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Cirurgia plástica: mudanças entre as edições

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A cirurgia plástica é uma das mais de 50 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e   pela   Associação   Médica   Brasileira. Por meio de avançadas técnicas cirúrgicas, seu objetivo é reconstituir alguma parte do corpo para tratar  doenças  e  deformidades  anatômicas,congênitas,   adquiridas,   traumáticas,  degenerativas   e   oncológicas,   bem   como   de  suas conseqüências,  objetivando  beneficiar  os  pacientes  visando  seu  equilíbrio  biopsicosocial  e conseqüente melhoria sobre a sua qualidade de vida;
A cirurgia plástica é uma das mais de 50 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira. Por meio de avançadas técnicas cirúrgicas, seu objetivo é reconstituir alguma parte do corpo para tratar  doenças  e  deformidades anatômicas, congênitas, adquiridas, traumáticas,  degenerativas e oncológicas, bem como de  suas conseqüências, objetivando  beneficiar  os  pacientes  visando  seu  equilíbrio  biopsicosocial  e conseqüente melhoria sobre a sua qualidade de vida;


As cirurgias plásticas são realizadas sob duas perspectivas: a cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica estética.
As cirurgias plásticas são realizadas sob duas perspectivas: a cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica estética.

Edição das 01h07min de 15 de fevereiro de 2020

A cirurgia plástica é uma das mais de 50 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira. Por meio de avançadas técnicas cirúrgicas, seu objetivo é reconstituir alguma parte do corpo para tratar  doenças  e  deformidades anatômicas, congênitas, adquiridas, traumáticas,  degenerativas e oncológicas, bem como de  suas conseqüências, objetivando  beneficiar  os  pacientes  visando  seu  equilíbrio  biopsicosocial  e conseqüente melhoria sobre a sua qualidade de vida;

As cirurgias plásticas são realizadas sob duas perspectivas: a cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica estética.

A cirurgia plástica reparadora tem como objetivo corrigir lesões deformantes, defeitos congênitos ou adquiridos. É considerada tão necessária quanto qualquer outra intervenção cirúrgica.

A cirurgia plástica estética é aquela realizada com o objetivo de melhorar a aparência física do indivíduo. A pessoa quando se submete a tal intervenção cirúrgica não a faz com intenção ou propósito de obter alguma melhora em seu estado de saúde, mas sim para melhorar algum aspecto físico que não lhe agrada, ou seja, corrigir uma deformidade congênita, por exemplo, como uma orelha proeminente ou em abano, ou uma mama flácida que pode lhe dificultar um relacionamento afetivo. Situações que não lhe causam prejuízo da ordem funcional, mas sim de ordem psicológica. Atualmente, as duas cirurgias plásticas estéticas mais realizadas no Brasil são a lipoaspiração e o implante de prótese de silicone nos seios[carece de fontes?][1].

Formação e reconhecimento

Esta especialidade é certificada ao médico que realiza um período de formação tutelada, variante segundo os países. No Brasil, o médico após os seis anos de faculdade se candidata para entrar em um programa de residência médica, de 60 horas semanais, em Cirurgia Geral e depois faz mais uma prova pra entrar no programa de residência médica em Cirurgia Plástica. Após esse período completo (2+3 anos), o cirurgião prestará uma prova teórica e outra prova oral, elaborada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), para obter o título de especialista em Cirurgia Plástica e ser reconhecido especialista pela Associação Médica Brasileira (AMB). Só então ele se inscreverá no Conselho Regional de Medicina (CRM) do seu estado para ter o Registro de Qualificação de Especialista (RQE), que atesta que o médico é especialista e assim pode se anunciar "Cirurgião(ã) Plástico(a)".

Em Portugal, o internato consiste em 72 meses (num programa de 40 horas semanais) distribuídos do seguinte modo: 12 de Cirurgia Geral, 48 de Cirurgia Plástica Reconstrutiva (iniciação técnica, incluindo microcirúrgica - 1M; lesões cutâneas e queimaduras - 5M; reconstrução traumatológica - 6M; deformidades congénitas e oncológicas - 9M; cirurgia plástica da mama e da obesidade - 6M; cirurgia da mão e plexo braquial - 4M; cirurgia plástica de tórax e abdômen - 2M; cirurgia de rejuvenescimento facial - 6M; cirurgia plástica de órgãos sexuais externos - 3M; cirurgia craniofacial - 6M), 6 de cirurgia estética, 6 de estágios opcionais fora do serviço de formação (o que pode incluir clínica estrangeira protocolada). A avaliação (teórica, prática e curricular) é feita no final de cada ano e do internato. Finalizado este período de formação, o médico adquire o grau de especialista.

Em ambos os casos, a carga horária poderá ser acrescida de mais clínica emergencial (sobretudo no caso brasileiro) ou eletiva privada (sobretudo no caso português), o que torna a formação humanamente muito absorvente e desgastante.

No Brasil, o médico sem especialidade pode praticar qualquer ato não sendo especialista reconhecido mas, em caso de complicações, ele pode ser considerado não-perito pois não possuía a formação adequada, colocando o paciente em risco maior do que o habitual.

Alguns autores dividem a Cirurgia Plástica em "Estética" e "Reconstrutora" mas há um limite muito tênue entre essas duas áreas pois em uma criança com orelhas proeminentes será considerada estética por muitos mas muitos casos a criança só quer parar de chamar a atenção. Outros exemplos são: redução mamária (a mulher que passar a chamar menos atenção), ou a rinoplastia (a pessoa quer ter um nariz normal, proporcional). Até em casos de prótese de silicone, as vezes a mulher quer apenas ter um corpo como a maioria das mulheres da sua idade. E as reconstruções como lábio leporino, fissura palatina, queimados, reconstruções pós-câncer de pele, são sempre realizadas com muito capricho para manter a melhor estética possível.

O cirurgião plástico é especialista nas seguintes áreas:

Cancer de pele, especialmente melanoma


Cirurgia plástica em ex-obesos

Com o crescente número de pacientes que se submetem a gastroplastia redutora, consequentemente cresce o número de cirurgias plásticas em ex-obesos. Após doze meses da cirurgia, o paciente apresenta considerável excesso de pele, devido à redução de peso. As cirurgias plásticas são necessárias para a remoção desse excesso de pele — que, em alguns casos, são consideradas como cirurgias higiênicas. A mais comum das cirurgias plásticas em ex-obesos é a abdominoplastia, seguida da mastopexia (com ou sem implante de silicone) e dos liftings crural, toracobraquial e cervicofacial. O objetivo maior dessas cirurgias é a remoção dos últimos vestígios da obesidade, para proporcionar ao paciente melhora de sua autoestima e, consequentemente, de sua qualidade de vida.[2]

Ver também

Referências

  1. «CIRURGIA PLÁSTICA» (PDF). Hospital Universitário Onofre Lopes. Consultado em 10 de fevereiro de 2019 
  2. FURTADO, Isaac Rocha, et al. "Cirurgia plástica após gastroplastia redutora: planejamento das cirurgias e técnicas". In: Revista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. v.19, n.2, p.29-40. (2004)

Ligações externas

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