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Endocrinologia é uma especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas, chamadas de secreções fisiológicas.
As principais áreas de atuação do especialista, que é denominado endocrinologista, são o tratamento de: diabetes, obesidade, doenças da tireoide, desordens da glândula hipófise, distúrbios da menstruação, entre outros.
A endocrinologia possui vários ramos de estudo, como a neuroendocrinologia, tireoide, obesidade e diabetes, adrenais, endocrinologia feminina e masculina, metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, tumores neuroendócrinos e síndromes poliglandulares.
Endocrinologia e metabologia
A endocrinologia e metabologia buscam integrar a endocrinologia clássica com a medicina funcional e o estilo de vida, com o objetivo de otimizar a saúde do indivíduo através uma abordagem holística, centrada na prevenção de doenças antes que se manifestem.[1]
Enquanto a endocrinologia apresenta um campo vasto no tratamento dos órgãos que produzem hormônios, a metabologia é a ciência que estuda o conjunto de mecanismos químicos que o organismo necessita para a formação.
Como resultado, a endocrinologia e metabologia se apoiam em pilares em busca de maior qualidade de vida:
- exercícios físicos regulares;
- alimentação saudável;
- saúde do sono e manejo do stress.
No Brasil
A endocrinologia, no Brasil, foi introduzida na década de 1950,[carece de fontes] quando foi criada a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, também conhecida por sua sigla "SBEM".
A especialidade vem ganhando projeção, com o passar dos anos, pois as desordens por ela tratadas vêm aumentando sua prevalência na população brasileira e no mundo. A obesidade, por exemplo, afeta cerca de 42% da população, e cerca de 15% da população brasileira tem diabetes (embora só a metade destes o saiba). Essas duas doenças, decorrentes em grande parte da modificação alimentar causada pelo desenvolvimento no mundo, estão em ascensão, e têm merecido grande atenção, por parte dos serviços de saúde.[carece de fontes]
Regulamentação
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), afiliada à Associação Médica Brasileira (AMB), é o órgão regulamentador da especialidade médica.[2]
A SBEM realiza anualmente a prova para obtenção do Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia (Sigla: TEEM), bem como apoia a produção acadêmica e colaboração científica, contando com dois grandes congressos médicos da especialidade, sendo um de Atualização nos anos ímpares e de outros debates mais amplos em anos pares.
A Archives of Endocrinology and Metabolism (AE&M) é o orgão oficial de divulgação científica da SBEM. A publicação possui nove edições/ano em versão impressa e a versão eletrônica completa - com acesso aberto - está disponível na SciELO - Scientific Electronic Library Online.[3]
Hoje,Predefinição:Quando são aproximadamente 3500 associados ativos em todo país.
Áreas de atuação
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, as principais áreas de atuação do endocrinologista são as seguintes:[4]
- Andropausa
- Colesterol e Triglicerídeos
- Crescimento
- Diabetes
- Distúrbios da Menstruação
- Distúrbios da Puberdade
- Doenças da Glândula Supra-Renal
- Doenças da Hipófise
- Excesso de Pelos
- Obesidade
- Osteoporose
- Reposição Hormonal da Menopausa
- Tireoide
Referências
- ↑ «Especialista em Endocrinologia e Metabologia» (em português)
- ↑ «Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia» (em português)
- ↑ «Archives of Endocrinology and Metabolism» (em português)
- ↑ «Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia» (em português)
Ligações externas
- «Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia» (em português)
- «Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo» (em português)
- «Archives of Endocrinology and Metabolism» (em português)
- «Especialista em Endocrinologia e Metabologia» (em português)