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{{Coor dms|15.765079|||S|47.869921|||O|display=title|escala=10000}} | {{Coor dms|15.765079|||S|47.869921|||O|display=title|escala=10000}} | ||
{{Info/Universidade do Brasil | {{Info/Universidade do Brasil | ||
|brasao=Webysther 20160322 - Logo UnB (sem texto).svg | |nome = Universidade de Brasília | ||
| | |brasao = Webysther 20160322 - Logo UnB (sem texto).svg | ||
| | |imagem = Campus Darcy Ribeiro (31398447555).jpg | ||
|lema=</i>''Autonomia'' | |imagem_tamanho = 240px | ||
|fundacao={{dtlink|21|04|1962|idade}} <small> | |legenda = O [[Campus UnB Darcy Ribeiro|Campus Darcy Ribeiro]], o principal da UnB | ||
|tipo=[[Universidade pública|Pública]] | |sigla = UnB | ||
| mantenedora = [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]] | |lema = </i>''Autonomia'' | ||
| orcamento = | |fundacao = {{dtlink|21|04|1962|idade}} <small> | ||
| n_funcionarios = 3.171 (2018)<ref name="A">{{Citar web|url=http://www.dpo.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=176:tabela-1-07-evolucao-da-populacao-universitaria-da-unb-2014-a-2018&catid=198:anuario-estatistico-2019&Itemid=911| | |tipo = [[Universidade pública|Pública]] | ||
| n_professores = 2.818<ref name="A" / | |mantenedora = [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]] | ||
| n_estudantes = 48.045<ref name="A" /> | |orcamento = R$ 1,851 bilhão {{Pequeno|(2020)}}<ref name="Orçamento">{{Citar web |url=https://noticias.unb.br/76-institucional/4056-conselho-universitario-aprova-orcamento-para-2020 |título=Conselho Universitário aprova orçamento para 2020 |publicado=Universidade de Brasília |data=26 de abril de 2020 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | ||
| estud_graduacao = 39.610<ref name="A" / | |n_funcionarios = 3.171 {{Pequeno|(2018)}}<ref name="A">{{Citar web |url=http://www.dpo.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=176:tabela-1-07-evolucao-da-populacao-universitaria-da-unb-2014-a-2018&catid=198:anuario-estatistico-2019&Itemid=911 |título=Tabela 1.07 - Evolução da população universitária da UnB, 2014 a 2018 |publicado=Universidade de Brasília |data=2018 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | ||
| estud_posgraduacao = 8.435<ref name="A" /> | |n_professores = 2.818 {{Pequeno|(2018)}}<ref name="A" /> | ||
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| reitor = [[Márcia Abrahão]] (2016-2020) | |cursos = 109 | ||
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| afiliacoes = [[CRUB]], [[RENEX]] | |reitor = [[Márcia Abrahão]] {{Pequeno|(2016-2020)}}<ref name="G1, 2016">{{Citar web |url=http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/09/unb-elege-professora-marcia-abrahao-para-comandar-reitoria-ate-2020.html |título=Márcia Abrahão é a primeira mulher eleita para comandar reitoria da UnB |publicado=G1 |autor=Mateus Rodrigues |data=1 de setembro de 2016 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | ||
| sede = [[Brasília]] | |vice_reit = [[Enrique Huelva Unternbäumen]] {{Pequeno|(2016-2020)}}<ref name="G1, 2016"></ref> | ||
| campi = [[Brasília]] (reitoria) <br | |afiliacoes = [[CRUB]], [[RENEX]] | ||
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| site = [ | |campi = [[Brasília]] {{Pequeno|(reitoria)}}<br>[[Ceilândia]]<br>[[Gama (Distrito Federal)|Gama]]<br>[[Planaltina (Distrito Federal)|Planaltina]] | ||
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A '''Universidade de Brasília''' ('''UnB''') é uma [[instituição de ensino superior]] [[Universidade pública|pública]] brasileira localizada em [[Brasília]], no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]], sendo uma das maiores instituições de ensino superior da [[Região Centro-Oeste do Brasil|região Centro-Oeste]] e uma das mais importantes do país. Possui quatro [[Campus|campi]], sendo estes em Brasília ([[Campus Darcy Ribeiro]]), em [[Planaltina (Distrito Federal)|Planaltina]] (Faculdade UnB Planaltina), em [[Gama (Distrito Federal)|Gama]] (Faculdade UnB Gama) e em [[Ceilândia]] (Faculdade UnB Ceilândia). Sua área total é de 4.787.449,13 [[m²]],<ref>{{citar web|url=http://unb.br/sobre/o_campus|titulo=Os Campi|data=|acessodata=|publicado=UnB|ultimo=|primeiro=|urlmorta=sim|wayb=20140701055058}}</ref> sendo que o seu principal [[Campus]] é o [[Campus Darcy Ribeiro]], que tem 3.950.569, 07 [[m²]]. Das 67 universidades federais do Brasil, mantidas pela União através de recursos do [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]], a UnB era em 2019 a universidade com o quinto [[Lista de universidades federais do Brasil por orçamento|maior orçamento]], ficando atrás da [[Universidade Federal do Rio de Janeiro|UFRJ]], [[Universidade Federal de Minas Gerais|UFMG]], [[Universidade Federal Fluminense|UFF]] e [[Universidade Federal do Rio Grande do Sul|UFRGS]].<ref>{{Citar web |url=https://www.poder360.com.br/infograficos/universidades-federais-consomem-123-mais-recursos-em-18-anos/ |título=O peso das universidades federais no orçamento federal |publicado=Poder 360 |data=17 de julho de 2019 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Desde a sua criação, em 1962, a UnB tem um papel extremamente importante tanto nacionalmente quanto regionalmente no que diz respeito à excelência do ensino e da pesquisa. É referência no Brasil e no exterior nos cursos de [[Relações Internacionais]], [[Ciência Política]], [[Economia]], [[Direito]] e [[Antropologia]]. Os cursos disponíveis em Planaltina, Gama e Ceilândia são distintos dos disponíveis no campus principal [[Campus Darcy Ribeiro]]. A [[Biblioteca Central da Universidade de Brasília|Biblioteca Central da UnB]] tem o maior acervo de livros do [[Região Centro-Oeste do Brasil|Centro-Oeste]] e o terceiro maior do Brasil, atrás da [[Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro]] e da [[Biblioteca Mário de Andrade]], de [[São Paulo (estado)|São Paulo]]. O [[Exame vestibular|vestibular]] tradicional da UnB e o Programa de Avaliação Seriada (PAS) são elaborados pelo Cebraspe, uma das maiores instituições organizadoras de concursos públicos do país, conhecida pelo alto nível de complexidade dos exames.{{carece de fontes}} | |||
Foi avaliada pelo [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]], através do [[Índice Geral de Cursos]], como a melhor universidade da região Centro-Oeste.<ref>{{Citar web|titulo=UnB é a única instituição do DF que atingiu nota 5 no MEC|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2018/12/18/ensino_ensinosuperior_interna,726052/unb-e-a-unica-instituicao-do-df-que-atingiu-nota-5-no-mec.shtml|obra=Eu,Estudante|acessodata=2019-10-04|lingua=pt-br|ultimo=Eu,Estudante}}</ref> Em [[Lista das melhores universidades do mundo|avaliações nacionais e internacionais]] que analisam categorias como ensino, pesquisa, internacionalização e relação com o mercado, figura como a 8ª melhor universidade do Brasil e como a 15ª da [[América Latina]] segundo a [[Times Higher Education World University Rankings|Times Higher Education]], a 9ª melhor universidade do país no [[Ranking Universitário da Folha de S.Paulo]], a 12ª de acordo com o [[QS World University Rankings]].<ref>{{Citar web|titulo=Rankings|url=http://www.avaliacao.unb.br/index.php/avaliacao-externa/rankings-pub|data=|acessodata=23 de abril de 2020|publicado=Avaliação UnB|ultimo=|primeiro=}}</ref> Segundo a avaliação feita pela [[CAPES]] no período 2014-2017, dezesseis programas de pós-graduação da UnB atingiram conceito 5, avaliados como excelentes, outros dez receberam conceito 6, sendo assim considerados de referência nacional, enquanto cinco alcançaram conceito 7, sendo considerado de excelência internacional.<ref>{{citar web |ultimo=Rabelo |primeiro=Nair |url=https://www.noticias.unb.br/67-ensino/3973-pos-graduacao-se-mobiliza-para-melhorar-avaliacao-dos-programas-pela-capes |titulo=Pós-graduação se mobiliza para melhorar avaliação dos programas pela Capes |data=21 de fevereiro de 2020 |acessodata= |publicado=Universidade de Brasília}}</ref> | |||
== História == | |||
=== Origem === | |||
<!--- SEM ESPAÇO | |||
{{Imagem dupla|right|Anísio Teixeira (sem data).tiff|125|Oscar Niemeyer (1957).tif|160|Anísio Teixeira foi um dos criadores da UnB.|Oscar Niemeyer foi o responsável por vários prédios do campus.}} !---> | |||
[[Imagem:Darcy Ribeiro discursa na inauguração da Universidade de Brasília.jpg|thumb|[[Darcy Ribeiro]] discursando na inauguração da UnB, em 21 de abril de 1962]] | |||
Em 1960, foi inaugurada a nova capital federal do país, [[Brasília]], localizada na [[Região Centro-Oeste do Brasil|Região Centro-Oeste]]. A ideia de estabelecer uma universidade na região surgiu ainda durante a construção de Brasília. Incumbido pelo presidente [[Juscelino Kubitschek]], o escritor e político [[Darcy Ribeiro]] reunir cientistas, artistas e filósofos para debater o formato que a futura instituição teria.<ref name="Alves, 2017">{{citar revista |ultimo=Alves |primeiro=Elioenai Dornelles |data=18 de agosto de 2017 |titulo=A Fundação Universidade de Brasília e o nascimento da revista Gestão e Saúde |url=https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/403 |revista= |local= |volume=5 |editora=Revista Eletrônica Gestão & Saúde |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref><ref name="Ribeiro, 1995">{{citar revista |ultimo=Ribeiro |primeiro=Darcy |data=Abril de 1995 |titulo=1961 - 1995: a invenção da Universidade de Brasília |url=https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/brasilia/revistas/A_carta.pdf |revista= |local= |volume=14 |editora=Senado Federal |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> Em 21 de abril de 1960, JK enviou ao [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] uma mensagem solicitando a criação da universidade. O projeto de lei foi aprovado pelo parlamento em agosto de 1961, sendo sancionado como a Lei nº 3.998 pelo presidente [[João Goulart]] em 15 de dezembro de 1961.<ref name="Ribeiro, 1995"></ref> | |||
Em 5 de janeiro de 1962, os integrantes do primeiro conselho diretor da Fundação Universidade de Brasília (FUB) foram empossados. Em sua primeira reunião, Ribeiro foi eleito presidente do conselho e reitor. Em 15 de janeiro do mesmo ano, o primeiro-ministro [[Tancredo Neves]] assinou o Decreto nº 500, que aprovou o estatuto da FUB e a estrutura da UnB.<ref>{{Citar web |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/historicos/dcm/dcm500.htm |título=DECRETO No 500, DE 15 DE JANEIRO DE 1962 |publicado=Planalto |data=15 de janeiro de 1962 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> As primeiras aulas foram realizadas em um prédio localizado na [[Esplanada dos Ministérios]].<ref>{{Citar web |url=https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Educacao/UNB |título=O Brasil de JK > A Universidade de Brasília |publicado=Fundação Getúlio Vargas |obra=Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil |autor=Helena Bomeny |data=2020 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> Em 21 de abril de 1962, a universidade foi inaugurada, inicialmente com 13 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em nove prédios.<ref name="Alves, 2017"></ref> | |||
De acordo com a UnB, a instituição foi fundada inspirada nas seguintes premissas:<ref name="História">{{Citar web |url=https://www.unb.br/a-unb/historia |título=História |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | |||
{{Quote| | |||
Os inventores desejavam criar uma experiência educadora que unisse o que havia de mais moderno em pesquisas tecnológicas com uma produção acadêmica capaz de melhorar a realidade brasileira. | |||
As regras, a estrutura e concepção da Universidade foram definidas pelo Plano Orientador, uma espécie de Carta Magna, datada de 1962, e ainda hoje em vigor. O Plano foi a primeira publicação da [[Editora Universidade de Brasília|Editora UnB]] e mostra o espírito inovador da instituição. | |||
[...] | |||
[ | |||
A estrutura administrativa e financeira era amparada por um conceito novo nos anos 60 e até hoje "menina dos olhos" dos gestores universitários: a autonomia.}} | |||
=== Primeiros anos e ditadura militar === | |||
[[ | [[Imagem:Vista aérea do Instituto Central de Ciências - ICC UnB. 1972. Fonte ArPDF (34581844905).jpg|thumb|Vista aérea do Instituto Central de Ciências da UnB, em 1972]] | ||
A construção do campus contou com a participação de [[Darcy Ribeiro]] e do educador [[Anísio Teixeira]]. O arquiteto [[Oscar Niemeyer]] foi incumbido de transformar as ideias em prédios.<ref name="História"></ref> De 1962 a 1964, manteve suas atividades em uma estrutura provisória. Em 1964, contava com 872 alunos e 87 professores.<ref name="Ribeiro, 1995"></ref> Naquele ano, com o [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe de Estado]], a UnB foi considerada um "foco do pensamento esquerdista", sendo escolhida como um dos alvos do regime imposto. Poucos dias após o golpe, a instituição foi ocupada por tropas da [[Polícia Militar de Minas Gerais]], que prendeu professores e alunos, além de instaurar um inquérito militar, mais tarde arquivado, para apurar a "subversão" no campus. Ademais, como consequência das dificuldades financeiras, o ritmo de sua construção foi afetado.<ref name="Ribeiro, 1995"></ref><ref name="Alves, 2017"></ref> | |||
=== | A ditadura militar destituiu as autoridades da universidade e designou o professor [[Zeferino Vaz]] como interventor.<ref name="Ribeiro, 1995"></ref> Anísio Teixeira e [[Almir de Castro]] foram demitidos. Nos anos seguintes, alunos e professores voltaram a ser detidos por terem se "manifestado de forma subversiva." Após a demissão do professor [[Sepúlveda Pertence]], 223 dos 305 docentes também se exoneraram em protesto. Em 1968, durante protesto pela morte de [[Edson Luís de Lima Souto]] que contou com a participação de 3.000 alunos, mais de 500 discentes foram presos pelas autoridades do regime.<ref name="História durante a ditadura">{{Citar web |url=https://www.unb.br/a-unb/historia/633-invasoes-historicas?menu=423 |título=Invasões históricas |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> Um deles, Waldemar Alves, foi baleado na cabeça e, embora sobreviveu, manteve sequelas ao longo da vida.<ref>{{Citar web |url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/04/11/interna_cidadesdf,297291/estudante-da-unb-baleado-na-cabeca-durante-a-ditadura-ainda-se-recupera.shtml |título=Estudante da UnB baleado na cabeça durante a ditadura ainda se recupera |publicado=Correio Braziliense |autor=Renato Alves |data=11 de abril de 2012 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.jota.info/paywall?redirect_to=//www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/50-anos-da-invasao-da-universidade-de-brasilia-29082018 |título=50 anos da invasão da Universidade de Brasília |publicado=Jota |autor=Cristiano Paixão e Claudia Paiva Carvalho |data=29 de agosto de 2018 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | ||
Em 1971, o professor e pesquisador [[Amadeu Cury]] assumiu a reitoria. Durante seu mandato, até 1976, empreendeu uma reestruturação da universidade, dando início ao período de consolidação acadêmica e física.<ref name="História durante a ditadura"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/cury-amadeu |título=CURY, Amadeu |publicado=Fundação Getúlio Vargas |obra=Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil |data= |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> De 1976 a 1985, o professor e militar [[José Carlos de Almeida Azevedo]] desempenhou a função. Sua gestão foi marcada com forte repressão a manifestações estudantis. O [[Senado Federal do Brasil|Senado Federal]] decidiu estabelecer uma comissão para cuidar do conflito. Em 1977, a UnB foi novamente invadida por tropas militares, que prenderam estudantes e intimaram funcionários e professores. A universidade só deixou de sofrer intervenções com a [[abertura política]], em 1984.<ref name="História durante a ditadura"></ref><ref name="Ribeiro, 1995"></ref> | |||
[[ | === Redemocratização === | ||
[[Imagem:Cristovam Buarque.jpg|thumb|upright|[[Cristovam Buarque]] foi o primeiro reitor da UnB eleito de forma direta]] | |||
Em 1984, [[Cristovam Buarque]] foi escolhido para a reitoria pela comunidade universitária, mas seu nome foi vetado pelo presidente [[João Figueiredo]], que optou por nomear Geraldo Ávila para o cargo. Ávila enfrentou paralisação e acabou renunciando poucos dias após assumir. No ano seguinte, novamente eleito, Buarque foi designado reitor pelo presidente [[José Sarney]], sendo o primeiro eleito pelo voto direto.<ref name="Ribeiro, 1995"></ref><ref>{{Citar web |url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/cristovam-ricardo-cavalcanti-buarque |título=BUARQUE, Cristovam |publicado=Fundação Getúlio Vargas |obra=Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil |autor=Márcia Quarti, Maria Letícia Correia e Elizabeth Dezouzart |data=2018 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> A UnB então buscou "se libertar do conservadorismo e retomar o status de instituição de vanguarda." O semestre letivo foi estendido e foram construídas novas salas de aula. O número de estudantes cresceu de 210 para 1.035 em um período de cinco anos. O número de professores aumentou em 50% e, de forma simbólica, Buarque reincorporou os docentes que renunciaram em protesto à demissão de Sepúlveda Pertence, duas décadas antes.<ref name="Redemocratização">{{Citar web |url=https://www.unb.br/a-unb/historia/634-redemocratizacao?menu=423 |título=Redemocratização |publicado=Universidade de Brasília |data= |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Em 1989, a universidade estabeleceu seu primeiro curso noturno, de administração. Segundo a UnB, "a instituição preparava-se para atender um novo perfil de estudantes. A necessidade de trabalhar durante o dia deixava vários cientistas e pesquisadores fora da única universidade pública de Brasília."<ref name="Redemocratização"></ref> Posteriormente, foram criados outros 26 cursos noturnos e, em 2010, a modalidade contava com 5.052 estudantes.<ref>{{Citar web |url=https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/alunos-dos-cursos-noturnos-da-unb-sofrem-com-a-falta-de-estrutura/ |título=Alunos dos cursos noturnos da UnB sofrem com a falta de estrutura |publicado=Jornal de Brasília |data=3 de fevereiro de 2011 |acessodata=1 de setembro de 2020}}</ref><ref name="Redemocratização"></ref> | |||
Em 2003, a UnB tornou-se pioneira na política de [[ação afirmativa]] ao adotar o sistema de [[Quotas raciais no Brasil|cotas raciais]] em seu processo de ingresso. Em 2020, quase metade de seus alunos, ou 48,7%, eram autodeclarados pretos ou pardos. Também ampliou o número de docentes negros; 21% se identificam como pretos, pardos, indígenas ou amarelos.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2020/08/16/cotas-raciais-17-anos-depois-unb-tem-quase-metade-dos-alunos-negros-professores-ainda-sao-minoria.ghtml |título=Cotas raciais: 17 anos depois, UnB tem quase metade dos alunos negros; professores ainda são minoria |publicado=G1 |autor=Luíza Garonce e Carolina Cruz |data=16 de agosto de 2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> No mesmo ano, foi considerada pela ''[[QS World University Rankings]]'' como a décima melhor universidade do Brasil.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2020/06/12/unb-sobe-duas-posicoes-e-e-eleita-10a-melhor-universidade-do-pais-em-ranking-internacional.ghtml |título=UnB sobe duas posições e é eleita 10ª melhor universidade do país em ranking internacional |publicado=G1 |data=12 de junho de 2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> No ''[[Ranking Universitário da Folha de S.Paulo]]'', de 2018, era a nona melhor universidade do país, com nota final de 91,02 (de 100 possíveis).<ref>{{Citar web |url=https://ruf.folha.uol.com.br/2018/perfil/universidade-de-brasilia-unb-2.shtml |título=Universidade de Brasília (UNB) |publicado=Folha de S.Paulo |obra=Ranking Universitário da Folha de S.Paulo |data=2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
== Campi == | == Campi == | ||
A UnB possui quatro campi, todos situados no Distrito Federal.<ref>{{Citar web |url=https://www.unb.br/campi?menu=424 |título=Campi |publicado=Universidade de Brasília |data=2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> Em 2006, se tornou multicampi ao inaugurar a Faculdade UnB Planaltina (FUP).<ref>{{Citar web |url=https://noticias.unb.br/112-extensao-e-comunidade/2268-faculdade-unb-planaltina-comemora-12-anos |título=Faculdade UnB Planaltina comemora 12 anos |publicado=Universidade de Brasília |autor=Serena Veloso |data=17 de maio de 2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> Em 2008, as faculdades de Ceilândia (FCE)<ref>{{Citar web |url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/meu-lugar/ceilandia/2018/03/27/noticias_meulugarceilandia,668928/campus-da-unb-em-ceilandia-garante-ensino-de-qualidade-e-gratuito.shtml |título=Câmpus da UnB em Ceilândia garante ensino de qualidade e gratuito |publicado=Correio Braziliense |data=27 de março de 2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> e do Gama (FGA) foram inauguradas.<ref>{{Citar web |url=http://fga.unb.br/guia-fga/historia |título=História |publicado=Universidade de Brasília - Faculdade do Gama |data=5 de fevereiro de 2014 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
=== Darcy Ribeiro (Brasília) === | === Darcy Ribeiro (Brasília) === | ||
Campus mais | [[Imagem:Instituto de Biologia (31573282493).jpg|thumb|O Instituto de Ciências Biológicas, localizado no Campus Darcy Ribeiro]] | ||
{{AP|Campus UnB Darcy Ribeiro}} | |||
O [[Campus Darcy Ribeiro]] é o maior e mais tradicional da universidade. Localiza-se na [[Asa Norte]] e abriga a maioria dos cursos além dos órgãos administrativos e de apoio da instituição como a Reitoria, a Casa do Estudante Universitário, a Instituto Central de Ciências (ICC), a [[Biblioteca Central da Universidade de Brasília|Biblioteca Central]] (BCE) e a Faculdade de Educação (FE). Possui cerca de 400 hectares, mais de 500 mil m² de área construída e quase 700 laboratórios.<ref>{{Citar web |url=https://www.unb.br/campi/brasilia-darcy-ribeiro?menu=424 |título=Brasília - Darcy Ribeiro |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
O campus foi previsto no [[Projeto de Lúcio Costa para o Plano Piloto de Brasília|projeto da cidade]] feito por [[Lúcio Costa]].<ref>Lúcio Costa, ''[http://doc.brazilia.jor.br/plano-piloto-Brasilia/relatorio-Lucio-Costa.shtml Relatório para o Plano Piloto]'', Doc Brazilia, 26 de junho de 2020</ref> O próprio Lúcio Costa planejou a cidade universitária, cujo plano inicial foi parcialmente feito, com algumas intervenções posteriores de [[Oscar Niemeyer]], que passou a dirigir a divisão responsável pelo projeto do campus em 1962. Entre as intervenções de Niemeyer se destaca a criação do [[Instituto Central de Ciências]] (ICC), que se torna o prédio central do campus. Após a saída de Niemeyer e o início da ditadura, o planejamento do campus se perdeu, com prédios sendo distribuídos de forma menos organizada.<ref name=":1">{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.ceplan.unb.br/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=1&Itemid=682# |titulo=Planejamento do Campus (1972) |data= |acessodata=8 de agosto de 2020 |publicado=Ceplan/UnB}}</ref><ref name=":0">{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.ceplan.unb.br/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=1&Itemid=682# |titulo=Plano UnB (1962) |data=1962 |acessodata=8 de agosto de 2020 |publicado=Ceplan/UnB}}</ref> | |||
=== Planaltina === | === Planaltina === | ||
[[Imagem:Aniversário UnB Planaltina (8745667346).jpg|thumb|Campus de [[Planaltina (Distrito Federal)|Planaltina]]]] | [[Imagem:Aniversário UnB Planaltina (8745667346).jpg|thumb|Campus de [[Planaltina (Distrito Federal)|Planaltina]]]] | ||
O Campus UnB Planaltina foi o segundo a entrar em funcionamento dentro do plano de expansão da instituição. Construído em [[Planaltina (Distrito Federal)|Planaltina]], situa-se no extremo norte do Distrito Federal, distante 45 km de Brasília, e abriga os cursos da área de [[ciências agrárias]]. Possui uma área total de 301.847,06 m², e uma área construída de 2.860, 26 m². Teve seu primeiro vestibular em 2006.<ref>{{Citar web |url=http://fup.unb.br/apresentacao/ |título=Apresentação |publicado=Universidade de Brasília - Faculdade de Planaltina |data=2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.ceplan.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18&Itemid=696 |título=Campus UnB Planaltina |publicado=Centro de Planejamento Oscar Niemeyer |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
=== Gama === | === Gama === | ||
[[Imagem:Campus da UnB no Gama (FGA) completa 10 anos (39135873690).jpg|thumb|Campus de [[Gama (Distrito Federal)|Gama]]]] | [[Imagem:Campus da UnB no Gama (FGA) completa 10 anos (39135873690).jpg|thumb|Campus de [[Gama (Distrito Federal)|Gama]]]] | ||
{{AP|Campus UnB Gama}} | |||
O [[Campus UnB Gama]] é focado em cursos da área de [[Engenharia]]. Situa-se em Gama, no extremo sul do Distrito Federal, distante 35 km de Brasília. Teve seu primeiro vestibular em 2008.<ref>{{Citar web|url=http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI2931449-EI8830,00-UnB+realizara+vestibular+nos+campi+Ceilandia+e+Gama.html|titulo=Portal Terra - UnB realizará 1º vestibular nos campi Ceilândia e Gama}}</ref> Possui uma área total de 335.534 m² e uma área construída de 6.723,45 m².<ref>{{Citar web|titulo=Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional - Anuário Estatístico|url=http://www.dpo.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=872|obra=www.dpo.unb.br|acessodata=2019-04-23}}</ref> <!--- SEM FONTES Sendo que atualmente, são ofertados os seguintes cursos de graduação: [[Engenharia aeroespacial|Engenharia Aeroespacial]]; [[Engenharia automóvel|Engenharia Automotiva]]; [[Engenharia eletrônica|Engenharia Eletrônica]]; [[Engenharia de energia|Engenharia de Energia]]; [[Engenharia de software|Engenharia de Software]]. | |||
Os cinco cursos ofertam anualmente 560 vagas, e quando de sua plena implantação, totalizará 2.800 alunos. Atualmente o estudante ingressa no curso de Engenharias e no seu segundo ano ele opta por uma das cinco engenharias citadas anteriormente. Além destes, há ainda os cursos de pós-graduação: Engenharia Clínica e Modelagem de Sistemas Complexos (a distância). E os cursos de Mestrado: [[engenharia biomédica]] e Integridade de Materiais da Engenharia. | Os cinco cursos ofertam anualmente 560 vagas, e quando de sua plena implantação, totalizará 2.800 alunos. Atualmente o estudante ingressa no curso de Engenharias e no seu segundo ano ele opta por uma das cinco engenharias citadas anteriormente. Além destes, há ainda os cursos de pós-graduação: Engenharia Clínica e Modelagem de Sistemas Complexos (a distância). E os cursos de Mestrado: [[engenharia biomédica]] e Integridade de Materiais da Engenharia.---> | ||
=== Ceilândia === | === Ceilândia === | ||
[[Imagem:10 anos FCE (43457354415).jpg|thumb|Campus de [[Ceilândia]]]] | [[Imagem:10 anos FCE (43457354415).jpg|thumb|Campus de [[Ceilândia]]]] | ||
O Campus UnB Ceilândia foi fundado juntamente ao campus do Gama, com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais ([[REUNI]]).<ref>{{Citar web|titulo=Histórico|url=http://fce.unb.br/sobre-a-fce-responsivo/historico|obra=fce.unb.br|acessodata=2019-04-23|lingua=pt-br|primeiro=Super|ultimo=User}}</ref> Abriga cursos na área de saúde e fica entre Ceilândia e Samambaia.<ref>{{Citar web |url=http://fce.unb.br/sobre-a-fce/historico |título=Histórico |publicado=Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia |data=2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
=== Paranoá === | === Paranoá === | ||
Em março de 2012, o reitor [[José Geraldo de Souza]] anunciou que o quinto campus da instituição estava em fase de projeto. Não havia data para começar a funcionar.<ref>{{Citar web|url=http://www.unb.br/noticias/unbagencia/cpmod.php?id=90574|titulo= UnB Agência - Reitor diz que Paranoá vai receber novo campus da UnB }}</ref> | |||
== Ingresso == | == Ingresso == | ||
O ingresso na Universidade de Brasília pode ocorrer das seguintes formas: | O ingresso na Universidade de Brasília pode ocorrer das seguintes formas:<ref>{{Citar web |url=https://querobolsa.com.br/revista/quer-estudar-na-unb-saiba-quais-sao-as-principais-formas-de-ingresso |título=Quer estudar na UnB? Saiba quais são as principais formas de ingresso |publicado=Universidade de Brasília |autor=Hans Moura |data=16 de novembro de 2017 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
=== Vestibular=== | === Vestibular=== | ||
[[Imagem:Prova de vestibular da Universidade de Brasília.jpg|thumb | [[Imagem:Prova de vestibular da Universidade de Brasília.jpg|thumb|220px|Prova de vestibular da Universidade de Brasília em 1962, na época de sua inauguração]] | ||
O vestibular tradicional da UnB ocorre uma vez por ano, geralmente no mês de junho, para ingresso no segundo semestre letivo do ano.<ref>{{Citar web |url=https://unb.br/graduacao2/formas-de-ingresso/590-formas-de-ingresso?menu=434 |título=VESTIBULAR TRADICIONAL |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> É promovido pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).<ref>{{Citar web |url=http://www.cespe.unb.br/vestibular/ |título=Vestibular |publicado=Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos |data=2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> As provas podem ser feitas em outras cidades, pré-selecionadas pela instituição e informadas no edital do processo seletivo.<ref>{{Citar web |url=https://cdn.cebraspe.org.br/vestibulares/UAB_20_LICENCIATURA/arquivos/ED_1_2019_UAB_20_LICENCIATURA_ABERTURA.PDF |título=PROCESSO SELETIVO PARA O INGRESSO NOS CURSOS DE LICENCIATURA A DISTÂNCIA PELO SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL |publicado=Universidade de Brasília |data=26 de agosto de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Em 2019, o vestibular era realizado em dois dias de prova, sábado e domingo. Consistia em quatro partes: língua estrangeira (inglês, espanhol ou francês); língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, geografia e história, artes, filosofia e sociologia; redação em língua portuguesa; e biologia, física, química e matemática.<ref>{{Citar web |url=https://cdn.cebraspe.org.br/vestibulares/VESTUNB_19/arquivos/ED_1_2019_VESTUNB_19___ABERTURA.PDF |título=VESTIBULAR DE 2019: EDITAL Nº 1 – VESTIBULAR 2019, DE 18 DE ABRIL DE 2019 |publicado=Universidade de Brasília |data=18 de abril de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Usualmente, um mês após as realização das provas são divulgados os resultados no site do Cespe. Ao verificar aprovação, o calouro deve seguir as instruções fornecidas no site para efetuar seu registro: comparecer à SAA (Secretaria de Administração Acadêmica) responsável pelo curso em que foi aprovado, munido dos documentos exigidos.{{carece de fontes}} | |||
=== Programa de Avaliação Seriada (PAS)=== | === Programa de Avaliação Seriada (PAS)=== | ||
O Programa de Avaliação Seriada (PAS) é uma modalidade alternativa de acesso ao ensino superior, proposta para amenizar o impacto do vestibular. É aplicado mediante três provas, realizadas ao término de cada um dos três anos do ensino médio, com o conteúdo cobrado de forma diluída. Ao PAS são reservadas metade das vagas do primeiro processo seletivo de cada ano, não havendo impedimento para a concorrência também pelo SISU ou vestibular tradicional (que, a partir de 2014, só será realizado no meio do ano, com a adoção do SISU pela UnB).<ref>{{Citar web |url=https://www.cebraspe.org.br/pas-unb/ |título=O QUE É PAS? |publicado=Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos |data=2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/universidade-para-todos/vestibulares-seriados.htm |título=Vestibulares Seriados |publicado=Super Vestibular |obra=Uol |autor=Rafael Batista |data=2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
=== Exame Nacional do Ensino Médio === | === Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) === | ||
{{AP|Exame Nacional do Ensino Médio}} | {{AP|Exame Nacional do Ensino Médio}} | ||
A | |||
A universidade utiliza o ENEM para preenchimento de 25% das vagas disponíveis para o primeiro semestre. Em 2020, deixou de utilizar o [[Sistema de Seleção Unificada]] (Sisu) e desenvolveu um processo seletivo específico.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/07/05/unb-deixa-de-adotar-sisu-como-forma-de-ingresso-na-universidade.ghtml |título=UnB deixa de adotar Sisu como forma de ingresso na universidade |publicado=G1 |autor=Luiza Garonce |data=5 de julho de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> Em 2019, esta modalidade era responsável por preencher 2.112 vagas para ingresso em cursos presenciais no primeiro semestre letivo de 2020.<ref>{{Citar web |url=https://noticias.unb.br/76-institucional/3571-unb-divulga-regras-para-acesso-por-meio-de-notas-do-enem |título=UnB divulga regras para acesso por meio de notas do Enem |publicado=Universidade de Brasília |data=13 de novembro de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
<!--- SEM FONTES Os cursos que exigem a prova de habilidades específicas como, Arquitetura e Urbanismo, Design (antigo Desenho Industrial), Música, Artes Plásticas e Artes Cênicas, também utilizam a nota do Enem, porém não pelo SiSU. Como o SiSU não admite qualquer outra forma de avaliação que não seja o ENEM, o Cespe abre processo seletivo próprio para candidatos que já tenham sido aprovados na prova de habilidade específica (válida por dois anos), paralelamente à primeira edição do SiSU.---> | |||
=== Transferências === | === Transferências === | ||
Alunos de outras instituições de | Alunos de outras instituições de ensino superior, sendo públicas ou particulares, nacionais ou estrangeiras, podem buscar o prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso equivalente. A seleção é feita em duas etapas: a primeira, eliminatória, consiste na análise do histórico escolar; a segunda, eliminatória e classificatória, é baseada na nota do ENEM. O edital para transferências é publicado anualmente, geralmente no segundo semestre. É realizado através de ampla concorrência.<ref>{{Citar web |url=https://unb.br/graduacao2/formas-de-ingresso/570-formas-de-ingresso?menu=434 |título=TRANSFERÊNCIA FACULTATIVA |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.saa.unb.br/formas-de-ingresso/2-admissao-por-transferencia-facultativa |título=Definição |publicado=Universidade de Brasília |data=2013 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
<!--- SEM FONTES E PROVAVELMENTE DESATUALIZADO | |||
É o processo seletivo mais difícil de ingresso na UnB. A prova consistia em 3 partes: Português e Matemática, Redação em Língua Portuguesa e a prova específica do curso desejado. Devido ao grande número de reprovação, a UnB passou a aplicar 5 redações com temas na área específica do Curso que se pretende transferência. Se a soma das 5 redações equivaler a 5 pontos, considera-se apto para inserção na Universidade. Essa forma de ingresso possui o nível mais baixo de aprovação entre outros processos, devido ao nível de rigorosidade da prova específica. Diplomatas estrangeiros em missão no Brasil e seus dependentes, além de militares e/ou funcionários públicos e seus dependentes que forem transferidos para o Distrito Federal e estiverem cursando outras universidades públicas em suas localidades de origem também tem direito a serem transferidos para a UnB. ---> | |||
=== Intercâmbio e convênios === | === Intercâmbio e convênios === | ||
Estudantes de outras universidades federais brasileiras podem concorrer ao processo de seleção para mobilidade estudantil via convênio Andifes. Alunos de outros países podem ingressar na UnB através de contratos e acordos promovidos com embaixadas internacionais, sendo estes alunos transferidos de universidades de seu país de origem ou não. | Estudantes de outras universidades federais brasileiras podem concorrer ao processo de seleção para mobilidade estudantil via convênio Andifes.<ref>{{Citar web |url=https://campus.fac.unb.br/materias/2019-05-31-alunos-da-unb-podem-participar-do-programa-de-mobilidade-academica/ |título=Alunos da UnB podem participar do programa de mobilidade acadêmica |publicado=Universidade de Brasília |data=31 de maio de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> Alunos de outros países podem ingressar na UnB através de contratos e acordos promovidos com embaixadas internacionais, sendo estes alunos transferidos de universidades de seu país de origem ou não.<ref>{{Citar web |url=http://www.int.unb.br/br/parcerias-internacionais |título=PARCERIAS INTERNACIONAIS |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://int.unb.br/br/estudante-unb/graduacao |título=GRADUAÇÃO |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
== Cursos == | == Cursos == | ||
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[[Imagem:Instituto de Química (32006781450).jpg|thumb|esquerda|Instituto de Química]] | [[Imagem:Instituto de Química (32006781450).jpg|thumb|esquerda|Instituto de Química]] | ||
É composta por 25 unidades de [[ensino]], [[pesquisa]] e [[extensão]], oferecendo cursos em diversas áreas do conhecimento. Possui um dos [[vestibular]]es mais concorridos do país, organizado pelo [[Cespe]] - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Esta entidade de promoção de eventos também é responsável pela elaboração e organização de diversos concursos públicos no [[Brasil]], tais como provas do [[Enem]] e da [[ESCS]]. A UnB foi a primeira universidade pública federal a implantar, em 2003, uma política de ações afirmativas para inclusão racial, o sistema de cotas para negros, que reserva 20% das vagas do vestibular tradicional para estudantes negros classificados nas provas do certame. | É composta por 25 unidades de [[ensino]], [[pesquisa]] e [[Extensão universitária|extensão]], oferecendo cursos em diversas áreas do conhecimento. Possui um dos [[vestibular]]es mais concorridos do país, organizado pelo [[Cespe]] - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Esta entidade de promoção de eventos também é responsável pela elaboração e organização de diversos concursos públicos no [[Brasil]], tais como provas do [[Enem]] e da [[Escola Superior de Ciências da Saúde|ESCS]]. A UnB foi a primeira universidade pública federal a implantar, em 2003, uma política de ações afirmativas para inclusão racial, o sistema de cotas para negros, que reserva 20% das vagas do vestibular tradicional para estudantes negros classificados nas provas do certame.{{carece de fontes}} | ||
Os cursos de graduação são classificados pela universidade em três grandes áreas: Saúde, Ciências e Humanidades | Os cursos de graduação são classificados pela universidade em três grandes áreas: Saúde, Ciências e Humanidades.<ref>{{Citar web|url=http://www.unb.br/aluno_de_graduacao/presenciais|titulo=Portal UnB - Lista de Cursos Presenciais de Graduação|acessodata=2012-04-23|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121226014316/http://www.unb.br/aluno_de_graduacao/presenciais|arquivodata=2012-12-26|urlmorta=yes}}</ref> | ||
Além dos cursos de graduação, a UnB oferece cursos de pós-graduação ''stricto sensu'' e ''lato sensu''. Atualmente existem 76 cursos de mestrado, 63 de doutorado e 11 de mestrado profissional. O programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Antropologia, sociologia e em [[Matemática]] da UnB possuem conceito CAPES 7, a mais alta nota concedida pela [[CAPES]] na [[Avaliação Trienal]]. Já os programas de mestrado e doutorado em [[Biologia Molecular]], [[Geologia]], [[Geotecnia]], [[Relações Internacionais]], Desenvolvimento Sustentável, Direito, Ecologia, Economia e Política Social possuem conceito CAPES 6. Ao Programa de | Além dos cursos de graduação, a UnB oferece cursos de pós-graduação ''stricto sensu'' e ''lato sensu''. Atualmente existem 76 cursos de mestrado, 63 de doutorado e 11 de mestrado profissional. O programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Antropologia, sociologia e em [[Matemática]] da UnB possuem conceito CAPES 7, a mais alta nota concedida pela [[CAPES]] na [[Avaliação Trienal]]. Já os programas de mestrado e doutorado em [[Biologia Molecular]], [[Geologia]], [[Geotecnia]], [[Relações Internacionais]], Desenvolvimento Sustentável, Direito, Ecologia, Economia e Política Social possuem conceito CAPES 6. Ao Programa de pós-graduação em Literatura, área de concentração em Literatura e Práticas Sociais, que possui conceito CAPES 5, estão vinculados os cursos de pós-graduação stricto sensu, com os cursos de mestrado acadêmico em literatura e de doutorado em literatura; e também os cursos de pós-graduação lato sensu, incluindo os cursos de especialização em literatura e mestrado profissional na área de Letras.{{carece de fontes}} | ||
=== Distanciais === | === Distanciais === | ||
A Universidade de Brasília possui atualmente dez cursos de graduação a distância, integrantes dos programas [[UAB]], [[Projeto Pro Licenciatura]] e [[Projeto LIPED]].<ref>{{Citar web|url=http://www.unb.br/aluno_de_graduacao/cursos_a_distancia |titulo=Portal UnB - EAD}}</ref> O curso de Licenciatura em Música à distância foi criado pela UAB no ano de 2007, visando atender estudantes que moram em lugares distantes e que procuram fazer um curso superior em música. Nessa modalidade é ofertado o curso de licenciatura, o curso oferecesse ao estudante um diploma de nível superior. O curso tem duração mínima de 4 anos, divididos em pelo menos 8 semestres/16 bimestres. Em média, são ofertadas aproximadamente 100 vagas por semestre. Para ingressar no curso é necessário ter o ensino médio completo. As vagas são preenchidas através do vestibular e as provas são ofertadas em polos de apoio presencial. O curso de licenciatura em música funciona em modelo semipresencial, sendo 11 polos de apoio em diferentes estados, com abrangência em mais de cinco estados. | A Universidade de Brasília possui atualmente dez cursos de graduação a distância, integrantes dos programas [[Universidade Aberta do Brasil|UAB]], [[Projeto Pro Licenciatura]] e [[Projeto LIPED]].<ref>{{Citar web|url=http://www.unb.br/aluno_de_graduacao/cursos_a_distancia |titulo=Portal UnB - EAD}}</ref> O curso de Licenciatura em Música à distância foi criado pela UAB no ano de 2007, visando atender estudantes que moram em lugares distantes e que procuram fazer um curso superior em música. Nessa modalidade é ofertado o curso de licenciatura, o curso oferecesse ao estudante um diploma de nível superior. O curso tem duração mínima de 4 anos, divididos em pelo menos 8 semestres/16 bimestres. Em média, são ofertadas aproximadamente 100 vagas por semestre. Para ingressar no curso é necessário ter o ensino médio completo. As vagas são preenchidas através do vestibular e as provas são ofertadas em polos de apoio presencial. O curso de licenciatura em música funciona em modelo semipresencial, sendo 11 polos de apoio em diferentes estados, com abrangência em mais de cinco estados. | ||
<ref>{{Citar web|url=https://www.ead.unb.br/index.php/musica|titulo=Música|acessodata=2018-05-16|obra=www.ead.unb.br|lingua=pt-br}}</ref> | <ref>{{Citar web|url=https://www.ead.unb.br/index.php/musica|titulo=Música|acessodata=2018-05-16|obra=www.ead.unb.br|lingua=pt-br}}</ref><ref>[https://noticias.unb.br/component/tags/tag/pesquisa Universidade de Brasília - Relação de Pesquisas]</ref> | ||
<ref>[https://noticias.unb.br/component/tags/tag/pesquisa Universidade de Brasília - Relação de Pesquisas]</ref> | |||
== Pesquisas == | == Pesquisas == | ||
A Universidade de Brasília tem professores de mestrado e doutorado com dedicação a pesquisas científicas e pesquisas acadêmicas, que são financiadas pelo [[Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]] (CNPq), pela [[Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]] (Capes), [[Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal]] (FAP-DF) e [[Fundação Alexander von Humboldt]], da [[Alemanha]].<ref> | A Universidade de Brasília tem professores de mestrado e doutorado com dedicação a pesquisas científicas e pesquisas acadêmicas, que são financiadas pelo [[Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]] (CNPq), pela [[Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]] (Capes), [[Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal]] (FAP-DF) e [[Fundação Alexander von Humboldt]], da [[Alemanha]].<ref>{{Citar web |url=https://www.unb.br/pesquisa |título=Pesquisa |publicado=Universidade de Brasília |data=2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.noticias.unb.br/artigos-main/3401-a-pesquisa-na-universidade-de-brasilia-crescimento-e-qualidade |título=A pesquisa na Universidade de Brasília: crescimento e qualidade |publicado=Universidade de Brasília |autor=Claudia Naves David Amorim |data=11 de outubro de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
A universidade mantém pesquisas de desenvolvimento de [[quimioterapia]] com [[nanotecnologia]] em colaboração com a [[Universidade Livre de Berlim]].<ref>{{Citar web |url=https://www.metropoles.com/saude/balburdia-cinco-pesquisas-inovadoras-da-unb-na-area-da-saude |título=Balbúrdia: cinco pesquisas inovadoras da UnB na área da saúde |publicado=Metrópoles |autor=Juliana Contaifer |data=28 de maio de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> Em janeiro de 2018, uma pesquisa feita na UnB afirmou que o [[ômega 3]] matava células de câncer de mama, sendo publicada na renomada revista ''[[Nature]]'' pela professora Kelly Grace Magalhães.<ref>{{Citar web |url=https://www.nature.com/articles/s41598-018-20422-0 |título=Omega-3 docosahexaenoic acid induces pyroptosis cell death in triple-negative breast cancer cells |publicado=Nature |data=31 de janeiro de 2018 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Em maio de 2019, pesquisadores da UnB apresentaram estudos avançados contra a dengue. A pesquisa envolveu três subprojetos: estudo da interação dos vírus com vetores e hospedeiros; estudo das respostas imunológicas e inflamatórias e o desenvolvimento de drogas antivirais.<ref>{{Citar web |url=https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/05/29/pesquisadores-da-unb-apresentam-pesquisas-avancadas-contra-a-dengue/ |título=Pesquisadores da UnB apresentam estudos avançados contra a dengue |publicado=Agência Brasília |data=29 de maio de 2019 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
Em março de 2020, a universidade fechou uma parceria com governo do Distrito Federal para fazer até 700 testes de [[coronavírus]] [[COVID-19]] diariamente.<ref>{{Citar web |url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/03/unb-fecha-parceria-com-governo-do-df-e-fara-ate-700-testes-de-coronavirus-por-dia.shtml |título=A Universidade de Brasília - UnB fecha parceria com governo do DF e fará até 700 testes de coronavírus por dia |publicado=Folha de S.Paulo |data=26 de março de 2020 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
== Reitores == | == Reitores == | ||
{|class="wikitable sortable" style="font-size: 85%" width="800" width="1000" | {|class="wikitable sortable" style="font-size: 85%" width="800" width="1000" | ||
!rowspan="1"|Nome||rowspan="1"|Mandato||rowspan="1"|Filiação ||rowspan="1"|Forma de eleição | !rowspan="1"|Nome||rowspan="1"|Mandato||rowspan="1"|Filiação ||rowspan="1"|Forma de eleição ||rowspan="1"| Referências | ||
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| | |[[Darcy Ribeiro]]|| 4 de janeiro de 1962<br>19 de setembro de 1962 || Instituto de Ciências Sociais || Indicação presidencial || <ref name="Gil, 2017">{{Citar web |url=https://noticias.unb.br/39-homenagem/1261-nos-20-anos-da-morte-de-darcy-ribeiro-uma-entrevista-imaginaria |título=Nos 20 anos da morte de Darcy Ribeiro, uma entrevista imaginária |publicado=Universidade de Brasília |autor=Jorge Gil |data=16 de fevereiro de 2017 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
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| | |[[Mateus Rocha (religioso)|Frei Mateus Rocha]]|| 19 de setembro de 1962<br>24 de janeiro de 1963 || Instituto Teológico (extinto) || Indicação presidencial || <ref name="Ex-reitores">{{Citar web |url=https://www.unb.br/estrutura-administrativa/reitoria/2-publicacoes/632-ex-reitores |título=Ex-reitores |publicado=Universidade de Brasília |data=16 de fevereiro de 2017 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
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| | |[[Darcy Ribeiro]]|| 24 de janeiro de 1963<br>19 de junho de 1963 || Instituto de Ciências Sociais || Indicação presidencial || <ref name="Gil, 2017"></ref> | ||
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| | |[[Anísio Teixeira]]|| 19 de junho de 1963<br>13 de abril de 1964 || Faculdade de Direito || Indicação presidencial || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Zeferino Vaz]]|| 9 de abril de 1964<br>25 de agosto de 1965 || Faculdade de Medicina || Pró-tempore, após a saída de Anísio Teixeira em função do [[Golpe Militar]] || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Laerte Ramos]]|| 25 de agosto de 1965<br>3 de novembro de 1967 || Instituto de Filosofia || Indicação militar || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |Caio Benjamin Dias|| 3 de novembro de 1967<br>25 de março de 1971|| Faculdade de Medicina || Indicação militar || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |Amadeu Cury|| 25 de março de 1971<br>24 de maio de 1976 || Faculdade de Medicina || Indicação militar || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[José Carlos de Almeida Azevedo]]|| 25 de maio de 1976<br>12 de março de 1985 || Faculdade de Tecnologia || Indicação militar || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |Geraldo Severo Ávila || 13 de março de 1985<br>19 de março de 1985 || Instituto de Ciências Exatas || Pró-tempore, após a saída de Azevedo em função do [[Redemocratização]] || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| Luiz Otávio Carmo|| 20 de março de 1985 | |Luiz Otávio Carmo|| 20 de março de 1985<br>26 de julho de 1985 || Instituto de Letras | ||
| Pró-tempore, após a saída de Azevedo em função do | | Pró-tempore, após a saída de Azevedo em função do Redemocratização || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Cristovam Buarque]]|| 25 de julho de 1985<br>15 de agosto de 1989 || Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia || Eleições diretas paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |João Claudio Todorov|| 25 de julho de 1985<br>15 de agosto de 1989 || Instituto de Psicologia || Pró-tempore em função da saída de Cristovam Buarque || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |Antônio Ibañez Ruiz|| 14 de novembro de 1989<br>10 de novembro de 1993 || Faculdade de Tecnologia|| Eleições diretas não-paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |João Claudio Todorov|| 10 de novembro de 1993<br>13 de novembro de 1997 || Instituto de Psicologia || Eleições diretas não-paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Lauro Morhy]]|| 14 de novembro de 1997<br>14 de novembro de 2005 || Instituto de Biologia|| Eleições diretas não-paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Timothy Mulholland]]|| 15 de novembro de 2005<br>12 de abril de 2008 || Instituto de Psicologia || Eleições diretas não-paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |Roberto Ramos de Aguiar|| 13 de abril de 2008<br>20 de novembro de 2008 || Faculdade de Direito || Pro-tempore em função da renúncia de Timothy Mulholland, suspeito de desviar recursos || <ref name="Ex-reitores"></ref><ref>{{Citar web |url=https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/timothy-mulholland-formaliza-amanha-pedido-de-renuncia-da-reitoria-da-unb/ |título=Timothy Mulholland formaliza amanhã pedido de renúncia da reitoria da UnB |publicado=Jornal de Brasília |data=13 de abril de 2008 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2015/12/25/internas_educacao,720192/ex-reitor-da-unb-afastado-por-suspeita-de-desvios-sera-reintegrado.shtml |título=Ex-reitor da UnB afastado por suspeita de desvios será reintegrado |publicado=Estado de Minas |autor=Bernardo Bittar |obra=Correio Braziliense |data=25 de dezembro de 2015 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | ||
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| | |José Geraldo de Sousa Junior|| 20 de novembro de 2008<br>23 de novembro de 2012 || Faculdade de Direito || Eleições diretas paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Ivan Camargo]]|| 23 de novembro de 2012<br>19 de novembro de 2016|| Faculdade de Tecnologia|| Eleições diretas paritárias || <ref name="Ex-reitores"></ref> | ||
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| | |[[Márcia Abrahão]] | ||
|desde 24 de novembro de 2016 | |desde 24 de novembro de 2016 | ||
|Instituto de Geociências | |Instituto de Geociências | ||
|Eleições diretas paritárias | |Eleições diretas paritárias | ||
|<ref>{{Citar web |url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2016/11/24/ensino_ensinosuperior_interna,558590/nova-reitora-da-unb-marcia-abrahao-toma-posse.shtml |título=Nova reitora da UnB, Márcia Abrahão toma posse nesta quinta-feira (24) |publicado=Correio Braziliense |data=24 de novembro de 2016 |acessodata=2 de setembro de 2020}}</ref> | |||
|} | |} | ||
== Esportes == | == Esportes == | ||
=== Estrutura === | |||
[[Imagem:Parque Aquático do Centro Olímpico (43687655782).jpg|thumb|Parque Aquático do Centro Olímpico]] | [[Imagem:Parque Aquático do Centro Olímpico (43687655782).jpg|thumb|Parque Aquático do Centro Olímpico]] | ||
A Universidade de Brasília possui uma equipe de basquete que disputa a [[ | O Centro Olímpico da Universidade de Brasília (CO) é um complexo esportivo localizado do Setor de Clubes Norte, dentro do [[Campus Darcy Ribeiro]]. É muito utilizada pelos alunos da UnB para a prática de esportes.<ref name=futnac>{{citar web|url=http://esporte.unb.br/index.php/centro-olimpico |titulo=Centro Olímpico |autor=Coordenação de Esportes e Lazer |data= |língua= |publicado=Universidade de Brasília |acessodata=2020-09-02}}</ref> | ||
Seria totalmente reformado para a [[Universíada de Verão de 2019]], porém Brasília desistiu de sediar a competição.<ref name="correiobraziliense.com.br">{{Citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/12/23/interna_cidadesdf,463326/gdf-cancela-universiade-por-causa-de-crise-financeira.shtml|título=Crise orçamentária faz Rollemberg cancelar Universíade em Brasília|publicado=[[Correio Braziliense]]|data=23/12/2014|acessodata=12/6/2018}}</ref> | |||
Entre 2017 e 2019 serviu como Centro de Treinamento para o [[Capital Clube de Futebol Ltda]].<ref name=CDF>{{citar web |url=http://candangao.com.br/capital-deve-disputar-segunda-divisao-com-time-amador/ |titulo=Capital deve disputar Segunda Divisão com time amador |autor=Jânio Gomes |data= |publicado=candangao.com.br |acessodata=25 de junho de 2017 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170630212148/http://candangao.com.br/capital-deve-disputar-segunda-divisao-com-time-amador/ |arquivodata=2017-06-30 |urlmorta=yes }}</ref> | |||
A universidade ainda possui uma quadra dentro do [[Campus Darcy Ribeiro]] apelidada de ''Arena Santander''. É o principal local para a prática de futsal no Campus, visto que o Centro Olímpico é distante do ICC.<ref name=correio2>{{citar web|url=https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/05/12/interna_cidadesdf,365532/estudantes-da-universidade-de-brasilia-criam-um-novo-vocabulario.shtml |titulo=Estudantes da Universidade de Brasília criam um novo vocabulário |autor= |data= |língua= |publicado=Correio Brasiliense |acessodata=2020-09-02}}</ref><ref name=tspas>{{citar web|url=https://tspasunb.com/2019/10/15/dicionario-de-alunos-da-unb/ |titulo=Conhecendo o dicionário da UNB |autor=Gisele Freitas |data= |língua= |publicado=TS PAS UNB |acessodata=2020-09-02}}</ref> | |||
=== Futebol === | |||
{{Main|Clube Desportivo Futebol Universidade de Brasília|Clube dos Servidores da Universidade}} | |||
Por duas vezes, a Universidade foi representada no [[Campeonato Brasiliense de Futebol]]. O [[Clube dos Servidores da Universidade]] foi vice-campeão do Campeonato Brasiliense de 1975, perdendo a decisão para o [[Campineira Futebol Clube]].{{carece de fontes|data=dezembro de 2021}} | |||
O clube disputou ainda a [[Copa Arizona de Futebol Amador]] e foi campeão da [[Departamento Autônomo da Federação Desportiva de Brasília|Taça Eficiência]] em 1966.<ref name=Correio4>{{citar periódico |ultimo= |primeiro= |data=1966-08-12 |titulo=Retorno do D.A começa domingo: Séries Plano Piloto e Taguatinga - Taça Eficiência|periódico=[[Correio Braziliense]] |volume= |número=01899 |página=6 |doi= |arquivourl= |arquivodata= |acessodata= |local=Brasilia}}</ref> | |||
Sob uma parceira com o Capital, o [[Clube Desportivo Futebol Universidade de Brasília]] foi campeão invicto da [[Campeonato Brasiliense de Futebol de 2018 - Segunda Divisão|Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de 2018]].<ref name=CDF>{{citar web |url=http://candangao.com.br/capital-deve-disputar-segunda-divisao-com-time-amador/ |titulo=Capital deve disputar Segunda Divisão com time amador |autor=Jânio Gomes |data= |publicado=candangao.com.br |acessodata=25 de junho de 2017 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170630212148/http://candangao.com.br/capital-deve-disputar-segunda-divisao-com-time-amador/ |arquivodata=2017-06-30 |urlmorta=yes }}</ref><ref name=FC>{{citar web|url=https://www.df.superesportes.com.br/app/19,207/2015/04/01/noticia_futebol_candango,60000/com-cartola-de-25-anos-time-da-unb-quer-jogar-o-candangao-pela-primeira-vez.shtml |titulo=Com cartola de 25 anos, time da UnB quer jogar o Candangão pela primeira vez |autor=DF Sports |data= |publicado=DF Sports |acessodata=25 de junho de 2017}}</ref><ref name=depunb>{{citar web|url=https://noticias.unb.br/publicacoes/124-esporte-e-cultura/1612-clube-de-futebol-da-unb-disputa-divisao-de-acesso-do-candangao |titulo=Clube de futebol da UnB disputa divisão de acesso do Candangão |autor=Hugo Costa |data= |publicado=[[Universidade de Brasília]] |acessodata=22 de janeiro de 2018}}</ref><ref name=dfs>{{citar web|url=http://www.df.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-candango/2017/06/23/noticia_futebol_candango,61908/com-parada-na-justica-segundona-candanga-comeca-neste-sabado.shtml |titulo=Com parada na Justiça, Segundona Candanga começa neste sábado |autor=DF Sports |data= |publicado=DF Sports |acessodata=25 de junho de 2017}}</ref> | |||
=== Basquete === | |||
A Universidade de Brasília possui uma equipe de basquete que disputa a [[Liga BRABA|Braba]], a liga de [[basquete]] masculino adulto do [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] e [[Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno|Entorno]]. Disputou todas as 6 edições do torneio desde 2012, sendo o melhor resultado (6ª colocação) obtido em 2017. | |||
=== Jogos Universitários === | === Jogos Universitários === | ||
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Edição atual tal como às 19h40min de 27 de julho de 2022
Universidade de Brasília | |
---|---|
O Campus Darcy Ribeiro, o principal da UnB | |
UnB | |
Lema | Autonomia |
Fundação | 21 de abril de 1962 (62 anos) |
Tipo de instituição | Pública |
Mantenedora | Ministério da Educação |
Localização | Brasília, DF, {{{país}}} |
Funcionários técnico-administrativos | 3.171 (2018)[1] |
Reitor(a) | Márcia Abrahão (2016-2020)[2] |
Vice-reitor(a) | Enrique Huelva Unternbäumen (2016-2020)[2] |
Docentes | 2.818 (2018)[1] |
Total de estudantes | 48.045 (2018)[1] |
Graduação | 39.610 (2018)[1] |
Pós-graduação | 8.435 (2018)[1] |
Campi | Brasília (reitoria) Ceilândia Gama Planaltina |
Cores | Predefinição:Color box Azul Predefinição:Color box Verde |
Afiliações | CRUB, RENEX |
Orçamento anual | R$ 1,851 bilhão (2020)[3] |
Página oficial | unb.br |
A Universidade de Brasília (UnB) é uma instituição de ensino superior pública brasileira localizada em Brasília, no Distrito Federal, sendo uma das maiores instituições de ensino superior da região Centro-Oeste e uma das mais importantes do país. Possui quatro campi, sendo estes em Brasília (Campus Darcy Ribeiro), em Planaltina (Faculdade UnB Planaltina), em Gama (Faculdade UnB Gama) e em Ceilândia (Faculdade UnB Ceilândia). Sua área total é de 4.787.449,13 m²,[4] sendo que o seu principal Campus é o Campus Darcy Ribeiro, que tem 3.950.569, 07 m². Das 67 universidades federais do Brasil, mantidas pela União através de recursos do Ministério da Educação, a UnB era em 2019 a universidade com o quinto maior orçamento, ficando atrás da UFRJ, UFMG, UFF e UFRGS.[5]
Desde a sua criação, em 1962, a UnB tem um papel extremamente importante tanto nacionalmente quanto regionalmente no que diz respeito à excelência do ensino e da pesquisa. É referência no Brasil e no exterior nos cursos de Relações Internacionais, Ciência Política, Economia, Direito e Antropologia. Os cursos disponíveis em Planaltina, Gama e Ceilândia são distintos dos disponíveis no campus principal Campus Darcy Ribeiro. A Biblioteca Central da UnB tem o maior acervo de livros do Centro-Oeste e o terceiro maior do Brasil, atrás da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e da Biblioteca Mário de Andrade, de São Paulo. O vestibular tradicional da UnB e o Programa de Avaliação Seriada (PAS) são elaborados pelo Cebraspe, uma das maiores instituições organizadoras de concursos públicos do país, conhecida pelo alto nível de complexidade dos exames.[carece de fontes]
Foi avaliada pelo Ministério da Educação, através do Índice Geral de Cursos, como a melhor universidade da região Centro-Oeste.[6] Em avaliações nacionais e internacionais que analisam categorias como ensino, pesquisa, internacionalização e relação com o mercado, figura como a 8ª melhor universidade do Brasil e como a 15ª da América Latina segundo a Times Higher Education, a 9ª melhor universidade do país no Ranking Universitário da Folha de S.Paulo, a 12ª de acordo com o QS World University Rankings.[7] Segundo a avaliação feita pela CAPES no período 2014-2017, dezesseis programas de pós-graduação da UnB atingiram conceito 5, avaliados como excelentes, outros dez receberam conceito 6, sendo assim considerados de referência nacional, enquanto cinco alcançaram conceito 7, sendo considerado de excelência internacional.[8]
História
Origem
Em 1960, foi inaugurada a nova capital federal do país, Brasília, localizada na Região Centro-Oeste. A ideia de estabelecer uma universidade na região surgiu ainda durante a construção de Brasília. Incumbido pelo presidente Juscelino Kubitschek, o escritor e político Darcy Ribeiro reunir cientistas, artistas e filósofos para debater o formato que a futura instituição teria.[9][10] Em 21 de abril de 1960, JK enviou ao Congresso Nacional uma mensagem solicitando a criação da universidade. O projeto de lei foi aprovado pelo parlamento em agosto de 1961, sendo sancionado como a Lei nº 3.998 pelo presidente João Goulart em 15 de dezembro de 1961.[10]
Em 5 de janeiro de 1962, os integrantes do primeiro conselho diretor da Fundação Universidade de Brasília (FUB) foram empossados. Em sua primeira reunião, Ribeiro foi eleito presidente do conselho e reitor. Em 15 de janeiro do mesmo ano, o primeiro-ministro Tancredo Neves assinou o Decreto nº 500, que aprovou o estatuto da FUB e a estrutura da UnB.[11] As primeiras aulas foram realizadas em um prédio localizado na Esplanada dos Ministérios.[12] Em 21 de abril de 1962, a universidade foi inaugurada, inicialmente com 13 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em nove prédios.[9]
De acordo com a UnB, a instituição foi fundada inspirada nas seguintes premissas:[13] Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Os inventores desejavam criar uma experiência educadora que unisse o que havia de mais moderno em pesquisas tecnológicas com uma produção acadêmica capaz de melhorar a realidade brasileira.
As regras, a estrutura e concepção da Universidade foram definidas pelo Plano Orientador, uma espécie de Carta Magna, datada de 1962, e ainda hoje em vigor. O Plano foi a primeira publicação da Editora UnB e mostra o espírito inovador da instituição.
[...]
A estrutura administrativa e financeira era amparada por um conceito novo nos anos 60 e até hoje "menina dos olhos" dos gestores universitários: a autonomia.
Primeiros anos e ditadura militar
A construção do campus contou com a participação de Darcy Ribeiro e do educador Anísio Teixeira. O arquiteto Oscar Niemeyer foi incumbido de transformar as ideias em prédios.[13] De 1962 a 1964, manteve suas atividades em uma estrutura provisória. Em 1964, contava com 872 alunos e 87 professores.[10] Naquele ano, com o golpe de Estado, a UnB foi considerada um "foco do pensamento esquerdista", sendo escolhida como um dos alvos do regime imposto. Poucos dias após o golpe, a instituição foi ocupada por tropas da Polícia Militar de Minas Gerais, que prendeu professores e alunos, além de instaurar um inquérito militar, mais tarde arquivado, para apurar a "subversão" no campus. Ademais, como consequência das dificuldades financeiras, o ritmo de sua construção foi afetado.[10][9]
A ditadura militar destituiu as autoridades da universidade e designou o professor Zeferino Vaz como interventor.[10] Anísio Teixeira e Almir de Castro foram demitidos. Nos anos seguintes, alunos e professores voltaram a ser detidos por terem se "manifestado de forma subversiva." Após a demissão do professor Sepúlveda Pertence, 223 dos 305 docentes também se exoneraram em protesto. Em 1968, durante protesto pela morte de Edson Luís de Lima Souto que contou com a participação de 3.000 alunos, mais de 500 discentes foram presos pelas autoridades do regime.[14] Um deles, Waldemar Alves, foi baleado na cabeça e, embora sobreviveu, manteve sequelas ao longo da vida.[15][16]
Em 1971, o professor e pesquisador Amadeu Cury assumiu a reitoria. Durante seu mandato, até 1976, empreendeu uma reestruturação da universidade, dando início ao período de consolidação acadêmica e física.[14][17] De 1976 a 1985, o professor e militar José Carlos de Almeida Azevedo desempenhou a função. Sua gestão foi marcada com forte repressão a manifestações estudantis. O Senado Federal decidiu estabelecer uma comissão para cuidar do conflito. Em 1977, a UnB foi novamente invadida por tropas militares, que prenderam estudantes e intimaram funcionários e professores. A universidade só deixou de sofrer intervenções com a abertura política, em 1984.[14][10]
Redemocratização
Em 1984, Cristovam Buarque foi escolhido para a reitoria pela comunidade universitária, mas seu nome foi vetado pelo presidente João Figueiredo, que optou por nomear Geraldo Ávila para o cargo. Ávila enfrentou paralisação e acabou renunciando poucos dias após assumir. No ano seguinte, novamente eleito, Buarque foi designado reitor pelo presidente José Sarney, sendo o primeiro eleito pelo voto direto.[10][18] A UnB então buscou "se libertar do conservadorismo e retomar o status de instituição de vanguarda." O semestre letivo foi estendido e foram construídas novas salas de aula. O número de estudantes cresceu de 210 para 1.035 em um período de cinco anos. O número de professores aumentou em 50% e, de forma simbólica, Buarque reincorporou os docentes que renunciaram em protesto à demissão de Sepúlveda Pertence, duas décadas antes.[19]
Em 1989, a universidade estabeleceu seu primeiro curso noturno, de administração. Segundo a UnB, "a instituição preparava-se para atender um novo perfil de estudantes. A necessidade de trabalhar durante o dia deixava vários cientistas e pesquisadores fora da única universidade pública de Brasília."[19] Posteriormente, foram criados outros 26 cursos noturnos e, em 2010, a modalidade contava com 5.052 estudantes.[20][19]
Em 2003, a UnB tornou-se pioneira na política de ação afirmativa ao adotar o sistema de cotas raciais em seu processo de ingresso. Em 2020, quase metade de seus alunos, ou 48,7%, eram autodeclarados pretos ou pardos. Também ampliou o número de docentes negros; 21% se identificam como pretos, pardos, indígenas ou amarelos.[21] No mesmo ano, foi considerada pela QS World University Rankings como a décima melhor universidade do Brasil.[22] No Ranking Universitário da Folha de S.Paulo, de 2018, era a nona melhor universidade do país, com nota final de 91,02 (de 100 possíveis).[23]
Campi
A UnB possui quatro campi, todos situados no Distrito Federal.[24] Em 2006, se tornou multicampi ao inaugurar a Faculdade UnB Planaltina (FUP).[25] Em 2008, as faculdades de Ceilândia (FCE)[26] e do Gama (FGA) foram inauguradas.[27]
Darcy Ribeiro (Brasília)
O Campus Darcy Ribeiro é o maior e mais tradicional da universidade. Localiza-se na Asa Norte e abriga a maioria dos cursos além dos órgãos administrativos e de apoio da instituição como a Reitoria, a Casa do Estudante Universitário, a Instituto Central de Ciências (ICC), a Biblioteca Central (BCE) e a Faculdade de Educação (FE). Possui cerca de 400 hectares, mais de 500 mil m² de área construída e quase 700 laboratórios.[28]
O campus foi previsto no projeto da cidade feito por Lúcio Costa.[29] O próprio Lúcio Costa planejou a cidade universitária, cujo plano inicial foi parcialmente feito, com algumas intervenções posteriores de Oscar Niemeyer, que passou a dirigir a divisão responsável pelo projeto do campus em 1962. Entre as intervenções de Niemeyer se destaca a criação do Instituto Central de Ciências (ICC), que se torna o prédio central do campus. Após a saída de Niemeyer e o início da ditadura, o planejamento do campus se perdeu, com prédios sendo distribuídos de forma menos organizada.[30][31]
Planaltina
O Campus UnB Planaltina foi o segundo a entrar em funcionamento dentro do plano de expansão da instituição. Construído em Planaltina, situa-se no extremo norte do Distrito Federal, distante 45 km de Brasília, e abriga os cursos da área de ciências agrárias. Possui uma área total de 301.847,06 m², e uma área construída de 2.860, 26 m². Teve seu primeiro vestibular em 2006.[32][33]
Gama
O Campus UnB Gama é focado em cursos da área de Engenharia. Situa-se em Gama, no extremo sul do Distrito Federal, distante 35 km de Brasília. Teve seu primeiro vestibular em 2008.[34] Possui uma área total de 335.534 m² e uma área construída de 6.723,45 m².[35]
Ceilândia
O Campus UnB Ceilândia foi fundado juntamente ao campus do Gama, com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI).[36] Abriga cursos na área de saúde e fica entre Ceilândia e Samambaia.[37]
Paranoá
Em março de 2012, o reitor José Geraldo de Souza anunciou que o quinto campus da instituição estava em fase de projeto. Não havia data para começar a funcionar.[38]
Ingresso
O ingresso na Universidade de Brasília pode ocorrer das seguintes formas:[39]
Vestibular
O vestibular tradicional da UnB ocorre uma vez por ano, geralmente no mês de junho, para ingresso no segundo semestre letivo do ano.[40] É promovido pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).[41] As provas podem ser feitas em outras cidades, pré-selecionadas pela instituição e informadas no edital do processo seletivo.[42]
Em 2019, o vestibular era realizado em dois dias de prova, sábado e domingo. Consistia em quatro partes: língua estrangeira (inglês, espanhol ou francês); língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, geografia e história, artes, filosofia e sociologia; redação em língua portuguesa; e biologia, física, química e matemática.[43]
Usualmente, um mês após as realização das provas são divulgados os resultados no site do Cespe. Ao verificar aprovação, o calouro deve seguir as instruções fornecidas no site para efetuar seu registro: comparecer à SAA (Secretaria de Administração Acadêmica) responsável pelo curso em que foi aprovado, munido dos documentos exigidos.[carece de fontes]
Programa de Avaliação Seriada (PAS)
O Programa de Avaliação Seriada (PAS) é uma modalidade alternativa de acesso ao ensino superior, proposta para amenizar o impacto do vestibular. É aplicado mediante três provas, realizadas ao término de cada um dos três anos do ensino médio, com o conteúdo cobrado de forma diluída. Ao PAS são reservadas metade das vagas do primeiro processo seletivo de cada ano, não havendo impedimento para a concorrência também pelo SISU ou vestibular tradicional (que, a partir de 2014, só será realizado no meio do ano, com a adoção do SISU pela UnB).[44][45]
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
A universidade utiliza o ENEM para preenchimento de 25% das vagas disponíveis para o primeiro semestre. Em 2020, deixou de utilizar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e desenvolveu um processo seletivo específico.[46] Em 2019, esta modalidade era responsável por preencher 2.112 vagas para ingresso em cursos presenciais no primeiro semestre letivo de 2020.[47]
Transferências
Alunos de outras instituições de ensino superior, sendo públicas ou particulares, nacionais ou estrangeiras, podem buscar o prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso equivalente. A seleção é feita em duas etapas: a primeira, eliminatória, consiste na análise do histórico escolar; a segunda, eliminatória e classificatória, é baseada na nota do ENEM. O edital para transferências é publicado anualmente, geralmente no segundo semestre. É realizado através de ampla concorrência.[48][49]
Intercâmbio e convênios
Estudantes de outras universidades federais brasileiras podem concorrer ao processo de seleção para mobilidade estudantil via convênio Andifes.[50] Alunos de outros países podem ingressar na UnB através de contratos e acordos promovidos com embaixadas internacionais, sendo estes alunos transferidos de universidades de seu país de origem ou não.[51][52]
Cursos
Presenciais
É composta por 25 unidades de ensino, pesquisa e extensão, oferecendo cursos em diversas áreas do conhecimento. Possui um dos vestibulares mais concorridos do país, organizado pelo Cespe - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos. Esta entidade de promoção de eventos também é responsável pela elaboração e organização de diversos concursos públicos no Brasil, tais como provas do Enem e da ESCS. A UnB foi a primeira universidade pública federal a implantar, em 2003, uma política de ações afirmativas para inclusão racial, o sistema de cotas para negros, que reserva 20% das vagas do vestibular tradicional para estudantes negros classificados nas provas do certame.[carece de fontes]
Os cursos de graduação são classificados pela universidade em três grandes áreas: Saúde, Ciências e Humanidades.[53]
Além dos cursos de graduação, a UnB oferece cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Atualmente existem 76 cursos de mestrado, 63 de doutorado e 11 de mestrado profissional. O programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Antropologia, sociologia e em Matemática da UnB possuem conceito CAPES 7, a mais alta nota concedida pela CAPES na Avaliação Trienal. Já os programas de mestrado e doutorado em Biologia Molecular, Geologia, Geotecnia, Relações Internacionais, Desenvolvimento Sustentável, Direito, Ecologia, Economia e Política Social possuem conceito CAPES 6. Ao Programa de pós-graduação em Literatura, área de concentração em Literatura e Práticas Sociais, que possui conceito CAPES 5, estão vinculados os cursos de pós-graduação stricto sensu, com os cursos de mestrado acadêmico em literatura e de doutorado em literatura; e também os cursos de pós-graduação lato sensu, incluindo os cursos de especialização em literatura e mestrado profissional na área de Letras.[carece de fontes]
Distanciais
A Universidade de Brasília possui atualmente dez cursos de graduação a distância, integrantes dos programas UAB, Projeto Pro Licenciatura e Projeto LIPED.[54] O curso de Licenciatura em Música à distância foi criado pela UAB no ano de 2007, visando atender estudantes que moram em lugares distantes e que procuram fazer um curso superior em música. Nessa modalidade é ofertado o curso de licenciatura, o curso oferecesse ao estudante um diploma de nível superior. O curso tem duração mínima de 4 anos, divididos em pelo menos 8 semestres/16 bimestres. Em média, são ofertadas aproximadamente 100 vagas por semestre. Para ingressar no curso é necessário ter o ensino médio completo. As vagas são preenchidas através do vestibular e as provas são ofertadas em polos de apoio presencial. O curso de licenciatura em música funciona em modelo semipresencial, sendo 11 polos de apoio em diferentes estados, com abrangência em mais de cinco estados. [55][56]
Pesquisas
A Universidade de Brasília tem professores de mestrado e doutorado com dedicação a pesquisas científicas e pesquisas acadêmicas, que são financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e Fundação Alexander von Humboldt, da Alemanha.[57][58]
A universidade mantém pesquisas de desenvolvimento de quimioterapia com nanotecnologia em colaboração com a Universidade Livre de Berlim.[59] Em janeiro de 2018, uma pesquisa feita na UnB afirmou que o ômega 3 matava células de câncer de mama, sendo publicada na renomada revista Nature pela professora Kelly Grace Magalhães.[60]
Em maio de 2019, pesquisadores da UnB apresentaram estudos avançados contra a dengue. A pesquisa envolveu três subprojetos: estudo da interação dos vírus com vetores e hospedeiros; estudo das respostas imunológicas e inflamatórias e o desenvolvimento de drogas antivirais.[61]
Em março de 2020, a universidade fechou uma parceria com governo do Distrito Federal para fazer até 700 testes de coronavírus COVID-19 diariamente.[62]
Reitores
Nome | Mandato | Filiação | Forma de eleição | Referências |
---|---|---|---|---|
Darcy Ribeiro | 4 de janeiro de 1962 19 de setembro de 1962 |
Instituto de Ciências Sociais | Indicação presidencial | [63] |
Frei Mateus Rocha | 19 de setembro de 1962 24 de janeiro de 1963 |
Instituto Teológico (extinto) | Indicação presidencial | [64] |
Darcy Ribeiro | 24 de janeiro de 1963 19 de junho de 1963 |
Instituto de Ciências Sociais | Indicação presidencial | [63] |
Anísio Teixeira | 19 de junho de 1963 13 de abril de 1964 |
Faculdade de Direito | Indicação presidencial | [64] |
Zeferino Vaz | 9 de abril de 1964 25 de agosto de 1965 |
Faculdade de Medicina | Pró-tempore, após a saída de Anísio Teixeira em função do Golpe Militar | [64] |
Laerte Ramos | 25 de agosto de 1965 3 de novembro de 1967 |
Instituto de Filosofia | Indicação militar | [64] |
Caio Benjamin Dias | 3 de novembro de 1967 25 de março de 1971 |
Faculdade de Medicina | Indicação militar | [64] |
Amadeu Cury | 25 de março de 1971 24 de maio de 1976 |
Faculdade de Medicina | Indicação militar | [64] |
José Carlos de Almeida Azevedo | 25 de maio de 1976 12 de março de 1985 |
Faculdade de Tecnologia | Indicação militar | [64] |
Geraldo Severo Ávila | 13 de março de 1985 19 de março de 1985 |
Instituto de Ciências Exatas | Pró-tempore, após a saída de Azevedo em função do Redemocratização | [64] |
Luiz Otávio Carmo | 20 de março de 1985 26 de julho de 1985 |
Instituto de Letras | Pró-tempore, após a saída de Azevedo em função do Redemocratização | [64] |
Cristovam Buarque | 25 de julho de 1985 15 de agosto de 1989 |
Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia | Eleições diretas paritárias | [64] |
João Claudio Todorov | 25 de julho de 1985 15 de agosto de 1989 |
Instituto de Psicologia | Pró-tempore em função da saída de Cristovam Buarque | [64] |
Antônio Ibañez Ruiz | 14 de novembro de 1989 10 de novembro de 1993 |
Faculdade de Tecnologia | Eleições diretas não-paritárias | [64] |
João Claudio Todorov | 10 de novembro de 1993 13 de novembro de 1997 |
Instituto de Psicologia | Eleições diretas não-paritárias | [64] |
Lauro Morhy | 14 de novembro de 1997 14 de novembro de 2005 |
Instituto de Biologia | Eleições diretas não-paritárias | [64] |
Timothy Mulholland | 15 de novembro de 2005 12 de abril de 2008 |
Instituto de Psicologia | Eleições diretas não-paritárias | [64] |
Roberto Ramos de Aguiar | 13 de abril de 2008 20 de novembro de 2008 |
Faculdade de Direito | Pro-tempore em função da renúncia de Timothy Mulholland, suspeito de desviar recursos | [64][65][66] |
José Geraldo de Sousa Junior | 20 de novembro de 2008 23 de novembro de 2012 |
Faculdade de Direito | Eleições diretas paritárias | [64] |
Ivan Camargo | 23 de novembro de 2012 19 de novembro de 2016 |
Faculdade de Tecnologia | Eleições diretas paritárias | [64] |
Márcia Abrahão | desde 24 de novembro de 2016 | Instituto de Geociências | Eleições diretas paritárias | [67] |
Esportes
Estrutura
O Centro Olímpico da Universidade de Brasília (CO) é um complexo esportivo localizado do Setor de Clubes Norte, dentro do Campus Darcy Ribeiro. É muito utilizada pelos alunos da UnB para a prática de esportes.[68]
Seria totalmente reformado para a Universíada de Verão de 2019, porém Brasília desistiu de sediar a competição.[69]
Entre 2017 e 2019 serviu como Centro de Treinamento para o Capital Clube de Futebol Ltda.[70]
A universidade ainda possui uma quadra dentro do Campus Darcy Ribeiro apelidada de Arena Santander. É o principal local para a prática de futsal no Campus, visto que o Centro Olímpico é distante do ICC.[71][72]
Futebol
Por duas vezes, a Universidade foi representada no Campeonato Brasiliense de Futebol. O Clube dos Servidores da Universidade foi vice-campeão do Campeonato Brasiliense de 1975, perdendo a decisão para o Campineira Futebol Clube.[carece de fontes]
O clube disputou ainda a Copa Arizona de Futebol Amador e foi campeão da Taça Eficiência em 1966.[73]
Sob uma parceira com o Capital, o Clube Desportivo Futebol Universidade de Brasília foi campeão invicto da Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de 2018.[70][74][75][76]
Basquete
A Universidade de Brasília possui uma equipe de basquete que disputa a Braba, a liga de basquete masculino adulto do Distrito Federal e Entorno. Disputou todas as 6 edições do torneio desde 2012, sendo o melhor resultado (6ª colocação) obtido em 2017.
Jogos Universitários
Os Jogos Universitários da Universidade de Brasília (JIUnBs) são organizado pela Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA/DAC), Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB e por clubes esportivos do DF. Em 2017 foi realizada a 32ª edição, que contou com a presença estimada de 5 mil atletas de 55 entidades acadêmicas disputando 23 modalidades esportivas.[77]
Ver também
- Ceftru
- Posicionamento da UnB em rankings universitários nacionais e internacionais
- As cem melhores universidades do mundo
- Faculdade de Direito da UnB
Referências
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- ↑ «Os Campi». UnB. Arquivado do original em 1 de julho de 2014
- ↑ «O peso das universidades federais no orçamento federal». Poder 360. 17 de julho de 2019. Consultado em 1 de setembro de 2020
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- ↑ DF Sports. «Com parada na Justiça, Segundona Candanga começa neste sábado». DF Sports. Consultado em 25 de junho de 2017
- ↑ Superesportes (20 de outubro de 2017). «Conheça os Jogos Universitários da UnB». Superesportes (em português)
Ligações externas
- Página oficial
- Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE)
- Webometrics Ranking Mundial de Universidades
- Webometrics Ranking Latino-Americano de Universidades
- Webometrics Ranking Brasileiro de Universidades
- Página do Centro de Educação a Distância da UnB
- Página do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico UnB
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