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=== Vida religiosa === | === Vida religiosa === | ||
Como se compreende, enquanto [[Infante de Portugal]], não era esperado de D. | Como se compreende, enquanto [[Infante de Portugal]], não era esperado de D. Henrique que subisse ao trono. | ||
Aos catorze anos, Henrique recebeu o sacramento da ordenação, para promover os interesses portugueses na [[Igreja Católica]], na altura dominada pela [[Espanha]]. Ocupando primeiramente a dignidade de Dom Prior do [[Mosteiro de Santa Cruz]] de [[Coimbra]],<ref name="Chronica"/> subiu cedo na hierarquia da Igreja, tendo sido rapidamente [[Arquidiocese de Braga|Arcebispo de Braga]], primeiro [[Arquidiocese de Évora|Arcebispo de Évora]], [[Patriarcado de Lisboa|Arcebispo de Lisboa]] e ainda [[Inquisidor-mor]] – nomeado pelo rei D. João III em 1539, aos 27 anos de idade{{sfn|Saraiva|2001|p=33}} – antes de receber o título de [[Cardeal]] (sendo portanto um [[cardeal-infante]]),<ref>''O panorama: jornal litterario e instructivo de Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Volumes 9–10''. Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Lisboa. pp. 315. Na Typ. da Sociedade, 1852</ref> com o título dos ''[[Santos Quatro Mártires Coroados (título cardinalício)|Santos Quatro Coroados]]'' ([[1546]]). | Aos catorze anos, Henrique recebeu o sacramento da ordenação, para promover os interesses portugueses na [[Igreja Católica]], na altura dominada pela [[Espanha]]. Ocupando primeiramente a dignidade de Dom Prior do [[Mosteiro de Santa Cruz]] de [[Coimbra]],<ref name="Chronica"/> subiu cedo na hierarquia da Igreja, tendo sido rapidamente [[Arquidiocese de Braga|Arcebispo de Braga]], primeiro [[Arquidiocese de Évora|Arcebispo de Évora]], [[Patriarcado de Lisboa|Arcebispo de Lisboa]] e ainda [[Inquisidor-mor]] – nomeado pelo rei D. João III em 1539, aos 27 anos de idade{{sfn|Saraiva|2001|p=33}} – antes de receber o título de [[Cardeal]] (sendo portanto um [[cardeal-infante]]),<ref>''O panorama: jornal litterario e instructivo de Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Volumes 9–10''. Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Lisboa. pp. 315. Na Typ. da Sociedade, 1852</ref> com o título dos ''[[Santos Quatro Mártires Coroados (título cardinalício)|Santos Quatro Coroados]]'' ([[1546]]). | ||
Não pelas suas mãos, mas com sua autorização dada ao frei [[Luís de Granada]] ([[Ordem dos Pregadores|dominicano]]) que editou em português uma obra sua, intitulada "Meditações e homilias sobre alguns mysterios da vida de nosso Redemptor, e sobre alguns logares do Santo Evangelho, que fez o Serenissimo e Reverendissimo Cardeal Infante D. | Não pelas suas mãos, mas com sua autorização dada ao frei [[Luís de Granada]] ([[Ordem dos Pregadores|dominicano]]) que editou em português uma obra sua, intitulada "Meditações e homilias sobre alguns mysterios da vida de nosso Redemptor, e sobre alguns logares do Santo Evangelho, que fez o Serenissimo e Reverendissimo Cardeal Infante D. Henrique por sua particular devoção" em [[Lisboa]],<ref>''Grande enciclopédia portuguesa e brasileira''. Editorial Enciclopédia, 195?. pp. 64.</ref> editada por Antonio Ribeyro, em [[1574]]. Esta obra, em português, visava substituir a palavra oral pela escrita, num esforço de chegar às recuadas aldeias onde dificilmente chegava, pela escassez de religiosos conhecedores do latim. Foram publicadas em latim pelos [[jesuítas]] em [[1576]] e depois em [[1581]]. | ||
Participou do [[conclave de 1549–1550]], que elegeu ao [[Papa Júlio III]] e dos [[conclave]]s de [[Conclave de abril de 1555|abril]] e [[Conclave de maio de 1555|maio de 1555]], nestes chegou a ser apontado como um dos favoritos a suceder no trono de São Pedro. | Participou do [[conclave de 1549–1550]], que elegeu ao [[Papa Júlio III]] e dos [[conclave]]s de [[Conclave de abril de 1555|abril]] e [[Conclave de maio de 1555|maio de 1555]], nestes chegou a ser apontado como um dos favoritos a suceder no trono de São Pedro. | ||
[[Imagem:Fons Vitae (c. 1515-1517) - Colijn de Coter (attributed).png|thumb|direita|upright=0.9|Em redor da fonte, alegoria da [[Eucaristia]], ajoelhado em primeiro plano [[Manuel I de Portugal|D. | [[Imagem:Fons Vitae (c. 1515-1517) - Colijn de Coter (attributed).png|thumb|direita|upright=0.9|Em redor da fonte, alegoria da [[Eucaristia]], ajoelhado em primeiro plano [[Manuel I de Portugal|D. Manuel]], e à sua esquerda, os seus seis filhos nascidos do casamento com [[Maria de Aragão e Castela, Rainha de Portugal|D. Maria de Aragão]]<br /><small>''[[Fons Vitae (Museu da Misericórdia do Porto)|Fons Vitae]]'', na [[Igreja da Misericórdia do Porto]]</small>]] | ||
<small>''[[Fons Vitae (Museu da Misericórdia do Porto)|Fons Vitae]]'', na [[Igreja da Misericórdia do Porto]]</small>]] | O seu irmão [[João III de Portugal]] pediu ao cunhado, o imperador [[Carlos I de Espanha|Carlos V]] que favorecesse a ascensão do seu irmão ao sólio pontifício, através da compra dos votos do [[Colégio dos Cardeais]]. Porém, não participou dos conclaves de [[Conclave de 1559|1559]], [[Conclave de 1565-1566|1565-1566]] e de [[Conclave de 1572|1572]]. | ||
O seu irmão [[João III de Portugal]] pediu ao cunhado, o imperador [[Carlos I de Espanha|Carlos | |||
Henrique, mais do que ninguém, empenhou-se em trazer para Portugal a [[Companhia de Jesus|Ordem dos Jesuítas]], tendo utilizado os seus serviços no Império Colonial.<ref>''Padrão: revista portuguesa do Brasil, Edições 35–37''. 1954. pp. 22</ref> | Henrique, mais do que ninguém, empenhou-se em trazer para Portugal a [[Companhia de Jesus|Ordem dos Jesuítas]], tendo utilizado os seus serviços no Império Colonial.<ref>''Padrão: revista portuguesa do Brasil, Edições 35–37''. 1954. pp. 22</ref> | ||
=== Regente e rei === | === Regente e rei === | ||
Quando João III de Portugal morreu, muitos discordavam da atribuição do poder da [[Regência (sistema de governo)|regência]] a [[Catarina de Áustria]], irmã de [[Carlos I de Espanha]]. Henrique sucedeu assim à sua cunhada em [[1562]], servindo como regente para [[Sebastião de Portugal|Sebastião I]],<ref>Montalvão Machado 1971, pp. 16</ref> seu sobrinho de segundo grau, até este assumir o trono ([[1568]]). | Quando João III de Portugal morreu, muitos discordavam da atribuição do poder da [[Regência (sistema de governo)|regência]] a [[Catarina de Áustria]], irmã de [[Carlos I de Espanha]]. Henrique sucedeu assim à sua cunhada em [[1562]], servindo como regente para [[Sebastião de Portugal|Sebastião I]],<ref>Montalvão Machado 1971, pp. 16</ref> seu sobrinho de segundo grau, até este assumir o trono ([[1568]]). | ||
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Edição atual tal como às 10h13min de 4 de agosto de 2022
Predefinição:Info/Nobre Henrique I (Lisboa, 31 de janeiro de 1512 – Almeirim, 31 de janeiro de 1580), apelidado de "o Casto" e "o Cardeal-Rei", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1578 até sua morte, além de cardeal da Igreja católica desde 1545. Era o quinto filho do rei Manuel I e sua segunda esposa Maria de Aragão e Castela, tendo servido entre 1562 e 1568 como regente de seu sobrinho neto o rei Sebastião.
Biografia
Predefinição:Info/Prelado da Igreja Católica
Nascimento e infância
D. Henrique nasceu a 31 de Janeiro de 1512, quinto filho varão de D. Manuel I (com quem se parecia nas feições[1]) e sua segunda mulher D. Maria de Aragão e Castela.[2] Era, portanto, irmão mais novo daquele que viria a ser o rei D. João III.[3]
No dia em que nasceu, apesar de tal não acontecer habitualmente, caiu em Lisboa muita neve, facto que serviu aos "investigadores dos futuros" para traçarem horóscopos preconizando um temperamento virtuoso e candura de espírito.[4] Foi baptizado pelo Bispo de Coimbra, D. Jorge de Almeida.[1]
Estudou, com esmero, Latim, Grego, Hebraico, Matemática, Filosofia e Teologia, e cavalgava bem.[1]
Vida religiosa
Como se compreende, enquanto Infante de Portugal, não era esperado de D. Henrique que subisse ao trono.
Aos catorze anos, Henrique recebeu o sacramento da ordenação, para promover os interesses portugueses na Igreja Católica, na altura dominada pela Espanha. Ocupando primeiramente a dignidade de Dom Prior do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra,[1] subiu cedo na hierarquia da Igreja, tendo sido rapidamente Arcebispo de Braga, primeiro Arcebispo de Évora, Arcebispo de Lisboa e ainda Inquisidor-mor – nomeado pelo rei D. João III em 1539, aos 27 anos de idade[5] – antes de receber o título de Cardeal (sendo portanto um cardeal-infante),[6] com o título dos Santos Quatro Coroados (1546).
Não pelas suas mãos, mas com sua autorização dada ao frei Luís de Granada (dominicano) que editou em português uma obra sua, intitulada "Meditações e homilias sobre alguns mysterios da vida de nosso Redemptor, e sobre alguns logares do Santo Evangelho, que fez o Serenissimo e Reverendissimo Cardeal Infante D. Henrique por sua particular devoção" em Lisboa,[7] editada por Antonio Ribeyro, em 1574. Esta obra, em português, visava substituir a palavra oral pela escrita, num esforço de chegar às recuadas aldeias onde dificilmente chegava, pela escassez de religiosos conhecedores do latim. Foram publicadas em latim pelos jesuítas em 1576 e depois em 1581.
Participou do conclave de 1549–1550, que elegeu ao Papa Júlio III e dos conclaves de abril e maio de 1555, nestes chegou a ser apontado como um dos favoritos a suceder no trono de São Pedro.
O seu irmão João III de Portugal pediu ao cunhado, o imperador Carlos V que favorecesse a ascensão do seu irmão ao sólio pontifício, através da compra dos votos do Colégio dos Cardeais. Porém, não participou dos conclaves de 1559, 1565-1566 e de 1572.
Henrique, mais do que ninguém, empenhou-se em trazer para Portugal a Ordem dos Jesuítas, tendo utilizado os seus serviços no Império Colonial.[8]
Regente e rei
Quando João III de Portugal morreu, muitos discordavam da atribuição do poder da regência a Catarina de Áustria, irmã de Carlos I de Espanha. Henrique sucedeu assim à sua cunhada em 1562, servindo como regente para Sebastião I,[9] seu sobrinho de segundo grau, até este assumir o trono (1568).
Após a desastrosa Batalha de Alcácer-Quibir em 1578, depois de receber a confirmação da morte do rei,[10] no Mosteiro de Alcobaça, acabou por suceder ao sobrinho-neto. Henrique renunciou então ao seu posto clerical e procurou imediatamente uma noiva por forma a poder dar continuidade à dinastia de Avis, mas o papa Gregório XIII, que era um familiar dos Habsburgos que eram pretendentes ao trono de Portugal, não o libertou dos seus votos.
Foi aclamado rei na igreja do Hospital Real de Todos os Santos, no Rossio, sem grandes festejos.[11] Caber-lhe-ia resolver o resgate dos muitos cativos em Marrocos.
Morte e crise de 1580
“Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muitos anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos castelhanos”
Mesmo com o sério problema da sucessão em mãos, D. Henrique nunca aceitou a hipótese de nomear o Prior do Crato, outro seu sobrinho, herdeiro no trono, pois não reconhecia a legitimidade de D. António. Por consequência, após a sua morte, de facto D. António subiu ao trono mas não conseguiu mantê-lo, perdendo-o para seu primo Filipe II de Espanha, na batalha com o duque de Alba.
O rei-cardeal morreu durante as Cortes de Almeirim de 1580, deixando uma Junta de cinco governadores na regência: o arcebispo de Lisboa Jorge de Almeida, João Telo, Francisco de Sá Meneses, Diogo Lopes de Sousa e João de Mascarenhas.[12][13]
Em novembro de 1580, Filipe II de Espanha enviou o Duque de Alba para reivindicar o Reino de Portugal pela força. Lisboa caiu rapidamente e o rei espanhol foi aclamado rei de Portugal como Filipe I,[14] com a condição de que o reino e seus territórios ultramarinos não se tornassem províncias espanholas.
Foi sepultado inicialmente em Almeirim, mas em 1582 o seu sobrinho Filipe II de Espanha transladou o seu corpo para o transepto da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Encontra-se junto ao túmulo construído para Dom Sebastião, cuja sepultura foi também aí colocada por ordem de Filipe II.
Títulos, estilos, e honrarias
Predefinição:Info/Estilos reais
Títulos e estilos
- 31 de Janeiro de 1512 – 13 de Abril de 1539: "Sua Alteza, o Infante Henrique de Portugal"
- 13 de Abril de 1533 – 24 de Setembro de 1540: "Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas"
- 24 de Setembro de 1540 – 16 de Dezembro de 1545: "Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Arcebispo de Évora"
- 16 de Dezembro de 1545 – 21 de Junho de 1564: "Sua Eminência Reverendíssima, o cardeal-infante D. Henrique, Arcebispo de Évora"
- 21 de Junho de 1564 – 14 de Novembro de 1569: "Sua Eminência Reverendíssima, o cardeal-infante D. Henrique, Arcebispo de Lisboa"
- 14 de Novembro de 1569 – 15 de Dezembro de 1574: "Sua Eminência Reverendíssima, o cardeal-infante D. Henrique"
- 15 de Dezembro de 1574 – 4 de Julho de 1578: "Sua Eminência Reverendíssima, o cardeal-infante D. Henrique, Arcebispo de Évora"
- 4 de Julho de 1578 – 28 de Agosto de 1578: "Sua Eminência Reverendíssima, o cardeal-infante D. Henrique"
- 28 de Agosto de 1578 – 31 de Janeiro de 1580: "Sua Alteza Real, o Rei"
O estilo oficial de D. Henrique enquanto Rei de Portugal: "Pela Graça de Deus, Henrique I, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc."
Honrarias
Enquanto monarca de Portugal, D. Henrique foi Grão-Mestre das seguintes Ordens:
- Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo
- Ordem de São Bento de Avis
- Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de Sant'Iago da Espada
- Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada
Na cultura popular
- Foi interpretado por Luís Vicente num episódio da série da RTP1, Ministério do Tempo (2017). Na história fantasiada, D. Henrique teria sido concebido como resultado relação extra-conjugal entre a rainha D. Maria de Aragão e Castela e um cortesão, Ernesto Ochoa, que teria fugido para a actualidade, onde se tornou no Chefe de Segurança do Ministério do Tempo.
Ver também
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis (1840). Chronica do Cardeal Rei D. Henrique, e Vida de Miguel de Moura 1.ª ed. Lisboa: Typographia da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis
- ↑ Levi Mortera 1988, pp. 1190
- ↑ Lobo & de Moura 1840, pp. 2
- ↑ Castro, Damião António de Lemos Faria e (1788). Historia Geral de Portugal, e suas Conquistas. X 1.ª ed. Lisboa: Typografia Rollandiana. p. 239
- ↑ Saraiva 2001, p. 33.
- ↑ O panorama: jornal litterario e instructivo de Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Volumes 9–10. Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Lisboa. pp. 315. Na Typ. da Sociedade, 1852
- ↑ Grande enciclopédia portuguesa e brasileira. Editorial Enciclopédia, 195?. pp. 64.
- ↑ Padrão: revista portuguesa do Brasil, Edições 35–37. 1954. pp. 22
- ↑ Montalvão Machado 1971, pp. 16
- ↑ Diogo 1964, pp. 75
- ↑ Alves Dias & de Oliveira Marques 1998, pp. 753
- ↑ Simões Rodrigues & Grilo Capelo 1996, pp. 106
- ↑ Pereira 1942, pp. 27
- ↑ Lima Alves 2001
Bibliografia
- Alves Dias, João José; de Oliveira Marques, António Henrique R.. Portugal do Renascimento à crise dinástica. João José Alves Dias (editor). Editorial Presença, 1998. 910 p. ISBN 9722322958
- Diogo, Alfredo. Angola: unidade e multiplicadade. Instituto de Angola, 1964. 89 p.
- Levi Mortera, Saul. Tratado da verdade da lei de Moisés: escrito pelo seu próprio punho em Português. Herman Prins Salomon (editor). UC Biblioteca Geral 1, 1988.
- Lima Alves, José Édil de. História Da Literatura Portuguesa. Editora da ULBRA, 2001. ISBN 8575280074
- Lobo, Alvaro; de Moura, Miguel. Chronica do cardeal rei d. Henrique: e Vida de Miguel de Moura. Typographia da Sociedade propagadora dos conhecimentos uteis, 1840. 185 p.
- Montalvão Machado, José Timoteo. O rei Dom Sebastião, na Igreja dos Jerónimos. Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1971. 110 p.
- Pereira, Angelo. As regências da monarquia portuguesa. Oficinas gráficas da casa portuguesa, 1942. 78 p.
- Polónia, Amélia. "D. Henrique. O cardeal-rei", Lisboa 2005 (=Reis de Portugal ,17)
- Saraiva, António José. (2001). The Marrano Factory: The Portuguese Inquisition and Its New Christians 1536-1765
- Simões Rodrigues, António; Grilo Capelo, Rui. História de Portugal em datas. António Simões Rodrigues (editor), 3ª edi. Temas e Debates, 1996. 478 p.
Ligações externas
- «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em English). www2.fiu.edu
- «Catholic Hierarchy» (em English). www.catholic-hierarchy.org
- «GCatholic» (em English). www.gcatholic.org
Henrique I de Portugal Casa de Avis Ramo da Casa de Borgonha 31 de janeiro de 1512 – 31 de janeiro de 1580 | ||
---|---|---|
Precedido por Sebastião |
Rei de Portugal e Algarves 4 de agosto de 1578 – 31 de janeiro de 1580 |
Sucedido por Filipe I |
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Diogo de Sousa |
Arcebispo Primaz de Braga 1533 – 1540 |
Sucedido por Frei Diogo da Silva |
Precedido por Cardeal Infante D. Afonso (último bispo de Évora) |
Arcebispo de Évora (1.ª vez): 1540 – 1564 |
Sucedido por João de Melo |
Precedido por Roberto Pucci |
Cardeal-presbítero dos Santos Quatro Coroados 1547 – 1580 |
Sucedido por Giovanni Antonio Facchinetti de Nuce |
Precedido por Fernando de Menezes Coutinho e Vasconcelos |
Arcebispo de Lisboa 1564 – 1570 |
Sucedido por Jorge de Almeida |
Precedido por João de Melo |
Arcebispo de Évora (2.ª vez): 1574 – 1578 |
Sucedido por Teotónio de Bragança |
Casa de Borgonha (1139–1385) | D. Afonso I (1139 - 1185) • D. Sancho I (1185 - 1211)
• D. Afonso II (1211 - 1223) • D. Sancho II (1223 - 1247) • D. Afonso III (1247 - 1279) • D. Dinis I (1279 - 1325) • D. Afonso IV (1325 - 1357) • D. Pedro I (1357 - 1367) • D. Fernando I (1367 - 1383) | |
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Casa de Avis (1385–1580) | D. João I (1385 - 1433) • D. Duarte I (1433 - 1438) • D. Afonso V (1438 - 1481) • D. João II (1481 - 1495) • D. Manuel I
(1495 - 1525) • D. João III (1525 - 1557) • D. Sebastião I (1557 - 1578) • D. Henrique I (1578 - 1580) • D. Antóno I (1580) | |
Casa de Habsburgo (1581–1640) | ||
Casa de Bragança (1640–1910) | D. João IV (1640-1656) • D. Afonso VI (1656 - 1683) • D. Pedro II (1683 - 1706) • D. João V (1706 - 1750) • D. José I (1750 - 1777) • D. Maria I (1777 - 1816) e D. Pedro III (1777 - 1786) • D. Pedro IV (1826) • D. Maria II (1826 - 1828 / 1834 - 1853) e D. Fernando II (1836 - 1853) • D. Miguel I (1828 - 1834) • D. Pedro V (1853 - 1861) •
D. Luís I (1861 - 1889) • D. Carlos I (1889 - 1908) • D. Manuel II (1908 - 1910) |