𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Fortaleza de São João Batista de Ajudá: mudanças entre as edições

imported>Nuno Tavares
m (São João Batista de Ajudá movido para Fortaleza São João Batista de Ajudá)
imported>Cadnero
mSem resumo de edição
 
(123 revisões intermediárias por 62 usuários não estão sendo mostradas)
Linha 1: Linha 1:
A '''Fortaleza São João Batista de Ajudá''', também conhecida como '''Feitoria de Ajudá''' ou simplesmente '''Ajudá''', ergeu-se na costa africana a cerca de 5 km de Leste ou Papós, entre os rios da Lagoa e Volta, no [[Daomé]] (hoje, [[Benin]]).
{{Info/Prédio
| nome = Fortaleza de São João Batista de Ajudá ou de Fidá
| imagem = Imagem:Fort of São João Baptista de Ajudá (1890).jpg
| imagem-tamanho = 240px
| legenda = Fortaleza de Ajudá em 1890
| coord_título = s
| latd= 06|latm= 21|lats= 33.1|latNS= N
| longd= 2|longm= 5|longs= 25|longEW= E
| cidade = [[Uidá]]
| país = [[Benim]]
|| tipo = Forte
| estilo_arquitetônico = Renascimento
| função_inicial = Militar
| proprietário_atual = [[República de Benim]]
| critérios = (iv)
}}


==História==
A '''Fortaleza de São João Baptista de Ajudá''', também conhecida como '''Feitoria de Ajudá''' ou simplesmente '''Ajudá''', localiza-se na cidade de [[Uidá]], na costa ocidental [[África|africana]], atual República de [[Benim]].
As costas da [[Costa da Mina|Mina]] e da [[Guiné]] foram percorridas por navegadores portugueses desde o [[século XV]], que, com o tempo, aí passaram a desenvolver importante comércio, principalmente de escravos.


Capital do antigo reino sub-saariano do [[Daomé]], Ajudá, na [[Costa da Mina]], foi edificada numa vasta planície outrora muito povoada.
== História ==
[[Imagem:General History of the Robberies and Murders of the Most Notorious Pyrates - Captain Bartholomew Roberts with two Ships.jpg|thumb|Bartholomew Roberts captura embarcações no porto de Ajudá (1722)]]
[[Imagem:Plan du fort françois de Whidah-1747.jpg|thumb|Planta do forte francês de Ajudá (1747)]]
[[Imagem:Francisco Félix de Souza.jpg|thumb|Francisco Félix de Sousa (antes de 1849)]]


No [[século XVIII]], para protegê-la, o rei [[Pedro II de Portugal|D. Pedro II]] de Portugal (1667-1705) determinou erguer uma fortaleza ([[1681]]).
Construído em 1721, foi o último dos três fortes europeus construídos naquela cidade para explorar o [[tráfico de escravos]] da [[Costa dos Escravos]]. Após a abolição legal do tráfico de escravos no início do século XIX, o forte português permaneceu abandonado a maior parte do tempo até ser definitivamente reocupado em 1865.


Outros autores preferem que a feitoria-fortaleza foi erguida no mesmo século, por traficantes [[brasil]]eiros de escravos. Sua construção, a cargo do comerciante Joseph de Torres, foi financiada por um imposto, cobrado pelos comerciantes da [[Bahia]], sobre os escravos africanos desembarcados na cidade de [[Salvador]]. Francisco Pereira Mendes foi o seu primeiro Governador, no período de [[1721]] a [[1732]]. Funcionou como centro comercial para a região, trocando [[tabaco[[, búzios e [[aguardente]] brasileiros, e mais tarde, quando o esquema do tráfico se alterou, oferecendo produtos manufaturados europeus, contrabandeados do Brasil, uma vez que a Coroa portuguesa não permitia que tais itens fossem transportados em navios brasileiros.
No rescaldo da criação da colônia francesa de [[Dahomey]] na década de 1890, as autoridades francesas reconheceram a soberania portuguesa sobre o forte devido à inflexível insistência de [[Portugal]]. O forte foi guarnecido por um pequeno destacamento de tropas portuguesas de [[São Tomé e Príncipe]] até 1911. Depois disso, apenas o ''residente'' (governador), seu assistente e suas famílias habitaram o forte. A soberania portuguesa foi mantida sobre o minúsculo enclave inteiramente cercado pelo [[Daomé Francês|Daomé francês]] até ser tomado pelas autoridades da recém-independente República do Daomé (agora Bénin) em agosto de 1961. Até então o enclave havia se tornado uma estranheza internacional.<ref>Daniele Santos de Souza, ''Tráfico, escravidão e liberdade na Bahia nos 'anos de ouro' do comércio negreiro (c.1680-c.1790)'', Salvador, 2018, p. 58–61</ref><ref>Luis Felipe de Alencastro, "Continental drift: the independence of Brazil (1822)", in ''From Slave Trade to Empire. Europe and the Colonisation of Black Africa. 1780s–1880s'', edited by Olivier Pétré-Grenouilleau, Routledge, New York and London, 2004, p. 105–106</ref><ref>Robin Law, "Trade and Politics behind the Slave Coast: The Lagoon Traffic and the Rise of Lagos, 1500-1800", ''The Journal of African History'', Vol. 24, No. 3 (1983), p. 344.</ref><ref>Fearing that the Portuguese might stop trading with him and wishing to restore the profitability of the fort, the King began the reconstruction of the fort, and even requested the captain of a Portuguese ship to supply a flag to fly over the ruins. Ryder, p. 171–172.</ref><ref>P. E. Isert (1785) quoted in Alain Sinou, ''Le comptoir de Ouidah. Une ville africaine singulière'', Éditions Karthala, Paris, 1995, p. 91.</ref>


No [[século XIX]] a região foi ocupada pelos ingleses, que ali estabeleceram importantes entrepostos, que passaram a ser defendidas pelas guarnições das fortalezas antes pertencentes a Portugal, entre as quais a de São João Batista de Ajudá. Desta determinação britânica resultou a deportação de um rei africano, que somente em [[1934]] teve autorização para retornar e viver o resto de seus dias na terra natal. Com outros governantes foram feitos acordos financeiros por eles aceitos a fim de evitar o massacre do seu povo. Entre estes estava o Príncipe [[Custódio Joaquim de Almeida]] de São João Batista de Ajudá que deixou sua terra na [[Costa da Mina]] em [[1862]] quando tinha 31 anos de idade.
Hoje, o forte faz parte do Museu de História [[Ouidah]].


Em [[1876]], a [[Grã-Bretanha]] terminou a ação que iniciara alguns anos antes, comprando a parte dos demais ocupantes, tornando, então, a [[Costa do Ouro]] inteiramente de propriedade dos ingleses, os quais também tiveram de entrar em acordo com os reis e príncipes negros que governavam o gentio.
A edição de 1958 do ''Guinness World Records'' afirmava: "A menor colônia do mundo é o enclave português no território francês da [[África Ocidental]] de Dahomey, constituído pelo Forte de São João Batista (São João Baptista de Ajudá). ocupado desde 1680 e está guarnecido por um oficial e alguns homens".<ref>{{Citar web|url=https://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=1021|titulo=fortaleza|acessodata=2022-07-02|website=fortalezas.org}}</ref>


A fortaleza contituía uma dependência da [[colónia]] [[Portugal|portuguesa]] de [[São Tomé e Príncipe]]. Tendo sido invadida por forças do então [[Daomé]] ([[1961]]), o governo de [[Salazar]] ordenou ao último residente da praça que a incendiasse antes de a abandonar.
== Bibliografia ==
* LOPES, Edmundo Correia. ''[http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/CadernosColoniais/CadernosColoniais-N58&p=1 S. João Baptista de Ajudá]''. Lisboa : Edições Cosmos, 1939. Cadernos Coloniais, n.º 58.
* MENDONÇA, João de. ''Colónias e Possessões Portuguesas''. Lisboa, 1877.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''Portugal no Golfo da Guiné: Breve Escorço''. Lisboa, 1995.<ref>[http://memoria-africa.ua.pt/Catalog/ShowRecord.aspx?MFN=140098 Tese de mestrado em Estudos Africanos], Universidade Técnica de Lisboa, 1995.</ref>.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''Ensino e Religião em São João Baptista de Ajudá na Costa da Mina''. Ancara, 1996.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''África Equatorial Portuguesa : Assunção e Efectivação do Protectorado Daomeano e dos Novos Domínios da Coroa-Zomai''. Ancara, 1996.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''São João Baptista de Ajudá Face ao Conflito Franco-Daomeano de 1892''. Ancara, 1998.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''Queda da residência de São João Baptista de Ajudá''. Ancara, 1998.
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''Marcos Fundamentais da Presença Portuguesa no Daomé''. Lisboa : Universitária, 1999.<ref>Prefácio de Pedro Soares Martínez.</ref>
* TAVARES, António José Chrystêllo. ''Singularidade de São João Baptista de Ajudá e do Protector na Faixa Litorânea do Daomé no Contexto do Ultramar Português''. Lisboa, 2008.<ref> Tese de doutoramento em História Institucional e Política Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa, 2008.</ref>
* [http://www.worldstatesmen.org/Benin.html#Ajuda Fortress of Saint John the Baptist of Whydah]


==Relação de Governadores da Fortaleza de São João Batista de Ajudá==
== Ver também ==
<pre>
* [[Império Português]]
* [[Lista de governadores de São João Baptista de Ajudá]]


Início Fim Nome Observações
{{Referências}}
1721 1732 Francisco Pereira Mendes
? 1743 João Basílio
? 1746 Pe. Martinho da Cunha Barbosa Interino
1746 Francisco Nunes Pereira Usurpou as funçöes
1746 Frei Francisco do Espírito Santo Interino
1746 Francisco Nunes Pereira Usurpou novamente as funçöes
1746 ? Filipe José de Gouveia
1752 1759 Tenente Teodósio Rodrigues da Costa
1759 1760 Almoxarife António Nunes de Gouveia Interino
1760 ? Capitão Félix José de Gouveia
1790 1797 Francisco António da Fonseca Aragão
1797 ? Capitão Manuel Bastos Varela Pinto Pacheco
1817 ? Xáxá Francisco Félix de Sousa Comerciante negreiro da Baia
1844 1845 Segundo-Tenente (Alferes) Joaquim José Libânio
1845 1848 Xáxá Francisco Félix de Sousa Pela segunda vez
1849 ? Tenente Quaresma
1851 ? Alferes Elerpech
1851 1858 Xáxá Isidoro Félix de Sousa Governador subalterno
1852 1853 Segundo-Tenente (Alferes) João Justino da Costa
1853 1858 Escrivão José Pinheiro de Sousa O Itaparica, a título pessoal
1858 Xáxá Francisco Félix de Sousa o filho
1858 1861 Abandonado por forças portuguesas
1861 1865 Face ao abandono por forças portuguesas, o forte foi ocupado por missionários franceses
1865 1868 Segundo-Tenente (Alferes) José Maria Borges de Sequeira Ainda que sujeito à autoridade do Xáxá Francisco Félix de Sousa
1868 1869 Segundo-Tenente (Alferes) Vital de Bettencourt Vasconcelos Côrte Real do Canto
1869 ? Abandonado por forças portuguesas
? 1872 ? Alferes António Joaquim
? 1878 Tenente Augusto Fructuoso Figueiredo de Barros
1878 1879 Alferes Lourenco da Rocha
1879 1881 Tenente António José Machado
1881 1883 ?
1883 1885 Tenente Fernando Goncalves
1885 Tenente Bernardo Francisco Luís da Cruz Não chegou a tomar posse
1885 Tenente José Gomes de Sousa
1885 1886 Tenente Francisco Rego
1886 1887 Major António Domingues Cortez da Silva Curado
1887 1888 Alferes Manuel Francisco Rodrigues Guimaräes
1888 Capitão Vicente da Rosa Rolim Não chegou a tomar posse
1888 1890 Alferes Manuel José Ferreira dos Santos
1890 Alferes Carolino Acácio Cordeiro
1890 1893 Capitão Vicente da Rosa Rolim
1893 Alferes Manuel José Ferreira dos Santos Não chegou a tomar posse
1893 ? Capitão Vicente da Rosa Rolim Pela segunda vez
1897 1898 Tenente Campos
1898 ? Tenente Nunes da Aguiar
1900 ? Tenente António Mendes da Costa
? 1905 Tenente João de Deus Pires
1905 1906 Alferes Joaquim Luís de Carvalho
1906 ? ?
1909 1911 Tenente Sebastião Lousada
1911 Tenente Cândido João de Barros
1911 1912 Alferes Guilherme Spínola de Melo
1912 ? ?
? 1928 Tenente Viriato Henrique dos Anjos Garcez
1928 1931 Capitão Joaquim Sinel de Cordes
1932 1938 Capitão Miguel Maria Pupo Correia
1938 1941 Capitão José Segurado Pimenta Avelar Machado
1941 1942 Dr. Jean Louis Bourjac A título particular, sem o reconhecimento das autoridades nacionais
1942 1944 Segundo Oficial da Curadoria dos Servicais e Colonos José Vasconcelos e Sá Guerreiro Nuno Interino
1944 1946 Capitão Carlos Alberto de Serpa Soares
1946 Segundo Oficial José Vasconcelos e Sá Guerreiro Nuno Pela segunda vez
1946 1951 Capitão Miguel Maria Pupo Correia Pela segunda vez
1951 1954 Administrador de circunscrição da 3° Classe António João Teles Pereira de Vasconcelos
1954 1956 Administrador de circunscrição da 1° Classe Ernesto António Pereira Enes
1956 1961 Intendente António Agostinho Saraiva Borges
</pre>


=Bibliografia=
{{Império Português}}
António José Chrystêllo Tavares. ''São João Baptista de Ajudá face ao conflito Franco-Daomeano de 1892.'' Ancara: s.e., 1998.


Ver também:
{{controlo de autoria}}
 
{{DEFAULTSORT:Fortaleza Sao Joao Baptista Ajuda}}
[[Batuque]]
[[Categoria:Antigas fortificações de Portugal|Sao Joao Baptista Ajuda]]
 
[[Categoria:Fortificações do Benim|Sao Joao Baptista Ajuda]]
[[Categoria:Candomblé]]
[[Categoria:Uidá]]
 
[[Categoria:Relações entre Benim e Portugal]]
[[Categoria:Fortalezas|Ajuda]]
 
{{seminterwiki}}

Edição atual tal como às 17h27min de 2 de julho de 2022

Predefinição:Info/Prédio

A Fortaleza de São João Baptista de Ajudá, também conhecida como Feitoria de Ajudá ou simplesmente Ajudá, localiza-se na cidade de Uidá, na costa ocidental africana, atual República de Benim.

História

Bartholomew Roberts captura embarcações no porto de Ajudá (1722)
Planta do forte francês de Ajudá (1747)
Francisco Félix de Sousa (antes de 1849)

Construído em 1721, foi o último dos três fortes europeus construídos naquela cidade para explorar o tráfico de escravos da Costa dos Escravos. Após a abolição legal do tráfico de escravos no início do século XIX, o forte português permaneceu abandonado a maior parte do tempo até ser definitivamente reocupado em 1865.

No rescaldo da criação da colônia francesa de Dahomey na década de 1890, as autoridades francesas reconheceram a soberania portuguesa sobre o forte devido à inflexível insistência de Portugal. O forte foi guarnecido por um pequeno destacamento de tropas portuguesas de São Tomé e Príncipe até 1911. Depois disso, apenas o residente (governador), seu assistente e suas famílias habitaram o forte. A soberania portuguesa foi mantida sobre o minúsculo enclave inteiramente cercado pelo Daomé francês até ser tomado pelas autoridades da recém-independente República do Daomé (agora Bénin) em agosto de 1961. Até então o enclave havia se tornado uma estranheza internacional.[1][2][3][4][5]

Hoje, o forte faz parte do Museu de História Ouidah.

A edição de 1958 do Guinness World Records afirmava: "A menor colônia do mundo é o enclave português no território francês da África Ocidental de Dahomey, constituído pelo Forte de São João Batista (São João Baptista de Ajudá). ocupado desde 1680 e está guarnecido por um oficial e alguns homens".[6]

Bibliografia

  • LOPES, Edmundo Correia. S. João Baptista de Ajudá. Lisboa : Edições Cosmos, 1939. Cadernos Coloniais, n.º 58.
  • MENDONÇA, João de. Colónias e Possessões Portuguesas. Lisboa, 1877.
  • TAVARES, António José Chrystêllo. Portugal no Golfo da Guiné: Breve Escorço. Lisboa, 1995.[7].
  • TAVARES, António José Chrystêllo. Ensino e Religião em São João Baptista de Ajudá na Costa da Mina. Ancara, 1996.
  • TAVARES, António José Chrystêllo. África Equatorial Portuguesa : Assunção e Efectivação do Protectorado Daomeano e dos Novos Domínios da Coroa-Zomai. Ancara, 1996.
  • TAVARES, António José Chrystêllo. São João Baptista de Ajudá Face ao Conflito Franco-Daomeano de 1892. Ancara, 1998.
  • TAVARES, António José Chrystêllo. Queda da residência de São João Baptista de Ajudá. Ancara, 1998.
  • TAVARES, António José Chrystêllo. Marcos Fundamentais da Presença Portuguesa no Daomé. Lisboa : Universitária, 1999.[8]
  • TAVARES, António José Chrystêllo. Singularidade de São João Baptista de Ajudá e do Protector na Faixa Litorânea do Daomé no Contexto do Ultramar Português. Lisboa, 2008.[9]
  • Fortress of Saint John the Baptist of Whydah

Ver também

Referências

  1. Daniele Santos de Souza, Tráfico, escravidão e liberdade na Bahia nos 'anos de ouro' do comércio negreiro (c.1680-c.1790), Salvador, 2018, p. 58–61
  2. Luis Felipe de Alencastro, "Continental drift: the independence of Brazil (1822)", in From Slave Trade to Empire. Europe and the Colonisation of Black Africa. 1780s–1880s, edited by Olivier Pétré-Grenouilleau, Routledge, New York and London, 2004, p. 105–106
  3. Robin Law, "Trade and Politics behind the Slave Coast: The Lagoon Traffic and the Rise of Lagos, 1500-1800", The Journal of African History, Vol. 24, No. 3 (1983), p. 344.
  4. Fearing that the Portuguese might stop trading with him and wishing to restore the profitability of the fort, the King began the reconstruction of the fort, and even requested the captain of a Portuguese ship to supply a flag to fly over the ruins. Ryder, p. 171–172.
  5. P. E. Isert (1785) quoted in Alain Sinou, Le comptoir de Ouidah. Une ville africaine singulière, Éditions Karthala, Paris, 1995, p. 91.
  6. «fortaleza». fortalezas.org. Consultado em 2 de julho de 2022 
  7. Tese de mestrado em Estudos Africanos, Universidade Técnica de Lisboa, 1995.
  8. Prefácio de Pedro Soares Martínez.
  9. Tese de doutoramento em História Institucional e Política Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa, 2008.

Predefinição:Controlo de autoria

talvez você goste