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Taquara (Rio de Janeiro)

Predefinição:Formatar referências Predefinição:Info/Bairros cariocas Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média.

Possui, atualmente, 102 mil moradores espalhados numa área de 13 quilômetros quadrados que se dividem nos sub-bairros Colônia, Distrito Industrial, Rio Grande, Jardim Boiúna, Largo da Taquara e Pau da Fome. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH), no ano 2000, era de 0,876, o 36º melhor do município do Rio de Janeiro, dentre 126 bairros avaliados, sendo considerado alto.[1]

Entre suas maiores qualidades, está a área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança tranquila e seu relevo, cercado por montanhas. Isso se deve à presença do Parque Estadual da Pedra Branca, que fica nos seus arredores. Já como pontos negativos, o principal é o trânsito caótico ao longo da Avenida Nelson Cardoso e da Estrada dos Bandeirantes (centro do bairro).

A região da Taquara foi uma área de guerra entre duas tribos indígenas no século XV. Logo após a chegada do Império, esses indígenas foram mortos e escravizados para trabalhar nas grandes plantações de uva imperial, as quais eram cuidadosamente plantadas para serem transformadas em um vinho, o favorito de Dom Pedro.

História

O nome do bairro é originário de uma espécie de bambu utilizado para fabricar cestos, outrora existente em grande quantidade na região, onde foi erguida a sede da Fazenda da Taquara, em 1757, propriedade da família do Barão de Taquara, existente até hoje. Possui uma expressiva quantidade de imigrantes portugueses, que se instalaram na região desde a época do império do Brasil, implantando, então, os primeiros estabelecimentos comerciais do local.

A Taquara faz parte da maioria dos programas de governo dos candidatos nas eleições. Por conta disso, vem sofrendo significativas alterações em sua estrutura. Assim, pode-se dizer que melhorou consideravelmente, tanto para os comerciantes quanto para os residentes do bairro. Apesar disso, só em 2005 a Companhia Estadual de Gás (CEG) começou a fazer instalações para levar o gás encanado além do centro comercial do bairro. Na Estrada Meringuava, se localizavam os antigos estúdios da Cinédia, onde a Rede Globo de Televisão gravou o famoso seriado Malhação entre os anos de 1995 e 1998, quando a trama ainda se passava em uma fictícia academia de ginástica. Na trama, todos pensavam que a academia se localizava em frente ao mar, na Barra da Tijuca. Em 2010, os estúdios foram demolidos, dando lugar atualmente a um condomínio de apartamentos.

Infraestrutura

É o maior polo econômico de Jacarepaguá, seguido da Freguesia[carece de fontes?], onde estão localizadas importantes lojas como Casas Bahia, Ponto Frio, Ricardo Eletro, Casa & Vídeo, O Boticário, Leader, Lojas Americanas, Tele-Rio, e Citycol, assim como agências bancárias e outros estabelecimentos comerciais ao longo da Avenida Nelson Cardoso, Estrada dos Bandeirantes, Rua Apiacás e Estrada do Tindiba. Destacando: no ramo de fast-food McDonald's, Habib's, Ravi´s, Domino's, Oficina do Sabor, Hamburgaria Carioca, Froog´s, Bob's, Spoleto, Koni Store e Dois Subway, além do Mercadão de Jacarepaguá, Motel Mirante, e dos laboratórios Merck, Roche e da fábrica da Coca-Cola. A partir do ano de 2013, um grande crescimento de bares e restaurantes aconteceu na região da Taquara, transformando o bairro em um grande polo gastronômico. Bares como: Barril 8000, Bar da Bud, Facebar, Espetto Carioca, Beer e Bier Café, MixTure, Sbórnia, Taberna do Chopp, Papo Sadio Choperia, UTI do Chopp, Pit Stop, Galeto Cara Pintada, Piratas Bar, Choperia Granfinalle, Baixo Taquara, Burburinho, Bar do Cabral, Bar da Feirinha, Boteco Petisco dos Mananciais e Art Pub Chopp campeão do comida de boteco 2015. Além dos restaurantes Azimut, Sushi da Praça, Big Batata, Sushi Loko, Subasta, Giló na Manteiga, Bosque da Praça, Rei do Gado, Villa Italiana, Domino's Pizza, Cavalino, Laço de Ouro, Cara Pintada, Carioca Churrascaria, La Bonne, ShushiLândia, Bar do Cabral, Boteco Petisco dos Mananciais, 100% Churrasco, Galeteria Carioca, Rancho da Boiuna, Viena Rio, Rancho do Peixe, Spoleto, Koni Store, Gourmet Grill, Pimentão Carioca, Praça da Pizza, Experimenta Pizzaria, Sabor Caipira, Paddoca, Fugu Temakeria, Pizzaria Mananciais, Racho das Morangas, Porto das Pizzas, Innamorate e China in Box.

Funciona como ponto de referência para algumas localidades do Vale de Jacarepaguá, como Curicica. A Taquara é conhecida por seu trânsito caótico. Seus habitantes sonhavam com uma linha de metrô para amenizar a situação do trânsito local, porém, dada a necessidade urgente de uma solução rápida e mais barata (uma vez que devia-se melhorar a situação antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016), o bairro viu a criação de dois corredores expressos de ônibus BRTs, Transcarioca (em 2014) e Transolímpica (em 2016), por parte da prefeitura, sofrendo, então, diversas alterações, como criações de pontes, passarelas, alargamentos de ruas, inversão de mãos em importantes vias, entre outros.

O corredor expresso de ônibus (BRT) Transcarioca, que liga o Aeroporto Internacional Tom Jobim e a Ilha do Fundão ao Terminal Alvorada na Barra da Tijuca, foi inaugurado em junho de 2014 para facilitar a mobilidade e passa por duas das vias mais importantes do bairro: Avenida Nelson Cardoso e Estrada dos Bandeirantes. Possui seis estações no bairro: Aracy Cabral, Taquara, André Rocha, Merck, Santa Efigênia e Divina Providência (As estações Merck e Santa Efigênia funcionam como duas metades de uma estação Expressa. Estando separadas apenas por uma via e em local de curva, na primeira param-se apenas ônibus paradores, e na segunda apenas ônibus expressos: logo, antes de se adentrar em uma, deve-se ter em mente qual dos dois modais utilizará. A estação Taquara aparece com o nome de Bandeira Brasil em alguns mapas da prefeitura, devido ao nome do Terminal de ônibus ao lado da Estação). Este corredor facilitou a integração de moradores às linhas de trem (Madureira) e metrô (Vicente de Carvalho).

A TransOlímpica, inaugurada em meados de 2016, além de possuir um corredor de BRT ligando Deodoro ao Recreio dos Bandeirantes, passando pela Taquara, também possui pistas para carros de passeio, com pedágio em ambos os sentidos, como no caso da Linha Amarela, porém com um valor tarifário superior. Moradores do bairro em um certo raio de um dos acessos da via, ganham isenção do pedágio nas cabines de cobrança na alça de acesso na Estrada do Rio Grande.[2] Próximo a estação de Rio 2 existe integração com o corredor TransCarioca, permitindo que usuários troquem de uma linha para a outra de graça. A ideia é que a via desafogue o trânsito na Estrada do Catonho, que liga Jacarepaguá à Sulacap. Aumenta ainda a integração dos moradores com as linhas de trem da Supervia, através das Estações São José de Magalhães Bastos e Vila Militar, além da futura estação de Deodoro. A TransOlímpica também garante acesso dos moradores do bairro à diversos pontos da Zona oeste, principalmente na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. Além disso é uma opção para o acesso ao sistema de Metrô carioca através da Estação Jardim Oceânico.

Para o futuro, projeta-se sua integração com outra linha de BRT, a TransBrasil, que ligará Deodoro ao Centro da cidade, passando pela Rodoviária Novo Rio, tornando, assim, o bairro ainda mais integrado, com seus moradores podendo ir com apenas o sistema de BRT ao Centro da cidade. A TransBrasil também será integrada com o sistema de VLT, que interligará o Centro da cidade, passando inclusive pela estação das Barcas e no Aeroporto Santos Dumont.

O bairro conta ainda com diversas linhas de ônibus com diversos destinos, por estar próxima ao bairro da Freguesia de Jacarepaguá, que possui acesso à Linha Amarela e a Autoestrada Grajau-Jacarepaguá, Linhas para a cidade de Duque de Caxias, entre outros destinos nas zonas Oeste, Norte e Central da capital.

Há, ainda, o serviço de Vans (através de linhas Licitadas pela prefeitura) legalizadas, que utilizam o sistema do Bilhete Único, para fazer o transporte de curtas distâncias entre o centro do bairro e os diversos sub-bairros mais afastados, complementando o serviço de ônibus.

Localização

Localiza-se na região geográfica da Baixada de Jacarepaguá, e limita-se com Jacarepaguá, Curicica, Cidade de Deus, Pechincha, Tanque, Jardim Sulacap e Realengo.[3]

Administração

Faz parte da região administrativa de Jacarepaguá.

Valorização imobiliária

Dos 39 bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Taquara possui o nono metro quadrado mais valorizado, segundo um levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai), do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio). Fica atrás apenas de Joá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá, Vargem Pequena, Freguesia, Itanhangá e Vargem Grande.[4]

Educação

  • Institutos de ensinos primário, fundamental e médio: E.M Noel Nutels, Colégio Saber, Centro Educacional Santo André, Ícone Colégio e Curso, Colégio Nacional, Colégio Estadual Stella Matutina, Colégio CEOM, Colégio Santa Mônica, SETA - Sociedade Educacional da Taquara, Tamandaré, Ressurreição, Ação 1, Sistema Elite de Ensino, Baronesa, Centro Educacional Rio, Colégio João de Barro, Colégio GPI, Colégio e Curso Aplicação, Centro Educacional Souza Madeira, Colégio Salesiano, Colégio e Curso Daltro Netto e Futuro Vip. Além de diversas instituições de Ensino de Idiomas e Profissionalizantes.
  • Institutos de ensino superior: Estácio de Sá (UNESA) e UNISUAM.

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Religião

A maior parte de seus moradores declaram-se os chamados "Católicos não praticantes", e há quatro paróquias no bairro: de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, Sagrada Família, Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, e a Igreja Nossa Senhora da Conceição (mais conhecida como Capela do Rio Grande).

Os protestantes são um grupo marcante, por possuírem um grande número de igrejas pequenas e médias, como a Congregação Cristã no Brasil.

São seguidos dos umbandistas, também com vários terreiros e lojas de conveniências religiosas por ruas principais. Minoritariamente, estão: ateus; espíritas, que frequentam o conhecido Centro Espírita Lar de Frei Luiz; Testemunhas de Jeová, que também possuem um pequeno Salão do Reino no bairro; Messiânicos, que também possuem um pequeno Johrei Center; e Santos dos últimos dias, que são, frequentemente, vistos fazendo evangelização porém que não possuem um templo Mórmon no bairro, mas sim nos vizinhos Freguesia e Tanque.

Meio Ambiente

Possui a entrada do Parque Estadual da Pedra Branca, no Pau da Fome, local amplo, com animais, trilhas e cascatas ótimo para fazer caminhadas junto à natureza.

Cultura

O bairro abriga o Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea.[5]

Ver também

Referências

Ligações externas

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