PE do Aratu[1] | |
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Localização | Microrregião de João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil |
Dados | |
Área | 341 ha[1] |
Criação | 27 de fevereiro de 2002 |
Gestão | Sudema |
Coordenadas | |
Predefinição:Info/AuxMapa |
O Parque Estadual do Aratu é uma unidade de conservação integral do estado brasileiro da Paraíba.[2]
Etimologia
O termo «aratu» provém do tupi ara'tu, que em português significa «barulho da queda» ou «o tombo de cima»,[3] e designa várias espécies de caranguejos, sobretudo o Goniopsis cruentata e o Aratus pisonii, os quais costumam subir nas árvores de manguezais.[4]Predefinição:Nota de rodapé A designação do parque provém do principal rio da unidade — o rio Aratu —, que, por deságuar numa área estuarina, outrora detinha uma profusão desses crustáceos.
História
A Mata do Aratu foi decretada área de proteção em 27 de fevereiro de 2002, através do decreto estadual nº 23.838. A área apresenta 341 hectares e pertence à PBTur.
Características
A unidade está localizada na microrregião de João Pessoa, estado da Paraíba, e tem como limites as bacias dos rios Cabelo (norte) e Jacarapé (sul).[5] A oeste limita-se com o rio Sonhava, afluente do Cuiá, e a leste com o oceano Atlântico. O acesso à unidade é feito através da Via Litorânea que sai da capital.[5]
O clima é do tipo tropical úmido moderado, com temperaturas médias de 26°C, que variam muito pouco durante o ano, e médias pluviométricas que alcançam cerca de 1.700 mm.[5]
Biodiversidade
Seu ecossistema predominante caracteriza-se pela formação florestal de mangue, relativamente bem preservado. Na área também há formação vegetal de mata atlântica secundária, com plantas mistas e de tamanho variado, além de formações rasteiras de praia e de restinga. A fauna é variada, visto tratar-se de uma área de estuário, porém não muito numerosa em virtude da proximidade com o ambiente urbano.
Administração
Atualmente há algumas invasões de casas e barracos e alguns sinais de desmatamentos. A área também enfrenta problemas com o constante crescimento de João Pessoa, que a tem feito encolher. Esgotos urbanos são lançados em muitos dos afluentes que banham o parque, causando poluição que impacta na flora e fauna.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Ministério do Meio Ambiente (7 de junho de 2020). «Relatório Parametrizado - Unidade de Conservação». Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 7 de junho de 2020
- ↑ Ministério do Meio Ambiente (2014). «O conhecimento ecológico local como ferramenta na gestão pesqueira participativa» (PDF). UFPB/UEPB. Consultado em 19 de setembro de 2015. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016
- ↑ MELO, Protásio Pinheiro de (1971). Contribuição indígena à fala norte-rio-grandense. [S.l.]: Impr. Universitária. 68 páginas
- ↑ Adm. do sítio web (2009). «Species name: Aratus pisonii». Smithsonian Marine Station at Fort Pierce. Consultado em 18 de fevereiro de 2015
- ↑ 5,0 5,1 5,2 Erro de citação: Marca
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