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Reserva extrativista

Predefinição:Sem notas As Reservas Extrativistas, também conhecidas como REx ou RESEX, são áreas brasileiras protegidas do grupo das unidades de conservação. De domínio mínimo, são áreas utilizadas por populações tradicionais, cuja sobrevivência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Tem como objetivos básicos proteger os meios da vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.

No Brasil, a Reserva Extrativista é gerida por um conselho deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.

As reservas extrativistas federais são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Região Norte

Acre

Amapá

  • Rio Cajarí, criada pelo decreto 99.145 de 12.03.1990, com 481.650 ha.

Amazonas

  • Médio Juruá, criada pelo decreto S/N° de 04.03.1997, com 253.226 ha.
  • Baixo Juruá, criada pelo decreto S/N° de 01.08.2001, com 187.982 ha.
  • Auati-Paraná, criada pelo decreto S/N° de 07.08.2001, com 146.950 ha.
  • Rio Jutaí, criada em 16.07.2002, com 275.532,88 ha.
  • Lago do Capanã Grande, criada em 03.06.2006, com 304.146 ha.
  • Rio Unini, criada em 21.06.2006, com 833.352 ha.
  • Arapixi, criada em 21.06.2006, com 133.637 ha.
  • Médio Purus, criada em 08.05.2008, com 604.290 ha.
  • Ituxi, criada em 05.06.2008, com 776.940 ha.

Pará

Rondônia

Tocantins

Região Nordeste

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

  • Acaú-Goiana, criada em 26.09.2007, com 6.678 ha que se estendem também pelo estado de Pernambuco.

Pernambuco

  • Acaú-Goiana, criada em 26.09.2007, com 6.678 ha que se estendem também pelo estado da Paraíba.

Piauí

Região Centro-Oeste

Goiás

Mato Grosso

  • Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt

Região Sudeste

Espírito Santo

O extrativismo mineral tem por objetivo a exportação de riquezas minerais. As principais ocorrências no Estado são as seguintes:

  • Mármore: Tem alta receptividade no mercado nacional e internacional. Atualmente existem mais de 300 empresas que atuam no Espírito Santo, distribuídas nos segmentos de extração, desdobramento e beneficiamento, gerando cerca de 12 mil empregos diretos. Cachoeiro de Itapemirim, município situado a 100 quilômetros de Vitória, concentra mais de 90% dos teares instalados no Estado, de um total de mais de 600 que existem no Espírito Santo.
  • Petróleo: O petróleo jorrou, pela primeira vez, no município de São Mateus, ao norte do Estado, em 1967. O petróleo é explorado pela Petrobrás e é uma grande promessa de recursos para o ES.
  • Calcário: Usado na fabricação de cimento, produção de pó fino para uso industrial e corretivo de solo.
  • Granito: Jazidas principais situadas em Cachoeiro de Itapemirim.
  • Argila: Usada pela indústria de construção civil, cerâmica, artesanato, papel, borracha.
  • Berilo: Usado industrialmente na produção de aço especial, bombas e pilhas atômicas.
  • Feldspato: Usado na indústria de cerâmica e de vidro.
  • Manganês: Usado na usina siderúrgica e na fabricação de turbina e vela.
  • Monazita: Interesse industrial como fonte de terras raras e do tório.

O minério de ferro para a produção das pelotas tem origem em Minas Gerais, alcançando o Espírito Santo pela EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas - (para as usinas da CVRD) ou de minero duto (para a Samarco Mineração).

Minas Gerais

  • Siderúrgica
  • Petroquímica

Rio de Janeiro

São Paulo

  • Mandira, criada por decreto de 13.12.2002, com 1.175 ha.

Região Sul

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Referências

Fontes

Ligações externas

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