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Paroxetina

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style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Paroxetina
Alerta sobre risco à saúde
Paroxetine Structural Formulae V.1.svg Paroxetine-3D-balls.png
Nome IUPAC (3S,4R)-3-[(2H-1,3-benzodioxol-5-yloxy)methyl]-4-(4-fluorophenyl)piperidine
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Propriedades
Fórmula química C19H20FNO3
Massa molar 329.35 g mol-1
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Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
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materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Paroxetina ou cloridrato de paroxetina é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). É usado no tratamento de transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade social, síndrome do pânico, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade generalizada, e perturbação disfórica pré-menstrual. Em alguns casos é usado também no tratamento de ondas de calor e suores noturnos associados à menopausa.[1] Foi aprovado pelo FDA nos EUA, em 29 de dezembro de 1992.[2]

Possui um perfil de tolerância similar ao de outros ISRSs.[3] Efeitos colaterais comuns incluem tontura, boca seca, perda de apetite, suadores, insônia, e ejaculação retardada. Pode também estar associada a riscos levemente maiores de defeitos de nascença.[4][5] A taxa de sintomas de abstinência em jovens pode ser maior do que em outros ISRSs.[6] Estudos sugerem também uma associação da paroxetina a pensamentos suicidas em crianças e adolescentes.[7]

Efeitos adversos

O uso da paroxetina vem sendo associado, em alguns estudos, a uma maior propensão de suicídios.[8][9][10][7]

A paroxetina possui muitos dos efeitos adversos de outros medicamentos da mesma classe, incluindo náusea, diarreia, constipação, boca seca, sonolência, insônia, dores da cabeça, hipomania, visão turva, perda de apetitie, nervosismo, tontura, fraqueza, tremores, suadores, e disfunção sexual.[11] A maioria dos efeitos adversos são transientes e desaparecem com a continuidade do tratamento.[12] Comparado com medicamentos similares, possui uma incidência menor de diarreia, e maior de sintomas de secura bucal, constipação, visão turva, sonolência, disfunção sexual, e ganho de peso.[13]

Devido a relatórios sobre reações adversas após a descontinuidade do tratamento, agências reguladoras recomendam uma remoção gradual ao longo de semanas ou meses até que o tratamento seja completamente descontinuado.[14]

Interações

A pravastatina interage com a paroxetina elevando o nível de açúcar no sangue.[15]

História

A paroxetina foi licenciada como Paxil® em 1993 nos Estados Unidos e Seroxat® em 1992 no Reino Unido. Para tentar acompanhar a concorrência, os profissionais de marketing da SmithKline Beecham criaram a sigla ISRS. Em comparação com os outros inibidores da recaptação da serotonina, a paroxetina era supostamente o inibidor seletivo da recaptação da serotonina - em outras palavras, o ISRS. O nome funcionou - muito bem. Foi adotado para todo o grupo de compostos. Dessa forma, o Paxil® transformou PROZAC® e o zoloft® em ISRSs.[2]

Referências

  1. Erro de script: Nenhum módulo desse tipo "Citar comunicado de imprensa".
  2. 2,0 2,1 «Paroxetine (Paxil) - eMedExpert.com». www.emedexpert.com. Consultado em 3 de abril de 2018 
  3. Papakostas GI (2008). «Tolerability of modern antidepressants». J Clin Psychiatry. 69 (Suppl E1): 8–13. PMID 18494538. (pede registo (ajuda)) 
  4. ACOG Committee on Obstetric Practice (dezembro de 2006). «ACOG Committee Opinion No. 354: Treatment with selective serotonin reuptake inhibitors during pregnancy». Obstet Gynecol. 108 (6): 1601–3. PMID 17138801. doi:10.1097/00006250-200612000-00058. (pede subscrição (ajuda)) 
  5. Yonkers, KA; Blackwell, KA; Glover, J; Forray, A (2014). «Antidepressant use in pregnant and postpartum women». Annual Review of Clinical Psychology. 10: 369–92. PMC 4138492Acessível livremente. PMID 24313569. doi:10.1146/annurev-clinpsy-032813-153626 
  6. Hosenbocus, Sheik; Chahal, Raj (fevereiro de 2011). «SSRIs and SNRIs: A review of the Discontinuation Syndrome in Children and Adolescents». Journal of the Canadian Academy of Child and Adolescent Psychiatry. 20 (1): 60–67. ISSN 1719-8429. PMC 3024727Acessível livremente. PMID 21286371 
  7. 7,0 7,1 Apter, Alan; Lipschitz, Alan; Fong, Regan; Carpenter, David J.; Krulewicz, Stan; Davies, John T.; Wilkinson, Christel; Perera, Philip; Metz, Alan (1 de março de 2006). «Evaluation of Suicidal Thoughts and Behaviors in Children and Adolescents Taking Paroxetine». Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology. 16 (1–2): 77–90. ISSN 1044-5463. PMID 16553530. doi:10.1089/cap.2006.16.77 
  8. «Diário de Notícias - Sociedade». DN Online. 23 de agosto de 2005. Consultado em 6 de março de 2008 
  9. «Empresa esconde risco de suicídio em medicamento». Terra. 6 de março de 2008. Consultado em 6 de março de 2008 
  10. Predefinição:Citar conferência
  11. «Paxil, Paxil CR (paroxetine) dosing, indications, interactions, adverse effects, and more». Medscape Reference. WebMD. Consultado em 22 de novembro de 2013 
  12. Brunton, L; Chabner, B; Knollman, B (2010). Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics 12th ed. New York: McGraw-Hill Professional. ISBN 978-0-07-162442-8 
  13. Ciraulo, DA; Shader, RI, eds. (2011). Pharmacotherapy of Depression. SpringerLink 2nd ed. New York, NY: Humana Press. ISBN 978-1-60327-434-0. doi:10.1007/978-1-60327-435-7 
  14. «Press release, CHMP meeting on Paroxetine and other SSRIs» (PDF). European Medicines Agency. 9 de dezembro de 2004. Consultado em 24 de agosto de 2007 
  15. NORONHA, Taís. Antidepressivo e anticolesterol, se utilizados juntos, provocam hiperglicemia. Conselho Regional de Farmácia, 27 de maio de 2011. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=2645:interacao-medicamentosa&catid=40:noticias&Itemid=87>. Acesso em 28 de maio de 2011.

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