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Museu de José Malhoa

Predefinição:Info/Edifício O Museu de José Malhoa é um museu de arte em Caldas da Rainha que mostra o maior núcleo reunido de obras do pintor José Malhoa e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, revelando-se a quem o visita como o museu do naturalismo português.

Classificado como imóvel de interesse público desde 2002 e com uma localização de excelência no magnifico Parque D. Carlos I, em Caldas da Rainha, o edifício do Museu José Malhoa foi o primeiro a ser projetado para fins museológicos em Portugal.

Este Museu tem um significado único na história da nossa cultura, revelando-se pioneiro na museologia portuguesa, quer pelo conceito arquitetónico, quer pela aplicação de princípios de conservação e adequação ao acervo de pintura e de escultura que expõe, ficando detentor de um lugar definitivo na história cultural da especialidade.

História

Estátua de José Malhoa, frente ao Museu.

1926 - 1960

Este espaço foi inicialmente idealizado pelo escritor António Montês, com o objectivo de aproximar o pintor José Malhoa da sua terra natal, Caldas da Rainha.

Em 1926, o artista ofereceu uma das suas obras, o óleo "Rainha D. Leonor", à cidade; no ano seguinte, institui-se a “Liga dos Amigos do Museu José Malhoa”, para o qual o artista iria doar mais obras em 1932.[1]

A 17 de Junho de 1933, um despacho ministerial confirma um parecer favorável do Conselho Superior de Belas Artes, autorizando a criação do “Museu José Malhoa”.

O Museu seria, então, inaugurado a 28 de Abril de 1934, dia do aniversário de José Malhoa, que havia falecido a 26 de Outubro do ano anterior; o Museu foi, provisoriamente, instalado na “Casa dos Barcos”, no Parque D. Carlos I, um edifício cedido pelo Hospital Termal, abrindo anualmente ao público entre 28 de Abril e 26 de Outubro[1] .

O projecto definitivo, dos arquitectos Paulino Montês (1897-1962) e Eugénio Correia (1897-1985), é concluído em 1937. A 11 de Agosto de 1940, dá-se a inauguração do edifício, no âmbito dos festejos provinciais dos Centenários da Fundação e da Restauração de Portugal, sendo entregue, com todas as colecções, à Junta de Província da Estremadura; o nome da instituição foi, assim, alterado para "Museu Provincial de José Malhoa"[1] .

Em 1960, a Junta de Província da Estremadura foi extinta, sendo a gestão do Museu passado a ser assegurada pela Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, divisão do Ministério da Educação Nacional; a instituição passa a designar-se "Museu de José Malhoa"[1] .

1960 - actualidade

"Os Bêbados" (óleo sobre tela, por José Malhoa).

Em 1962, é organizado o Serviço Educativo e, em 1964, é exposta a colecção de cerâmica, num espaço denominado de "Museu de Cerâmica".[2]

Em 1977, no âmbito das celebrações do Cinquentenário da Elevação das Caldas da Rainha a Cidade, é organizado o evento “Expo Caldas-77 – Retrospectiva de Cerâmica”[2] .

Em 1983, realiza-se, no Museu, uma exposição antológica, para assinalar o Cinquentenário da Morte de José Malhoa[2] .

Em 1992, a colecção de António Montês é legada ao Museu, segundo o testamento da sua viúva, Júlia Paramos Montês; em 1996, esta colecção seria apresentada ao público na exposição "António Montês – Museu de José Malhoa", no centenário do nascimento do fundador da instituição[2] .

Em 2005, o Museu assinalou os 150 Anos do Nascimento de José Malhoa e Centenário da Morte de Rafael Bordalo Pinheiro com a exposição “Malhoa e Bordalo: confluências duma geração”, entre outros eventos[2] .

Em 2007, a denominação da instituição é de novo alterada, para "Museu José Malhoa", de acordo com as orientações do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado[2] .

O edifício do Museu José Malhoa sofreu, entre Setembro de 2006 e Dezembro de 2008, diversas obras de remodelação e de requalificação; um núcleo provisório foi, então, estabelecido no Museu do Ciclismo. O Museu reabriu em 19 de Dezembro, com uma nova apresentação das colecções e várias melhorias no acolhimento aos visitantes[2] .

Acervo do Museu

O Museu reúne colecções de pintura, escultura, medalhística, desenho e cerâmica dos séculos XIX e XX.

O acervo do Museu de José Malhoa é composto por obras dos seguintes artistas:

A

B

C

D - E

F

G

H - L

M

N - O

P

R

S

T

  • Tavares, Henrique
  • Teixeira, Anjos
  • Telles, Sérgio
  • Tocha, Celestino
  • Torres, Renato
  • Toste, Josefina de Meneses
  • Trigoso, Falcão

V - Z

  • Valença, Francisco
  • Vaz Júnior, Júlio
  • Vaz, Isolino
  • Veiga, Simão da
  • Viana, Eduardo
  • Victorino H.
  • Vidigal, António
  • Vieira, João
  • Vitorino, António
  • Vitorino, Túlio
  • Xara, Francisco
  • Xavier, Raul
  • Zamon, Lopes

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 «História». Museu José Malhoa. 2009. Consultado em 16 de Fevereiro de 2010. Arquivado do original em 7 de maio de 2013 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 «Dos anos 1960 à actualidade». Museu José Malhoa. 2009. Consultado em 16 de Fevereiro de 2010 
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Ligações externas

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