𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Fernando dos Santos (pintor)

Disambig grey.svg Nota: Se procura outras referências de Fernando Santos, veja Fernando Santos (desambiguação).
Fernando dos Santos

Fernando dos Santos (Setúbal, 14 de julho de 1892[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Lisboa, 14 de abril de 1965) foi um pintor e autor teatral português, que recebeu o Prémio Gil Vicente em 1954 e o o Prémio Bordalo (1963).

Placa colocada na casa onde nasceu

Biografia

Fernando Santos nasceu em 14 de julho de 1892, na freguesia de Santa Maria da Graça, em Setúbal.[1][2]

Estudou na Escola Industrial Rainha D. Amélia de Setúbal e realizou o curso de Pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa.[3]

Foi professor de Desenho e de Trabalhos Manuais no Refúgio do Tribunal de Menores e na Escola Normal Primária de Lisboa.[3]

Foi membro da Comissão Central da Exposição Regional do Distrito de Setúbal (1930), da Comissão Executiva do II Centenário do Nascimento de Bocage (1965), e da Comissão do 1.º Centenário da Cidade de Setúbal (1960).[3]

Fernando Santos morreu em 14 de abril de 1965.[1]

Prémios e homenagens

Em 1929, pelo quadro Bocage, Fernando dos Santos recebeu o Prémio Rocha Cabral, atribuído pelo Conselho de Arte e Arqueologia da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, juntamente com Leopoldo Neves de Almeida e Domingos Rebelo.[4]

No teatro, a peça Prémio Nobel valeu-lhe em 1954, juntamente com Leitão de Barros e Almeida Amaral, o Prémio Gil Vicente do Secretariado Nacional de Informação.[5]

Em 1945-1946, recebeu, com José de Almeida Amaral e Alfredo Ruas, o Prémio Alfredo Carvalho, pelo número declamado «Tio Manuel das Soidades» da revista A vitória.[5]

Em 1946-1947, recebeu, com António Cruz, José de Almeida Amaral e Lourenço Rodrigues, o Prémio Del Negro, pela revista Canções Unidas.[5]

Em 1947-1948, recebeu, com José de Almeida Amaral e Fernando Ávila como autores e Augusto Costa e António Silva como intérpretes, o Prémio Alfredo Carvalho, pelo número declamado «Rádio Rinchoa» da revista Ai bate, bate.[5]

Fernando Santos recebeu o Prémio da Imprensa, de 1963, na categoria Teatro de Revista, a par de Nelson de Barros, como autores.[6]

Em 2 de maio de 1959 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[7]

Em 14 de abril de 1966, foi colocada uma lápide na casa onde havia nascido, no n° 15 do Largo de Santa Maria, em Setúbal.

Algumas obras

Pintura

  • Bocage e as Musas (1929), exposto no Museu de Setúbal.[8]
  • Casario junto à Serra de Sintra
  • Bocage (várias telas), no Café Nicola, em Lisboa.[9]

Teatro

  • A opereta Nazaré (com AMARAL, Almeida; ÁVILA, Fernando). S. l. : s.n., 1940.[10]
  • Os vizinhos do rés-do-chão (com AMARAL, Almeida). Porto : Livraria Tavares Martins, 1944. Coleção Teatro do Povo.[11]
    • Esta obra foi levada ao cinema por Alejandro Perla, através do filme homónimo[12]
  • Prémio Nobel (com AMARAL, Almeida; BARROS, Leitão de). Lisboa : Empresa Nacional de Publicidade, 1955.[13]

Referências

  1. 1,0 1,1 «Registo de batismo de Fernando Santos». Arquivo Distrital de Setúbal. 1 de Julho de 2013. Consultado em 17 de Fevereiro de 2014 
  2. «Ficha de Pessoa : "Fernando Santos"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 1 de Setembro de 2011. Consultado em 19 de setembro de 2017 
  3. 3,0 3,1 3,2 Envia, João Francisco (2003). Setubalenses de Mérito. Setúbal: a. ISBN 972-97298-4-0 .
  4. Academia Nacional de Belas Artes (1879–1964). «ANBA : Documentos relativos à concessão de prémio». Ficheiro "m0764". Arquivo Nacional / Torre do Tombo. Consultado em 26 de setembro de 2017. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2014 
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 Predefinição:Citar tese
  6. «Prémios Bordalo». Em 1963 denominado "Prémio da Imprensa". Presumido que "Fernando Santos" é "Fernando dos Santos". Sindicato dos Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 26 de setembro de 2017 
  7. Fernando dos Santos (pintor), na base de dados das entidades nacionais agraciadas com ordens portuguesas.
  8. Sobre a história deste quadro, ver a entrevista a Fernando António Baptista Pereira, comissário da exposição "Bocage : Textos e Contextos", realizada por Raquel Santos, para a RTP, em 18 de novembro de 2005.
  9. Café Nicola no sítio da Internet da Câmara Municipal de Lisboa.
  10. Catálogo Geral da Biblioteca Nacional. Consultado em 10 de fevereiro de 2019.
  11. Comédia em 3 atos. Catálogo Geral da Biblioteca Nacional. Consultado em 10 de fevereiro de 2019.
  12. Cf. Os vizinhos do rés-do-chão no sítio CINEPT - Cinema Portugês, desenvolvido na Universidade da Beira Interior.
  13. Peça em três atos. Catálogo Geral da Biblioteca Nacional. Consultado em 10 de fevereiro de 2019.

Ligações externas

Predefinição:Controlo de autoria

talvez você goste