Predefinição:Info/Partido políticoO Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP),Predefinição:Nota de rodapé é um partido político de Portugal, de inspiração maoísta, fundado em 26 de dezembro de 1976 a partir do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP).[1][2][3]
O período de clandestinidade
Fundado em 18 de setembro de 1970, o MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista Português adotara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo – daí o nome escolhido.
Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito ativo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir José Ribeiro dos Santos,[4] um estudante assassinado pela polícia política durante uma reunião de estudantes da academia de Lisboa no então Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) em 12 de outubro de 1972.
O 25 de Abril
O MRPP – e depois o PCTP/MRPP – ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande atividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos e Maria José Morgado.
Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "social-fascista" – uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a tentar "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo. Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "verão quente", por serem ambos os partidos contra a influência soviética ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.
A partir de 26 de dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP.[2] O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro diretor do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.[5]
Resultados eleitorais
Eleições legislativas
Eleições europeias
Eleições presidenciais
Data | Candidato
apoiado |
1ª Volta | 2ª Volta | ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Cl. | Votos | % | Cl. | Votos | % | ||
1976 | António Ramalho Eanes | 1.º | 2 967 137 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
1980 | António Ramalho Eanes | 1.º | 3 262 520 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
1986 | Nenhum candidato apoiado | ||||||
1991 | |||||||
1996 | |||||||
2001 | António Garcia Pereira | 5.º | 68 900 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
2006 | António Garcia Pereira | 6.º | 23 983 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
2011 | Manuel Alegre | 2.º | 817 980 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
2016 | António Sampaio da Nóvoa | 2.º | 1 060 800 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | |||
2021 | Nenhum candidato apoiado |
Eleições autárquicas
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(Resultado que excluem os resultados de coligações envolvendo o partido)
Eleições regionais
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
Data | Cl. | Votos | % | +/- | Deputados | +/- | Status |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1976 | 6.º | 357 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar | ||
1980 | 7.º | 489 | Predefinição:Info/Partido político/lugares |
|
Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar | |
1984 | 6.º | 760 | Predefinição:Info/Partido político/lugares |
|
Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar | |
1988 | 7.º | 496 | Predefinição:Info/Partido político/lugares |
|
Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar | |
1992 | Não concorreu | ||||||
1996 | |||||||
2000 | |||||||
2004 | |||||||
2007 | |||||||
2011 | |||||||
2015 | 8.º | 2 136 | Predefinição:Info/Partido político/lugares | Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar | ||
2015 | 15.º | 601 | Predefinição:Info/Partido político/lugares |
|
Predefinição:Info/Partido político/lugares | Extra-parlamentar |
Alguns antigos militantes
- Ana Maria Rosa Martins Gomes
- Diana Marina Dias Andringa
- Dulce Rocha
- Fernando José Mendes Rosas
- João Isidro
- Maria José Capelo Rodrigues Morgado
- José Luís Saldanha Sanches
- Violante Saramago Matos
- Luís Marques
- Alfredo Caldeira
- José Manuel Durão Barroso
- António Garcia Pereira
- Leopoldo Mesquita
- Danilo Matos
- José Afonso Lourdes
- João Morais
Referências
- ↑ «Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses». CNE - comissão Nacional de Eleições. Consultado em 12 de outubro de 2009. Arquivado do original em 7 de junho de 2007
- ↑ 2,0 2,1 «Partidos registados e suas denominações, siglas e símbolos». TC - Tribunal Constitucional. Consultado em 12 de outubro de 2009 Erro de citação: Etiqueta inválida
<ref>
; Nome "TC1" definido várias vezes com conteúdo diferente - ↑ «Boletim de voto». DGAI - Direcção Geral de administração Interna. Consultado em 12 de outubro de 2009[ligação inativa]
- ↑ «Página sobre Ribeiro Santos no sítio Página Vermelha»
- ↑ «Página do Observatório da Imprensa sobre o Luta Popular.». Arquivado do original em 17 de outubro de 2009