Predefinição:Info/Nobre Manuel Jacinto Nogueira da Gama,[1] primeiro visconde com grandeza e marquês de Baependi[2] (São João del-Rei, 8 de setembro de 1765[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1847[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]), foi um militar, político e professor brasileiro, doutorado em matemática e filosofia pela Universidade de Coimbra.
Biografia
Filho de Nicolau Antônio Nogueira e de Ana Josefa de Almeida e Gama.[3]. Seu irmão José Inácio Nogueira da Gama se casou com Francisca Maria do Vale de Abreu e Melo, baronesa de São Mateus, gerando desta união um filho: Nicolau Antônio Nogueira Vale da Gama, visconde com grandeza de Nogueira da Gama.
Era neto de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, tronco da família Nogueira de Baependi, do qual pertencem vários políticos brasileiros.
Casou aos 7 de agosto de 1809, com Francisca Mônica Carneiro da Costa, filha do coronel de milícias Braz Carneiro Leão e Ana Francisca Rosa Maciel da Costa, baronesa de São Salvador de Campos de Goitacases. Tiveram quatro filhos: Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama (conde de Baependi), Manuel Jacinto Carneiro da Costa e Gama (barão de Juparanã) e Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama (barão com honras de grandeza de Santa Mônica), este futuro genro do duque de Caxias. Sua neta Francisca Jacinta Nogueira da Gama casou-se com Antônio Dias Coelho Neto dos Reis (conde de Carapebus). Dele também descende o historiador Pedro Calmon.
Exerceu diversos cargos políticos, principalmente durante fins do Primeiro Reinado e inícios do período regencial, como: deputado da assembleia constituinte de 1823, tendo sido um dos signatários da Constituição brasileira de 1824, senador por Minas Gerais em 1826, presidente da província do Rio de Janeiro, presidente do Senado em 1838, ministro da fazenda em diversos gabinetes, inclusivamente no último do reinado de D. Pedro I. Como militar, chegou à patente de marechal-de-campo.
Grande do Império, foi conselheiro imperial e fidalgo-cavaleiro. Recebeu os graus de dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, de grã-cruz da Imperial Ordem da Rosa e de comendador da Imperial Ordem de São Bento de Avis. Recebeu o viscondado com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824 e o marquesado por decreto de 12 de Outubro de 1826. O título faz referência à cidade mineira de Baependi.
Referências
Ver também
- Deputados da Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil
- Conselho de Estado do Império do Brasil
Ligações externas
- Genealogia paulistana - ver pág. 365.
- Genealogias da Zona do Carmo
- Biografia no sítio do Ministério da Fazenda do Brasil
- Biografia no sítio do Senado Federal
- Esposição do estado da Fazenda Pública do ano de 1821 a 1823 (publicado em 1823)
- Relatório do Ministro da Fazenda sobre o estado da Fazenda Nacional do Império do Brasil em fim do ano de 1825, com o orçamento da renda e despesa que poderá ter lugar no corrente ano de 1826
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Martim Francisco Ribeiro de Andrada |
Ministro da Fazenda do Brasil 1823 |
Sucedido por Sebastião Luís Tinoco da Silva |
Precedido por Antônio Luís Pereira da Cunha |
Ministro da Fazenda do Brasil 1826 — 1827 |
Sucedido por João Severiano Maciel da Costa |
Precedido por Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque |
Ministro da Fazenda do Brasil 1831 |
Sucedido por José Inácio Borges |
Precedido por Antônio Luís Pereira da Cunha |
Presidente do Senado do Império do Brasil 1838 |
Sucedido por Diogo Antônio Feijó |