Davi Alcolumbre | |
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Senador pelo Amapá | |
Período | 1 de fevereiro de 2015 à atualidade |
67° Presidente do Senado Federal do Brasil | |
Período | 1 de fevereiro de 2019 a 1 de fevereiro de 2021 |
Antecessor(a) | Eunício Oliveira |
Sucessor(a) | Rodrigo Pacheco |
Deputado federal pelo Amapá | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 a 1 de fevereiro de 2015 |
Vereador de Macapá | |
Período | 1 de janeiro de 2001 a 1 de fevereiro de 2003 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de junho de 1977 (46 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Macapá, Amapá |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PDT (1999-2006) PFL (2006-2007) DEM (2007-2022) UNIÂO (2022-presente) |
Religião | judaísmo[1] |
Profissão | comerciante |
David Samuel Alcolumbre Tobelem (Macapá, 19 de junho de 1977) é um comerciante e político brasileiro, filiado ao União Brasil (UNIÃO) e, atualmente, senador da República pelo Amapá. Presidiu o Senado Federal e o Congresso Nacional entre 2019 e 2021.
De ascendência marroquina, foi o primeiro judeu a assumir a presidência do Senado na história do Brasil.[2]
Biografia
Davi Alcolumbre cursou ciências econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), sem concluir o curso. É um dos 13 senadores que não possuem nível superior.[3]
Foi vereador de Macapá entre 2001 e 2003, quando ainda era filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em 2002 foi eleito deputado federal pelo estado do Amapá, sendo reeleito em 2006 e 2010.[3] Atualmente é filiado ao Democratas, partido do qual faz parte do diretório nacional e também do conselho político do movimento jovem.[carece de fontes]
Foi candidato ao Senado Federal nas eleições de 2014, sendo eleito com 36,26% dos votos, vencendo o ex-senador Gilvam Borges. Assumiu o mandato no do dia 1 de fevereiro de 2015.[4][5] Em 2015 foi eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.[6] Em julho de 2017 votou contra a cassação de Aécio Neves no conselho de ética do Senado.[7]
Em outubro de 2017, votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves, derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo em que Aécio era acusado de corrupção e obstrução da justiça, por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[8][9]
Foi candidato ao governo do estado do Amapá nas eleições de 2018, conquistando 94.248 votos (23,75% dos votos válidos), não sendo suficiente para qualificá-lo para a disputa do segundo turno.
Na eleição para mesa diretora do Senado em 2019, por ser o único remanescente da mesa diretora anterior do Senado, iniciou na presidência da casa e, em 1 de fevereiro, articulou para presidir a sessão que escolheria o novo presidente, sendo, no entanto, preterido pelo senador de maior idade da casa legislativa, o senador José Maranhão (MDB) na presidência da sessão,[10] na qual a principal disputa era entre o próprio Alcolumbre (apoiado pelo chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, do seu partido, o DEM)[11] e o senador Renan Calheiros, do MDB.[12] No dia 2 de fevereiro, Alcolumbre foi eleito em primeiro turno, com 42 votos, o novo presidente do Senado Federal, graças ao apoio dos opositores de Renan Calheiros e de parte da base do governo Jair Bolsonaro.[13]
Controvérsia
No dia 5 de fevereiro de 2021, após a eleição de Rodrigo Pacheco, Diego Amorim, de O Antagonista, chamou a atenção para o fato de o Senado ter reativado a ferramenta que permite a população acompanhar as propostas em avaliação. Ela havia sido desativada em 10 de setembro de 2020, após a PEC que previa a reeleição de Davi Alcolumbre ter repercussão negativa na mesma plataforma.[14]
Referências
- ↑ «De onde vem a força de Davi Alcolumbre, o senador que ameaça Renan». Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «Jewish lawmaker elected president of Brazilian senate in historic first». The Jerusalem Post | JPost.com (em English). Consultado em 20 de junho de 2021
- ↑ 3,0 3,1 «Senador Davi Alcolumbre» (em português). Senado Federal. Consultado em 25 de agosto de 2021
- ↑ «DEMOCRATAS - Comissão Executiva Nacional». 5 de maio de 2009. Consultado em 29 de janeiro de 2017
- ↑ «:: JUVENTUDE DEMOCRATA :: Órgão de ação partidária do D25». 1 de agosto de 2008. Consultado em 29 de janeiro de 2017
- ↑ «CDR - Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo - Atividade Legislativa - Senado Federal». legis.senado.leg.br. Consultado em 29 de janeiro de 2017
- ↑ «Conselho de Ética mantém arquivamento do pedido de cassação de Aécio». G1 (em português). 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 2 de fevereiro de 2019
- ↑ «Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio». 17 de outubro de 2017. Consultado em 17 de outubro de 2017
- ↑ «Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça». 2 de junho de 2017. Consultado em 17 de outubro de 2017
- ↑ Shalders - @andreshalders, André (2 de fevereiro de 2019). «Eleição do Senado: como foi a conturbada disputa que deu vitória a Davi Alcolumbre» (em English)
- ↑ «Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado». A Tarde. 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «Davi Alcolumbre revoga resolução e decide que presidirá eleição no Senado». UOL, com conteúdo do Estadão. 1 de fevereiro de 2019. Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «De onde vem a força de Davi Alcolumbre, o senador que ameaça Renan». Veja. 2 de fevereiro de 2019. Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ Diego Amorim (5 de fevereiro de 2021). «Que coisa, não?». O Antagonista. Consultado em 5 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2021
Ligações externas
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