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Línguas da França

Predefinição:Cultura da França

Mapa da distribuição das línguas da França

Esta lista de línguas regionais da França foi estabelecida principalmente com base no relatório de abril de 1999 do Professor Bernard Cerquiglini, preparado em vista de uma ratificação eventual da Carta europeia de línguas regionais ou minoritárias. Ela contém não somente as línguas regionais da França metropolitana e dos DOM-TOM (departamentos e territórios ultramarinos), como também os dialetos franceses de línguas estrangeiras (alemão, árabe, etc). Os dialetos do francês não são considerados como línguas regionais. As razões dessa escolha são explicadas no relatório do Professor, acessível no sítio do Ministério da Cultura francês Relatório Cerquiglini.

Na atual proposta de reforma constitucional, tido como um avanço na postura centralizadora do governo francês, até então o texto constitucional dizia: «A França é uma república indivisível, laica, democrática e social, que assegura a igualdade perante a lei para todos os cidadãos, independentemente da sua origem, raça ou religião. Ela respeita todas as religiões. A organização está descentralizada». Todavia, a França ainda não ratificou a Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias do Conselho da Europa, que impõe medidas destinadas a promover a utilização das "línguas regionais ou minoritárias" na vida pública.

Lista de línguas

Língua Nacional

Línguas Regionais da França Metropolitana

  • Línguas Celtas
    • bretão - Bretanha ocidental, focos dispersos na Bretanha oriental
  • Língua Isolada
    • basco - Regiões de Bayonne, Labourd e Basse-Navarre
      • souletino - Bayonne, Soule, Pyrénées-Atlantiques

Línguas Regionais dos Departamentos Ultramarinos

Línguas de Imigrantes

  • Línguas Indo-Arianas
  • Línguas Hmong-Mien

Língua Mista

  • Caló - sul da França (combina o léxico do romani com a gramática das línguas românicas)

Línguas Artificiais

Línguas de Sinais

A Língua Francesa de Sinais é considerada uma língua da França.

Obs.: a distinção entre dialeto e língua é bastante arbitrária. Esta distinção pode ser fundamentada em particularidades históricas, em uma normatização intensa, um consenso na utilização da mesma variante entre várias possíveis, etc. Na realidade, nomear um idioma como dialeto ou língua, deve-se mais a visões políticas, históricas ou culturais, que propriamente linguísticas.

Bibliografia

  • Henriette Walter, Le Français dans tous les sens, éd. Robert Laffont, Paris, 1998. ISBN 2-221-05254-4
  • Jean-William Lapierre, Le Pouvoir politique et les langues. PUF, 1988, 300 páginas

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