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Município do Brasil | |||
Vista da praia de Imbé | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | imbeense | ||
Localização | |||
Localização de Imbé no Rio Grande do Sul | |||
Localização de Imbé no Brasil | |||
Mapa de Imbé | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Sul | ||
Municípios limítrofes | Osório e Tramandaí | ||
Distância até a capital | 130 km | ||
História | |||
Fundação | 9 de maio de 1988 (36 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Luis Henrique Vedovato (MDB, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 39,766 km² | ||
População total (est. IBGE/2019[2]) | 22 800 hab. | ||
Densidade | 573,4 hab./km² | ||
Clima | Sub-tropical úmido | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,819 — muito alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 172 495,668 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 10 824,28 |
Imbé é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
Sua praia é muito procurada por esportistas, especialmente surfistas, devido às ondas que se formam nas suas águas. Os melhores pontos para se surfar estão na altura do calçadão.
O animal-símbolo do município é o boto (Tursiops truncatus).
História
No ano 1000 somente havia índios no Brasil.
Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis-guaranis procedentes da Amazônia, que expulsaram os antigos habitantes para o interior do continente. No século XVI, quando os primeiros navegadores europeus chegaram à região, esta estava ocupada pelos carijós, um ramo dos guaranis.[5]
Os navegadores europeus foram logo sucedidos pelos padres jesuítas, que procuravam catequizar os carijós, e pelos paulistas, que vinham escravizar os carijós para que estes trabalhassem em suas fazendas. No século XVIII, a pecuária se desenvolveu na região. Em 1737/40, André Ribeiro Coutinho criou, em terras onde futuramente seria Imbé, a guarda de registro, com o objetivo de disciplinar a extração de couro e o trânsito de mercadorias, gado e pessoas. O imbé, uma planta abundante na região, daria, mais tarde, origem ao nome do município.[6]
Em 1939, ao atravessar uma ponte de madeira que ligava Tramandaí e Imbé, o corretor de imóveis Cezar Bergamash voltou-se para os amigos Alfredo Rodolpho Mariath e Osvaldo Coufal e disse que aquele local formado por campo, banhado e dunas daria um belo loteamento. Então, naquele momento, formou-se a Sociedade Territorial Praia do Imbé, que, logo, adquiriu as terras de Virgulina Lemos Mury, viúva de Jorge José Mury, e dos seus herdeiros, conforme consta na certidão nº 6 277 de 4 de agosto de 1939. Os pescadores que por ali moravam foram assentados no bairro Tiroleza, em Tramandaí, para que fosse possível iniciar a construção do loteamento, um arrojado projeto arquitetônico.
O grande crescimento populacional, com a consequente formação de novos núcleos habitacionais e o desenvolvimento do comércio, fez com que houvesse um grande desejo de parte da população de Imbé de se emancipar do município de Tramandaí.
Em 1987, lideranças iniciavam reuniões para eleger uma comissão pró-emancipação, que foi criada em 13 de janeiro do mesmo ano. A comissão ficou assim constituída: presidente, Pedro Jurandir Vedovato; vice-presidente, Quinto Dosssena; 1º secretário - Sylvio Contino Nunes; 2º secretário - Jorge Luis Maganin; tesoureiro - Jurandir Peroni; 2º tesoureiro - Daniel Pereira. O conselho fiscal foi formado por João Adolfo Curtis da Silveira, José Pedro Barbosa, Romeu José Jotz, Manoel Santos Neves, Ely Vianna e Osório Martinho Cardoso. Como relações-públicas, atuou Sadi Martins Salbego e o presidente de honra foi João Carlos Wender, que viria a ser o primeiro prefeito de Imbé.
Em 10 de abril de 1988, aconteceu a consulta em plebiscito e a população optou pelo sim, emancipando o município de Imbé. Em 9 de maio, o então governador do Estado, Pedro Simon promulgou a lei nº 8 600, criando o município de Imbé. Em 15 de novembro de 1988, foi eleito o primeiro prefeito, João Carlos Wender, tendo, como seu vice, Pedro Jurandir Vedovato.
Em 1º de janeiro de 1989, houve a instalação do município no Salão Medianeira, ocasião em que houve a eleição e posse da mesa diretora do Legislativo Municipal e, em seguida, a posse do prefeito e vice.
Administração
- João Carlos Wender (1989-1992)
- Pedro Jurandir Vedovato (1993-1994)
- Paulo Andriola - (1994-1996)
- Darcy Luciano Dias - (1997-2000)
- Darcy Luciano Dias - (2000-2004)
- Jadir Fofonka - (2005-2008)
- Darcy Luciano Dias - (2009-2012)
- Pierre Emerim - (2013-2016)
- Pierre Emerim - (2016-2020)
- Luis Henrique Vedovato (Ique Vedovato) - (2021-2024)
Referências
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa populacional de 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 13 de dezembro de 2019
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ 4,0 4,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
- ↑ Câmara de Vereadores de Imbé. Disponível em http://www.camaraimbe.rs.gov.br/index.php/camara/3/historico-de-imbe. Acesso em 9 de janeiro de 2017.