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Fiat Uno

Fiat Uno
Visão geral
Nomes
alternativos
Fiat Mille
Produção Europa: 1983-1993
Brasil: 1ª geração 1984-2013
Brasil: 2ª geração 2010-2021
Filipinas: 1992-2000
Marrocos: 1995-2003
Sérvia (ná época Iugoslávia): 1988-1994
Uruguai (Uno Novo): 2010-2020
Polônia: 1995-2002
Fabricante Fiat, grupo Fiat Chrysler Automobiles
Matriz Itália Turim, Piemonte, Itália
Montagem Brasil Betim, Minas Gerais, Brasil
Turquia Bursa, Turquia
Equador Manta, Equador
Marrocos Casablanca, Marrocos
Itália Turim, Itália
Filipinas La Piñas, Filipinas
Argentina Buenos Aires, Argentina
África do Sul Pretoria, África do Sul
Sérvia Jugoslávia Kragujevac, Sérvia (na época Iugoslávia)
Polónia Tychy, Polônia
Modelo
Classe Compacto
Carroceria Hatchback
Designer Centro Estilo Fiat para América Latina
Centro Estilo Fiat da Itália
Ficha técnica
Motor Fire 1.0 Evo 8V Flex
Fire 1.4 Evo 8V Flex
Firefly 1.0 6V Flex
Firefly 1.3 8V Flex
Plataforma 1ª Geração (Brasil): derivado do Fiat 147
1ª Geração (Europa): Plataforma Tipo Uno
2ª Geração: Plataforma Economy. Ver: Fiat Panda
Transmissão 5 marchas, manual
Modelos relacionados Fiat Prêmio
Fiat Elba
Fiat Fiorino
Fiat 147
Chevrolet Chevette
Ford Escort
Ford Fiesta
Renault Sandero
Fiat Palio
Volkswagen Gol
Renault Clio
Chevrolet Celta
Chevrolet Onix
Autobianchi Y10
Dimensões
Comprimento 3.770 mm
Entre-eixos 2.376 mm
Largura 1.656 mm
Altura 1.548 mm
Tanque 48 litros
Consumo Uno Mille Economy 1.0: ciclo urbano E 8,9km/l G 12,7km/l; ciclo rodoviário E 10,7km/l G 15,6km/l[1]
Uno Mille Way Economy 1.0: ciclo urbano E 8,4km/l G 12,1km/l; ciclo rodoviário E 9,5km/l G 13,6km/l[1]
Novo Uno Economy EVO 1.4: ciclo urbano E 8,7km/l G 12,5km/l; ciclo rodoviário E 10,4km/l G 15,2km/l[1]
Novo Uno Vivace EVO 1.0: ciclo urbano E 8,3km/l G 12,3km/l; ciclo rodoviário E 9,4km/l G 14,5km/l[1]
Novo Uno Attractive EVO 1.4: ciclo urbano E 7,3km/l G 10,6km/l; ciclo rodoviário E 9,1km/l G 13,3km/l.

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Novo Uno Attractive 1.0: ciclo urbano E 9,2km/l G 13,1km/l; ciclo rodoviário E 10,4km/l G 15,1km/l />
Novo Uno Sporting 1.3: ciclo urbano E 9,2km/l G 12,9km/l; ciclo rodoviário E 10,1km/l G 14km/l

Velocidade máxima 152 km/h gasolina / 157 km/h etanol (Way 1.0)
152 km/h gasolina / 157 km/h álcool (Attractive)
177 km/h gasolina / 177 km/h etanol (Sporting 1.3)
151 km/h gasolina / 153 km/h álcool (Vivace)
175 km/h gasolina / 177 km/h álcool (Way 1.3)
Cronologia
Brasil: Fiat 147
Europa: Fiat 127
Brasil: Fiat Palio (1ª geração)
2ª geração ainda em produção
Europa: Fiat Punto

O Uno é um automóvel compacto fabricado pela Fiat, lançado na Europa em 1983. Foi lançado no Brasil no ano seguinte, e sua nova geração (projetada no Brasil) só foi lançada em 2010, direcionada aos países da América Latina. A versão antiga foi produzida até dezembro de 2013 sendo vendida como Fiat Mille nome adotado inicialmente em 1990, quando adotou um motor com menos de 1000 cc no Brasil. O nome é uma referência ao número um em italiano.

Em 2021, a Fiat anunciou o fim das vendas no Brasil após 37 anos.[2]

Criação

Necessário diante do envelhecimento de seu antecessor, lançado em 1971, o Uno chegava para combater a invasão japonesa em seu segmento de carros pequenos. O projeto começou no final dos anos 1970 com dois estudos, o 143 desenhado pela equipe de Pier Giorgio Tronville, do Centro Stile Fiat e o 144 pela Italdesign de Giorgio Giugiaro. As versões que deram origem ao Fiat Uno foram o Lancia/Autobianchi Y10.

É um carro de conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado eixo de torção, também com mola helicoidal. Eleito Carro do Ano na Europa por um juri de 53 jornalistas no mesmo ano de seu lançamento, logo ganhou novas versões. Já em maio vinha o motor a diesel de 1,3 litro e 45 cv; em outubro era apresentada a versão conceitual Uno-matic 70, com transmissão de variação contínua (CVT), que se tornaria disponível apenas em 1987 no Uno Selecta.

Em abril de 1985 nascia o Uno Turbo i.e., em que o motor de 1,3 litro (1.299 cm³, e que mais tarde seria trocado por um de 1.301 cm³) recebia turbocompressor e injeção eletrônica, gerando 105 cv. Foi oferecido com painel digital e freios a disco nas quatro rodas. Em junho aparecia o motor Fire, de produção totalmente automatizada, com 1,0 litro (999 cm³ e 45 cv) -- um parente do que agora existe no Brasil atualmente. No ano seguinte era lançado o Uno 70 Turbodiesel, com motor de 1.367 cm³ e acabamento externo similar ao do Turbo i.e. O diesel de aspiração natural era oferecido com 1,7 litro (1.697 cm³ e 58 cv).

Em 1987 o Turbo i.e. ganhava catalisador e, um ano depois, ABS. Surgiu também um 75 i.e., com 1,5 litro (1.498 cm³, injeção e 75 cv). Em setembro de 1989 o Uno recebia ampla reestilização, com um capô em cunha acentuada, faróis de perfil mais baixo, tampa traseira mais saliente e arredondada e novas lanternas. O Cx baixava para 0,30 e o interior trazia painel mais moderno e ganhos em acabamento e qualidade de construção.

Os motores agora eram o antigo 903, os Fires de 1,0 litro e 1,1 litro (999 e 1.108 cm³ este de 56 cv), um 1,4 litro (1.372 de 71 cv) e o conhecido 1,5 litro (1.498 cm³). O Turbo i.e. passava a 1.372 cm³ e 118 cv e os diesels permaneciam, com a adição de um de aspiração natural de 1,9 litro (1.929 cm³ e 60 cv) no ano seguinte. Esse Uno teve numerosas versões e séries especiais, como Suite (com bancos de couro e ar-condicionado), Hobby, Rap, Rap Up, Formula, Estivale, Cosy, Seaside, Targa e Brio. O mais rápido era o Turbo i.e. Racing, de 1992, com teto solar, bancos ajustáveis em altura, pneus 175/60 e aceleração de 0 a 100 km/h em 9sec, com velocidade máxima de 192,06 km/h.

A produção italiana do Uno foi encerrada em 1995, dois anos após o lançamento do Punto, com um total de 6.032.911 unidades fabricadas. Mas permanecia na Polônia, com motores de 999 cm³ (45 cv), 1.372 cm³ (69 cv) e diesel de 1.697 cm³, que se somaram em 2000 ao de 899 cm³ e apenas 39 cv. Também continuavam em produção o três-volumes Duna (Prêmio) na Argentina, com motor 1.297 de 72 cv, e o Uno no Brasil.

Mecânica

De início apenas com três portas, mantinha as linhas do modelo italiano, mas com uma importante diferença: o capô envolvia parte dos para-lamas, o que permitia a acomodação do estepe no compartimento do motor como no 147, de maneira a ampliar o porta-malas e evitar o incômodo de ter de descarregá-lo.

Por conta da localização do estepe, a entrada de ar para a cabine precisou ser deslocada do centro, como no original italiano, para a direita, em zona de menor pressão aerodinâmica. Assim, a geração interna acabou não sendo o forte da versão brasileira, devido à menor captação de ar. Mesmo assim o Uno representava enorme evolução sobre o retilíneo 147, a começar pela redução do Cx de 0,50 para apenas 0,36—pior que na Europa, pois o modelo brasileiro era 15 mm mais alto --, passando pelo conforto de rodagem, segurança ativa e passiva, visibilidade e posição de dirigir, em que o volante assumia posição mais "normal", menos horizontal. No entanto foi, de início, rejeitado por muitos, que lhe atribuíram o apelido de "botinha ortopédica" em função do formato da carroceria bem diferente do que existia até então. O limpador de para-brisa único, curioso já na época, permanece até hoje sem similares em carros nacionais.

O Nome Uno em evidência no carro, indicando que o carro é um modelo antes da reestilização em questão de nome e carroceria.

Outras alterações do projeto original, de ordem mecânica, previam melhor adaptação do carro às condições nacionais de rodagem, além do aproveitamento de componentes do 147. Deste vinham os motores de 1.048 cm³ a gasolina (52 cv, 7,8 m.kgf), para a versão S, e de 1.297 cm³ a gasolina (58,2 cv, 10 m.kgf) e a álcool (59,7 cv, 10 m.kgf), para as versões S e CS. Com desempenho razoável (velocidade máxima entre 130 e 140 km/h), tinham na economia de combustível seu destaque.

O Uno brasileiro também herdava de seu antecessor a suspensão traseira independente com feixe de molas transversal atendendo os dois lados da suspensão. A Fiat dizia ter constatado em testes que os amortecedores do italiano não duravam mais que 5.000 km sob uso intensivo, optando por trocar toda a suspensão. E foi ela a responsável pela mudança no capô que permitiu o estepe no compartimento do motor: não havia espaço para a roda-reserva e sua caixa sob o porta-malas, como entre os braços do eixo de torção do italiano.

Se com a nova suspensão o Uno ganhava em robustez, por outro lado perdia em conforto de marcha e continuava, como no 147, a exigir alinhamento periódico das rodas traseiras, sob pena de desgaste prematuro dos pneus e prejuízo à estabilidade. Outra característica desta suspensão era a tendência de tornar a cambagem mais negativa (rodas mais afastadas no ponto de contato com o solo) à medida que o feixe de molas cedia, por acréscimo de carga ou tempo de uso. Tudo isso seria abandonado no Palio, que passaria ao eixo de torção como no Uno italiano.

A produção do Uno trazia um avanço em relação à do 147. Em vez de 470 operações de prensa para construir a carroceria monobloco, agora eram apenas 270, redução expressiva que significava também menos soldas, aumentando a resistência do conjunto.

Fiat Uno

Primeira geração

Seu projeto começou a ser desenvolvido no final dos anos 1970, fruto de uma competição entre dois centros de estilo europeus, ganha finalmente pela Italdesign Giugiaro, do projetista Giorgetto Giugiaro. A versão definitiva do Uno foi lançada em 1983 na Europa, para substituir naquele continente o Fiat 127. No ano seguinte, o carro foi lançado no Brasil com o objetivo de suceder o Fiat 147, trazendo pequenas mudanças em relação ao modelo europeu, como novo capô devido à posição do estepe, o qual é localizado no porta-malas do europeu, disposição impossível no nacional devido ao conjunto de suspensão diferente na versão nacional.

Lançado inicialmente em 3 versões (S, CS e SX, a última com apelo mais esportivo), foi inicialmente rejeitado pelos consumidores tradicionais, que não aceitaram o fato do carro ser tão diferente do que era visto pelas ruas, e logo o veículo foi apelidado de “Botinha Ortopédica”. No Brasil o Uno serviu de base para uma família de veículos composta pelo sedan Prêmio, a perua Elba e Fiorino nas versões picape e furgão, sendo o último também vendido até hoje no Brasil, com carroceria baseada no Novo Uno.[3]

O início do sucesso do pequeno da Fiat, porém, só começaria em agosto de 1990, quando motores entre 800 a 1000 cm³ tiveram alíquota de IPI reduzida de 40% para 20% pelo governo, o que levou a marca a apresentar, em apenas 60 dias, a versão 1 L do carro, com uma versão do motor Fiasa produzida para exportação. Era o Fiat Mille, versão mais despojada do então modelo de entrada, a versão S, com motor um pouco mais fraco e, inicialmente, apenas com duas portas.[4]

Essa versão foi responsável pela popularização do automóvel. O Mille virava referência de mercado para os modelos populares.

Em 1992 surgem as versões S e CS 1.5ie, dotadas de injeção eletrônica digital monoponto. No caso do Mille, a Fiat lança a versão Electronic, utilizando somente a ignição mapeada, mas mantendo o carburado de corpo duplo da versão Brio.[5]

Em 1994, a primazia do turbo: primeiro carro nacional produzido em série com turbocompressor de fábrica, tinha motor italiano de 1.372 cm, radiador de ar e óleo, novo câmbio Termoli já lançado em outros modelos da linha Fiat, tinha 118cv e 17,5mkgf de torque. A Fiat oferecia curso de pilotagem aos proprietários.[5]

Previsto para sair de linha em 1996, sobreviveu à chegada do sucessor Fiat Palio, porém em versão única de entrada.

Em 2000, o Uno recebeu mais uma versão, a Smart, essa versão, o Uno ganhou o interior todo cinza, foi produzido por apenas 1 ano, no final de 2001, modelo 2002 chegou a versão Fire, além do motor, o Uno ganhou o interior azulado, volante, caixa de direção, chave de setas, botão do pisca alerta, painel branco, chave azul, grade dianteira e retrovisores do Pálio.

Em 2002 recebe o eficiente motor FIRE, aposentando o Fiasa.[6]

Em 2004 recebe um polêmico face-lift na dianteira e traseira, sendo alterados a tampa e as lanternas traseiras, além da dianteira, que não combinava com as linhas retilínias originais com seus novos faróis, lanternas e grade.[7]

Em 2008, a Fiat lança a versão Economy, com as novidades: quinta marcha mais longa, pneus de baixo atrito[8] e óleo menos viscoso, além de válvulas e bielas mais leves, molas de válvulas menos resistentes, novo coletor de escape e marcha-lenta reduzida de 850 para 750 rpm, além de geometria alterada na suspensão e econômetro no painel, contribuindo para redução de consumo de combustível.[9]

Em 2013, a Fiat lança a versão Xingu para o modelo Way.

Em 2013 é lançada a edição especial chamada Grazie Mille com apenas 2.000 unidades e se encerra a produção do Mille devido as regras de ABS e Airbag para todos os veículos fabricados a partir de 2014.

Segunda geração

Em 2010, a Fiat lança a segunda geração com motores 1.0 e 1.4 Fire Evo, nas versões Vivave, Atrattive e Way.

Em 2011 é lançada a versão 1.4 Economy.

Em 2015 é feita uma reestilização e a Fiat traz o cambio automatizado Dualogic e a versão Evolution com sistema Start-Stop.

Em 2017, a Fiat lança nova reestilização e novos motores Firefly 1.0 de 3 cilindros (72/77cv) e 1.3 de 4 cilindros (101/109cv).

Em 2018 chega o novo câmbio GSR em substituição ao Dualogic.

Em 2021 o Uno perde as versões Way 1.0 e 1.3 ficando apenas com a versão Attractive 1.0 Fire. No final do ano, a Fiat anunciou a despedida do Uno, com uma série especial chamada Ciao, de apenas 250 unidades numeradas.[2]

Grazie Mille

Com a obrigatoriedade do airbag duplo frontal e do sistema de freios antiblocantes (ABS) em 2014, a Fiat decide encerrar a carreira do Mille. Mesmo o modelo tendo recebido os acessórios nos modelos para exportação, a Fiat decide não mais investir em seu automóvel de entrada, e assim decide lançar uma versão de despedida, batizada de Grazie Mille ( "Muito Obrigado", em italiano). O modelo conta com todos os opcionais disponíveis, painel exclusivo com conta-giros no lugar do econômetro, e numeração dos modelos fabricados.[10][11]

A criação do Novo Uno

Novo Uno

Em 2010, surgiu o Novo Uno. Uma geração totalmente nova que procurava ser uma releitura da geração anterior, adotando o conceito do “Round Square”, tendência de estilo já adotada por veículos como o Kia Soul e o Scion xB,esse último inexistente no Brasil. O objetivo dessa nova geração, que veio para conviver com a antiga, foi o de rejuvenescer o nome, tornar o carro mais atraente para o público jovem, dando a ele um apelo mais esportivo e juvenil, enquanto a geração antiga é mais focada nos consumidores racionais, que precisam de um robusto meio de transporte. A nova geração ganhou face-lift em 2014[12], além de ter dado origem a 3ª geração do Fiat Fiorino brasileiro.[13]

Versões

O Uno está disponível em várias versões, em 3 e 5 portas:

Uno/Mille:

  • Uno S
  • Uno CS
  • Uno CS Top
  • Uno CSL
  • Uno ELX
  • Uno SX
  • Uno 1.5 R
  • Uno 1.6 R
  • Uno Mille
  • Mille Brio
  • Uno Turbo i.e.
  • Mille Eletronic
  • EP
  • EX
  • Smart
  • Mille i.e.
  • Mille Fire
  • Mille Economy
  • Mille Way
  • Grazie Mille

Novo Uno:

  • Novo Uno Economy 1.0
  • Novo Uno Vivace 1.0 EVO
  • Novo Uno Attractive 1.4 EVO (fabricado até 2012)
  • Novo Uno Economy 1.4 EVO
  • Novo Uno Way 1.0
  • Novo Uno Way 1.0 EVO (em 2013 só 5p)
  • Novo Uno Way 1.4 EVO (em 2013 só 5p)
  • Novo Uno Sporting 1.4 EVO (em 2013 só 5p)
  • Novo Uno Evolution 1.4 Start-Stop
  • Novo Uno 1.0 Attractive 1.0 Fire
  • Novo Uno 1.0 Attractive 1.0 Firefly
  • Novo Uno 1.0 Way Firefly
  • Novo Uno 1.3 Sporting Firefly
  • Novo Uno 1.3 Sporting GSR Firefly
  • Novo Uno 1.3 Way Firefly
  • Novo Uno 1.3 Way GSR Firefly

Galeria

Referências

  • Revista Quatro Rodas - Abril de 1988 - Edição 333. Escort XR-3 X Uno 1.5R.

Ligações externas

Ver também

Predefinição:Fiat Brasil

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