Predefinição:Info/Estação SuperVia Santa Cruz é a última estação de trem da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
História
Serve ao bairro de mesmo nome. Pertence ao antigo Ramal de Mangaratiba, da Estrada de Ferro Central do Brasil e localiza-se no km 54,774, sendo hoje a estação terminal do trecho com serviço de passageiros.
Foi inaugurada em 2 de dezembro de 1878 no centro do bairro, que nessa altura ainda abrigava o Palácio Imperial de Santa Cruz e permaneceu até 1911 como estação terminal do ramal, que iria chegar a Angra dos Reis. Em 1914, o ramal foi prolongado até Mangaratiba e deveria prosseguir até encontrar a linha da Estrada de Ferro Oeste de Minas em Angra dos Reis, mas isto nunca aconteceu.
A eletrificação da Estrada de Ferro Central do Brasil atingiu Santa Cruz na década de 1940, sem ter seguido adiante. Os trens que prosseguiam para Mangaratiba eram movidos a vapor, e a partir dos anos 1950, passaram ser locomotivas diesel-elétricas. Nos anos 1980, foi descontinuado o serviço de passageiros até Mangaratiba e em 1990, foi descontinuado o serviço até Itaguaí.
Da estação de Santa Cruz também saía o Ramal do Matadouro, além de um ramal para a base aérea para os Zeppelins, construído por volta de 1934. Hoje, ambos os ramais estão desativados.[1]
Hoje a estação é operada pela Supervia e nos horários de maior movimento apresenta saídas de trens com intervalo médio de 12 minutos. Há serviços de integração com ônibus utilizando exclusivamente o Rio-Card (vale transporte eletrônico no estado do Rio de Janeiro) e existe um projeto para integração paga com o ramal Itaguaí, que está em fase de estudos para ser reativado.
Plataformas
Plataforma 1A: Sentido Central do Brasil
Plataforma 2A: Sentido Central do Brasil
Plataforma 2B: Sentido Central do Brasil
Plataforma 3C: Sentido Central do Brasil
Plataforma 3D: Sentido Central do Brasil
Ligações externas
- https://web.archive.org/web/20090727131312/http://br.geocities.com/zostratus10/rio-trem.htm
- http://www.estacoesferroviarias.com.br/
Fonte
- Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928;