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Estação Parada de Lucas

Predefinição:Info/Estação SuperVia Parada de Lucas é uma estação de trem da Zona Norte do Rio de Janeiro. É uma das estações do ramal de Saracuruna da SuperVia.[1]

História

A estação Parada de Lucas[2] foi aberta pela Estrada de Ferro Leopoldina como simples apeadeiro em meados de 1915. Apesar de sua abertura, moradores e passageiros reclamavam à época que a Parada ficava em um lugar ermo e que a Leopoldina deveria implantar uma parada na Circular, ao lado de Penha, cujo movimento era ligeiramente superior.[3] Apesar dos apelos da população, a Estação Penha Circular foi construída 51 anos depois.

A abertura do apeadeiro impulsionou o povoamento local, de forma que em 1923 as autoridades discutiam a ampliação das suas edificações e a elevação de parada de trens para estação com agência, bilheteria e salas de controle.[4] No entanto, as obras só foram autorizadas apenas em 1941, pelo valor de 165:771$560 réis.[5]

Em 1993, a CBTU (administradora da estação entre 1984 e 1994) assina um acordo de remodelação dos subúrbios ferroviários do Rio de Janeiro com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que concedeu um financiamento de US$ 272 milhões para obras de reforma de estações, trens, vias férreas, etc.[6] No ano seguinte, a CBTU transferiu as linhas de trens suburbanos e o financiamento para o estado do Rio de Janeiro dar prosseguimento ao plano. No âmbito desse projeto a estação de Parada de Lucas teve suas obras contratadas em 1996, sendo interrompidas e retomadas em 1997.[7] A nova estação Parada de Lucas foi entregue, já sob a gestão da concessionária Supervia, em janeiro de 1999.[8]

Plataformas

  • Plataforma 1A: Sentidos Gramacho e Saracuruna
  • Plataforma 1B: Sentido Central
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Referências

  1. https://www.supervia.com.br/pt-br/mapa-de-linhas
  2. «Parada de Lucas». Estações Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de janeiro de 2012 
  3. Sardenha (2 de julho de 1915). «A Leopoldina Railway e o público». Correio da Manhã (RJ) , Ano XV, edição 5972, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 29 de junho de 2019 
  4. «Viação». Correio da Manhã (RJ) , Ano XXIII, edição 9010, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 9 de novembro de 1923. Consultado em 29 de junho de 2019 
  5. «Aprovados projetos e orçamentos na pasta da Viação». Gazeta de Notícias (RJ), Ano 67, edição 274, página 12/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 23 de novembro de 1941. Consultado em 29 de junho de 2019 
  6. Companhia Brasileira de Trens Urbanos (1993). «Senhores acionistas» (PDF). Relatório Anual, página 7. Consultado em 29 de junho de 2019 
  7. Companhia Fluminenses de Trens Urbanos (Flumitrens) (29 de agosto de 1998). «Relatório da Administração de 1997». Jornal do Commércio (RJ), Ano CLXXI, edição 276, página A11/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 29 de junho de 2019 
  8. Jornais de Bairro (Zona Norte) (7 de janeiro de 1999). «Passe livre para os deficientes físicos: Estações de Quintino e Lucas já tem elevadores e banheiros especiais». O Globo, página 7. Consultado em 29 de junho de 2019 


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