Engenharia nuclear é a especialidade das engenharias que lida com a energia nuclear quer no modo de controle, quer no de pesquisa e de aplicações, trabalhando, por essa razão, tanto com reatores nucleares em laboratórios, como com usinas nucleares e, eventualmente, aplicações bélicas (bombas nucleares). Nisso reside a sua distinção com respeito à engenharia química, da qual é uma das sucessoras:
- a engenharia química cuida do binômio matéria e energia sob os macro-aspectos de substância, elemento e produto (o trio SEP), enquanto...
- a engenharia nuclear cuida do binômio matéria e energia sob os micro-aspectos de núcleo, energia e partícula (o trio NEP).
Historicamente — e até há algum tempo, variável segundo as culturas subjacentes — era considerada mera subdivisão da engenharia química, o que durante certo período foi justificável. Se assim o foi até a II Guerra Mundial, ganhou, contudo, foros de autonomia plena logo após, principalmente com o advento da "corrida espacial", paralelamente acompanhada pela "era da conversão em larga escala".
A engenharia nuclear, por sua vez, constitui-se de várias subdivisões e alguns ramos principais, como:
No Brasil, existe somente um curso de graduação em Engenharia Nuclear, oferecido pela Escola Politécnica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), criado no ano de 2010. A especialização em Engenharia Nuclear (mestrado ou doutorado) é oferecida em instituições como COPPE (UFRJ), UFMG, USP(IPEN/CNEN), UFPE, IME, IEN/CNEN e IRD/CNEN. Na UFABC, o curso de Engenharia de Energia possui ênfase na área nuclear e são oferecidos diversos incentivos, como bolsas de iniciação científica na área.
Ver também
- International Nuclear Atlantic Conference, Conferência internacional em engenharia nuclear realizada no Brasil bienalmente.
- Seção Estudantil da Engenharia Nuclear da UFRJ[1]
- ↑ «SEEN UFRJ - Seção Estudantil da Engenharia Nuclear». www.facebook.com (em português). Consultado em 25 de abril de 2019