𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Descolamento de retina

Descolamento de retina
Imagem de lâmpada de fenda demonstrando o descolamento da retina em indivíduo com Síndrome de Von Hippel-Lindau.
Frequência Erro de script: Nenhum módulo desse tipo "PrevalenceData".
Classificação e recursos externos
CID-10 H33
CID-9 361
DiseasesDB 11417
MedlinePlus 001027
eMedicine oph/504
MeSH Predefinição:Mesh2
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médicoPredefinição:Pad

Descolamento de retina é uma enfermidade oftálmica onde ocorre a separação da retina da parede do fundo do olho.[1] Os indivíduos acometidos apresentam como sintomas um aumento no número dos grumos denominados "moscas volantes", flashes de luz e sombras em parte do campo de visão (devido a deterioração da visão periférica).[2][1] Essa condição pode ocorrer bilateralmente em cerca de 7% dos casos.[3] Sem tratamento, normalmente o quadro evolui para a perda permanente da visão.[4]

A causa mais comum do descolamento é a ruptura da retina, que permite que o humor vítreo extravase e a pressione para a frente. A ruptura pode ocorrer a partir do descolamento do vítreo posterior, traumatismo, glaucoma, em pacientes com cirurgia prévia de catarata, miopia, complicações do diabetes mellitus ou inflamações graves.[1][5] Mais raramente, o descolamento de retina pode ser provocado por tumores de coloide.[6] O diagnóstico é feito por exames de fundo de olho ou de ultrassonografia.[1][4]

Em pacientes com ruptura da retina, utiliza-se a crioterapia ou a fotocoagulação a laser para evitar seu descolamento. Quando o descolamento já ocorreu, o tratamento deve ser feito imediatamente. A terapia de escolha pode incluir introflexão escleral, onde uma esponja de silicone é suturada na esclera, retinopexia pneumática, onde é injetado gás para dentro do olho, ou vitrectomia, onde o vítreo é parcialmente removido e substituído por gás ou óleo.[1][7][8][9]

Descolamentos de retina afetam anualmente entre 0,6 e 1,8 em cada 10.000 pessoas, sendo mais comum em homens entre os 60 e os 70 anos de idade.[1][3] Estima-se que aproximadamente 0,3% da população será afetada por essa patologia em algum momento da vida.[10] Os resultados a longo prazo dependerão do tempo do descolamento e se este atingiu a mácula.[1] Se tratado antes desse evento, o prognóstico é geralmente bom.[4][10]

Sintomas

Acompanhada de vários sintomas como flashes de luzes, manchas escuras se movendo, conhecidas como moscas volantes, e perda parcial de visão. Sua percepção não determina o descolamento de retina, mas sim pelo aumento desenfreado seguido do surgimento de pequenas manchas, em tom roxo, nas regiões periféricas da visão.

Fatores de risco

É mais comum em maiores de 50 anos, obesos e hipertensos.[11] Outros fatores de risco para descolamento de retina incluem[12][13]:

Tratamento

Um oftalmologista deve ser consultado o mais rápido possível. O tratamento pode incluir a utilização de laser, rioterapia e várias técnicas cirúrgicas específicas, tais como retinopexia com introflexão escleral, retinopexia pneumática e vitrectomia.[14]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 Fraser, Steel 2009.
  2. «Facts About Retinal Detachment». National Eye Institute. U.S. Department of Health and Human Services - National Institutes of Health. 2009. Consultado em 19 de Agosto de 2016 
  3. 3,0 3,1 Mitry et al 2010, p. 678-684.
  4. 4,0 4,1 4,2 Gelston 2013, p. 515-519.
  5. Viebahn et al 2016, p. 629-632.
  6. Adegbehingbe 2008, p. 50-53.
  7. Takasaka et al 2012, p. 377-379.
  8. Rosa et al 2006, p. 101-105.
  9. Escarião et al 2013, p. 253-256.
  10. 10,0 10,1 Gariano, Chang-Hee 2004, p. 1691-1699.
  11. Farioli A, Hemmingsson T, Kriebel D (July 2016). "Vascular risk factors and rhegmatogenous retinal detachment: a follow-up of a national cohort of Swedish men". Br J Ophthalmol. 100 (7): 907–913. doi:10.1136/bjophthalmol-2015-307560. PMID 26472402.
  12. Mayo Clinic: Retinal detachment - Risk factors
  13. Yanoff & Duker 2008, p. 724
  14. holhospaulista.com.br. «Cirurgia de Descolamento de Retina». Consultado em 31 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2018 

Bibliografia

talvez você goste