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Pterígio

Pterígio
Crescimento de pterígio na córnea
Sinónimos Olho de surfista[1]
Especialidade Oftalmologia
Sintomas Crescimento de tecido rosado e triangular na córnea[2]
Complicações Perda de visão[2]
Início habitual Gradual[2]
Causas Desconhecidas[2]
Fatores de risco Radiação UV, poeira, predisposição genética[2][3][4]
Condições semelhantes Pinguécula, tumor, degeneração marginal da córnea[5]
Prevenção Usar óculos de sol e chapéu[2]
Tratamento Nenhum, lubrificante ocular, cirurgia[2]
Prognóstico Positivo[6]
Frequência 1% a 33%[7]
Classificação e recursos externos
CID-10 H11.0
CID-9 372.4
DiseasesDB 10916
MedlinePlus 001011
eMedicine oph/542
MeSH Predefinição:Mesh2
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Pterígio é um crescimento benigno de tecido na córnea do olho.[2] Tem geralmente início na região da córnea mais próxima do nariz.[3] Embora possa ir gradualmente aumentado de tamanho, raramente cresce ao ponto de cobrir a pupila.[2] Em muitos casos ocorre em ambos os olhos simultaneamente.[5]

As causas são ainda pouco claras.[2] A condição aparenta estar associada com a exposição prolongada a radiação ultravioleta e poeiras.[2][3] Aparentam também estar envolvidos alguns fatores genéticos.[4] A condição é um tumor benigno.[6] Entre outras condições de aparência semelhante estão pinguécula, tumor ou degeneração marginal da córnea.[5]

As medidas de prevenção consistem na utilização de óculos de sol e chapéu quando se permanece num espaço com intensa exposição solar.[2] Os sintomas podem ser aliviados com um lubrificante ocular.[2] Geralmente só é necessária remoção cirúrgica quando existe comprometimento da visão.[2] Em cerca de metade dos casos de remoção cirúrgica observa-se recorrência da doença.[2][6]

A frequência da condição varia entre 1% e 33% entre as várias regiões do mundo.[7] É mais comum entre as pessoas de latitudes próximas do equador e afeta mais homens do que mulheres.[7] O risco de desenvolver a condição aumenta com a idade.[7] A mais antiga descrição da doença data do ano 1000 a.C.[8]

Referências

  1. Tollefsbol, Trygve (2016). Medical Epigenetics (em English). [S.l.]: Academic Press. p. 395. ISBN 9780128032404. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2016 
  2. 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 2,06 2,07 2,08 2,09 2,10 2,11 2,12 2,13 2,14 «Facts About the Cornea and Corneal Disease | National Eye Institute» (em English). The National Eye Institute (NEI). Maio de 2016. Consultado em 16 de abril de 2017. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  3. 3,0 3,1 3,2 Yanoff, Myron; Duker, Jay S. (2009). Ophthalmology (em English). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 364. ISBN 0323043321. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  4. 4,0 4,1 Anguria, P; Kitinya, J; Ntuli, S; Carmichael, T (2014). «The role of heredity in pterygium development.». International journal of ophthalmology. 7 (3): 563–73. PMC 4067677Acessível livremente. PMID 24967209. doi:10.3980/j.issn.2222-3959.2014.03.31 
  5. 5,0 5,1 5,2 Smolin, Gilbert; Foster, Charles Stephen; Azar, Dimitri T.; Dohlman, Claes H. (2005). Smolin and Thoft's The Cornea: Scientific Foundations and Clinical Practice (em English). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. pp. 1003, 1005. ISBN 9780781742061. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  6. 6,0 6,1 6,2 Halperin, Edward C.; Perez, Carlos A.; Brady, Luther W. (2008). Perez and Brady's Principles and Practice of Radiation Oncology (em English). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 778. ISBN 9780781763691. Cópia arquivada em 16 de abril de 2017 
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 Droutsas, K; Sekundo, W (junho de 2010). «[Epidemiology of pterygium. A review].». Der Ophthalmologe : Zeitschrift der Deutschen Ophthalmologischen Gesellschaft (em German). 107 (6): 511–2, 514–6. PMID 20393731. doi:10.1007/s00347-009-2101-3 
  8. Saw, SM; Tan, D (setembro de 1999). «Pterygium: prevalence, demography and risk factors.». Ophthalmic epidemiology. 6 (3): 219–28. PMID 10487976. doi:10.1076/opep.6.3.219.1504 

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