Branco Mello | |
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Branco na Virada Cultural Paulista de 2013 em Barretos | |
Informação geral | |
Nome completo | Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior |
Também conhecido(a) como | Branco Mello |
Nascimento | 16 de março de 1962 (62 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de nascimento | São Paulo, SP Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | Rock Pós-Punk Pop Rock |
Ocupação(ões) | Músico |
Instrumento(s) | Vocal Baixo Guitarra Violão |
Modelos de instrumentos | Classic Stingray Music Man, G&L M-2000 |
Período em atividade | 1981 - presente |
Gravadora(s) | Universal Music Warner Music Arsenal Music Som Livre |
Afiliação(ões) | Titãs Kleiderman |
Página oficial | titas.net |
Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior (São Paulo, 16 de março de 1962), mais conhecido como Branco Mello, é um músico brasileiro, mais conhecido como fundador da banda Titãs,[1] da qual é vocalista e baixista.
Infância
Ainda criança, Branco era levado pelo pai, quase todo final de semana para os cinemas de São Paulo. Assistia desde filmes de Jerry Lewis, Mazzaropi, irmãos Marx a todos os célebres musicais da Metro. As trilhas do cinema se misturavam a outras influências, como a Bossa Nova (através do pai), e aos shows e espetáculos teatrais promovidos pela mãe, Lu Brandão.
A partir da adolescência, já apelidado de Branco pelos amigos do colégio primário, ele ouvia artistas e bandas como Frank Sinatra, Glenn Miller,Chuck Berry, Little Richard, The Doors, Stray Cats, The Clash, João Gilberto, Raul Seixas, Ramones, Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cartola e Zé Keti.
Carreira
Cercado das mais diferentes influências, logo aprendeu a tocar violão. Aos 13 anos, no Colégio Hugo Sarmento, conheceu Marcelo Fromer. Tempos depois, começaram a esboçar parcerias, inscrevendo duas músicas em um festival da cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro. Não se classificaram, porém, juntaram-se ao também guitarrista Tony Bellotto, formando o Trio Mamão e as Mamonetes. Enquanto estudavam no colégio Equipe, Branco e Marcelo trabalharam no Centro Cultural com o hoje apresentador televisivo Serginho Groisman, na época organizador de eventos memoráveis no colégio, na produção de shows de artistas consagrados da música brasileira, como Clementina de Jesus, Jorge Mautner e Luiz Melodia, três de seus ídolos.
Em 1982, Branco foi mestre-de-cerimônias do TV Eclipson, espetáculo que parodiava programas de auditório e reunia quase todos os nove integrantes que formariam os Titãs do Iê-Iê e outros artistas do cenário alternativo paulistano. Branco Mello encarnava um apresentador que misturava os estilos de Flávio Cavalcanti e Hebe Camargo.
Fez uma participação nos anos 80 no filme Areias Escaldantes, a dobradinha música/cinema sempre fez parte da vida de Branco, que, com uma câmera portátil, registrou a trajetória da banda desde os seus primeiros meses de vida. No total, são mais de 100 fitas gravadas, a partir de 1986 que viraram um filme de longa-metragem intitulado "Titãs , a vida até parece uma festa", dirigido por ele e Oscar Rodrigues Alves em 2001
Na primeira interrupção de atividades dos Titãs, em 1994, Branco se juntou ao colega Sérgio Britto (tecladista e vocalista da banda) e à baterista Roberta Parisi e formou a banda Kleiderman, em que cantava e tocava baixo. O grupo, de som pesado e letras agressivas, lançou pelo selo Banguela o disco Con el Mundo a Mis Pies. Em 2000, formou a banda S. Futurismo, apenas para se divertir. Porém, com o sucesso dos shows, o grupo se apresentou na Tenda Brasil da terceira edição do Rock in Rio, em janeiro de 2001.
No fim do mesmo ano, Branco lançou um projeto infantil: o livro/CD Eu e Meu Guarda-Chuva, que conta a história de Eugênio e seu inseparável guarda-chuva. O disco, com dez canções feitas em parceria com Ciro Pessoa (membro fundador dos Titãs que deixou o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro CD), traz convidados em cada faixa, entre eles Arnaldo Antunes (outro ex-Titã), Elza Soares, Cássia Eller, Frejat, Toni Garrido e Marcelo D2.
A partir de 2009, Branco, que era apenas vocalista dos Titãs, tornou-se também o baixista oficial. Desde 2002, com a saída de Nando Reis, o baixo havia sido assumido por Lee Marcucci, integrante do grupo Rádio Táxi, apesar de Branco ter tocado o instrumento eventualmente. Nas faixas em que ele canta, Sérgio é quem assume o instrumento.
No mesmo ano, o cantor lançou o filme Titãs - A Vida até Parece uma Festa, que retrata os 25 anos de carreira da banda, em parceria com o videomaker Oscar Rodrigues Alves, baseado nas fitas filmadas por Branco desde 1986.
Desde 2017, apresenta, com o locutor e músico Zé Luiz, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande e o escritor Marcelo Rubens Paiva, o programa de rádio Rock Bola, da rádio 89 FM A Rádio Rock, que mistura música, futebol e humor. Quando sua agenda com os Titãs o impede de participar, seu filho Bento assume seu lugar.[2]
Em maio de 2018, foi diagnosticado com um tumor na laringe, que o deixou afastado dos Titãs por três meses. Ele deveria retornar a tempo de gravar o DVD da ópera-rock Doze Flores Amarelas.[3] Em novembro de 2021, o tumor reincidiu, forçando-o a ficar internado por 32 dias após mais uma operação.[4]
Vida pessoal
Branco é atualmente casado com a atriz Ângela Figueiredo. O casal tem dois filhos: Bento (nascido em 1991; guitarrista da banda Sioux 66[5]) e Joaquim (nascido em 1999). Todos moram em São Paulo. É torcedor do Palmeiras.[6]
Discografia
Com Titãs
Com Kleiderman
- Con el Mundo a Mis Pies (1994)
Participações
- Nando Reis - Jardim-Pomar, na faixa "Azul de Presunto" (2016)[7]
Referências
- ↑ «Branco Mello». dicionariompb.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2014
- ↑ Menezes, Thales de (4 de setembro de 2017). «Tática do 'Rock Bola' leva ao rádio música, bom humor e futebol». Folha de S.Paulo. Grupo Folha. Consultado em 6 de setembro de 2017
- ↑ «Branco Mello, dos Titãs, tem tumor na laringe e ficará três meses sem fazer shows para tratamento». G1. Grupo Globo. 28 de maio de 2018. Consultado em 28 de maio de 2018
- ↑ «Após 32 dias internado, vocalista da banda Titãs volta para casa: "Finalmente"». Contigo!. Editora Perfil. 12 de dezembro de 2021. Consultado em 4 de janeiro de 2022
- ↑ Essinger, Silvio (10 de fevereiro de 2013). «Astros do rock brasileiro dos anos 80 acompanham os herdeiros em sua entrada na música». O Globo. Grupo Globo. Consultado em 5 de setembro de 2017
- ↑ «"Palmeiras, porra!": Branco Mello e suas loucuras pelo Verdão». GQ
- ↑ Brigatti, Gustavo (24 de novembro de 2016). «Nando Reis retoma antigas parcerias em "Jardim-pomar"». Zero Hora. Grupo RBS. Consultado em 13 de dezembro de 2016