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Augusto César de Miranda Azevedo

Augusto César de Miranda Azevedo
Augusto César de Miranda Azevedo
Nascimento 10 de outubro de 1851[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Sorocaba, São Paulo
Morte 2 de março de 1907 (55 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação Médico, historiador, jornalista e político

Augusto César de Miranda Azevedo (Sorocaba, 10 de outubro de 1851São Paulo, 2 de março de 1907) foi um médico, historiador, jornalista e político brasileiro, filho de Anna Eufrosina de Miranda, natural de Sorocaba, e Dr. Antonio Augusto Cesar de Azevedo, natural de Cuiabá, os quais se casaram em Sorocaba, São Paulo.

Casado com Angelina Fomm, filha de Augusto Fomm e de Angela Martins. Foi o primeiro redator da Revista Médica do Rio de Janeiro (anais da Biblioteca Nacional V.9, ano de 1881-1882, pg 446). Curiosamente, também apresentou, em uma exposição, uma medalha de Santo Ignácio de Loiola, encontrada em um cemitério indígena da Província de São Paulo (op. cit. pg 1374).

Foi Presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo - 1897-1898. Assinou o Manifesto Republicano, publicado no dia 3 de dezembro de 1870, no jornal A República (Rio de Janeiro), no Rio de Janeiro, documento histórico de grande importância para o Brasil. Como jornalista, foi diretor do jornal A República do Rio de Janeiro e colaborador no jornal O Estado de S. Paulo - o Estadão. Na política, foi membro do Partido Republicano Paulista, deputado estadual na Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo por três legislaturas (1891 a 1892, 1895 a 1897 e 1898 a 1900). Também foi Presidente da Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo de 15 de julho de 1891 a 29 de janeiro de 1892.

Defendeu tese dissertando sobre Beribéri, para a cadeira de ciências médicas. Apresentou as seguintes proposições: Do darwinismo: "É aceitável o aperfeiçoamento completo das espécies até o homem?", em ciências acessórias; Operações reclamadas pela fístula lacrimal, em ciências cirúrgicas; e da educação física, intelectual e moral no Rio de Janeiro e sua influência sobre a saúde, em ciências médicas. Clinicou, por algum tempo, no Rio de Janeiro, passando depois para São Paulo. Lente de medicina legal na faculdade de São Paulo. Foi o 3º presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (1897/1898) que, em 1953, converteu-se na Academia de Medicina de São Paulo. Organizou, no Rio de Janeiro, a “Conferência popular sobre o Darwinismo”. Ardoroso republicano, seria eleito em 1891 deputado ao primeiro Congresso Paulista.

No ano em que faleceu, terminava o seu mandato como deputado federal (1900 a 1902).

Histórico da Família de Augusto César de Miranda Azevedo

O Capitão António José de Azevedo, natural da freguesia de Santa Maria de Gondar, Amarante (Portugal), chegou ao Brasil em 1806. Foi assassinado pelos índios em 1834, juntamente com três dos seus sete filhos. Sua esposa, Ignez Ferreira da Silva, (Cuiabá), conseguiu fugir da matança com os outros quatro: 3 rapazes (um deles, o Dr. Antonio Augusto Cesar de Azevedo, pai de Augusto César de Miranda Azevedo) e uma menina (Maria da Glória).

Esta história vem relatada no livro de Visconde de Taunay, "A Cidade do Ouro e das Ruínas", assim como a audiência que Ignez Ferreira da Silva pediu ao Imperador para lhe relatar o que lhe tinha acontecido em Cuiabá. Chegou ao Rio de Janeiro na miséria, apenas com os filhos, e D. Pedro pagou do seu bolso os estudos destes e a sobrevivência da mãe. Era uma senhora de fibra, pois a partir do nada, conseguiu, em poucos anos, refazer parte da fortuna perdida da família.

Augusto César de Miranda Azevedo e Angelina Fomm tiveram quatro filhos, dentre eles: Iracema de Miranda Azevedo (casada com Augusto César de Oliveira Roxo Filho - 28 de março de 1873Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1938 - Rio de Janeiro), Aracy de Miranda Azevedo, Ary de Miranda Azevedo (casado com Corália Pereira de Almeida) e Maria de Miranda Azevedo.

Ver também

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