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Armando Bógus

Armando Bógus
Armando Bógus.jpg
Armando Bógus como o Zé das Medalhas de Roque Santeiro.
Nome completo Armando Bógus
Nascimento 19 de abril de 1930[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Morte 2 de maio de 1993 (63 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo, SP
Ocupação ator
Atividade 1955-1993
Parentesco Luis Nassif (primo)
Cônjuge Irina Grecco (1959-1964)

Armando Assad Bógus (São Paulo, 19 de abril de 1930 — São Paulo, 2 de maio de 1993)[1] foi um ator brasileiro.

Biografia

Armando Bógus estreou como ator em 1955, com a peça Moral em Concordata, que se transformou no seu primeiro filme em 1959. Na televisão começou na TV Excelsior e, no teatro, destaca-se sua parceria com o diretor Ademar Guerra, participando em peças como Marat/Sade (1967) e na primeira montagem de Hair no Brasil, em 1969. Fundou, com Antunes filho e Felipe Carone o Pequeno Teatro de Comédia, o PTC, enquanto encenava peças brasileiras.[2] Na televisão, Armando Bógus viveu personagens marcantes da teledramaturgia brasileira e foi um dos atores da primeira versão de Vila Sésamo, primeiro na TV Cultura e depois na Rede Globo, em 1972, ao lado de Sônia Braga, Laerte Morrone e Aracy Balabanian.

Nas novelas, os seus personagens mais marcantes foram: o comerciante Nacib em Gabriela (1975); o austero Estêvão em O Casarão (1976); o médico Daniel em Ciranda de Pedra (1981); Licurgo Cambará na minissérie O Tempo e o Vento (1985); o avarento Zé das Medalhas em Roque Santeiro (1985); o esperto Modesto Pires em Tieta (1989) e o vilão Cândido Alegria, personagem que construiu se inspirando no Fradinho, do Henfil, e no padrão clássico do político mineiro,[2] em Pedra Sobre Pedra (1992), a sua última telenovela.


Foi casado duas vezes, a primeira com a atriz Irina Grecco, com quem teve um filho.

Armando Bógus estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Na década de 50, foi expulso de dois colégios de São Paulo por militar em grupos de esquerda.[2] Era primo do jornalista Luís Nassif.

Faleceu devido a uma leucemia, tendo ficado internado por dois meses no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, submetendo-se a uma quimioterapia, em 2 de maio de 1993.[3]

Filmografia

Televisão

Ano Título Personagem Emissora
1964 A Outra Face de Anita Hugo Castro Brito Rede Excelsior
As Solteiras Luiz Emílio Oliveira
O Pintor e a Florista Marcos Bastos Lemos
1965 Os Quatro Filhos Gérson Rodrigues Paiva
1966 As Minas de Prata Cristovão Araújo (Dom Cristovão)
Redenção Eduardo Cabral Salles
1968 Legião dos Esquecidos Roberto Freitas Amaral
1969 Sangue do Meu Sangue Maurício Camargo
1970 A Próxima Atração Paulo de Sá Ramos (Pardal) Rede Globo
1972 Vila Sésamo Juca (1972-1975)
1975 Gabriela Nacib Achar Saad
1976 O Casarão Estevão Bastos
1977 Sem Lenço, sem Documento Henrique Prazeres (Dr. Henrique)
1978 Pecado Rasgado Nélio de Assis Mendes
1979 Marron Glacê Nestor Barros Alcântara
1980 Chega Mais Nestor (Participação especial no primiro capítulo)
Coração Alado Jorge Gamela Paes (Gamela)
1981 Ciranda de Pedra Daniel Freitas (Dr. Daniel)
1982 Final Feliz Alfredo Marins Rocha
Sétimo Sentido Valério Ribeiro
1983 Champagne Farid El Adib
Louco Amor Carlos Sampaio Alves
1984 Meu Destino É Pecar Ele Mesmo (Narrador)
Partido Alto Arthur Alencar Nunes
1985 O Tempo e o Vento Licurgo Cambará
Roque Santeiro José Ribamar de Aragão (Zé das Medalhas)
1987 Expresso Brasil Nacib / Zé das Medalhas
Bambolê Gabriel Alvarenga Lopes
1988 Bebê a Bordo Luís Lima Gonzaga (Liminha)
1989 Tieta Jorge Modesto Pires (Modesto Pires)
1990 Meu Bem, Meu Mal Felipe Brandão de Mello
1992 Pedra sobre Pedra Cândido Alegria
1993 Sex Appeal Baltazar Custódio (Baltazar)

Cinema

Ano Título Papel
1958 Macumba na Alta
1959 Moral em Concordata Chico
1968 Anuska, Manequim e Mulher amigo de Sabato
1969 A Compadecida João Grilo
1970 Parafernália, o Dia da Caça Paulo[4]
1978 Doramundo
1978 J.J.J., O Amigo do Super-Homem João Juca Júnior (J.J.J.)
1978 O Cortiço João Romão
1979 Paula - A História de uma Subversiva
1979 Por um Corpo de Mulher
1979 Teu Tua
1982 Os Campeões Mário

Teatro

Ano Título
1969 Hair
1967 Auto da Compadecida

Referências

  1. «Armando Bógus». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 2 de maio de 2020 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 Veja, edição 1287, de 12 de maio de 1993)
  3. «Bis!: Armando Bógus e seus personagens marcantes na televisão e no teatro». Rede Globo. Consultado em 2 de maio de 2020 
  4. Cinemateca Brasileira Parafernália, o Dia da Caça [em linha]

Predefinição:APCA de Melhor Ator

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