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Felipe Carone

Felipe Carone
Francisco Cuoco e Felipe Carone em O Cafona (1971).
Nascimento 25 de julho de 1920[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo SP
Morte 27 de março de 1995 (74 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro RJ

Felipe Carone (São Paulo, 25 de julho de 1920Rio de Janeiro, 27 de março de 1995) foi um ator e cantor lírico brasileiro.[1]

Biografia

Paulista filho de imigrantes libaneses, Carone estreou no teatro aos dezenove anos como cantor na ópera La Bohème da Companhia Lírica..[1] Em 1946 destacou-se em Cavalleria Rusticana.[2] No início dos anos 1950 foi um dos fundadores da "Sociedade Artistas Unidos", criada para amparar e fomentar jovens artistas líricos em início de carreira.[3] Na metade desta década, ingressou na companhia do Teatro Maria Della Costa encenando peças como "Casal 20"[4] e Auto da Compadecida.[5]

Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou seus últimos 25 anos. Construiu sua carreira em novelas da TV Globo, onde estreou, na década de 1960, na novela "A cabana do Pai Tomás".

No cinema, sua primeira participação se deu em 1958, em Macumba na Alta. Sempre fez papéis cômicos, tendo se destacado em comédias leves como Lua de Mel e Amendoim; Os Mansos; Uma Mulata Para Todos e A Árvore dos Sexos, entre outros. Mas foi no teatro e longe do humor que Felipe conheceu seu maior sucesso: A peça Além da Vida, texto psicografado por Chico Xavier e Divaldo Franco, que ficou 13 anos em cartaz e foi assistida por mais de 2 milhões de pessoas.[6]

Felipe Carone morreu na Clínica Sorocaba, no bairro de Botafogo, vitimado por um câncer no esôfago, descoberto dois anos antes. Foi sepultado no Cemitério São João Batista, no mesmo bairro.[7]

Telenovelas e minisséries

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Cinema

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Referências

  1. 1,0 1,1 Caderno B (28 de março de 1995). «Felipe Carone (1922-1995): Veterano da TV e um recordista dos palcos-Doente há meses, o ator morreu ontem em uma clínica no Rio». Jornal do Brasil, ano CIV, edição 354, Caderno B, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 20 de março de 2021 
  2. Companhia Lírica (15 de junho de 1946). «Anúncio de Cavalleria Rusticana». Diário da Noite (SP), ano XXII, edição 6609, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 20 de março de 2021 
  3. «Fundada a Sociedade Artistas Unidos:dará oportunidade aos novos valores». Diário da Noite (SP), ano XXVI, edição 7833, página 9/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira. 26 de junho de 1950. Consultado em 20 de março de 2021 
  4. Mattos Pacheco (7 de março de 1957). «Ronda:Elenco». Diário da Noite (SP), ano XXXII, edição 9850B, página 15/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 20 de março de 2021 
  5. Mattos Pacheco (12 de fevereiro de 1957). «Ronda». Diário da Noite (SP), ano XXXII, edição 9831, página 13/republicado pela Biblioteca Nacional - Hemeroteca Digital Brasileira 
  6. «Busca | Acervo O Globo». acervo.oglobo.globo.com. Consultado em 27 de março de 2022 
  7. «Busca | Acervo O Globo». acervo.oglobo.globo.com. Consultado em 27 de março de 2022 
  8. Cinemateca Brasileira A Compadecida [em linha]

Ligações externas

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