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Meu Bem, Meu Mal

Meu Bem, Meu Mal
Novela Meu Bem Meu Mal.JPG
Informação geral
Formato Telenovela
Duração 60 minutos
Criador(es) Cassiano Gabus Mendes
Desenvolvedor(es) Maria Adelaide Amaral
Djair Cardoso
País de origem Brasil
Idioma original português
Produção
Diretor(es) Paulo Ubiratan
Produtor(es) executivo(s) Maria Alice Miranda
Roteirista(s) Predefinição:Collapsible list
Elenco Predefinição:ExpEsc
Tema de abertura "Meu Bem, Meu Mal", Marcos André
Composto por Caetano Veloso
Empresa(s) produtora(s) TV Globo
Tycoon Estúdios
Localização São Paulo, SP
Exibição
Emissora original TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Formato de áudio monaural
Transmissão original 29 de outubro de 1990 – 17 de maio de 1991
Episódios 173
Cronologia
Rainha da Sucata
O Dono do Mundo

Meu Bem, Meu Mal é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida originalmente de 29 de outubro de 1990 a 17 de maio de 1991 em 173 capítulos,[1] com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 18 de maio.[2] Substituiu Rainha da Sucata e foi substituída por O Dono do Mundo, sendo a 43.ª "novela das oito" produzida pela emissora.

Escrita por Cassiano Gabus Mendes, Maria Adelaide Amaral e Djair Cardoso, com colaboração de Luís Carlos Fusco, tem direção de Paulo Ubiratan (também na direção geral), Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Marcos Paulo.[2]

Conta com as atuações de Sílvia Pfeifer, José Mayer, Lima Duarte, Cássio Gabus Mendes, Lídia Brondi, Marcos Paulo, Yoná Magalhães e Thales Pan Chacon.[2]

Sinopse

O rico empresário Dom Lázaro Venturini, sócio majoritário da Venturini Designers, é obrigado a conviver com Ricardo Miranda, que detém trinta por cento das ações da empresa e é o fruto do adultério de sua falecida mulher. Ricardo mantém um caso secreto com Isadora Venturini, apesar de todos acharem que eles se odeiam. Ela é a viúva do filho de Dom Lázaro e nunca teve a simpatia do velho. Além de Dom Lázaro, outras pessoas têm motivos de sobra para odiar Ricardo e Isadora.

Ricardo foi o responsável pela ruína de Felipe Melo, ao negar-se a livrá-lo da condenação por uma falcatrua. A filha de Felipe, Patrícia, planeja vingança seduzindo e se envolvendo com Ricardo, mesmo sendo bem mais jovem que ele. Para tanto, ela se torna amiga de sua problemática filha, Jéssica. Porém, Patrícia não contava que fosse se apaixonar de verdade por Ricardo Miranda.

Contra Isadora se juntam a socialite Mimi Toledo e a manicure Berenice. Mimi fora apaixonada por Cláudio, o falecido marido de Isadora, e preterida por ela. E Berenice quer vingar a filha, Fernanda, da humilhação sofrida por Isadora, que não aceitou a jovem como namorada do filho dela, o retraído Marco Antônio. Essa vingança coloca em cena Doca, um pobretão que se infiltra na alta sociedade na pele do falso milionário Eduardo Costabrava, para seduzir a filha de Isadora, Vitória.

Elenco

Ator/Atriz[2][1] Personagem
Sílvia Pfeifer Isadora Venturini
José Mayer Ricardo Miranda
Lima Duarte Dom Lázaro Venturini
Cássio Gabus Mendes Eduardo José (Doca) / Eduardo Costabrava
Lídia Brondi Fernanda
Marcos Paulo André Manfrini
Yoná Magalhães Valentina Venturini
Thales Pan Chacon Henrique
Lizandra Souto Vitória Venturini
Adriana Esteves Patrícia Mello
Armando Bógus Felipe Mello
Nívea Maria Berenice
Luciana Braga Dirce
Fábio Assunção Marco Antônio Venturini
Mylla Christie Jéssica Miranda
Ariclê Perez Rosa Maria / Rose Marie Costabrava
Zilda Cardoso Elza
Jorge Dória Emílio
Guilherme Karam Porfírio
Vera Zimmermann Magda
Mila Moreira Bianca
Monique Alves Luciana
Françoise Forton Marcela Miranda
Sônia Clara Angelina
Sérgio Viotti Toledo
Maria Estela Gisela (Gigi)
Edson Fieschi João Manuel Mello
Marcelo Galdino Jorge
Hugo Gross Zé Guilherme
Stênio Garcia Argemiro
Ísis de Oliveira Mimi Toledo
Luma de Oliveira Ana Maria
Bianca Blonde Neide

Produção

A trama teve os títulos provisórios de Amor e Ódio e O Outro Lado da Moeda.

Inicialmente, a substituta de Rainha da Sucata seria Araponga. Porém devido ao tom de comédia da nova trama (o que já havia sido rejeitado em Rainha da Sucata), a Globo encomendou uma nova sinopse para Cassiano, em agosto de 1990. A trama foi escrita totalmente às pressas[3].

As gravações da trama começaram cerca de 15 dias antes da estréia. A trama começou com 20 capítulos em atraso. Além disso, devido à correria, o que prevaleceu na hora da escolha do elenco foi o não comprometimento dos atores com outras emissoras. Por isso, devido à escassez de atores, muitos personagens foram interpretados por iniciantes, como Adriana Esteves, Lisandra Souto, Mylla Christie e Fábio Assunção[4].

Isabela Garcia foi a primeira cogitada para viver Vitória Venturini, papel que acabou entregue a Lisandra Souto, recém saída da novela Gente Fina. Antes de Luciana Braga, a personagem Dirce seria defendida pela modelo Valéria Alencar.[5]

O convite para que Maria Adelaide Amaral fosse uma das colaboradoras da novela partiu do autor Cassiano Gabus Mendes. Maria Adelaide precisava ir à Inglaterra para fazer pesquisas e escrever um monólogo sobre Shakespeare. Cassiano disse que ela podia ir e que, quando voltasse, assumiria a função. Quando ela voltou, a novela já estava no ar. Os autores revezavam o trabalho: ele escrevia os capítulos de segunda, quarta e sexta; e ela os de terça, quinta e sábado. Havia reuniões semanais ou quinzenais, quando se estabelecia o caminho da novela. Os autores não trabalhavam com escaleta, uma espécie de resumo ordenado, em escala rigorosa, das cenas de uma novela, que serve de guia para o texto final.

Em janeiro de 1991, a atriz Luma de Oliveira pediu para deixar a novela. O motivo da saída foi a gravidez e o casamento com o empresário Eike Batista. Para justificar a saída da atriz, sua personagem foi assassinada por Valentina (Yoná Magalhães), no capítulo 94, exibido em 14 de fevereiro de 1991[6].

Isis de Oliveira, irmã de Luma, também desfalcou o elenco por desentendimentos com a produção.

Quando a novela já estava no ar, Marcos Paulo, que interpretava André, acumulou a função de diretor na trama, em substituição ao diretor Paulo Ubiratan.

Meu Bem, Meu Mal marcou a estreia da já veterana comediante Zilda Cardoso em telenovelas. Ela começou a carreira na TV Paulista, em 1961, no programa Praça da Alegria, com a personagem Catifunda. Meu Bem, Meu Mal também foi a primeira novela de Fábio Assunção, Mylla Christie e Sílvia Pfeifer na TV Globo.

Stênio Garcia entrou na novela, já com a trama em andamento, para viver um ex-presidiário. O personagem morreu nos capítulos finais da história, vítima de um assalto, para que o ator pudesse se dedicar a um novo trabalho, em O Dono do Mundo (1991).

Última novela da atriz Lídia Brondi, que decidiu se afastar da carreira artística.

A música Unchained Melody de Righteous Brothers, gravada na década de 1960, foi destaque na trilha internacional. A canção, que estava entre as mais tocadas da rádio por ser trilha do filme Ghost, campeão em bilheteria naquele ano, foi escolhida como tema para a protagonista Isadora Venturini (Sílvia Pfeifer). A letra marcou a antológica cena final de Meu Bem, Meu Mal, em que Isadora se vê abandonada por todos após alcançar seu maior objetivo: tornar-se presidente da Venturini Design.

Exibição

Reprises

A Globo reapresentou a novela na sessão Vale a Pena Ver de Novo de 12 de agosto a 22 de novembro de 1996, sucedendo Despedida de Solteiro e antecedendo Mulheres de Areia.

O canal Viva reprisou a trama de 21 de março a 7 de outubro de 2016, sucedendo Cambalacho e antecedendo Torre de Babel na faixa das 14h30.[7][8]

Outras mídias

Em 28 de setembro de 2020, a trama foi disponibilizada na plataforma digital de streaming Globoplay.[9]

Música

Nacional

Capa: Luma de Oliveira Predefinição:Lista de faixas

Internacional

Capa: Mylla Christie Predefinição:Lista de faixas

Referências

  1. 1,0 1,1 «Meu Bem, Meu Mal». Memória Globo 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 Nilson Xavier. «Meu Bem Meu Mau». Teledramaturgia. Consultado em 16 de dezembro de 2015 
  3. «Em 1990, Globo tentou inovar com Rainha da Sucata e quebrou a cara». Notícias da TV. 7 de junho de 2015. Consultado em 12 de novembro de 2017 
  4. «Globo volta ao modelo tradicional de novela». TV Pesquisa. 28 de outubro de 1990. Consultado em 12 de novembro de 2017 
  5. «Globo pisa em SP com Amor e Ódio» 
  6. «Há 20 anos, 'Meu Bem, Meu Mal' conflitava o amor e a busca pelo poder». Terra. 23 de outubro de 2010. Consultado em 12 de novembro de 2017 
  7. «Novela Meu Bem, Meu Mal chega ao VIVA em 2016». Canal Viva. 13 de outubro de 2015. Consultado em 12 de novembro de 2017 
  8. Nilson Xavier (10 de outubro de 2015). «Novela "Meu Bem Meu Mal" será reprisada pelo canal Viva em 2016». UOL. Consultado em 14 de outubro de 2015 
  9. «'Meu bem, meu mal' completa 30 anos e chega ao Globoplay». F5. 28 de setembro de 2020. Consultado em 24 de outubro de 2021 

Ligações externas

Predefinição:Cassiano Gabus Mendes Predefinição:Maria Adelaide Amaral Predefinição:Telenovelas das oito da Rede Globo

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