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Alprazolam

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style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Alprazolam
Alerta sobre risco à saúde
Alprazolam.svg Alprazolam3d.png
Xanax 2 mg.jpg
Nome IUPAC 8-cloro-1-metil-6-fenil-4H-[1,2,4]tiazol[4,3-a][1,4]benzodiazepina.
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Propriedades
Fórmula química C17H13ClN4
Massa molar 308.76 g mol-1
Aparência pó cristalino, branco.[1]
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Farmacologia
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Riscos associados
Frases R R22
Frases S S36
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
style="background: #Predefinição:Chembox fundo; text-align: center;" colspan="2" | Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Alprazolam,[5] também conhecido pelos nomes comerciais Xanax, Apraz, Frontal, entre outros, é um fármaco utilizado em distúrbios da ansiedade e agorafobia. Trata-se de uma benzodiazepina que estimula a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), reduzindo a ansiedade moderada e ansiedade associada a depressão. Também possui propriedades sedativas, hipnóticas, anticonvulsionantes e de relaxamento muscular.[6]

Reações adversas

Contra indicações e precauções

  • As doses devem ser reduzidas nos idosos.[7]
  • Deve ser administrado com cuidado em doentes com miastenia grave ou insuficiência respiratória ou com apneia do sono.
  • Não deve ser administrado em doentes com porfiria.
  • Não deve ser inalado e deve ser evitado o contacto com a pele.
  • Inibição sexual
  • Em qualquer hipótese não misturar com qualquer tipo de opiáceo em decorrência de uma depressão respiratória.

Interações

Deve ser evitado o uso concomitante de álcool e medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central.

Dependência

responsabilidade

Físico: Moderado

Psíquico: Alto

Posologia

Medicamentos que contém o princípio ativo alprazolam

As doses são ajustadas individualmente de acordo com critério médico. Para tal ajuste, o médico determina a menor dose que controle os sintomas.[8] Geralmente é aplicado uma dose entre 0,25 a 0,5 mg, 3 vezes/dia em adultos saudáveis e 0,25 mg, 3 vezes/dia em idosos ou debilitados.[9] Os tratamentos estão estabelecidos em até quatro semanas e as doses são aumentadas e diminuídas de forma gradual.[8] A maioria dos pacientes respondem a doses situadas entre 2 e 4 mg. Apresentações: comprimidos de 0,25 mg, 0,5 mg, 1,0 mg ou 2,0 mg.

Farmacocinética

  • Alprazolam atravessa a barreira placentária e aparece em pequenas doses no leite materno (cerca de 3% da dose ingerida pela mãe)
  • A meia-vida da alprazolam é de cerca de 11,4 horas nos indivíduos saudáveis e cerca de 19,7 horas em indivíduos com cirrose hepática.
  • O pico de maior concentração no plasma é obtido ao fim de uma ou duas horas após a ingestão.
  • 70% a 80 % de alprazolam liga-se às proteínas plasmáticas
  • É metabolizado no fígado, dando origem ao metabolito hidroxialprazolam que tem cerca de metade da ação do alprazolam.

Excreção

Toxicidade

  • O tratamento a longo prazo com alprazolam levanta preocupações sobre o seu potencial de abuso, dependência, fenómenos de abstinência e tolerância.[10]
  • O alprazolam é usado de forma abusiva por razões não médicas, muitas vezes em combinação com álcool, drogas de abuso e outros medicamentos.[11] Têm sido relatados aumentos de casos de toxicidade fatal envolvendo o alprazolam sendo que o uso concomitante de outros medicamentos como depressores do sistema nervoso central (diazepam, opioides, álcool) ou psicostimulantes (cocaína, metanfetamina) foi, na maioria das vezes, relatado. O papel do alprazolam nessas mortes por polidrogas não é claro, mas nos casos que envolvem opioides e/ou álcool, embora os efeitos depressores de cada medicamento individualmente possam não ser tóxicos, os seus efeitos combinados podem produzir depressão respiratória substancial.[12] Comparativamente com outros fármacos da mesma classe, o alprazolam é dos mais tóxicos.[13]
  • Verificam-se discrepâncias significativas entre os hábitos de prescrição e o risco associado ao uso de alprazolam devendo, por isso, a prescrição ser mais cautelosa.[10]

Notas e referências

  1. Farmacopeia Portuguesa VII
  2. Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
  3. Manual de psiquiatría médica. pag.307
  4. Datenblatt für Alprazolam – Sigma-Aldrich 30. April 2008
  5. Denominação Comum Brasileira n° 00597
  6. Mandrioli R, Mercolini L, Raggi MA (outubro de 2008). «Benzodiazepine metabolism: an analytical perspective». Curr. Drug Metab. 9 (8): 827–44. PMID 18855614. doi:10.2174/138920008786049258. Consultado em 31 de maio de 2019. Arquivado do original em 17 de março de 2009 
  7. «Bula da medicação». Consultado em 11 de outubro de 2019 
  8. 8,0 8,1 P.R. Vade-mécum ABIMIP 2006/2007
  9. Infarmed. «Alprazolam». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2010 
  10. 10,0 10,1 Ait-Daoud, Nassima; Hamby, Allan Scott; Sharma, Sana; Blevins, Derek. 2018 Jan/Feb. «A Review of Alprazolam Use, Misuse, and Withdrawal». Journal of Addiction Medicine. 12 (1): 4–10. ISSN 1935-3227. PMC 5846112Acessível livremente. PMID 28777203. doi:10.1097/ADM.0000000000000350 
  11. Verster, Joris C.; Volkerts, Edmund R. (2004). «Clinical pharmacology, clinical efficacy, and behavioral toxicity of alprazolam: a review of the literature». CNS drug reviews. 10 (1): 45–76. ISSN 1080-563X. PMC 6741717Acessível livremente. PMID 14978513. doi:10.1111/j.1527-3458.2004.tb00003.x 
  12. Darke, Shane; Torok, Michelle; Duflou, Johan (1 de maio de 2014). «Circumstances and toxicology of sudden or unnatural deaths involving alprazolam». Drug and Alcohol Dependence. 138: 61–66. ISSN 1879-0046. PMID 24629629. doi:10.1016/j.drugalcdep.2014.01.023 
  13. Isbister, Geoffrey K.; O'Regan, Luke; Sibbritt, David; Whyte, Ian M. (julho de 2004). «Alprazolam is relatively more toxic than other benzodiazepines in overdose». British Journal of Clinical Pharmacology. 58 (1): 88–95. ISSN 0306-5251. PMC 1884537Acessível livremente. PMID 15206998. doi:10.1111/j.1365-2125.2004.02089.x 

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