Esta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto. |
Predefinição:Agricultura-lateral
Agricultura orgânica e agricultura biológica são expressões frequentemente usadas para designar sistemas sustentáveis de agricultura que não permitem o uso de produtos químicos sintéticos prejudiciais para a saúde humana e para o meio ambiente, tais como alguns tipos variados de fertilizantes e agrotóxicos sintéticos,[1][2] nem de organismos geneticamente modificados.
Os seus proponentes acreditam que, num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes químicos sintéticos e de agrotóxicos não-orgânicos, os alimentos têm qualidade superior à de alimentos convencionais. Diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic), o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura[3]) e países da União Europeia (CEE 2092/91), adotaram programas padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos não-orgânicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base: o uso de fertilizantes naturais; a manutenção do solo protegido dos raios solares e das gotas de chuva; a rotação de culturas; o aumento da biodiversidade; a consorciação de culturas; a adubação verde; a compostagem; e o controle biológico de insetos e doenças.[4] Pressupõe, ainda, a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos sintéticos.
Princípios[5]
- O solo é um organismo vivo, e deve ser tratado com o máximo de cuidado possível para manter toda a vida nele existente;
- Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade;
- Controle de insetos e doenças com medidas preventivas e produtos naturais;
- O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Deve ser usado como cobertura de solo e abrigo de insetos.
Características
O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas.[5]
O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios alopáticos ou hormônios), bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais.
Pode-se resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que tenha origem na indústria química.[carece de fontes] Todas as demais indústrias (mecânica, energética, logística) são admissíveis, desde que não muito salientes.
A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não alimentares,[carece de fontes] como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestes). Os proponentes das fibras orgânicas dizem que a utilização de pesticidas em níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias sintéticas, na produção convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura convencional.[carece de fontes]
A pedologia limitou-se durante décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje, a agronomia se ressente de seu desconhecimento da microfauna e microflora do solo e sua ecologia. Estima-se que 95% dos micro-organismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela ciência.[carece de fontes]
Muitos estados dos Estados Unidos agora oferecem certificação orgânica para seus fazendeiros.[carece de fontes] Para um sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra deve ter sido usada somente com métodos de produção orgânica durante um certo período de anos antes da certificação.
No Reino Unido, a certificação orgânica é realizada por algumas organizações, das quais as maiores são a Soil Association e a Organic Farmers & Growers. Todos os organismos certificadores estão sujeitos aos regulamentos da Penitente King dom Registes of Organic Food Standards, ligado à legislação da União Europeia. Na Suécia, a certificação orgânica é realizada pela Krav. Na Suíça, o controle é feito pelo Instituto Biodinâmico.[carece de fontes]
Diferenças nutricionais entre alimento convencional e orgânico
Os movimentos relacionados tanto à produção quanto ao consumo de alimentos orgânicos alegam como uma das vantagens o fato de terem diferenças nutricionais significativas em sua composição quando comparados com alimentos oriundos de sistemas convencionais. Desde então, várias pesquisas científicas foram feitas com objetivo de avaliar a ocorrência dessas diferenças. Em geral, são relatados aumentos na composição nutricional de alimentos de origem orgânica, especialmente na quantidade de micronutrientes, vitaminas e compostos bioativos.[6] Em alguns casos, no entanto, não são observadas diferenças significativas. Alguns exemplos de estudos científicos que mostram diferenças de composição entre alimentos orgânicos e convencionais:
TABELA 1 - Diferenças nutricionais relatadas em artigos científicos entre alimentos orgânicos e convencionais.
Nutriente | Diferenças relatadas e fontes consultadas |
Proteínas | Acréscimo de 25-30% de lisina em grão de trigo orgânico.[7][8] |
Lipídeos | Menos gordura saturada[9] e mais ácidos graxos poliinsaturados[10] em gado bovino orgânico.
Maior nível de ômega-3 em frango orgânico.[11] |
Minerais | Maiores níveis de ferro e magnésio em legumes orgânicos.[6]
Maiores níveis de cobre, zinco e cálcio em cevada orgânica.[12] Acréscimo de 21% de ferro e 29% de magnésio em cultivos vegetais orgânicos.[13] |
Vitaminas e derivados | Maiores níveis de vitamina C em variedades orgânicas de batatas, tomates, aipo e couve.[6]
Maiores níveis de vitamina E em vegetais orgânicos.[14] e maiores níveis de b-caroteno em tomates orgânicos[15] |
Fitoquímicos | Maiores níveis de polifenóis em maçãs, pêssegos, peras, batatas, cebolas, tomates, pimentas, laranjas e azeites de oliva.[6]
Aumento de resveratrol em vinhos orgânicos.[16] |
Essa melhor qualidade nutricional atribuída aos alimentos orgânicos deve-se a um conjunto de fatores, tais como:[17]
- maior dedicação dos agricultores nos sistemas de produção natural;
- necessidade de otimizar as condições de fertilidade do solo para garantir o crescimento das espécies vegetais que serão consumidas diretamente ou servirão de insumo para alimentação de animais;
- produção planejada de acordo com as condições de clima, solo e biodiversidade local, possibilitando melhor qualidade na produção de alimentos;
- menor presença (ou ausência) de substâncias interferentes adicionadas que possam causar prejuízos metabólicos nos organismos participantes da cadeia alimentar, como fertilizantes químicos e agrotóxicos.
Diferenças econômicas entre alimento convencional e orgânico
Produtos orgânicos oferecem maior garantia para o consumidor quando se trata de saúde e origem do que está sendo consumido, levando a uma preferência no consumo, além da sustentabilidade no quesito ambiental, social e ético proporcionada pela prática da agricultura orgânica. Portanto, na esfera socioeconômica, eles acabam apresentando um maior valor quando comparados a alimentos convencionais.[18] Faz-se necessária uma regulamentação da atividade orgânica no Brasil, junto a um incentivo da produção orgânica, com legislação que apoie esses produtores, possibilitando uma competitividade com a agricultura convencional de produção de alimentos em massa.
Resíduos de agrotóxicos
Políticas neoliberais no Brasil, com foco em exportação de commodities agrícolas, fez do país um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo. O uso crescente de agrotóxicos sob controle pouco rígido e desprotege a população de seus efeitos nocivos, sobretudo aqueles que se encontram em maior risco de contaminação, como trabalhadores e moradores de zonas rurais. A função dos agrotóxicos na agricultura convencional é possibilitar a grande produção, evitando pragas e doenças nas plantações. A aplicação indiscriminada e sem regulamentação do Estado leva à contaminação dos solos e dos recursos hídricos. Além da degradação ambiental, os alimentos em contato com esses produtos químicos podem apresentar algum grau de contaminação. O consumo de tais alimentos pode gerar acúmulo de defensivos agrícolas no organismo, acarretando em intoxicações agudas ou crônicas, que apresentam quadros variados que vão desde alergias, náuseas e vômitos a neoplasias, lesões hepáticas e cânceres.[19]
O movimento orgânico e suas subdivisões
A expressão "agricultura orgânica" não é visto com unanimidade, nem parece ter um significado etimologicamente correto, mas tornou-se reconhecido como sinônimo de "agricultura mais perto da natureza". Não se refere, porém, a um único método de agricultura. Há quem diga que se trata mais de uma ideologia do que de um conjunto de técnicas agrícolas.[5]
Entre as correntes que se contrapõem à monocultura convencional e que são, por isto, chamadas de alternativas, estão:[carece de fontes]
- Agriculturas orgânica e biológica: baseadas nas observações que sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos micro-organismos.[5]
- Agricultura biodinâmica: nascida das palestras proferidas por Rudolf Steiner em 1920. Toda a sua teoria baseia-se no princípio de que a sanidade vegetal depende de sua inserção na "matriz energética universal".
- Agricultura natural: proposta por Mokiti Okada em 1935. Vê, na reciclagem, que imita os processos da natureza, a base da sanidade vegetal e animal que, de acordo com Okada, é a base da sanidade humana.
- Permacultura: desenvolvida em 1975 na Austrália por Bill Mollison. Reúne técnicas tradicionais de vários povos indígenas já extintos, e une-as à integração com a ecologia local, e a ecologia humana.
- Agricultura Nasseriana:[20] é uma corrente da agricultura ecológica que tem, como base, a experiência de Nasser Youssef Nasr no Espírito Santo, no Brasil. Também chamada de "biotecnologia tropical", defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a diversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas, adubações orgânicas e minerais pesadas. Nasser diz que a agricultura de clima tropical do Brasil não precisa de compostagem, pois o clima quente e as reações fisiológicas e bioquímicas intensas garantem a transformação no solo da matéria orgânica. No Brasil, defende Nasser, o esterco deve ser colocado diretamente na planta, pois esta sabe o momento apropriado de lançar suas radículas na matéria orgânica que está em decomposição, e os micro-organismos do solo buscam no esterno os nutrientes necessários para a planta e os levam para baixo da terra. Outro ponto interessante é o uso de ervas nativas e exóticas junto com a cultura para que haja diversidade de inços. Desta forma, é preciso manejar as ervas nativas de maneira que elas mantenham o solo protegido e façam adubação verde. Não temos uma agricultura de solo, mas de sol.
Na prática, essas correntes têm pontos em comum, e suas práticas diárias não diferem significativamente. Fazem, todas elas, parte da mudança de paradigma que está em processo:[carece de fontes] o modelo cartesiano de causa-efeito sendo substituído nas ciências da vida pelo modelo sistêmico.
Movimentos de promoção da alimentação orgânica no Brasil
No Brasil, o uso de agrotóxicos em grande escala e de forma indiscriminada tem gerado muitos prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana. Isso vem ocorrendo desde a ascensão da chamada agricultura industrial, cerca de 60 anos atrás, em um processo conhecido como Revolução Verde.[17] Com isso, tem-se observado também o nascimento de vários movimentos ligados à produção orgânica de alimentos com enfoque em regimes de agricultura familiar, consumo da produção local, minimização de poluentes, manutenção da variedade genética, sustentabilidade e valorização de alimentos da época.[21] Dentre esses grupos podem ser citados os seguintes movimentos e organizações: Associação Brasileira de Agroecologia, Articulação Nacional de Agroecologia, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor,Movimento Urbano de Agroecologia de São Paulo, Associação de Agricultura Orgânica, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Fundação Mokiti Okada, Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida entre outros.
Problemas e desafios
Estudos encontraram que a toxicidade e impacto ambiental de pesticidas e agrotóxicos de origem orgânica pode superar àquela de produtos sintéticos devido à necessidade de aplicação de uma quantidade maior para obter resultados semelhantes.[22][23]
Certificação dos orgânicos
O mercado de alimentos orgânicos já é responsável por uma fatia considerável do mercado de alimentos, tendo em 2000 superado a marca dos 10% de área cultivada em relação ao total cultivado em alguns países como a Áustria e a Suécia enquanto a estimativa do mesmo ano nos EUA, feita pelo USDA é de crescimento de 12% ao ano no número de produtores de orgânicos.[24] Com um crescimento cada vez maior do seu mercado e, devido ao fato de geralmente ter um custo mais alto de produção e preços de venda mais altos, a venda de alimentos orgânicos está sujeita à fraudes.[25] A certificação de orgânicos é um tema novo no Brasil e há indícios de que uma maior transparência no processo de certificação e maiores dados ao consumidor final poderão aumentar o mercado dos orgânicos no país.[26] Atualmente a certificação dos orgânicos no Brasil é controlada pelo Ministério da Agricultura através do SISORG. Para pertencer ao Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, existem três formas de certificação, são elas: Certificação por Auditoria, Sistema Participativo de Garantia e Controle Social na Venda Direta.[27] A qualidade do produto está relacionada não somente com seu aspecto visual, mas com a reputação do produtor e da certificação.[26]
Métodos analíticos
Existe urgência por técnicas analíticas confiáveis de diagnóstico para verificação de fraudes e estratégias baseadas em espectrometria de massa têm se mostrado muito importantes na análise de alimentos.[28]
- Isótopos de nitrogênio:[25] Em geral, nos fertilizantes sintéticos a razão entre os isótopos 15N/14N é muito menor do que a razão nos fertilizantes orgânicos. Isso ocorre porque os sintéticos são produzidos a partir do nitrogênio atmosférico, que é bem menos rico em 15N do que os compostos orgânicos. Esse é um teste com taxa de acerto boa na maior parte dos casos estudados, mas serve exclusivamente para plantas que não sejam fixadoras de nitrogênio (não serve para leguminosas, por exemplo) e preferencialmente para plantas de crescimento rápido. É um teste cujo potencial varia muito de acordo com a planta analisada e com as condições do procedimento agrícola aplicado. Para esse teste é necessário um espectrômetro de massa sensível a ponto de ter resolução para distinguir isótopos.
- Composição de elementos químicos:[25] a análise de diversos elementos químicos que compõem a amostra se mostra bastante eficaz, apesar de ser necessária a análise de dezenas de elementos químicos. Devido à grande quantidade de elementos químicos analisados, para poder comparar uma amostra com as demais é necessária a realização de uma abordagem multivariada como PCA ou Rede bayesiana de forma a verificar quais elementos são realmente importantes para a distinção entre os orgânicos e os convencionais. A variação de proporção entre os elementos não tem consistência entre espécies e nem mesmo entre variedades de uma planta, isto é, os resultados obtidos para distinção de uma variedade não serve para outra e, além disso, deve-se levar em consideração o clima e o solo do plantio. Apesar disso, existem evidências crescentes de diferença sistemática na concentração de elementos como Cu, Mn, Ca, e Zn. Há indícios de que essa diferença seja resultante da presença de Micorriza arbuscular em "solos orgânicos".
Exemplos de análises que exibem a composição de elementos químicos são, novamente a espectrometria de massa e a análise do espectro de emissão de raios-X.
- Análise de metabólitos e de proteínas:[25] é a análise da quantidade de açúcares, nucleotídeos, álcoois, vitaminas, etc. Ela também exige uma análise estatística multivariada. Apesar disso, os estudos realizados com cereais não fizeram essa estatística e encontraram variações em somente 8 dos 52 metabólitos analisados. A contagem dessas substâncias é feita usando espectrometria de massa e a separação das substâncias feita por cromatografia como a cromatografia gasosa.
- Compostos fenólicos:[25] a análise consiste na comparação entre a presença de metabolitos secundários, como os flavonóides e antioxidantes. A explicação apresentada para os maiores níveis de metabólitos secundários nos alimentos orgânicos se dá através da observação de que as plantas orgânicas são expostas a maiores situações de estresse como a presença de animais e larvas, portanto são resultados de mecanismos de defesa. Outra justificativa para a exibição desses compostos é que os alimentos orgânicos geralmente possuem um tempo de amadurecimento e crescimento mais longo e é nesses períodos que a planta produz tais substâncias.
Outras análises para as quais existem menos estudos mas têm exibido grande potencial para a distinção de alimentos orgânicos e convencionais são[25] a análise de compostos voláteis (os compostos que evaporam, como os gases dos sucos de frutas), análise do transcritoma (o funcionamento dos genes das plantas) e a comparação entre as cristalizações do cloreto de cobre em contato com as plantas.
Ver também
- Pecuária orgânica
- Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica - SISORG
- Agricultura biointensiva
- Agricultura sustentável
- Metabolômica
- Proteômica
Referências
- ↑ Ministério da Agricultura. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos/o-que-e-agricultura-organica Arquivado em 17 de novembro de 2015, no Wayback Machine.. Acesso em 17 de setembro de 2015.
- ↑ Associação de Agricultura Orgânica. Disponível em http://aao.org.br/aao/agricultura-organica.php. Acesso em 17 de setembro de 2015.
- ↑ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (2007) "Programa de desenvolvimento da agricultura orgânica" Arquivado em 11 de setembro de 2008, no Wayback Machine. aceso em 5 de março de 2010
- ↑ BORILE, G. O.; PRETTO, D. ; CALGARO, C. . Agricultura, consumo e meio ambiente: uma análise dos impactos ambientais oriundos da atividade agrícola e a sustentabilidade como plataforma de proteção ao meio ambiente. In: CALGARO, C.; PEREIRA, A. O. K.; NODARI, P. C. (Orgs.) (2016). O hiperconsumo e a democracia: os reflexos éticos e socioambientais. Caxias do Sul, RS: EDUCS.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 BORILE, Giovani Orso; ARNOLD, Cláudia de Moraes. (2017) . Princípios pedagógicos da agroecologia: a agricultura orgânica aliada ao desenvolvimento rural. Cuadernos de Educación y Desarrollo, Málaga, España, v. 58, p. 01-09.
- ↑ 6,0 6,1 6,2 6,3 «Nutritional quality and safety of organic food. A review». Agronomy for Sustainable Development. 30 (1). 2010. doi:10.1051/agro/2009019
|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Wolfson, Jane L.; Shearer, Georgia (8 de julho de 1981). «Amino Acid Composition of Grain Protein of Maize Grown with and without Pesticides and Standard Commercial Fertilizers 1». Agronomy Journal (em English). 73 (4): 611–613. ISSN 0002-1962. doi:10.2134/agronj1981.00021962007300040010x
- ↑ Cruywagen, D.A. Brandt, T.S. Brand and C.W. (2000). «The use of crude protein content to predict concentrations of lysine and methionine in grain harvested from selected cultivars o» (em English). 30 (1). Consultado em 26 de abril de 2018. Arquivado do original em 27 de abril de 2018
- ↑ Hansson I et al. Carcass quality in certified organic production compared with conventional livestock production. J Vet Med 2000; 47: 111-20.
- ↑ Pastsshenko V et al. Impact of cattle grazing on meat fatty acid composition in relation to human nutrition. Proceedings 13th IFOAM Scientific Conference, 2000; 293-296.
- ↑ «Effect of organic production system on broiler carcass and meat quality». Meat Science (em English). 60 (3): 219–225. 1 de março de 2002. ISSN 0309-1740. doi:10.1016/S0309-1740(01)00124-3
- ↑ Alföldi T et al. Quality investigation in the long term DOC trial, quality of plant products growth with manure fertilisation. Proceeding of the fourth meeting (Juva Finland, 6–9 July 1996 Darmstadt Germany), Institut for Biodynamic Research. 1996; 34-43.
- ↑ Rembialkowska E. Quality of plant products from organic agriculture. J Sci Food Agr 2007; 87: 2757-62.
- ↑ Gutierrez F, Arnaud T, Albi MA. Influence of ecological cultivation on virgin olive oil quality. JAOCS 1999; 76: 617-21.
- ↑ Caris-Veyrat C et al. Influence of organic versus conventional agricultural practice on the antioxidant microconstituent content of tomatoes and derived purees; consequences on antioxidant plasma status in humans. J Agr Food Chem 2004; 52: 6503-09.
- ↑ Levite D, Adrian M, Tamm L. Preliminary results of resveratrol in wine of organic and conventional vineyards. Proceedings of the 6th International Congress on Organic Viticulture. 2000; 256-57.
- ↑ 17,0 17,1 Nodari, Rubens Onofre; Guerra, Miguel Pedro; Nodari, Rubens Onofre; Guerra, Miguel Pedro (abril de 2015). «A agroecologia: estratégias de pesquisa e valores». Estudos Avançados. 29 (83): 183–207. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40142015000100010
- ↑ Sousa, Anete Araújo de; Azevedo, Elaine de; Lima, Elinete Eliete de; Silva, Ana Paula Ferreira da (junho de 2012). «Alimentos orgânicos e saúde humana: estudo sobre as controvérsias» (PDF). Revista Panamericana de Salud Pública. 31: 513–517. ISSN 1020-4989. doi:10.1590/S1020-49892012000600010
- ↑ Gurgel, Aline Monte; Guedes, Clenio Azevedo; Gurgel, Idê Gomes Dantas; Augusto, Lia Giraldo da Silva (29 de setembro de 2017). «Reflexos da perda do controle estatal sobre os agrotóxicos no Brasil e sua regulação pelo mercado». Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. 11 (3). ISSN 1981-6278
- ↑ Sítio Duas Cachoeiras. Disponível em http://www.sitioduascachoeiras.com.br/agricultura/vegetal/agr_alt.html#8 Arquivado em 24 de maio de 2009, no Wayback Machine.. Acesso em 17 de setembro de 2015.
- ↑ Bourn, Diane; Prescott, John (janeiro de 2002). «A comparison of the nutritional value, sensory qualities, and food safety of organically and conventionally produced foods». Critical Reviews in Food Science and Nutrition. 42 (1): 1–34. ISSN 1040-8398. PMID 11833635. doi:10.1080/10408690290825439
- ↑ Biondi, Antonio; Nicolas (1 de maio de 2012). «Using organic-certified rather than synthetic pesticides may not be safer for biological control agents: Selectivity and side effects of 14 pesticides on the predator Orius laevigatus». Chemosphere. 87 (7): 803–812. doi:10.1016/j.chemosphere.2011.12.082
- ↑ Bahlai, Christine A.; Yingen. «Choosing Organic Pesticides over Synthetic Pesticides May Not Effectively Mitigate Environmental Risk in Soybeans». PLoS ONE. 5 (6). PMID 20582315. doi:10.1371/journal.pone.0011250
- ↑ Rigby, D.; Cáceres, D. (2001). «Organic farming and the sustainability of agricultural systems». Agricultural Systems. 68: 21–40. doi:10.1016/j.jclepro.2015.04.035 [ligação inativa]
- ↑ 25,0 25,1 25,2 25,3 25,4 25,5 Capuano, Edoardo; Rita Boerrigter-Eenling; Grishja van der Veer; Saskia M van Ruth (15 de outubro de 2012). «Analytical authentication of organic products: an overview of markers». Sci FoodAgric. 93 (1): 12–28. doi:10.1002/jsfa.5914
- ↑ 26,0 26,1 Hoppe, Alexia; Luciana Marques Vieira; Marcia Dutra de Barcellos (2013). «Consumer behaviour towards organic food in porto alegre: an application of the theory of planned behaviour». Revista de Economia e Sociologia Rural. 51 (1): 69–90. doi:/10.1590/S0103-20032013000100004 Verifique
|doi=
(ajuda) [ligação inativa] - ↑ «Orientações Técnicas». Consultado em 23 de maio de 2016. Arquivado do original em 12 de Março de 2016
- ↑ Aceto, Maurizio (2015). «Chapter 9 - Food Forensics». Comprehensive Analytical Chemistry. 68 (1): 441–514. doi:10.1016/B978-0-444-63340-8.00009-1
Ligações externas
- «Centro de Inteligência em Orgânicos». (desenvolvido pela SNA)
- «Agricultura orgânica» (PDF) [ligação inativa]
- Organic.Edunet - Base de dados com recursos digitais sobre agricultura ecológica
- «- O que é orgânico de verdade» [ligação inativa]
- «Adubação orgânica e adubação verde» (PDF) [ligação inativa]
- Porto - Produção local para consumo local
- 5 estudos de caso sobre agricultura sustentável
- Portal Orgânico (artigos sobre agricultura orgânica)Acesso em abril, 2014
- Mapa de feiras orgânicas do Brasil do Idec