Predefinição:Ver desambiguação1 Predefinição:Controverso
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Comunidade autónoma | ||||
Símbolos | ||||
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Hino | Queixumes dos Pinos | |||
Gentílico | galegos | |||
Localização | ||||
Administração | ||||
Capital | Santiago de Compostela | |||
Presidente | Emilio Pérez Touriño (PSOE) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | Predefinição:Info/Assentamento/aux1 § km² | |||
População total (Predefinição:And3) | Predefinição:Info/Assentamento/aux1 ¶ hab. | |||
Densidade | Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido. hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Províncias | Corunha, Lugo, Ourense, Ponte Vedra | |||
Idioma oficial | Castelhano e galego | |||
Estatuto de autonomia | 28 de Abril de 1981 | |||
ISO 3166-2 | GA | |||
Congresso Senado |
25 assentos 19 assentos | |||
Sítio | Junta de Galiza
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§ 5,8% da área total de Espanha ¶ 6,28% da população total de Espanha |
Galiza (nomeada às vezes no Brasil Galícia; em castelhano Galicia; em galego Galiza[1]) é uma comunidade autónoma do norte de Espanha, sobre Portugal, com estatuto de nacionalidade histórica. Localiza-se no noroeste da Península Ibérica, é limitada a oeste e norte pelo Oceano Atlântico, a leste pelas comunidades de Astúrias e de Castela e Leão e a sul com o país luso.
Geografia
- Galiza divide-se em quatro províncias:
- A capital é Santiago de Compostela, na província da Corunha.
- As províncias subdividem-se em comarcas:
- E as comarcas subdividem-se em Concelhos:
- Cidades principais e população aproximada: Vigo (292.059), A Corunha (240.000), Ourense (109.000), Santiago de Compostela (93.000), Lugo (89.000), Ferrol (80.000) e Pontevedra (76.000). Área: 29.575 km². População aproximada: 2.730.000 milhões. Densidade de população: 92,8 habitantes/km².
Língua
A língua oficial da Galiza é a língua galega, por vezes chamada português da Galiza em oposição ao que os galegos chamam português luso-brasileiro, que seria o português falado em Portugal e no Brasil, sendo as duas línguas mutuamente comprensíveis. Em varias comarcas das que limitam com o oriente da Galiza falam-se tambem variantes da lingua galego-portuguesa.
Nos tempos da ditadura de Franco a língua galega foi fortemente perseguida, a única língua empregada nas escolas era o espanhol, e ensinava-se que a maneira como falavam os galegos era um dialecto corrupto do espanhol, próprio de gente inculta e sem estudos. No entanto, o movimento político em prol da língua já tinha história (ver Irmandades da Fala).
Depois do começo da democracia o governo espanhol passou a considerar o galego como língua oficial da Galiza, mas algumas pessoas consideram o padrão da Real Academia Galega uma espécie de portunhol.
A situação actual está a mudar uma vez que a norma mais próxima do português, elaborada pela Associaçom Galega da Língua (AGAL), foi recentemente considerada oficialmente como aceitável.
O movimento que considera que o português da galiza e o português luso-brasileiro nunca chegaram a separar-se e portanto continuam a ser a mesma língua chama-se reintegracionismo; e o movimento que defende a separação do português e do galego chama-se isolacionismo.
História
Até ao século XIX, a Galiza estava dividida em sete províncias: Mondonhedo, Lugo, Ourense, Tui, Santiago, Corunha e Betanços. Desde essa época, as províncias foram reduzidas a apenas quatro.
Órgãos de governo próprios: Junta da Galiza ou Xunta de Galicia e o Parlamento Galego.
Nacionalidade galega
Actualmente os dois partidos que acordaram um governo de coligação (bipartito PSdG-BNG) consideram urgente realizar um novo Estatuto de autonomia e ambos defendem a consideração da Galiza como "nação", tal como expuseram publicamente no chamado «debate da investidura», em que foi eleito presidente Emilio Perez Touriño (PSdG). Anxo Quintana (BNG) será o vice-presidente no governo de coligação.
O número actual de deputados no parlamento galego é o seguinte:
- Partido Popular de Galicia (PP-G): 37 deputados
- Partido Socialista da Galiza (PSdG): 25 deputados
- Bloco Nacionalista Galego (BNG): 13 deputados
O número de votos das forças políticas com representação parlamentar nas últimas eleições (19-Julho-2005) foi:
PPdeG:756.202
PSdeG: 555.246
BNG: 311.839
O Hino Galego
A comunidade autónoma galega tem o seu hino nacional próprio, com letra de um poema de Eduardo Pondal e com música composta por Pascual Veiga. Pode-se destacar que o autor do hino galego considerava aos portugueses o povo irmám do povo galego e que ambos paises falavam a mesma língua.
Os Pinos (em galego reintegrado; lembremos que o Tribunal Superior de Justiça da Galiza reconheceu em sentença nº1998/1998, a validez oficial da normativa AGAL (normativa gráfica provençal semelhante ao português), ao par da normativa da RAG (normativa gráfica castelhana)
"Que dim os rumorosos
na costa verdescente,
ao raio transparente
do prácido luar?
Que dim as altas copas
de oscuro arume arpado
c'o seu bem compassado
monótono fungar?
Do teu verdor cinguido
e de benignos astros,
confím dos verdes castros
e valeroso chám,
nom dês a esquecemento
da injúria o rude encono;
desperta do teu sono,
Fogar de Breogám.
Os bons e generosos
a nossa voz entendem,
e com arroubo atendem
o nosso rouco som,
mais só os inhorantes,
e féridos e duros,
imbéciles e escuros,
nom nos entendem, nom.
Os tempos som chegados
dos bardos das idades,
que as vossas vaguedades
cumprido fim terám;
pois, donde quer, gigante
a nossa voz pregoa
a redençom da boa
Naçom de Breogám.
(PONDAL: Queixumes dos pinos))
Os Pinos
"Que din os rumorosos
na costa verdecente,
ao raio transparente
do prácido luar?
Que din as altas copas
de escuro arume arpado
co seu ben compasado
monótono fungar?
Do teu verdor cinguido
e de benignos astros,
confín dos verdes castros
e valeroso chan,
non deas a esquecemento
da inxuria o rudo encono;
esperta do teu sono,
Fogar de Breogán.
Os bos e xenerosos
a nosa voz entenden,
e con arroubo atenden
o noso rouco son,
mais só os ignorantes,
e féridos e duros,
imbéciles e escuros,
non os entenden, non.
Os tempos son chegados
dos bardos das idades,
que as vosas vaguedades
cumprido fin terán;
pois, donde quer, xigante
a nosa voz pregoa
a redenzón da boa
Nazón de Breogán.
(PONDAL: Queixumes dos pinos)
Produto de uma cultura própia e das circunstáncias culturais e sociais que forom conformando ao longo da história uma identidade singular: o povo galego.
O hino galego aparece como o símbolo acústico mais solemne e trascendental da Galiza como comunidade política. O motivo central é um apelo à Galiza para que acorde do sonho no que está dormida e emprenda o caminho cara a liberdade.
O texto na sua versão completa apela também aos própios galegos para lembrar-lhes que são filhos dos celtas (gauleses e bretões) peregrinos que desde a Gália (França) ou desde as Ilhas Britânicas levam fazendo desde há séculos o Caminho de Santiago cara Galiza e que porém devem ser fortes até conseguirem a liberdade.
O nome da Galiza não figura em nenhuma parte do poema, como é muito frequente em Pondal, sendo cambiado por Fogar de Breogão (Breogão é o heroi nacional dos galegos) Eduardo Pondal prega no seu poema que Galiza acorde do seu sonho, que não esqueça nunca as injúrias às que foi sometida baixo o domínio castelhano e que escute a voz dos pinheiros rumorosos, que não é mais que o própio povo galego.
Normalmente o Hino Galego é interpretado por bandas marciais de gaitas de foles como símbolo de força, autoridade e solemnidade.
Símbolos da Galiza: http://institucions.info/Instituciones/autonomia/simbolos/paginas/intro.html Descarregar Hino Nacional Galego http://idd003x0.eresmas.net/mp3/Os%20Pinos.mp3
Descarregar Hino Nacional Galego
http://idd003x0.eresmas.net/mp3/Os%20Pinos.mp3
Ver também
Notas
- ↑ A Real Academia Galega e o Instituto da Língua Galega admitiram Galiza e Galicia na sua normativa de concórdia no verão de 2003. A AGAL (Associaçom Galega da Língua) admite apenas Galiza. O Tribunal Superior de Justiça da Galiza reconheceu em sentença nº 1998/1998, a validez oficial da normativa da AGAL (normativa gráfica provençal semelhante ao português), ao par da normativa da RAG (normativa gráfica castelhana) denominada normativa de concórdia a partir do verão de 2003.
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