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Um '''navegador''', também conhecido pelos termos em [[Língua inglesa|inglês]] '''''web browser''''' ou simplesmente '''''browser''''', é um [[programa de computador]] que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da [[Internet]], também conhecidos como páginas da [[World Wide Web|web]],<ref name="priberam">{{Citar web |url=http://www.priberam.pt/dlpo/navegador |título=Navegador |autor=Dicionário Priberam da Língua Portuguesa |acessodata=24 de março de 2015}}</ref> que podem ser escritas em linguagens como [[HTML]], [[XHTML]] ou [[HTML5]] com ou sem linguagens como o [[Cascading Style Sheets|CSS]] e que estão hospedadas num [[servidor Web]]. | Um '''navegador''', também conhecido pelos termos em [[Língua inglesa|inglês]] '''''web browser''''' ou simplesmente '''''browser''''', é um [[programa de computador]] que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da [[Internet]], também conhecidos como páginas da [[World Wide Web|web]],<ref name="priberam">{{Citar web |url=http://www.priberam.pt/dlpo/navegador |título=Navegador |autor=Dicionário Priberam da Língua Portuguesa |acessodata=24 de março de 2015}}</ref> que podem ser escritas em linguagens como [[HTML]], [[XHTML]] ou [[HTML5]] com ou sem linguagens como o [[Cascading Style Sheets|CSS]] e que estão hospedadas num [[servidor Web]]. | ||
== Protocolos e padrões == | Â'''Texto a negrito'''== Protocolos e padrões == | ||
Os Navegadores Web, ou Web Browsers comunicam-se geralmente com [[Servidor Web|servidores Web]] (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o [[Protocolo (ciência da computação)|protocolo]] de transferência de hiper-texto [[HTTP]] para efetuar pedidos a {{PEPB2|ficheiros|arquivos}}, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um [[Uniform Resource Locator|URL]]. | Os Navegadores Web, ou Web Browsers comunicam-se geralmente com [[Servidor Web|servidores Web]] (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o [[Protocolo (ciência da computação)|protocolo]] de transferência de hiper-texto [[HTTP]] para efetuar pedidos a {{PEPB2|ficheiros|arquivos}}, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um [[Uniform Resource Locator|URL]]. | ||
Edição das 20h54min de 19 de março de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2013) |
Predefinição:Links ambíguos Um navegador, também conhecido pelos termos em inglês web browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas da web,[1] que podem ser escritas em linguagens como HTML, XHTML ou HTML5 com ou sem linguagens como o CSS e que estão hospedadas num servidor Web.
ÂTexto a negrito== Protocolos e padrões == Os Navegadores Web, ou Web Browsers comunicam-se geralmente com servidores Web (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o protocolo de transferência de hiper-texto HTTP para efetuar pedidos a Predefinição:PEPB2, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um URL.
O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).
Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência.
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.
Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O rápido desenvolvimento do mercado de navegadores, (ver As Guerras dos Navegadores) levou à criação de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3 respectivamente
História
Os primeiros navegadores continham apenas texto depois de algum tempo foi aperfeiçoada.
Com o advento da Internet, ampliou-se o campo da informação. A Internet é uma grande teia ou rede mundial de computadores. Para utilizarmos todos os recursos disponíveis nesta imensa ferramenta de informação, necessitamos de um software que possibilite a busca pela informação e para isso temos o navegador.
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. D tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marca o início da Guerra dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em [[Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais ou PCs.
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
- WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP.
- Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992.
- Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix.
- Samba - por Robert Cailliau para Macintosh.
- Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois.
- Arena - por Dave Raggett em 1993.
- Lynx - o Lynx surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.
- Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC.
- Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software.
- Netscape - pela Netscape em outubro de 1994.
- Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.
- Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003.
- Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004.
- SeaMonkey - pelo Mozilla Foundation - Baseado no Gecko (Mozilla) - Site: http://www.seamonkey-project.org/releases/seamonkey2.0.5/.
- Flock - pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.
- Google Chrome - pela Google em Setembro de 2008.
- Baidu Spark Browser pela Baidu.
- Konqueror - pelo Time de Desenvolvedores do KDE.
- Dooble - por... - Um navegador Open Source para Linux/Unix, MAC OS e Windows - Site: http://dooble.sourceforge.net/.
- Midori - por Christian Dywan - Um navegador leve baseado no WebKitGTK+ e o navegador official do XFCE - Site: http://www.twotoasts.de/.
Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar a URL, estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do tempo.
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
- ActiveX
- Bloqueio de anúncios
- Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
- Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
- Suporte a CSS
- Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
- Cache de conteúdo Web
- Certificados digitais
- Gerenciamento de downloads
- DHTML e XML
- Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG
- Flash
- Favicons
- Fontes, (tamanho, cor e propriedades)
- Histórico de visitas
- HTTPS
- Integração com outras aplicações
- Navegação offline
- Applets Java
- JavaScript para conteúdo dinâmico
- Plugins
- Tabbed browsing
- Modo Anônimo de Navegação
- Verificador de Spyware
Segurança
Hoje em dia, a maioria dos browsers suportam protocolo de transferência de hipertexto seguro (HTTPS) [identificado no browser por um cadeado fechado] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico.
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente eles são "obrigados" a possuir proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.
Em 2008, a W3C anunciou a especificação do HTML5, que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em HTML, buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como plugin), e como ocorre atualmente, limitando o acesso a alguns conteúdos da Web, que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa on-line", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o algoritmo que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5.
Como é possível de ser verificado com o gráfico ao lado, por muito tempo o Internet Explorer foi o líder no mercado dos browsers, sendo dominado atualmente pelo Chrome. De acordo com a StatCounter, o navegador da Microsoft chegou a possuir uma participação no mercado de 38.9% contra 25,0% do seu maior rival, o Firefox da Mozilla [1]. Segundo os dados da StatCounter, os navegadores mais usados são: Google Chrome, Internet Explorer, Firefox, Apple Safari e Opera.
Ver também
- História da Internet
- Lista de navegadores
- Guerra dos navegadores
- Acessibilidade
- Motor de renderização
- Google Chrome
- Internet Explorer
- Mozilla Firefox
- Opera
- Safari
- Netscape Navigator
- KHTML
- Gecko
- Navegadores de texto
- Microsoft
- Apple Inc.
- SeaMonkey
Ligações externas
- «Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)» (em English)
- «evolt.org - Arquivo de navegadores» (em português)
- «Deja Vu: (re-) criando a história da Internet» (em English)
- «História dos navegadores» (em English)
- ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. «Navegador». Consultado em 24 de março de 2015