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Internet: mudanças entre as edições

(Sem diferença)

Edição das 13h24min de 11 de maio de 2006

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Ponto de acesso público à Internet.

A Internet é uma rede de redes em escala mundial de milhões de computadores que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ao contrário do que normalmente se pensa , Internet não é sinónimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. A Web é um sistema de informação mais recente que emprega a Internet como meio de transmissão.

Alguns dos serviços disponíveis na Internet, além da Web, são o acesso remoto a outras máquinas (Telnet e SSH), transferência de arquivos (FTP), correio electrónico/eletrônico (e-mail normalmente através dos protocolos POP3 e SMTP), boletins electrónicos/eletrônicos (news ou grupos de notícias), bate-papo online (chat), mensagens instantâneas (ICQ, YIM, Jabber, MSN Messenger, Blogs), etc.

Passado da Internet

Ver artigo principal: História da Internet

O que hoje forma a Internet, começou em 1969 como a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency, ou Agencia de Pesquisa de Projectos/Projetos Avançados, uma subdivisão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Ela foi criada para a guerra, pois com essa rede promissora, os dados valiosos do governo americano estariam espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em apenas um servidor. Isso evitaria a perda desses dados no caso de, por exemplo, uma bomba explodisse no campus. Em seguida, ela foi usada inicialmente pelas universidades, onde os estudantes, poderiam trocar de forma ágil para a época, os resultados de seus estudos e pesquisas.

Em Janeiro de 1983, a ARPANET mudou seu protocolo de NCP para TCP/IP, fazendo o início da Internet que conhecemos hoje.

A rede coletiva ganhou uma maior divulgação pública nos anos 90. Em agosto de 1991, Tim Berners-Lee publicou seu novo projecto/projeto para a World Wide Web, dois anos depois de começar a criar o HTML, o HTTP e as poucas primeiras páginas no CERN, na Suíça. Em 1993 o Web Browser Mosaic 1.0 foi lançado, e no final de 1994 já havia interesse público na Internet. Em 1996 a palavra Internet já era de uso comum, principalmente nos países desenvolvidos, referindo-se na maioria das vezes a WWW.

A internet para a educação

O uso das redes, como uma nova forma de interação no processo educativo, amplia a ação de comunicação entre aluno e professor e o intercâmbio educacional e cultural, desta forma, o ato de educar (com o auxílio da internet), proporciona a quebra de barreiras, de fronteiras e remove o isolamento da sala de aula, acelerando a autonomia da aprendizagem dos alunos em seus próprios ritmos, assim a educação pode assumir um caráter coletivo e tornar-se acessível a todos (embora ainda exista a barreira do preço e o analfabetismo tecnológico).

Ao utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem, o mais importante a destacar é a maneira como esses computadores serão utilizados. Refiro-me à originalidade, à criatividade, à inovação que serão empregadas em cada sala de aula.

Para o trabalho direto com essa geração, que anseia muito ter um “contato” direto com as máquinas, é necessário também um novo tipo de profissional de ensino. Que esse profissional não seja apenas reprodutor de conhecimento já estabelecido, que esteja voltado ao uso dessas novas tecnologias. Não basta que as escolas e o governo façam com a multimídia o que vem fazendo com os livros didáticos, tornando-os a panacéia da atividade do professor.

A utilização da internet leva-nos a acreditar numa nova dimensão qualitativa para o ensino, através da qual se coloca o ato educativo voltado para a visão cooperativa. Além do que, o uso das redes traz para a prática pedagógica um ambiente atrativo onde o aluno se torna capaz, através da auto-aprendizagem e de seus professores, de poder tirar proveito dessa tecnologia para sua vida.

A preocupação de tornar cada vez mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem, com projetos interativos que usem a rede eletrônica mostra-nos que todos os processos são realizados por pessoas. Portanto elas são o centro de tudo, e não as máquinas. Consequentemente, não podemos perder isto de vista e tentarmos fazer mudanças no ensino sem passar pelos professores, e sem proporcionar uma preparação para este novo mundo que esta surgindo.

Aliar as novas tecnologias aos processos e atividades educativas é algo que pode significar dinamismo, promoção de novos e constantes conhecimentos, e mais que tudo, o prazer do estudar, do aprender, criando e recriando, promovendo a verdadeira aprendizagem e renascimento constante do indivíduo, ao proporcionar uma interatividade real e bem mais verdadeira, burlando as distâncias territoriais e materiais. Significa impulsionar a criança, enfim, o sujeito a se desfazer da persona da passividade.

Necessário se torna que educadores se apropriem das novas tecnologias, vendo nestas veículos de expressão de linguagens e espaço aberto de aprendizagens, crescimento profissional, e mais que isso, porta de inserção dos indivíduos na chamada sociedade da informação. Para isso deve a instituição escolar extinguir o " faz-de-conta" através da pura e limitada aquisição de computadores, para abrir o verdadeiro espaço para inclusão através do efetivo uso das máquinas e do ilimitado ambiente web, não como mero usuário, mas como produtor de novos conhecimentos.

Ética na Internet

O acesso a um grande número de informações disponível às pessoas, com ideias e culturas diferentes, pode influenciar o desenvolvimento moral e social das pessoas. A criação dessa rede beneficia em muito a globalização, mas também cria a interferência de informações entre culturas distintas, mudando assim a forma de pensar das pessoas. Isso pode acarretar tanto uma melhora quanto um declínio dos conceitos da sociedade, tudo dependendo das informações existentes na internet.[1]

Essa praticidade em disseminar informações na internet contribui para que as pessoas tenham o acesso a elas, sobre diversos assuntos e diferentes pontos de vista. Mas nem todas as informações encontradas na internet podem ser verídicas. Existe uma grande força no termo "liberdade de expressão" quando se fala de internet, e isso possibilita a qualquer indivíduo um pouco mal-intencionado publicar informações ilusórias sobre algum assunto, prejudicando, assim, a consistência dos dados disponíveis na rede. [2]

Um outro facto relevante sobre a internet é o plágio, já que é muito comum as pessoas copiarem o material disponível. "O plagiador raramente melhora algo e, pior, não atualiza o material que copiou. O plagiador é um ente daninho que não colabora para deixar a Internet mais rica; ao contrário, gera cópias degradadas e desatualizadas de material que já existe, tornando mais difícil encontrar a informação completa e atual" [3] Ao fazer uma cópia de um material da internet, deve-se ter em vista um possível melhoramento do material, e, melhor, fazer citações sobre o verdadeiro autor, tentando-se, assim, ao máximo, transformar a internet num meio seguro de informações.

Nesse consenso, o usuário da internet deve ter um mínimo de ética, e tentar, sempre que possível, colaborar para o desenvolvimento da mesma. O usuário pode colaborar, tanto publicando informações úteis ou melhorando informações já existentes, quanto preservando a integridade desse conjunto. Ele deve ter em mente que algum dia precisará de informações e será lesado se essas informações forem ilusórias.

Crimes na internet

Outro factor no particular é a questão de crimes bancários e financeiros praticados na internet. No tocante a tais ocorrências no Brasil, segundo o jornal O Globo, de 06.01.2006, o quadro abaixo é preocupante:

- 2004 =
a) Números de casos: 4.015;
b) Registros de fraudes no Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) ([1] = 5,3% de todos os mencionados registros;
- 2005 =
a) Números de casos: 27.292 (+ 500% ref. a 2004);
b) Prejuízo de cerca de R$ 300 milhões sofrido pelos usuários; (+ 50% ref. a 2004);
c) Registros de fraudes no Cert.br = 40,13% de todos os mencionados registros;

Sinal de alerta: os crimes mais usuais na rede são =
a) E-mails com pedidos de atualização de dados bancários e senhas; (Crime, aliás, também tentado através de telefonemas);
b) E-mails que afirmam que o internauta consta de uma lista negra;
c) E-mails que anunciam que o usuário foi contemplado com um prêmio;
d) E-mails com arquivos anexados: o melhor a fazer é não abrir arquivos com extensões como ".exe", ".scr", ou qualquer outra extensão desconhecida; as portas de entradas para vírus em computadores, os quais causam estragos ou roubam, via spywares, informações sobre os usuários. No entanto, é de senso comum que os chamados “cookies” são inofensivos, uma vez que o objetivo deles é reunir dados estatísticos (sítios mais acessados, e.g.), utilizados por sítios, como, por exemplo, o Alexa.

Apenas no setor bancário temos o seguinte quadro:

Em 2004, os prejuízos com perdas causadas por fraudes virtuais foram de 80% em relações às perdas por razões diversas.(IPDI apud Gazeta Mercantil, 11.01.2006);

Sites sobre crimes na Internet

CERT.BR = Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil
IPDI = Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações

Referências

[1] John P. Foley. Ética na Internet. Disponível em: http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/pccs/documents/rc_pc_pccs_doc_20020228_ethics-internet_po.html Acesso em: 28 nov 2005.

[2] Dênis de Moraes. Ética comunicacional na Internet. Disponível em: <http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/comunicacaoecidadania/0021.htm > Acesso em: 28 nov 2005.

[3] Augusto C. B. Areal. Plágio e direito autoral na Internet brasileira. Disponível em: <http://www.persocom.com.br/brasilia/plagio1.htm > Acesso em 28 nov 2005.

Links Externos

Veja também

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