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Edição das 00h58min de 2 de agosto de 2005
Galiza em galego (Galicia em castelhano) é uma comunidade autónoma do norte de Espanha, sobre Portugal, com estatuto de nacionalidade histórica. Localiza-se no noroeste da Península Ibérica, é limitada a oeste e norte pelo Oceano Atlântico, a leste pelas comunidades de Astúrias e de Castela e Leão e a sul com o pais português. O nome Galiza acolhe também a região histórica e cultural herdeira da Gallaecia romana, que inclui parte do norte de Portugal ou Galiza Bracarense e zonas agora administrativamente espanholas. O patronímico galego é aplicado também, por vezes, a portugueses do Norte.
Ao igual que Catalunha e o País Basco, não é uma nação independente, mas tem autonomia em suas decisões e cessão de competências exclussivas por parte do Estado. Possui também uma cultura diferenciada e reconhecida.
Geografia
- Galiza divide-se em quatro províncias:
- A Corunha (esp. La Coruña)
- Lugo
- Ourense (esp. Orense)
- Pontevedra
- A capital é Santiago de Compostela, na província da Corunha.
- As províncias subdivide-sen em comarcas:
- E as comarcas subdivide-sen em Concelhos:
- Cidades principais e população aproximada: Vigo (287.000), Corunha (240.000), Ourense (109.000), Santiago de Compostela (93.000), Lugo (89.000), Ferrol (80.000) e Pontevedra (76.000). Área: 29.575 km². População aproximada: 2.730.000 milhões. Densidade de população: 92,8 habitantes/km².
A língua galega
A Comunidade Autónoma de Galiza (Comunidad Autónoma de Galicia) tem duas línguas oficiais:
- O galego
- E o castelhano.
Mais de um 70% dos galegos tenhem ao galego como lingua mãe, e mais de 90% percebe-o (em Ourense, 95%). Devido a estar proibido o ensino de o galego perante a ditadura franquista, segundo dados recolhidos num censo de 1991, menos de 40 % dos galegos sabia escrever a sua língua (o galego). Mas a língua dos galegos está viva em Portugal baixo o nome do estado e nas velhas colónias portuguesas. Na Galiza procura-se a oficialidade do galego histórico escrito com as grafias provençais com as que nasceu (gramática que é usada em Portugal, Brasil, etc) no lugar de empregar a gramática castelhana para a escritura do galego. Este momevento reivindicativo galeguista conhece o nome de reintegracionismo. Históricamente a língua galega (hoje ainda conhecida como "portuguesa") é o romanço dos galaico-romanos que surgiu no velho solar da Gallaecia. Hoje a língua galega é falada em tudo o Atlântico peninsular graças à Reconquista que emprenderom as gentes do norte (Galiza) para o sul até a região portuguesa do Algarve. Muitos filólogos brasileiros califícão os termos "português" e "lusofonia" de roubo histórico (contra o povo galego) já que não há respeito à realidade histórica da língua ao se empregar essa termologia e não há respeito cara a identidade nacional da velha Galiza (quando a mesma Espanha reconhece e respeita essa identidade na constituição espanhola). Também são partidários de usar o termo "galego" para definir à língua falada no Brasil já que é este o termo histórico e natural surgido na Idade Méia antes da criação do estado português.
http://www.udc.es/dep/lx/cac/sopirrait/sr044.htm
No s.XV galego ainda era o nome empregado pela corte portuguesa para lhe chamarem à sua língua. O galego rematará por ser a primeira língua oficial do estado português e levará o nome do novo estado galaico (o estado português não é um estado de origens lusas). Por isto mesmo resulta mais ajeitado falar de galaicofonia e não de lusofonia já que o galego é o romanço do galegos ou galaico-romanos (as gentes da Galiza e Norte do Portugal). Os luso-romanos (ao sul do Douro) não desenvolverom romanço nenhum.
História
Até ao século XIX, a Galiza estava dividida em sete províncias: Mondonhedo, Lugo, Ourense, Tui, Santiago, Corunha e Betanços. Desde essa época, as províncias foram reduzidas a apenas quatro.
Órgãos de governo próprios: Junta da Galiza ou Xunta de Galicia e o Parlamento Galego.
Nacionalidade galega
A consideração da Galiza como "nacionalidade histórica" está contemplada na Constituição Espanhola e no seu Estatuto de autonomia. Este reconhecimento na constituição tem o seu referente legal na criação do "Conselho da Galiza" durante a II República Espanhola, de tipo federável, em que o povo galego se pronunciou e conseguiu o direito a governo autónomo. O povo galego é considerado "nacionalidade histórica" de pleno direito por ter realizado esse plebiscito, ou demonstração pública de sentir colectivo.
Actualmente os dois partidos que pactaram um governo de coligação (bipartito PSdG-BNG) consideram urgente realizar um novo Estatuto de autonomia e ambos defendem a consideração da Galiza como "nação", como expusseram publicamente no chamado debate da investidura, em que foi eleito presidente Emilio Perez Touriño (PSdG). Anxo Quintana (BNG)será o vice-presidente no governo de coligação.
O número actual de deputados no parlamento galego é o seguinte:
- Partido Popular da Galiza (PP-G): 37 deputados
- Partido Socialista da Galiza (PSdG): 25 deputados
- Bloque Nacionalista Galego (BNG): 13 deputados
O número de votos das forças políticas com representação parlamentar nas últimas eleições (19-Julho-2005)foram:
PPdeG:756.202
PSdeG: 555.246
BNG: 311.839
O Hino Galego
A comunidade galega tem hino de seu, de letra de um poema de Eduardo Pondal e com música composta por Pascual Veiga.
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