Predefinição:Info/Partido político O Bloco Nacionalista Galego (BNG) (em galego Bloque Nacionalista Galego) é o principal partido de esquerda nacionalista galega da Galiza. O BNG possui 9 000 militantes (2002), 590 concelheiros[1] e prefeitos em diversos concelhos da Galiza, 7 deputados no Parlamento de Galiza uma eurodeputada Ana Miranda e um deputado no Congresso dos Deputados espanhol.[2]
A porta-voz Nacional é Ana Belén Pontón Mondelo
Galiza Nova é a organização juvenil do Bloco Nacionalista Galego.
Estrutura interna
O nascimento do BNG surge com a intenção de aglutinar, no seu interior, toda a ampla gama ideológica da esquerda nacionalista. Por esta razão, a sua organização é frentista. Dentro dele conviveram e convivem partidos nacionalistas de esquerda que têm as suas próprias assembleias e os seus próprios secretários gerais. Eis alguns deles:
- Colectivo Socialista
- Esquerda Nacionalista (saiu em 2012)
- Inzar (dissolvido em 2012)
- Máis Galiza (saiu em 2012)
- Encontro Irmandinho (saiu em 2012)
- Partido Nacionalista Galego-Partido Galeguista (saiu em 2012)
- Unidade Galega (a partir de 1994)
- União do Povo Galego
História
Nos anos 1960 fundou-se a União do Povo Galego (UPG) e o Partido Socialista Galego (PSG), partidos nacionalistas de carácter comunista e socialista. No ano 1975 foi fundada a Assembleia Nacional-Popular Galega (AN-PG), frente impulsionada pela União do Povo Galego como plataforma de mobilização social e base para o futuro estabelecimento de uma candidatura eleitoral nacionalista.
Em outubro de 1981 celebrou-se a primeira convocatória para eleger o governo galego. Estas eleições foram vencidas pela Aliança Popular. Os partidos nacionalistas galegos tiveram um resultado discreto.
A 26 de setembro de 1982 tem lugar na Corunha a Assembleia fundadora do Bloco Nacionalista Galego que agrupava a AN-PG, a UPG, o PSG e outros colectivos independentes. Quase um ano depois, em 1983, o PSG abandona o BNG, juntamente com um grupo substancial de militantes do PSG. O PSG fundir-se-ia com a Esquerda Galega.
Nas eleições autonómicas de 1985 o BNG só consegue um assento enquanto que a Colição Galega consegue 11, e o Partido Socialista Galego-Esquerda Galega ganha 3. As eleições são ganhas, de novo, pela Aliança Popular com o nome de Coligação Popular de Galícia.
En 1987 e 1988 diversos grupos independentistas unem-se ao BNG. O BNG tem que escolher a direcção política a tomar e escolhe o caminho moderado. O BNG, liderado por Beiras foge ao radicalismo para tentar ganhar mais votos. Na terceira assembleia, o Partido Comunista de Libertação Nacional (que logo se converte na FPG) abandona a coligação por apoiar a Herri Batasuna.
Nas eleições autonómicas de 1989 o BNG conseguiu 5 deputados e criou um grupo parlamentar próprio. O Partido Nacionalista Galego-Partido Galeguista (PNG-PG) e a Frente Popular Galega (FPG) não obtiveram qualquer assento parlamentar. O PSG-EG conseguiram dois.
Inzar, PNG-PG e Unidade Galega (antigo Partido Socialista Galego-Esquerda Galega) unem-se ao Bloco Nacionalista Galego, e nas eleições autonómicas de 1993 o BNG consegue eleger 13 deputados.
Nesta época o BNG vive a sua época mais dourada. Nas eleições gerais de 1996 o BNG elege dois deputados no Congresso dos Deputados de Espanha. Nas eleições autonómicas de 1997 é a segunda força política na Galiza diante do PSdeG-PSOE. Nas Eleições europeias de 1999 na Galiza obteve um eurodeputado. Nesse mesmo ano, uma corrente independentista e comunista organizada no partido Primeira Linha abandona a frente, devido ao que a sua direcção denomina "irrespirável clima de assédio" por parte do sector maioritário na cúpula do BNG, ligada à UPG.
Nas eleições autonómicas de 2001 o BNG e o PSdeG-PSOE empataram com 17 deputados. Na derradeira Assembleia Nacional houve uma mudança geracional no BNG, em que Anxo Quintana tornou Beiras como porta-voz nacional e candidato à presidência da Junta de Galiza.
Nas eleições gerais de 2004 na Galiza, o BNG começa uma crise pelo contínuo retrocesso de votos, já que só consegue 2 assentos no Congresso dos Deputados e nenhum no Senado.
A crise agrava-se com as eleições europeias de 2004, em que depois de apresentar-se em coligação de direita com o PNV e CiU (GalEusCa), não consegue quaisquer eurodeputados.
Assim, em Julho de 2004, Anxo Quintana, estabelece mudanças na cúpula do partido.
Evolução do voto
Eleições nacionais
Resultados referentes à Galiza
Eleições regionais da Galiza
Eleições europeias
Resultados referentes à Galiza
Eleições municipais
Referências
- ↑ http://elecciones.mir.es/resultados2011/99MU/DMU99999TO_L1.htm
- ↑ Galiza, Sermos. «A forza que acompaña Néstor Rego ao Congreso». Sermos Galiza (em English). Consultado em 27 de novembro de 2019
Ligações externas
- Bloque Nacionalista Galego Web oficial do Bloco Nacionalista Galego.
- Galiza Nova Web oficial de Galiza Nova.