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Clube de Regatas do Flamengo: mudanças entre as edições

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*[[2001]] - Campeão da [[Copa dos Campeões (CBF)]]
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*[[2004]] - Campeão estadual
*[[2004]] - Campeão estadual
*[[2006]] - Vice da Copa do Brasil, perdendo para o Vasco da Gama


== Esportes praticados no clube ==
== Esportes praticados no clube ==

Edição das 23h55min de 17 de julho de 2006

Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados de Flamengo, veja Flamengo.

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Predefinição:ClubeBrasileiro O Clube de Regatas do Flamengo, mais conhecido apenas como Flamengo, é um clube poliesportivo brasileiro, com sede na cidade do Rio de Janeiro. Seu time de futebol é conhecido mundialmente por seus titulos na década de 80 (entre eles o Mundial de 1981) e também por ter tido em seu elenco grandes craques do futebol mundial como o atacante da seleção brasileira Zico. Possui a maior torcida do Brasil (cerca de 35 milhões de torcedores).

História

A origem

Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado...

Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.

Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.

Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.

Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar.

Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Cajú já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.

Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada.

Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

A fundação

Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria:

  • Domingos Marques de Azevedo, presidente;
  • Francisco Lucci Colas, vice-presidente;
  • Nestor de Barros, secretário;
  • Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.

As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança dessas cores para as atuais: vermelho e preto.

Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a competir e na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze.

Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.

O início no futebol e a primeira partida

A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.

Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Osvaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia e, enquanto alguns falavam em trocar de clube e outros mesmo em abandonar o futebol, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.

A primeira partida

Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Flamengo formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.

Do Russel à Gávea - a nova sede

O primeiro gramado conseguido pelo Flamengo localizava-se na Praia do Russel. Nele foram feitos os primeiros treinos, mas para os jogos do campeonato, conseguiu-se rendar o campo da rua Paissandu. Na administração de Burle de Figueiredo, verificou-se um surto de progresso e expansão, incrementando-se a prática de diversos esportes.

O Flamengo passou a disputar vários campeonatos, construindo-se, então, o rink para a prática do basquete e da patinação. Outro grande evento da época foi a aquisição da sede náutica. A vida esportiva do clube transcorria normalmente. A conquista de brilhantes vitórias alcançadas pelos seus atletas nas competições aquáticas não sofreu solução de continuidade com o advento da prática dos desportos terrestres, nem tampouco com a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Todavia, volta e meia, grandes dificuldades tinham de ser contornadas. Ficou-se na lembrança o plano utilizado na compra dos prédios nos 66 e 68 da Praia do Flamengo (hoje sede velha) e que consistiu no acréscimo das mensalidades, destinado ao pagamento da dívida. Em pouco tempo os dirigentes de então liquidaram esse compromisso, sem que houvesse desvios de verba para pagamentos de outra natureza que não a pertinente aos fins a que a mesma se destinava. Mas eis que, ao terminar o arrendamento do campo da rua Paiçandu, os seus proprietários não concordaram com a renovação do contrato, concedendo ao Flamengo, apenas, uma opção de compra. Na falta de verba para atender a uma operação tão vultosa, ficou o Flamengo, novamente sem praça de esportes. Foi quando Pascoal Segreto encetou a campanha pró-estádio da Gávea.

Para complementação da área doada foi preciso aterrar uma faixa da lagoa. De 1940 a 1948, os irmãos Pedro e Paulo Ramos Nogueira trabalharam incansavelmente na conquista da área que faltava. E na gestão de Dario de Melo Pinto, no ano de 1948, em face do término das obras do aterro, pleiteou-se à prefeitura do antigo Distrito Federal, por intermédio de Antero Coelho, a regularização definitiva da doação que fora feita pelo prefeito Pedro Ernesto, o que foi atendido pelo sócio benemérito General Ângelo Mendes de Morais, naquela época Prefeito da cidade.

A garagem da lagoa e aquela ponte da praia do Flamengo que deixou de existir com as obras de duplicação das pistas e posteriormente do aterro, foram obras da administração Bastos Padilha, durante a qual se fomentou uma campanha para solucionar definitivamente o problema da nossa praça de esportes, visto que o Flamengo se vinha utilizando do campo do Fluminense, em troca de uma pequena participação na renda dos seus jogos. José Bastos Padilha, Alexandre Baldassini e Mário de Oliveira foram as grandes figuras dessa luta. Para apurar a verba necessária à construção do estádio da Gávea, lançaram uma campanha de aumento de sócios proprietários. E foi em 1938, já na administração Raul Dias Gonçalves, que o Flamengo inaugurou o seu estádio, na Gávea, já há alguns anos totalmente murado e que dispõe de uma área útil total de 60 mil metros quadrados.

Por decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do antigo Distrito Federal, o Flamengo já possuía uma área de 50 metros de frente por 50 de fundos, na Avenida Rui Barbosa. E na administração Gustavo de Carvalho pleiteou o então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, um terreno vizinho a esse que fora anteriormente obtido na administração José Bastos Padilha. Eram mais 93 metros de frente por 50 metros de fundos. Atendida essa pretensão, ficou o Flamengo de posse de dois terrenos situados num dos pontos mais pitorescos da baía da Guanabara. E estava aberto, assim, o caminho para a concretização de uma velha aspiração rubro-negra: a construção de uma sede social capaz de atender às necessidades de uma entidade com tão alto coeficiente de expansão. Uma comissão encarregou-se de conseguir o apoio do benemérito Marechal Eurico Gaspar Dutra, para o plano de construção e financiamento do edifício a ser erguido nos terrenos da avenida Rui Barbosa nº 170. O Marechal empenhou-se pessoalmente no patrocínio da nossa causa, obtendo o apoio financeiro. Assim, sem que se vendesse o terreno nº 66/68, onde está situada a sede velha, mas com um bom planejamento financeiro, ergueu-se o grande edifício da avenida Rui Barbosa. Com dois blocos centrais de 24 pavimentos cada. Os quatro blocos totalizando 148 confortáveis apartamentos, ficando do quarto andar para baixo destinadas todas as suas dependências para a nova e moderna sede do Flamengo, além de algumas lojas. O prédio custou 52 milhões de cruzeiros antigos e seus apartamentos e inauguração da sede nova foi na administração Gilberto Ferreira Cardoso. Neste período o Flamengo tinha como ídolo maior o craque Dida, que antes de uma contusão era o camisa 10 da Seleção Brasileira. Dida foi a Copa de 58, mas ficou no banco de reservas machucado, em seu lugar entrou o garoto, até então reserva Edson Arantes do Nascimento (O Rei Pelé). Dida é também ídolo de Zico, que confessou que Dida foi a sua maior influência no futebol. Antes de chegar a "Era Zico", o Flamengo contou também com grandes craques como: Zizinho, Leônidas da Silva, Gerson e Domingos da Guia e ainda com com Garrincha por uma temporada, que vestiria o manto sagrado para encerrar a sua carreira.

A era Zico

Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só começou a se destacar no cenário nacional do futebol a partir da década de 1980. Com Zico na equipe, o rubronegro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980. No ano seguinte, levantou a Taça Libertadores da América em sua primeira participação e, depois, o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra, por 3 a 0, em Tóquio. Nos anos seguintes, o Flamengo de Zico ainda continuou conquistando títulos. Sagrou-se bicampeão brasileiro em 1982 e 83. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália). Dois anos depois, voltou ao Brasil. Em 1989, Zico fez sua última partida oficial pelo clube, uma goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, do qual fez um belíssimo gol de falta. Em 1990, diante de um Maracanã lotado, fez a sua partida de despedida do Flamengo.

Pós-Zico

Os primeiros anos sem Zico foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Brasileiro em 1992. Após isso, o clube entrou em uma grande decadência e se resumiu a conquistas dentro do próprio estado. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona. Mesmo com Romário e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro foi um grande fiasco. Nenhum título foi conquistado. Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001. Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento. Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário. Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005. Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André, time do interior paulista. Este ano irá disputar a final com o Clube de Regatas Vasco da Gama.

Hino

O Flamengo possui dois hinos, o oficial e o popular:

Hino oficial

Criado em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães (ex-goleiro do clube), gravado em 1932 pelo cantor Castro Barbosa e registrado em 1937 no Instituto Nacional de Música.

Flamengo, Flamengo
Tua glória é lutar!
Flamengo, Flamengo
Campeão de terra e mar

Saudemos todos com muito ardor
O pavilhão do nosso amor
Preto e encarnado, Idolatrado
Dos mil campeões, do vencedor

Flamengo, Flamengo
Tua glória é lutar!
Flamengo, Flamengo
Campeão de terra e mar

Lutemos sempre com valor infindo
Ardentemente, com denodo e fé
Que o seu futuro inda será mais lindo
Que o presente
Que tão lindo é

Hino popular

Tem letra e música de Lamartine Babo. Foi gravado pela primeira vez por Gilberto Alves em 1945. É o mais conhecido e o que canta as glórias do clube.

Nunca fui flamengo Nem mesmp engo Time que so sabe perder E meu maior prazer Ve-lo apanhar Nao me importa quem Vai lhe espancar So sabe se fuder Nunca fui flamengo E fosse ia morrer Na regata eh uma desgrassa Ai que merda Nem jesus Salva esse pus Essa bosta arrombada Nunca amada Vai perder pro meu vascao De um porradao

O mascote

O mascote Urubu surgiu num domingo, 31 de maio de 1969, quando um torcedor rubro-negro resolveu levar a ave para um jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Na época, os dois clubes faziam o clássico de maior rivalidade pós-Garrincha. E o Flamengo não vencia o rival fazia quatro anos. Nas arquibancadas, os torcedores do Botafogo gritavam que o Flamengo era time de urubu, ou seja, time de negros. O urubu foi solto na arquibancada com uma bandeira presa nos pés, e quando caiu no gramado, pouco antes do jogo iniciar, a torcida fez a festa, vibrando e gritando: "é urubu, é urubu". O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1 e, a partir daí, a mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye (mascote criado na década de 1940 pelo cartunista argentino Lorenzo Mollas). O cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges esportivas em jornais e revistas.

Cronologia

Esportes praticados no clube

Jogadores célebres

Maiores artilheiros da história do clube

# Jogador Gols
1. Zico 568
2. Dida 244
3. Henrique 214
4. Romário 204
5. Pirilo 201
6. Bebeto 151
7. Jarbas 150
8. Zizinho 145
9. Leônidas 142
10. Índio 136
# Jogador Gols
11. Tita 130
12. Adílio 129
13. Durval 124
14. Nonô 116
15. Joel 111
16. Esquerdinha 106
17. Alfredinho 101
18. Evaristo 99
19. Gaúcho 98
20. Sávio 95
# Jogador Gols
21 Nunes 93
22. Doval 92
23. Vevê 90
24. Babá 85
25. Rubens 83
26. Cláudio Adão 82
27. Luís Carlos 82
28. Luisinho 82
29. Gérson 80

Títulos do futebol profissional

Estaduais

  • Campeonato carioca (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) (28): 1914/15 (invicto), 1920(invicto)/21, 1925, 1927, 1939, 1942/43/44, 1953/54/55, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978/79(invicto)/79(Especial), 1981, 1986, 1991, 1996(invicto), 1999/00/01, 2004
  • Torneio Início do Campeonato Carioca (6): 1920, 1922, 1946, 1951/52], 1959
  • Taça Guanabara (atual primeiro turno do Campeonato Carioca) (16): 1970, 1972(invicto)/73(invicto), 1978/79/80(invicto)/81/82, 1984, 1988/89, 1995/96(invicto), 1999 (invicto), 2001 e 2004
  • Taça Rio de Janeiro (atual segundo turno do Campeonato Carioca) (7): 1978(invicto), 1983, 1985(invicto)/86, 1991(invicto), 1996(invicto), 2000
  • Campeonato da Capital:: 1991 (invicto)
  • Taça Estado do Rio de Janeiro: 1991 (invicto)
  • Torneio Extra do Rio de Janeiro: 1934
  • Torneio Aberto do Rio de Janeiro: 1936 (invicto)
  • Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro: 1943
  • Torneio Triangular do Rio de Janeiro: 1954
  • Torneio Gilberto Cardoso: 1955

Nacionais

Internacionais

Outros troféus

  • Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais: 1997
  • Torneio Cidade de Brasília-DF: 1997
  • Torneio See'94 de Kuala Lumpur (Malásia): 1994
  • Taça Libertad (Argentina): 1993
  • Copa Marlboro (Estados Unidos): 1990
  • Copa Sharp (Japão): 1990
  • Pepsi-Cup (Japão): 1990
  • Torneio Quadrangular de Varginha-MG: 1990
  • Torneio de Hamburgo (Alemanha): 1989
  • Copa Kirin (Japão): 1988
  • Troféu Colombino (Espanha): 1988
  • Taça Euzébio de Andrade: 1987
  • Torneio Air-Gabon (Gabão): 1987
  • Torneio Internacional de Angola: 1987
  • Troféu Naranja (Espanha): 1964, 1986
  • Copa Punta Del Este (Uruguai): 1981
  • Torneio Internacional de Nápoles (Itália): 1981
  • Torneio Ciudad de Santander (Espanha): 1980
  • Troféu Ramón de Carranza (Espanha): 1979/80
  • Taça Ciudad Palma de Mallorca (Espanha): 1978
  • Torneio Quadrangular de Cuiabá-MT: 1976
  • Torneio Elmo Serejo (DF): 1976
  • Torneio Quadrangular Internacional de Goiás: 1975
  • Torneio 320 anos de Jundiaí-SP: 1975
  • Torneio do Povo: 1972
  • Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro: 1970, 1972
  • Torneio Quadrangular do Marrocos: 1968
  • Torneio Quadrangular do Equador: 1966]
  • Torneio Triangular de Goiás: 1965
  • Torneio Quadrangular de Vitória-ES: 1965
  • Torneio Quadrangular da Tunísia: 1962
  • Torneio Octogonal da Argentina: 1961
  • Torneio Hexagonal do Peru: 1959
  • Torneio Quadrangular de Israel: 1958
  • Torneio Quadrangular da Argentina: 1953
  • Torneio Triangular de Curitiba-PR: 1953
  • Torneio Quadrangular de Lima (Peru): 1952
  • Troféu América Fabril: 1919, 1922
  • Taça Madame Gaby Coelho Netto: 1916

Relação dos principais títulos dos desportos olímpicos do Flamengo

Basquete

Vôlei

Remo

Pólo Aquático

  • Campeonato Sul-Americano: 1993
  • Tricampeão Brasileiro
  • Campeonato Estadual: 1985 a 1993
  • Troféu Challenge Carlos Castelo Branco: 1917
  • Troféu Carlos Mamede: 1930

Natação

Ginástica Olímpica

  • Campeonato Brasileiro (Masculino): 1995
  • Campeonato Brasileiro (Feminino): 1989 a 2002
  • Campeonato Estadual por Equipes: 1975 e de 1985 a 2002

Futsal

  • Pentacampeão Estadual
  • Campeonato Metropolitano: 1998
  • Troféu Bernard Rajzman: 1998
  • IV Copa Banco do Brasil: 1995


Torcidas organizadas

Raça Rubro Negra

Em 1976 foram colocados diversos cartazes nas paredes do Maracanã com a inscrição "Vem aí o Maior Movimento de Torcidas do Brasil". Surgia ali a Raça Rubro Negra que hoje já conta com aproximadamente 61.300 componentes. A idéia era formar a 1ª torcida que não era o camisa 12 (um mero 'quebra galho' que participa de vez em quando do jogo) e sim o primeiro jogador do time, o mais importante. O nome foi escolha do 1º presidente da torcida, Cláudio em homenagem a principal característica do clube, de transformar derrotas eminentes em vitórias consagradoras e levando a risca também o verso do hino de Paulo Magalhães (1920): "Flamengo tua glória é lutar". Com o nome escolhido a dúvida agora era a camisa. Ela teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão — punho cerrado — seria o símbolo de luta, resistência e vontade e raça. A próxima etapa seria o símbolo, a idéia inicial era mostrar duas mãos arrebentando uma corrente, alusão ao símbolo do movimento negro, a idéia foi rejeitada pois na maior torcida do país não poderia haver preconceito. Assim o símbolo escolhido foi um punho cerrado saindo do mapa do Brasil. Então em 24 de abril de 1977 surgia o Maior Movimento de Torcidas do Brasil, a Raça Rubro Negra.

Torcida Jovem do Flamengo

A Torcida Jovem do Flamengo foi fundada em 06/12/1967, por dissidentes da Charanga Rubro-Negra (a 1ª torcida organizada do Brasil). Nos dois primeiros anos de existência, a torcida utilizou o nome Poder Jovem , inspirado no movimento negro norte-americano Black Power. Ela é a 1ª Torcida Jovem do Brasil e ao longo de seus 39 anos de existência acumulou muitos personagens que a elevam ao patamar de torcida mais temida do Brasil. Seu lema é: "Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo!"

FlaManguaça

Em 1995, um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, passou a frequentar os estádios conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas um dos propósitos desta simpática e bem-humorada torcida é ir torcer pro Flamengo. Essa torcida repudia todo tipo de violência.

Referências

  • Trechos extraídos e adaptados de "Grandes Clubes Brasileiros" - Revista Placar nº4 1971

Ligações externas

Predefinição:Campeonato Brasileiro de Futebol

bg:Клуб де Регаташ до Фламенго de:CR Flamengo en:Clube de Regatas do Flamengo es:Clube de Regatas do Flamengo fi:Clube de Regatas do Flamengo fr:CR Flamengo he:פלמנגו (כדורגל) id:CR Flamengo it:Clube de Regatas do Flamengo ja:フラメンゴ nl:CR Flamengo pl:Clube de Regatas do Flamengo sv:CR Flamengo

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