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Edição das 11h21min de 30 de abril de 2006

Homem trabalhando no cultivo de arroz

Agricultura é a arte ou processo de usar o solo para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia e matéria prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas e contemplação estética. A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura ou pecuária ou ambos.


Etimologia

O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável; campo" (zona rural ou não urbana).

Pecuária é um termo específico usado para denotar o uso de animais para produzir alimentos como(carne e leite) ou matéria prima para produção de variados itens de vestuário como calçados e roupas (couro e fibra do bicho-da-seda)e ainda para uso como auxiliar no transporte e produção. Enfim, toda criação de animais com fins econômicos utiliza este termo.

A união dos dois termos, agropecuária designa a teoria e a prática da agricultura e da pecuária em suas relações mútuas. No Brasil é comum o fazendeiro se autodenominar agropecuarista quanto planta e cria animais, só agricultor, quando não cria animais e só pecuarista quando só a isto se dedica.

A expressão Pecuária de Corte diz respeito à atividade de produção de animais como bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos para abate, com o objetivo de fornecer principalmente carne (para alimentação humana) e pele (para produção de couro usado na fabricação de sapatos e estofados ou instrumentos musicais de percussão. Já a expressão Pecuária de Leite é usada para tratar da atividade de produção de leite, especialmente de espécies bovinas, bubalinas e caprinas.

As palavras que denotam a criação de outros animais com objetivos econômicos são: suinocultura: criação de suínos. eqüideocultura: criação de eqüinos (cavalos, asininos(asnos)e muares (burros e mulas, híbridos das duas espécies anteriores). sericicultura: criação do bicho-da-seda. avicultura de corte: criação de aves, como os galináceos jovens de ambos os sexos para abate. avicultura de postura: criação de aves como as galinhas (fêmeas galináceas maduras sexualmente) para obtenção de ovos.

História

Supostamente, a cerca de 10 mil anos atrás durante a Pré-história no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "plantados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Como essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pesssoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas uma das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maturassem, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu habitat natural. Logo, as frequentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, as pessoas foram selecionando os melhores grãos selvagens e foram selecionados aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como: tamanho, quantidade produzida, sabor, etc. Asssim surgiu o cultivo das primeiras plantas domesticadas, entre as quais se inclui o trigo e a cevada.

O início das atividades agrícolas separa o período neolítico do imediatamente anterior período da pedra lascada . Como é anterior à história escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido e modo independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos vales e várzeas fluviais habitados por antigas civilizações. Durante o período neolítico as principais áreas agricolas estavam localizadas nos vales dos rios Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, atualmente conhecida como Irã e Iraque), Amarelo e Azul (China). Há registros de cultivos em pelo menos três regiões diferentes do mundo em épocas distintas: Mesopotâmia (possivelmente pela cultura Natufiana), América Central (pelas culturas pré-colombianas) e nas bacias hidrográficas da China e da Índia.

Mudanças no clima ou desenvolvimentos da tecnologia humana podem ter sido as razões iniciais que levaram à descoberta da agricultura. A agricultura permite a existência de aglomerados humanos com muito maior densidade populacional que os que podem ser suportados pela caça e coleta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e coleta coexistiu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza.

A importância da prática da agricultura na história do homem é tanto elogiada como criticada: enquanto alguns consideram que foi o passo decisivo para o desenvolvimento humano, críticos afirmam que foi o maior erro na história da raça humana.

Por um lado, o grupo que se fixou na terra tinha mais tempo dedicado a atividades com objetivos diferentes de produzir alimentos, que resultaram em novas tecnologias e a acumulação de bens de capital, daí aculturamento e o aparente melhoramento do padrão de vida. Por outro, os grupos que continuaram utilizando-se de alimentos nativos de sua região, mantiveram um equilíbrio ecológico com o ambiente, ao contrário da nova sociedade agrícola que se formou, desmatando a vegetação nativa para implantar a monocultura, na procura de maior quantidade com menor variedade, posteriormente passando a utilizar pesticidas e outros elementos químicos, causando um grande impacto no solo, na água, na fauna e na flora da região.

A mesma hipótese aplica-se à pecuária, ou seja, a domesticação de animais como cães e ovelhas. Supostamente, os cães foram derivados por seleção genética de filhotes de cães selvagens que viviam em volta dos acampamentos humanos, se alimentando de restos de carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-coletores. Ainda supostamente, os seres humanos reconheceram certa utilidade nesses animais pois eles davam alarme da presença de outros animais selvagens mais perigosos (como os lobos e os grandes felinos). Eventualmente, alguns filhotes foram retirados das suas tocas, após a morte de suas mães. Esses filhotes foram levados para aos acampamentos humanos e criados juntamente com as pessoas. Com o passar do tempo, como os animais que apresentavam características ferozes eram impedidos de se acasalar, houve uma seleção de animais mais mansos (aos quais era permitido o acasalamento). Isto levou eventualmente à criação de uma nova espécie, os cães domésticos. De maneira semelhante, espécies de animais selvagens (como ovelhas e bovinos selvagens) foram usadas na criação de seus correspondentes domésticos (ovelhas e bovinos).

Além de alimentos para uso dos seres humanos e de seus animais de estimação, a agricultura produz mercadorias tão diferentes como flores e plantas ornamentais, fertilizantes orgânicos, produtos químicos industriais (látex e etanol), fibras (algodão, linho e cânhamo), combustíveis (madeira para lenha, etanol, metanol, biodiesel). A eletricidade pode ser gerada de gás de metano de dejetos animais e de resíduos vegetais processados em biodigestor ou da queima de madeira especialmente produzida para produção de biomassa (através do cultivo de árvores que crescem rapidamente, como por exemplo, algumas espécies de eucaliptos).

Do ponto de vista técnico e científico, a evolução da agricultura é dividido em três etapas principais: Antiga, Moderna e Contemporânea.

Política Agrícola

Política agrícola foca as metas e os métodos de produção da agricultura. A este nível, estas metas incluem, entre outros assuntos:

  • higiene alimentar: a busca de que a produção de alimentos estejam livres de contaminações de qualquer natureza.
  • segurança alimentar: a busca que a quantidade de alimento produzida esteja de acordo com a quantidade para suprir necessidades da população.
  • qualidade alimentar: a busca de que os alimentos produzidos tenham sempre uma qualidade conhecida.


A agricultura de subsistência é aquela que produz alimento suficiente para as necessidades do fazendeiro e de sua família. A agricultura comercial (adotada quase universalmente nas nações desenvolvidas e cada vez mais nas em desenvolvimento) visa a produção de renda financeira através da produção de plantas e animais que são demandados no mercado.

A agricultura é uma arte prática enquanto que o estudo científico destas disciplinas é chamado de Ciências Agrícolas (ou, como também é chamada, Agronomia).

No Ocidente, é cada vez maior o uso na Agricultura de processos técnicos avançados desenhados para economizar trabalho através de sistemas de produção que usam insumos e máquinas caras e complexas. O objetivo é produzir mais eficientemente (a mesma quantidade de produto utilizando menos insumos ou maior quantidade de produto usando a mesma quantidade de insumos)de maneira a diminuir seu custo unitário e assim aumentar os ganhos ou rendimentos financeiros dos produtores.

No entanto, o patenteamento de sementes, a poluição das águas superficiais com resíduos de fertilizantes e pesticidas (herbicidas, inseticidas e fungicidas), a alteração genética de plantas e animais, a destruição de habitats (com a consequente extinção de espécies animais, vegetais e de microrganismos) têm criado um movimento ecológico que prega a necessidade de métodos alternativos de produção (como a agricultura orgânica e a permacultura).


Métodos usados em Agricultura


Plantas domésticas

A seleção genética das plantas foi feita inicialmente com o objetivo de aumentar sua produtividade e melhorar seu sabor e valor nutricional. Mais recentemente, técnicas modernas como a engenharia genética têm sido usadas para modificar os aspectos constitucionais das plantas naturais. As culturas principais são trigo, milho, arroz, soja, sorgo e o milheto.

Veja também:


Animais domésticos


Problemas ambientais


Reforma Agrária

Ver também

Ligações externas

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