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Sport Club Internacional: mudanças entre as edições

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*'''Torneio de Inauguração do [[Estádio Olímpico]]:''' [[1954]].
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*'''Torneio [[Viña del Mar]] ([[Chile|CHI]]):''' 2 vezes ([[1978]] e [[2001]]).  
*'''Torneio [[Viña del Mar]] ([[Chile|CHI]]):''' 2 vezes ([[1978]] e [[2001]]).  
*'''[[Troféu Joan Gamper|Troféu Joan Gamper]] ([[Espanha|ESP]]):''' [[1982]].
*'''[[Troféu Joan Gamper|Troféu Joan Gamper]] ([[Espanha|ESP]]):''' [[Troféu Joan Gamper de 1982|1982]].
*'''[[Copa Kirin|Copa Kirin]] ([[Japão|JAP]]):''' [[1984]].
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*'''Torneio [[Casablanca]] ([[Marrocos|MAR]]):''' [[1980]].     
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Edição das 03h41min de 17 de novembro de 2007

Disambig grey.svg Nota: Se procura o antigo time paulista de mesmo nome, veja Sport Club Internacional (SP).

Predefinição:DadosClubeFutebol

O deputado Beto Albuquerque presenteia o presidente Lula com uma camiseta comemorativa pela conquista do título mundial

O Sport Club Internacional, também chamado de Inter, é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como colorados.

É o atual Campeão Mundial de Clubes da FIFA e da Recopa Sul-Americana. É o único clube brasileiro a ter sido campeão nacional de forma invicta (1979), e também o único Octacampeão Gaúcho (1969-1976).

Próximo de se tornar uma instituição centenária, o Colorado há muito tempo é uma das maiores forças do futebol nacional. É rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio e Internacional são conhecidas como Gre-nal, clássico no qual o Internacional apresenta uma vantagem histórica de 19 vitórias a mais sobre seu rival.

História

Fundação

O início

Os comerciantes e irmãos paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, Henrique, José e Luis Poppe Leão, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.

A maior dificuldade encontrada pelos irmãos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball Porto Alegre), pois não tinham ascendência germânica. A intenção dos Poppe era praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, que existia há 6 anos, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os irmãos Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.

Começou assim a história do Sport Club Internacional.

Primeira diretoria

A primera diretoria colorada foi eleita na continuação dessa reunião, ocorrida uma semana depois (11 de abril de 1909), na mesma casa onde o clube fora criado. Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo Seferin, de apenas dezoito anos. Mas o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Filho Ortiz, que também era sogro do jovem fundador Henrique Poppe Leão.

A primeira diretoria do Internacional ficou assim estabelecida:

  • Presidente: João Leopoldo Seferin
  • Vice-presidente: Pantaleão Gonçalves de Oliveira
  • Presidente honorário: Gracilliano Filho Ortiz
  • Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
  • Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
  • Primeiro tesoureiro: Antônio Coiro
  • Segundo tesoureiro: Waldemar Fachel
  • Capitão: José Poppe
  • Orador: Henrique Poppe Leão
  • Comissão de campo: João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luia Madeira Poppe e Alcides Filho Ortiz.

O primeiro estatuto do clube foi aprovado em Assembléia Geral de 40 sócios, no dia 2 de maio.

Escolha das cores

Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.

Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.

O torcedor do Internacional é chamado de "colorado", em menção a cor vermelha da camisa do time.

Primeiro uniforme

O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.

Logo depois do insucesso contra o Grêmio, alguns meses após a fundação, e com a demissão do primeiro presidente, o Internacional adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).

Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha e a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas e, mais recentemente, meias cinzas. Além disso, os uniformes de treinamento também sofreram alterações, ultimamente aderindo às cores laranja, além do cinza.

Primeiro distintivo

O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.

Em virtude da conquista da Mundial de Clubes da FIFA, o escudo do Internacional passou por uma reformulação. O clube ostentava 6 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma da Copa Libertadores da América e outra do Mundial de Clubes, as quais foram substituídas pela tríplice coroa, que é composta das conquistas da Copa Libertadores da América, Mundial de Clubes e Recopa Sul-Americana e por dois ramos de louro na base do escudo representando o título brasileiro de 1979, sendo este de forma invicta. É o único clube do Rio Grande do Sul que obteve tais conquistas.

Primeiras partidas

O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota.

Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 x 0 para o Grêmio.

No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.

Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas. Em 1911, o lateral-direito Benjamin Vinholes marcou o primeiro gol colorado contra o Grêmio, no 10 a 1 para o tricolor Gaúcho.

Expulso da Várzea, o Inter foi procurar um outro campo e, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Menino Deus - hoje entrada da Carlos Barbosa - conhecido como Chácara dos Eucaliptos. O estádio, inaugurado no dia 17 de maio de 1913, possuía gramado de futebol, instalações sociais, ginástica e outros esportes.

Primeiros títulos

Em 1913, o Internacional conquistou seu primeiro título, e de forma invicta: o do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia e pertubou a vida de colorados até 1915, quando finalmente venceu o Grêmio por 4 a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. Em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada no rival: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Francisco Vares o grande herói colorado na partida, fazendo todos os seis gols do Inter.

Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918, por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.

A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.

Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.

Primeiro estádio

No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar as portas.

Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.

No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival, todos os gols marcados por Javel. Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969. em

Ainda no ano de 1931, o clube faria a sua primeira viagem fora do Rio Grande do Sul, e também a primeira fora do Brasil. A ocasião deve-se ao amistoso realizado contra o uruguaio Oriental, no dia 25 de maio em Rivera, no Uruguai. O Internacional venceu a partida amistosa por 4 a 2.

Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.

Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950

O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950. Para isso, precisou ser submetido a uma série de reformas, nas quais refletiram principalmente na alteração nas dimensões do gramado e ampliação da capacidade do estádio, atendendo às exigências da FIFA. A prefeitura de Porto Alegre contribuiu com a doação de Cr$ 500.000,00 para as melhorias.

O gramado foi cercado por tela e passou a medir 108 metros de comprimento por 72m de largura; dois túneis para o acesso dos jogadores ao campo foram construídos; postes de iluminação foram instalados, bem como cabines para a imprensa.

Partidas realizadas no Estádio dos Eucaliptos:

Curiosamente, na partida contra a Suíça, a seleção mexicana jogou com uniforme do Cruzeiro de Porto Alegre, pois o árbitro da partida considerou que a diferença entre o grená do México e o vermelho da Suíça era pouca, exigindo a troca de uniforme de uma das equipes.

Como a seleção mexicana não possuia uniforme reserva, teve que atuar com camisetas de um dos clubes locais. O Inter, dono do Eucaliptos, não poderia emprestar seu uniforme, pois era vermelho tal qual o da Suíça. O Grêmio também não, pelo fato de sua sede ser longe do local da partida. Portanto, o escolhido foi o Cruzeiro, pois sua sede localizava-se no bairro Azenha, bem próximo ao Estádio dos Eucaliptos.

Rolo Compressor

O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador da história do futebol gaúcho, marcando 485 gols.

Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao, o maior Rei Momo de todos os tempos em Porto Alegre, cujo reinado foi de 22 anos (de 1950 a 1972). Jogador do Internacional na década de 20 (inclusive fazendo parte do grupo de jogadores que conquistou o primeiro Campeonato Gaúcho do Inter, em 1927), acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.

Aliás, Vicente Rao era um caso de "coloradismo" patológico e fatal: nasceu justamente em 4 de abril, data de aniversário de seu clube do coração. Se divertia em dizer que não havia nascido: foi inaugurado. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários. Depois, levava suas charges pessoalmente aos jornais.

É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".

Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.

Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o apelido de Rolo Compressor dado por Vicente Rao ganhou fama. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.

O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.

Primeira participação em competições nacionais

O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenário do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-São Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do país.

A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido suas quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".

Despedida dos Eucaliptos

No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande). Nesta partida, o ex-craque Tesourinha, então com 47 anos, voltou a jogar por alguns minutos com a camisa do Inter.

Criação do Beira-Rio

A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.

Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.

Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Até mesmo o maior ídolo colorado, Paulo Roberto Falcão, teria contribuído com tijolos.

Após anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construí-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.

Na partida inaugural do Estádio Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter bateu o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica. ‎

Pioneirismo nacional

Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa, entre outros.

Em 1974, um feito histórico. O Internacional conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante: 18 vitórias em 18 partidas. O Colorado disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.

No ano seguinte, o Internacional seria o primeiro clube gaúcho a conquistar o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados nos anos anteriores, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O primeiro título foi obtido em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol exatamente onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.

Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas. O Colorado conquistava o Octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título nacional, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.

Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Destra vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).

Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Não bastasse ter sido o primeiro gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, o Inter seria também o primeiro a chegar na final da competição sul-americana. O adversário da decisão era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ser derrotado com um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores.

Tempos difíceis

Os anos 80 foram períodos de poucos títulos para o Internacional. Mesmo assim, forneceu praticamente todo o time (9 dos 11 titulares) da Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Destaque também para a conquista do Troféu Joan Gamper, em Barcelona, no qual o Internacional eliminou o poderoso Barcelona (que anos mais tarde viria a ser o adversário da maior conquista da história do clube) de Maradona calando mais de 100 mil pessoas no Camp Nou e vencendo o inglês Manchester City na final por 3 a 1. Obteve um Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).

O clube passou por graves crises na década de 90. O ano de 1992 fora uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol de Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.

O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.

A Tríplice Coroa

O Sport Club Internacional, conhecido como Celeiro de Ases por ser um dos principais formadores de craques do Brasil, resolveu apostar em sua categoria de base para uma nova era de conquistas, neste início de Século XXI. O clube revelou grandes jogadores ao futebol brasileiro e mundial nos últimos anos, como Lucio, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar, Rafael Sóbis e Alexandre Pato.

Após uma nova ameaça de rebaixamento em 2002, novamente livrando-se da queda apenas na última partida (desta vez fora de casa, contra o Paysandu, em Belém), o Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho, com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).

Sob o comando do presidente Fernando Carvalho, o Inter voltou a disputar competiçőes sul-americanas, depois de um longo tempo afastado do cenário internacional. Na Copa Sul-Americana, o Colorado fez boas campanhas. Em 2004, chegou nas semi-finais, sendo derrotado pelo Boca Juniors da Argentina e, em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.

A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um suposto escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastasse isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas anulou um pênalti sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida. Como resultado final, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.

A compensação colorada viria no histórico ano de 2006, o ano do Internacional. Depois de perder o Campeonato Gaúcho para o maior rival, o Inter finalmente conquistaria um grande título internacional. Treinado por Abel Braga, o time colorado sagrou-se campeão da Copa Libertadores, no dia 16 de agosto de 2006. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio para assistirem ao emocionante empate em 2 a 2 contra o São Paulo (campeão mundial em 2005), colocando assim o clube colorado na galeria dos campeőes da Libertadores, tornando-se o segundo time no sul do Brasil a conquistar este título. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga, enquanto Lenílson e Fabão fizeram os gols do time adversário. O Inter jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. No primeiro duelo das finais, no Morumbi, o Internacional havia vencido por 2 a 1, numa grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes.

Com a vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA, o Inter manteve a boa fase no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo utilizado o time reserva em boa parte da competição, o grupo colorado conseguiu terminar na vice-liderança. Mais um feito inédito na história do futebol brasileiro, pois nunca um clube do Brasil que conquistou a Libertadores havia terminado entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro do mesmo ano. O melhor resultado de até então era o quarto lugar obtido pelo São Paulo, no campeonato de 1993.

Abel cumprimentado pelo presidente Lula numa cerimômia de entrega de medalhas pelo mundial de clubes

O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao novamente enfrentar e vencer, em Yokohama (Japão), o Barcelona. O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Internacional teve dificuldades para vencer o egípcio Al-Ahly por 2x1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano. Porém, o Internacional levou a melhor vencendo a partida por 1 a 0. O gol foi marcado por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para fazer o gol mais importante da história do Clube. Na chegada à Porto Alegre, o time colorado foi recepcionado por milhares de torcedores, do aeroporto até o trajeto ao Beira-Rio, que se encontrava lotado para recepcionar os campeões.

Para fechar com chave de ouro este ciclo vitorioso, no dia 7 de junho de 2007 o Inter conquista a Recopa Sul-Americana diante do Pachuca do México, pelo placar final de 5x2. No primeiro jogo, no estádio Hidalgo, a equipe não teve uma boa atuação e foi derrotada por 2x1. Alexandre Pato abriu o placar, mas Gimenez, com dois gols, virou para o time mexicano. Na segunda partida, apoiado por mais de 51 mil torcedores que lotaram o Beira-Rio, o Inter venceu o adversário pelo placar de 4x0 - a maior goleada da história da competição. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006, o Inter vencia a Recopa e garantia a inédita Tríplice Coroa.

Títulos

Internacionais

Nacionais

Estaduais

Outras Conquistas

Torneios Internacionais

Torneios Nacionais

  • Torneio Régis Pacheco (Quadrangular de Salvador): 1953.
  • Torneio Heleno Nunes (Taça dos Campeões): 1984.
  • Taça Governador do Estado (Quadrangular de Campo Grande): 1987.

Torneios Estaduais

Categorias de Base

Futebol de Salão

Títulos Individuais

  • Troféu Bola de Ouro (Revista Placar)
  1. Figueroa - 1976.
  2. Falcão - 1978 e 1979.
  3. Taffarel - 1988.
  1. Figueroa - 1972, 1974 e 1975.
  2. Lula - 1974 e 1976.
  3. Falcão - 1975, 1978 e 1979.
  4. Paulo César Carpeggiani - 1975.
  5. Manga - 1976.
  6. Valdomiro - 1976.
  7. Caçapava - 1978.
  8. Mauro Galvão - 1979 e 1985.
  9. Batista - 1980.
  10. Mário Sérgio - 1980 e 1981.
  11. Benitez - 1981.
  12. Luiz Carlos Winck - 1985, 1987.
  13. Rubén Paz - 1985.
  14. Taffarel - 1987 e 1988.
  15. Aloísio - 1987.
  16. Norberto - 1987.
  17. Aguirregaray - 1988.
  18. Nílson - 1988.
  19. Luís Fernando Gomes - 1990.
  20. Márcio Santos - 1991.
  21. Gamarra - 1995 e 1996.
  22. Fernando - 1997.
  23. Lúcio - 2000.
  24. Rafael Sóbis - 2005.
  25. Índio - 2006.
  26. Fernandão - 2006.
Troféu de Ouro
  1. Tinga - 2005.
  2. Rafael Sóbis - 2005.
  3. Muricy Ramalho - 2005.
  4. Fabiano Eller - 2006.
  5. Fernandão - 2006.
Troféu de Prata
  1. Fernandão - 2005.
  2. Índio - 2006.
Troféu de Bronze
  1. Jorge Wagner - 2005.
  2. Iarley - 2006.
  • Melhor jogador das Américas (jornal "El Mundo", Venezuela)
  1. Figueroa - 1974, 1975 e 1976.
  • Seleção das Américas (jornal "El País", Uruguai)
  1. Gamarra - 1995 e 1996.
  2. Fernandão - 2006
  1. Falcão - 1982, na Espanha
  • Troféu Mesa Redonda – TV Gazeta
  1. Fabiano Eller - 2006.
  2. Fernandão - 2006.
  • Prêmio Belfort Duarte:
  1. Élton - 1970.
  1. Iarley - 2006.

Artilheiros Colorados

  1. Barros - 1927.
  2. Tupã - 1934.
  3. Marques - 1940.
  4. Vilalba - 1941 e 1942.
  5. Tesourinha - 1943 e 1945.
  6. Xinxim - 1944.
  7. Carlitos - 1947 e 1948.
  8. Ênio Andrade - 1950.
  9. Canhotinho - 1951 e 1953.
  10. Salvador - 1952.
  11. Solis - 1952.
  12. Luizinho - 1953.
  13. Bodinho - 1953.
  14. Larry - 1955.
  15. Ivo Diogo - 1960 (19).
  16. Sapiranga - 1961 (16) e 1966 (13).
  17. Claudiomiro - 1970 (10) e 1972 (13).
  18. Valdomiro - 1971 (6), 1978 (15).
  19. Escurinho - 1974 (11).
  20. Jair - 1978 (15) e 1979 (24).
  21. Geraldão - 1982 (20).
  22. Balalo - 1985 (14).
  23. Tita - 1986 (12).
  24. Amarildo - 1987 (19).
  25. Nílson - 1990 (22).
  1. Christian - 1999 (8).
  1. Gérson - 1992 (9).
  2. Paulinho McLaren - 1994 (6).
  1. Flávio - 1975 (16).
  2. Dario - 1976 (16).
  3. Nílson - 1988 (15).
  1. Fernandão - 2006 (5).

Partidas Históricas

Histórico em competições oficiais

O Internacional apresenta um dos melhores históricos entre os times brasileiros, sendo Campeão Mundial da FIFA, Campeão da Libertadores da América, Campeão da Recopa Sulamericana e Tri Campeão Brasileiro, entre outros títulos.

Campeonato Gaúcho

Ano Posição Ano Posição Ano Posição Ano Posição
1927 Campeão 1961 Campeão 1977 1993
1934 Campeão 1962 1978 Campeão 1994 Campeão
1936 1963 1979 1995
1940 Campeão 1964 1980 1996
1941 Campeão 1965 1981 Campeão 1997 Campeão
1942 Campeão 1966 1982 Campeão 1998
1943 Campeão 1967 1983 Campeão 1999
1944 Campeão 1968 1984 Campeão 2000
1945 Campeão 1969 Campeão 1985 2001
1947 Campeão 1970 Campeão 1986 2002 Campeão
1948 Campeão 1971 Campeão 1987 2003 Campeão
1950 Campeão 1972 Campeão 1988 2004 Campeão
1951 Campeão 1973 Campeão 1989 2005 Campeão
1952 Campeão 1974 Campeão 1990 2006
1953 Campeão 1975 Campeão 1991 Campeão 2007
1955 Campeão 1976 Campeão 1992 Campeão 2008

Taça Brasil

Ano Posição
1962

Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata)

Ano Posição
1967
1968
1969
1970

Copa do Brasil

Ano Posição Ano Posição
1989 14º 1999
1990 19º 2000 23º
1991 não participou 2001 25º
1992 Campeão 2002 11º
1993 11º 2003 19º
1994 2004 12º
1995 10º 2005
1996 2006 não participou
1997 2007 não participou
1998 19º 2008

Campeonato Brasileiro

Ano Posição Ano Posição Ano Posição Ano Posição
1971 1981 1991 2001
1972 1982 24º 1992 10º 2002 21º
1973 1983 19º 1993 17º 2003
1974 1984 22º 1994 12º 2004
1975 Campeão 1985 10º 1995 2005
1976 Campeão 1986 16º 1996 2006
1977 25º 1987 1997 2007
1978 1988 1998 12º 2008
1979 Campeão 1989 16º 1999 16º 2009
1980 1990 16º 2000 2010

Copa Sul-Americana

Ano Posição
2003 17º
2004
2005

Copa Libertadores da América

Ano Posição
1976
1977
1980
1989
1993 20º
2006 Campeão
2007 18º

Mundial de Clubes da FIFA

Ano Posição
2006 Campeão

Recopa Sul-Americana

Ano Posição
2007 Campeão

Hino

Criação do hino

No final dos anos 50, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Madianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre quando compôs o hino colorado.

O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Internacional.

Quando concluiu a última estrofe 'com o Clube do povo do Rio Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.

Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara'.

Mascote

‎ Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem. O avesso do maior rival do Inter, o Grêmio Porto Alegrense.

Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol.

Apesar da história não ser confirmada, o nome SACI tem relação com a sigla SCI, de Sport Club Internacional.

Elenco atual

Goleiros
Brasileiro Boeck
Brasileiro Clemer
Brasileiro Muriel
Brasileiro Renan
Defensores
Brasileiro Douglão
Brasileiro Granja
Brasileiro Índio
Brasileiro Jonas
Brasileiro Jorge Luiz
Brasileiro Marcão
Brasileiro Mineiro
Colombiano Orozco
Brasileiro Ramon
Brasileiro Rubens
Brasileiro Sidnei
Uruguaio Sorondo
Brasileiro Titi
Meio Campistas
Brasileiro Alex
Brasileiro Álvaro
Brasileiro Dionattan
Brasileiro Edinho
Argentino Guiñazú
Brasileiro Jí-Paraná
Brasileiro Luciano Henrique
Brasileiro Magal
Brasileiro Magrão
Brasileiro Maycon
Brasileiro Pierre
Brasileiro Pinga
Brasileiro Roger
Brasileiro Wellington
Atacantes
Brasileiro Adriano
Brasileiro Christian
Brasileiro Diego
Brasileiro Fernandão
Brasileiro Jean
Brasileiro Iarley
Brasil Nilmar
Brasil Gil
Técnico
Brasileiro Abel Braga


Ídolos

   

Treinadores do Internacional

Estrangeiros no Inter

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:VT

Curiosidades

  • O primeiro gol da história do Internacional foi marcado por Benjamin Vignoles, os dois da vitória Colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12 de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história Colorada.
  • O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto dos Jogos Pan-americanos do México. Detalhe: o técnico Francisco Duarte Júnior (o Teté) também era colorado. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que se destacaram, estiveram Gilmar, Pinga, Mauro Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e Silvinho, todos colorados. A Sele-Inter, como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitas partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas. Essa conquista da medalha de prata (juntamente com a prata de Seul 1988) é, até hoje, a maior conquista do Futebol Olímpico Brasileiro.
  • Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18 vitórias em 18 partidas.
  • Em confrontos contra o maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 20 vitórias a mais, além de 36 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.
  • Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto Alegre e de várias outras cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi comemorado, pois o Inter terminaria o Brasileiro um ponto à frente do Corinthians, não fosse o episódio da anulação de 11 partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem. Porém, com as partidas remarcadas, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar novamente duas partidas (nas quais havia sido derrotado anteriormente), ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação feitas pela CONMEBOL (o que poderia eliminar o clube da Taça Libertadores da América de 2006, competição na qual sagrar-se-ia campeão), o Inter decidiu abrir mão da ação, decretando assim o Corinthians como campeão brasileiro do referido ano.

Jogadores com passagem pelo Inter em Copas do Mundo

  1. Goycochea - goleiro (1990 e 1994)
  1. Adãozinho - atacante (1950)
  2. Nena - zagueiro (1950)
  3. Paulinho - lateral-direito (1954)
  4. Oreco - lateral-esquerdo (1958)
  5. Brito - zagueiro (1966 e 1970)
  6. Edu - atacante (1966, 1970 e 1974)
  7. Manga - goleiro (1966)
  8. Dario - atacante (1970)
  9. Paulo César Carpeggiani - meia (1974)
  10. Marinho Peres - zagueiro (1974)
  11. Valdomiro - atacante (1974)
  12. Batista - volante (1978 e 1982)
  13. Rodrigues Neto - lateral-esquerdo (1978)
  14. Edevaldo - lateral-direito (1982)
  15. Falcão - volante (1982 e 1986)
  16. Branco - lateral-esquerdo (1986, 1990 e 1994)
  17. Mauro Galvão - zagueiro (1986 e 1990)
  18. Silas - meia (1986 e 1990)
  19. Dunga - volante (1990, 1994 e 1998)
  20. Taffarel - goleiro (1990, 1994 e 1998)
  21. Tita - atacante (1990)
  22. Gilmar - goleiro (1994)
  23. Márcio Santos - zagueiro (1994)
  24. André Cruz - zagueiro (1998)
  25. Gonçalves - zagueiro (1998)
  26. Júnior Baiano - zagueiro (1998)
  27. Lúcio - zagueiro (2002 e 2006)
  1. Figueroa - zagueiro (1966, 1974 e 1982)
  1. Fernandez - goleiro (1986)
  2. Enciso - lateral-direito (1998)
  3. Gamarra - zagueiro (1998, 2002 e 2006)
  4. Gavilán - volante (2002 e 2006)
  1. Julio Pérez - atacante (1950 e 1954)
  2. Urrusmendi - meia (1966)
  3. Rubén Paz - meia (1986 e 1990)

Recordes

* Maior goleada: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18 de agosto de 1912).

* Recorde de gols em uma mesma partida: 7 gols, marcados por Bedionda (26 de setembro de 1915, Inter 10 x 2 Fussball), César (14 de dezembro de 1920, Inter 14 x 2 Municipal) e Carlitos (6 de agosto de 1939, Inter 13 x 1 Sokol).

* Maior série invicta: 39 partidas (26 vitórias e 13 empates), em 1984.

* Maior série invicta em casa: 46 partidas no Estádio Beira-Rio entre 1973 e 1975 (37 vitórias e 9 empates - Recorde brasileiro).

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols: Gainete, em 1970, ficou 1.203 minutos sem levar gol (13 partidas e 33 minutos - Recorde brasileiro).

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Renan, em 2006, ficou 772 minutos sem levar gol.

* Técnico que mais tempo treinou o Inter em Campeonatos Brasileiros: Muricy Ramalho, 106 partidas entre 2003 e 2005 (não contando com a partida contra o Coritiba-PR do dia 21 de agosto de 2005, que foi anulada).

* Maior vitória em Gre-Nais: Internacional 7 a 0 Grêmio (17 de setembro de 1948).

* Maior vitória no Campeonato Gaúcho: Internacional 14 a 0 Ferrocarril de Uruguaiana (23 de maio de 1976).

* Maior vitória na Copa Sul-Minas: Internacional 5 a 1 Malutrom-PR (19 de janeiro de 2002).

* Maior vitória na Taça Brasil: Internacional 3 a 2 Metropol-SC (20 de Setembro de 1962) e Internacional 3 a 2 Metropol-SC (25 de setembro de 1962).

* Maior vitória no Torneio Roberto Gomes Pedrosa: Internacional 4 a 0 Flamengo-RJ (17 de novembro de 1968).

* Maior vitória no Torneio do Povo: Internacional 4 a 0 Bahia-BA (27 de fevereiro de 1972).

* Maior vitória na Copa do Brasil: Internacional 9 a 1 Ji-Paraná-RO (6 de abril de 1993).

* Maior vitória no Campeonato Brasileiro: Internacional 7 a 0 Bragantino-SP (8 de novembro de 1997).

* Maior vitória na Copa Sul-Americana: Internacional 3 a 1 Flamengo-RJ (27 de agosto de 2003) e Internacional 3 a 1 Cruzeiro-MG (10 de Outubro de 2004).

* Maior vitória na Recopa Sulamericana: Internacional 4 a 0 Pachuca (MÉX) (7 de junho de 2007).

* Maior vitória na Taça Libertadores da América: Internacional 6 a 2 Peñarol (URU) (5 de abril de 1989).

* Maior vitória no Mundial de Clubes da FIFA: Internacional 2 a 1 Al-Ahly (EGI) (13 de dezembro de 2006).

Maiores artilheiros

Jogador Carreira Gols
1 Flag of Brazil.svg Carlitos 1938–1951 325
2 Flag of Brazil.svg Bodinho 1951–1958 244
3 Flag of Brazil.svg Claudiomiro 1967–1974,1979 210
4 Flag of Brazil.svg Valdomiro 1968–1980,1982 192
5 Flag of Brazil.svg Larry Pinto de Faria 1954–1961 180
6 Flag of Brazil.svg Tesourinha 1939–1949 176
7 Flag of Argentina.svg Villalba 1939–1943, 1946–1948 145
8 Flag of Brazil.svg Ivo Diogo 1960–1964 123
Flag of Brazil.svg Jair 1974–1981 123
9 Flag of Brazil.svg Adãozinho 1944–1951 113
10 Flag of Brazil.svg Alfeu 1959–1962 107

Jogadores que mais atuaram

Jogador Carreira partidas
1 Flag of Brazil.svg Valdomiro 1968–1980,1982 803
2 Flag of Brazil.svg Bibiano Pontes 1965–1975 523
3 Flag of Brazil.svg Dorinho 1964–1975 461
4 Flag of Brazil.svg Luiz Carlos Winck 1981–1989;1991;1994 457
5 Flag of Brazil.svg Claudiomiro 1967–1974;1979 424
6 Flag of Brazil.svg Gainete - 408
7 Flag of Brazil.svg Mauro Galvão 1979–1986 396
8 Flag of Brazil.svg Falcão 1971–1980 392
9 Flag of Brazil.svg Bráulio - 386
10 Flag of Brazil.svg Carlitos 1938–1951 384


Clubes Homônimos

Clubes que foram criados inspirados no Internacional, e/ou que são homônimos do Colorado.

Bibliografia sobre o Internacional

  • BESTETTI, Ricardo: "O Internacional nas competições sul-americanas". Editora Evangraf, Porto Alegre, 2006.
  • BESTETTI, Ricardo & DIAS, Thiago: "O Colorado Internacional". Editora Evangraf, Porto Alegre, 2007.
  • BRAGA, Kenny: "Inter, 90 anos de paixão". Já Editores, Porto Alegre, 2000.
  • BRAGA, Kenny: "Inter, orgulho do Brasil". Já Editores, Porto Alegre, 2006.
  • DIENSTMANN, Cláudio: "Sport Club Internacional, História de uma paixão". L&PM Editores, Porto Alegre, 2002.
  • MENDES, Aleco & SCHLOTTFELDT, Flávio P. (org.): "Histórias coloradas". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2004.
  • OSTERMANN, Ruy Carlos: "Meu coração é vermelho". Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 1999.
  • ROJAS, Otávio (org.): A Conquista de um sonho - histórias de colorados no Japão. Editora Nova Prova, Porto Alegre, 2007.
  • SANTOS, Carlos Lopes dos: "Na sombra dos Eucaliptos". Livraria do Globo, Porto Alegre, 1975.
  • URBIM, Carlos: "Histórias coloradas - versão mirim". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2005.
  • VERISSIMO, Luis Fernando: "Internacional, autobiografia de uma paixão". Ediouro Publicações, Rio de Janeiro, 2004 (coleção Camisa 13).

Filmografia sobre o Internacional

  • "Sport Club Internacional, História de uma paixão" (VHS que acompanhava o livro de Cláudio Dienstman): L&PM Editores, Porto Alegre, 2002, direção Rubens Bandeira.
  • "Libertadores 2006, Internacional campeão" (DVD): Editora Abril (Revista Placar), São Paulo, 2006.
  • "16 de agosto de 2006, Um Dia sem fim" (DVD): Montagem Paralela, Porto Alegre, 2006, direção Daniel Pedroso.
  • "Bastidores de um sonho" (DVD): Catraca Filmes, Porto Alegre, 2007.
  • "Gigante: como o Inter conquistou o mundo" (lançamento nos cinemas dia 09/11/2007): G7 Filmes, São Paulo, 2007, direção Gustavo Spolidoro.

Ver também

Ligações externas

Predefinição:Esboço-timebr


  1. RedirecionamentoPredefinição:fim


Precedido por
São Paulo FC
Campeão do Mundo
2006
Sucedido por
Campeão em Título

Predefinição:Campeonato Brasileiro de Futebol

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