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Dino Sani

Predefinição:Info/Treinador Dino Sani (São Paulo, 23 de maio de 1932) é um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como volante.[1]

Com suas roubadas de bolas e seus passes precisos, foi um dos maiores volantes da história do São Paulo e do Milan. Era conhecido por sua habilidade com a bola no pé, pela técnica, inteligência nos passes e a criatividade na armação das jogadas.[2]

Carreira

Como jogador

Começou sua carreira no Palmeiras e depois passou pelo Comercial, onde jogou ao lado de Gino Orlando.

Depois foi para o São Paulo, um ano depois que seu companheiro Gino seguira esse caminho, onde se destacou. Foi campeão paulista em 1957. Inicialmente jogava mais avançado, mas depois se tornou um grande volante, sendo tricampeão pela Seleção Paulista em 1955 e indo para a Seleção Brasileira que foi campeã do mundo em 1958.[3] Iniciou a Copa de 1958 como titular, mas foi substituído por Zito depois que se machucou na véspera do jogo contra a União Soviética.

Depois atuaria na Argentina (no Boca Juniors, ao lado de cinco brasileiros do nível de Almir Pernambuquinho e Paulo Valentim)[4] e na Itália (campeão europeu pelo Milan), onde se tornou grande admirador de Alfredo Di Stéfano, o único comparável a Pelé, segundo Dino Sani.

Encerrou a carreira no Corinthians depois de jogar três anos, assumindo o cargo do treinador Osvaldo Brandão quando foi desafiado por este a fazê-lo.

Como treinador

Na carreira de técnico, lançou vários craques do futebol brasileiro como Paulo Roberto Falcão (que dizia que tinha seu estilo), Carpeggiani, Cláudio Duarte (lateral-direito do Internacional), Leandro (do Flamengo) e Rubén Paz (Peñarol). Também era considerado um excelente montador de equipes. Foi ele quem armou o time do Internacional bicampeão brasileiro em 1975 e 1976. Como treinador do Palmeiras, indicou o atacante Jorge Mendonça e o centroavante catarinense Toninho para o clube, armando o time campeão paulista de 1976. Mas deixou o cargo antes dos jogos finais, sendo substituído pelo ex-craque Dudu. Foi bicampeão uruguaio com o Peñarol. Também participou da armação do time do Coritiba, campeão brasileiro em 1985, mas deixou o time para comandar a Seleção do Catar.

Amigo de João Saldanha, foi-lhe oferecido o cargo de treinador da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo FIFA de 1970 quando ele foi demitido, mas não aceitou.[5]

Vida pessoal

Ao completar 75 anos, foi homenageado por um programa especial da série Grandes Momentos do Esporte, da TV Cultura. Já no aniversário de 79 anos, recebeu uma caricatura estilizada de presente.[6]

Títulos

Como jogador

Palmeiras
São Paulo
Milan
Corinthians
Seleção Brasileira

Como treinador

Internacional
Peñarol

Referências

  1. «Dino Sani - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 30 de março de 2020 
  2. «Especial Copa de 58». UOL. Consultado em 30 de março de 2020 
  3. «Todos os brasileiros - Copa do Mundo de 1958». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2005. Consultado em 30 de março de 2020 
  4. Tales Torraga (26 de junho de 2022). «Como um craque do Corinthians virou o técnico da pior derrota do Boca». UOL. Consultado em 23 de julho de 2022 
  5. «Há 40 anos, um dos "mentores" de Muricy recusou a Seleção». Terra. 23 de julho de 2010. Consultado em 31 de janeiro de 2022 
  6. «Dino Sani completa 79 anos e ganha caricatura estilizada de presente». GloboEsporte.com. 23 de maio de 2011. Consultado em 31 de janeiro de 2022 

Ligações externas

Predefinição:Elenco SE Palmeiras - Campeonato Paulista 1950

Predefinição:Treinadores do Sport Club Corinthians Paulista

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