𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Biografia: mudanças entre as edições

imported>O revolucionário aliado
m (Desfeita(s) uma ou mais edições de 193.236.42.73, com Reversão e avisos)
imported>CATIA COUTO
(Tudo que aprendi na vida foi que antes de tudo para se viver deve haver respeito entre todos os irmãos e irmãs, e não podemos sair por ao a julgar, pois no final, tudo cairá sobra nossas costas. A paz de Deus.)
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{{sem-notas|data=Janeiro de 2009}}
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[[Ficheiro:The Death of King Arthur.jpg|right|thumb|250px|''The Death of King Arthur'' ("A Morte do Rei Arthur"), [[pintura a óleo|óleo]] de [[James Archer]] ([[1860]]). [[Sir Thomas Malory]] escreveu a mais famosa biografia ficcional da [[Idade Média]] com ''[[A Morte de Arthur]]'' sobre a vida do [[Rei Arthur]].]]
A Biografia de Cátia Couto, nascida: 27.11.1977 em Porto Alegre, RS - Brasil, filha de Marina Angelina da Cruz Couto e Alvaro Macedo Couto, Imigrantes italianos e espanhóis. Idiomas: Espanhol e Português/ Brasil


A '''Biografia''' (do grego antigo: '''βιογραφία ''', de ''βíος - bíos, vida'' e ''γράφειν – gráphein, escrever'') é um gênero literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas. De um modo geral as biografias contam a vida de alguém. Em certos casos a biografia inclui aspectos da obra dos biografados, como por exemplo [[Plutarco]], em suas ''[[Bíoi parálleloi]]'' (''Vidas paralelas''), numa abordagem muitas vezes de um ponto de vista crítico e não apenas historiográfico. Em francês, o termo ''biographie'' é documentado em [[1721]]; no inglês, a palavra ''biography'' foi documentada em [[1791]] e na forma ''biographia'' já em [[1683]]; em espanhol, ''biografía'', e, em português, ''biografia'' aparecem somente na segunda metade do [[século XIX]].  
Atua: como produtora business para o cinema, esta há 20 anos atuando no mercado da publicidade, designer em joia pela IED Europa e arquitetura de interior, pela escola Panameriana, escritora e feminista brasileira. Destaca-se como pioneira na implementação da legalização da maconha e da cocaína no Brasil por acreditar em ser a única maneira a existir em combater a violência entre o trafico e a segurança Civil, Federal e Nacional, em suma, política interna e esterna. "Essa terrível questão é a única maneira que vejo de impedir maior estrago do que vivemos, precisamos de mais liberdade usufruir do livre-árbitro como é da vontade de Deus. Sem discriminação, mas sim, vai ajudar e nos trazer palavras de conforto. Tudo como está apenas, coloca a sociedade 1.000 mil vezes a mais em risco que o próprio número de usuário".
Mais recentemente é comum se solicitar a [[biodata]] de pessoas que produzem trabalhos artísticos, científicos etc. Este termo remete à vida e às experiências de trabalho do ''biodatado'', bem como a itens que revelem suas opiniões, valores, crenças e atitudes. Os dados biográficos transcritos nesta categoria contêm, por vezes, o mesmo tipo da informação que um resumo de trabalho acadêmico, podendo também incluir a descrição dos atributos físicos e fotos.


== História ==
Entre os anos 2001 e 2016, tendo sido a fundadora do Instituto Brasil Criança, que passa por diversas dificuldades para receber apoios para que seus objetivos se concretizem com mais eficaz. Sra. Couto, é também reconhecida por sua contribuição na luta pela igualdade econômica e social, para todos os cidadãs brasileiro e estrangeiro, como sua filosofia e luta é pela Escola e Universidade de nível nacional e internacional em conteúdo e gratuita, para nossos filhos.
A partir da obra de Plutarco ''[[Bíoi parálleloi]]'', que fixa algumas diretrizes básicas do gênero, o [[mundo ocidental]] passou a conhecer figuras como [[Péricles]], [[Licurgo de Esparta|Licurgo]], [[Alcibíades]], [[Júlio César]], [[Pompeio|Pompeu]], [[Catão de Útica]] ou [[Marco Júnio Bruto]]. A biografia, na maioria das vezes, aborda pessoas públicas como políticos, cientista, esportistas, escritores ou pessoas que, através de suas atividades, provocaram um importante impacto para a sociedade. Quando o biografado (pessoa que está tendo a vida contada na biografia) é o próprio autor, chama-se '''autobiografia'''.


=== Antigo Oriente ===
Cátia Couto pertencia a uma família de classe média, de camponeses do Sul do Brasil e políticos, as performances da moça provocaram furor por todo o país e transformaram-na em uma das principais atrações dos populares na área de produções e festivais, evento dedicado ao eco desenvolvimento econômico social, estudou teatros na escola Célia helena quando menina.  “A moça defende os direitos da sociedade, que muito a considera uma ameaça aos bons costumes do sistema político", logo a bela estará no ar, acredite, ela vai atrair enorme público pelas suas incríveis ideias e atitudes, já recebeu prêmios pela teve Record, como melhor personalidade do ano de 2004, pelo programa Adriane Galisteu, e propostas para realizar seus trabalhos no exterior, mas a moça acredita que a sua missão no Brasil, ainda é longa.
Não se tem notícia de que o antigo [[Oriente]] houvesse conhecido o gênero biográfico, ao menos na maneira como ela é conhecida hoje em dia. As [[Crónica (historiografia)|crônicas]] sobre os [[Assíria|assírios]] e outros povos, bem como algumas inscrições em túmulos com dados referentes à existência dos mesmos, contêm, sem dúvida, semente do gênero, mas não constituem verdadeiros documentos biográficos. O mesmo ocorre no [[Egipto|Egito]], onde se registram vestígios biográficos sobre [[faraó]]s, [[sacerdote]]s e outros personagens ilustres. As fontes mais remotas da arte da biografia devem ser buscadas no patrimônio documental e lendário que nos deixaram os relatos sobre episódios e acontecimentos comuns à vida dos [[patriarca]]s e reis de [[Israel]] ([[Antigo Testamento]]) e dos heróis [[Épica|épicos]] das antigas sagas [[Grécia|gregas]], [[Alemanha|germânicas]] e [[Celta|célticas]].


Outro tipo de biografia, embora ainda de natureza embrionária, surge dos ensinamentos de [[santo]]s e [[sábio]]s, encontrados nos livros proféticos da [[Bíblia]], das sentenças e ditos de [[Buda]], dos fragmentos antológicos de [[Confúcio]] e das palavras dos [[sete sábios]] da [[Grécia antiga]], conservadas pela tradição [[doxográfica]]. Muitos exemplos também oferece a literatura medo-[[Pérsia|persa]], com suas crônicas de reis. Na literatura [[Islão|islâmica]] há um surpreendente perfil biográfico de [[Maomé]], de autor desconhecido, além de esboços já mais elaborados de vidas de [[califa]]s, [[sultão|sultões]], ministros,  cientista, escritores e religiosos do complexo mosaico da cultura muçulmana. Na [[Índia]], onde os admiradores do gênero sempre juntaram o dado histórico às tradições [[mitologia|mitológicas]], são inúmeras as tentativas de perfis biográficos de alguns sultões [[mongóis]] que dominaram a região, em especial de [[Akbar]].
Cátia Couto é uma produtora e empresária de eventos, uma das mais respeitadas e prestigiadas da América do Sul. Há mais de vinte anos cria e executa projetos especiais, sempre com elegância, bom gosto, bom, estilo estão inseridos no seu DNA.
 
Cátia, captar o que estar por vir e traduzi com criatividade o que o seu cliente quer ouvir, ver e sentir. Detalhista, direta, a moça inspira todos aqueles que estão ao seu redor.
 
Seu Hobby: Modernismo O maior talento de Catia Couto é estar sempre surpreendendo sua equipe e clientes com algo novo e diferente. Pra quem acreditou que ela é uma excelente profissional, e uma grande produtora e cineasta acertou em cheio. É uma mulher muito humana, inteligente e uma simpatia em pessoa, que faz do quase (im)possível na vida para chegar sempre mais perto de seu objetivo, seu sonho. Conheceu pessoas incríveis no caminho. Dançou jazz, fez teatro na Escola de teatro Celia Helena, arquitetura na Panamerica SP, IED Europa, produziu lindos projetos na moda, na arte, e suas festas são contagiantes, e por onde mais tenha passado no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Itália, Paris e Espanha. Tornou-se uma curadora do mundo contemporâneo, com sua antena ligada a tudo aquilo que possa (co)mover o mundo. Uma nova história está chegando. É hora de abrir horizontes, investir em um novo modelo de negócios e transformar em sucesso.
 
O E-DES Fashion Music foi fundada em 2015 por Cátia Couto, uma mulher apaixonada pelo que faz. Em 2006, a ideia nascia, mas só em 2016 consegui arrumar um tempo em sua agenda para coloca- la em prática, como o prêmio mais esperados do anos, para dar reconhecimento especial para quem sabe ditar a arte de nossa cultura, desde o cinema, da música, nas artes plástica e nas multimídias, na moda, para reconhecer os outros influenciadores da indústria.
 
"A moda, o entretenimento, as mídias televisivas, redes sociais e web. TV deve serem colocadas para a sociedade como forma de colaborar com o desenvolvimento econômico, social e cultural, desta nação".
 
A moça é a responsável por toda a programação que será apresentada no evento E-DES F &M 2017, que leva seu nome e conhecimento na intenção de fazer esta festa, algo importante para o Brasil e sua sociedade.
 
Sua visão vale muito, produzida para setores de produção geral, cinematográfico, cinema, entretenimento.
 
Cátia Couto, surpreende com doçura e sutileza a quem acredita em sua reverencia de ser uma mulher de fibra, decidida e realista.
 
Surpreender com genial malícia a quem acredita em sua aparente formalidade e, antes de tudo, surpreender a si próprio- reinventando-se sempre, quebrando as regras que ela mesmo cria. Cátia Couto, uma autora do entretenimento e de muitos sucesso que estão por vir para a nossa TV, país.
 
Saiba mais:
 
www.dueentretenimento.com 
 
Artigo religioso
 
Houve muita especulação quanto a religião de Catia, se ela era cristão, budista, ou mesmo atea. Alguns chegaram a afirmar que uma pessoa como ela não se preocupava com assuntos ligados a religião. Acho difícil! Se ela era realmente alguém com um senso crítico tão exigente. Algumas pessoas que dizem serem próximos a moça, afirmam que ela chegou a usar métodos alternativos na cura do câncer. '''Portanto ela cria em algo, em uma possibilidade de sobrevivência, na esperança de atrasar o inevitável sempre.'''
 
"Cada religião tem sua própria teoria sobre o que acontece depois da morte. Judeus, cristãos, espíritas, cada um responde de acordo com suas convicções religiosas. Porém a morte é uma certeza inexorável e triste, não importa se você é uma pessoa muito boa ou um gênio do momento, ou um artista mundialmente famoso, ou um morador de rua anônimo. Ela chega pra todo mundo de uma forma ou de outra. O mais importante é viver o tempo com paixão e respeito por tudo e todos.
 
As minhas produções, projetos, são pra mim uma religião. A marca Catia Couto, está atrelada a um estilo de consumidoras que se torna um aficionado depois que experimenta os produtos indicados por ela, sejam celulares, cremes, alimentos ou hotéis, destinos culturais. 
 
Não sei se Catia Couto acreditava em alguma religião organizada… O que sei é que ela é uma muito bacana, uma líder com uma personalidade surpreendente. Ela acredita no poder que o homem tem para mudar o mundo, ela acredita naquilo que para muitos parece ser impossível. '''Mas isso não é suficiente para ser feliz e viver mais.''' 
 
Cátia, já estudou a natureza embrionária, surge dos ensinamentos de [[santo]]s e [[sábio]]s, encontrados nos livros proféticos da [[Bíblia]], das sentenças e ditos de [[Buda]], dos fragmentos antológicos de [[Confúcio]] e das palavras dos [[sete sábios]] da [[Grécia antiga]], conservadas pela tradição [[doxográfica]]. Muitos exemplos também oferece a literatura medo-[[Pérsia|persa]], com suas crônicas de reis. Na literatura [[Islão|islâmica]] há um surpreendente perfil biográfico de [[Maomé]], de autor desconhecido, além de esboços já mais elaborados de vidas de [[califa]]s, [[sultão|sultões]], ministros,  cientista, escritores e religiosos do complexo mosaico da cultura muçulmana. Na [[Índia]], onde os admiradores do gênero sempre juntaram o dado histórico às tradições [[mitologia|mitológicas]], são inúmeras as tentativas de perfis biográficos de alguns sultões [[mongóis]] que dominaram a região, em especial de [[Akbar]].


[[China]] e [[Japão]] tampouco chegaram a definir com clareza as características do gênero biográfico. Na China, ele permaneceu restrito às informações de [[comentarista]]s e [[historiógrafo]]s como [[Tso Ch’iu-ming]], [[Kungyang]] e [[Kuliang]], cujos ideais tradicionalistas ilustram o ''[[Livro da primavera e do outono]]''. O conceito de biografia será apenas ampliado pelo grande [[historiador]] [[Ssu-ma Ch’ien]] ([[145]]-[[86]] [[antes de Cristo|aC]]), mas tampouco este ultrapassou os limites do estudo [[monografia|monográfico]], de caráter coletivo. Outra manifestação biográfica típica do universo cultural [[China|sino]]-[[Japão|nipônico]] é o grande número de [[necrologia|necrológios]] sobre figuras importantes.
[[China]] e [[Japão]] tampouco chegaram a definir com clareza as características do gênero biográfico. Na China, ele permaneceu restrito às informações de [[comentarista]]s e [[historiógrafo]]s como [[Tso Ch’iu-ming]], [[Kungyang]] e [[Kuliang]], cujos ideais tradicionalistas ilustram o ''[[Livro da primavera e do outono]]''. O conceito de biografia será apenas ampliado pelo grande [[historiador]] [[Ssu-ma Ch’ien]] ([[145]]-[[86]] [[antes de Cristo|aC]]), mas tampouco este ultrapassou os limites do estudo [[monografia|monográfico]], de caráter coletivo. Outra manifestação biográfica típica do universo cultural [[China|sino]]-[[Japão|nipônico]] é o grande número de [[necrologia|necrológios]] sobre figuras importantes.
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Cabe ainda mencionar, ao fim do período medieval, as contribuições biográficas de [[Francesco Petrarca]], com ''[[De viris illustribus]],'' e de [[Giovanni Boccaccio]], autor de ''[[De claris mulieribus]] (Sobre as famosas mulheres)'' e de ''[[De Casibus Virorum Illustrium]] (Sobre a vida de homens ilustres)'', obras que, apesar de seu espírito medieval, já incluem preocupações [[Humanismo|humanistas]], devendo por isso ser consideradas como obras de transição. De Boccaccio, aliás, é muito mais importante para a evolução deste gênero a sua ''[[Vita di Dante]],'' também conhecida como ''Trattatello in laude di Dante'', que, de certa forma, dá início aos modernos métodos de análise [[Psicologia|psicológica]].
Cabe ainda mencionar, ao fim do período medieval, as contribuições biográficas de [[Francesco Petrarca]], com ''[[De viris illustribus]],'' e de [[Giovanni Boccaccio]], autor de ''[[De claris mulieribus]] (Sobre as famosas mulheres)'' e de ''[[De Casibus Virorum Illustrium]] (Sobre a vida de homens ilustres)'', obras que, apesar de seu espírito medieval, já incluem preocupações [[Humanismo|humanistas]], devendo por isso ser consideradas como obras de transição. De Boccaccio, aliás, é muito mais importante para a evolução deste gênero a sua ''[[Vita di Dante]],'' também conhecida como ''Trattatello in laude di Dante'', que, de certa forma, dá início aos modernos métodos de análise [[Psicologia|psicológica]].


=== Renascimento ===
Seu interesse é estudar e entender mais um pouco sobre da mentalidade [[Renascimento|renascentista]] pela personalidade humana, individualmente caracterizada, criou coleções biográficas nacionais e [[dicionário]]s biográficos tanto nacionais como universais, que depois se tornariam muito populares durante o [[século XIX]] e mesmo até hoje. Tais obras foram favorecidas pela invenção da [[imprensa]] e seu número atinge soma bibliográfica espantosa. Os perfis individuais são bem menos numerosos. Na [[Itália]] destaca-se a ''[[Vita di Torquato Tasso]],'' de [[Giuseppe de Manso]], além de uma outra de ''Galileu Galilei'', escrita por [[Vicenzo Viviani]].
O interesse da mentalidade [[Renascimento|renascentista]] pela personalidade humana, individualmente caracterizada, criou coleções biográficas nacionais e [[dicionário]]s biográficos tanto nacionais como universais, que depois se tornariam muito populares durante o [[século XIX]] e mesmo até hoje. Tais obras foram favorecidas pela invenção da [[imprensa]] e seu número atinge soma bibliográfica espantosa. Os perfis individuais são bem menos numerosos. Na [[Itália]] destaca-se a ''[[Vita di Torquato Tasso]],'' de [[Giuseppe de Manso]], além de uma outra de ''Galileu Galilei'', escrita por [[Vicenzo Viviani]].  


Na [[Inglaterra]], não podem ficar sem registro ''[[The History of King Richard the Third]]'' ([[1557]]), de [[Thomas More]]; ''[[Life of Cardinal Wolsey]]'', de [[Thomas Cavendish]], que permaneceu em [[manuscrito]] até [[1641]]; e ''[[The Life of Sir Thomas More]],'' de [[William Roper]], escrita por volta de [[1558]] – [[1560]] e que constitui um dos maiores textos biográficos do [[Casa de Tudor|período Tudor]].  
Na [[Inglaterra]], não podem ficar sem registro ''[[The History of King Richard the Third]]'' ([[1557]]), de [[Thomas More]]; ''[[Life of Cardinal Wolsey]]'', de [[Thomas Cavendish]], que permaneceu em [[manuscrito]] até [[1641]]; e ''[[The Life of Sir Thomas More]],'' de [[William Roper]], escrita por volta de [[1558]] – [[1560]] e que constitui um dos maiores textos biográficos do [[Casa de Tudor|período Tudor]].  
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A literatura de língua  portuguesa inclui alguns bons exemplos do gênero no século passado: [[Lúcio de Azevedo]], autor de uma [[História do padre Antônio Vieira]] ([[1931]], 2 volumes) e [[João Gaspar Simões]], que responde por uma combatida mas fundamental [[Vida e obra de Fernando Pessoa]] ([[1950]], 2 volumes).
A literatura de língua  portuguesa inclui alguns bons exemplos do gênero no século passado: [[Lúcio de Azevedo]], autor de uma [[História do padre Antônio Vieira]] ([[1931]], 2 volumes) e [[João Gaspar Simões]], que responde por uma combatida mas fundamental [[Vida e obra de Fernando Pessoa]] ([[1950]], 2 volumes).


No Brasil,  o gênero biográfico teve ou tem seus melhores cultores em [[Joaquim Nabuco]] ([[Um Estadista do império]] - [[1899]]); [[Lúcia Miguel Pereira]] ([[Machado de Assis, estudo crítico e biográfico]] – [[1936]]; [[A Vida de Gonçalves Dias]] – [[1943]]); [[Raimundo Magalhães Júnior]] ([[Machado de Assis desconhecido]] – [[1955]]; [[Rui, o homem e o mito]] - [[1965]]); [[Viana Moog]] ([[Eça de Queirós e o século XX]] – [[1938]]).
No Brasil,  o gênero biográfico teve ou tem seus melhores cultores em [[Joaquim Nabuco]] ([[Um Estadista do império]] - [[1899]]); [[Lúcia Miguel Pereira]] ([[Machado de Assis, estudo crítico e biográfico]] – [[1936]]; [[A Vida de Gonçalves Dias]] – [[1943]]); [[Raimundo Magalhães Júnior]] ([[Machado de Assis desconhecido]] – [[1955]]; [[Rui, o homem e o mito]] - [[1965]]); [[Viana Moog]] ([[Eça de Queirós e o século XX]] – [[1938]]).   
 
 
== Autobiografia ==
{{AP|Autobiografia}}
A autobiografia é a biografia escrita pela pessoa de quem a biografia fala, e geralmente resulta de quando o autor procede ao levantamento de sua própria existência. O gênero da autobiografia inclui manifestações literárias semelhantes entre si, como [[confissão|confissões]], [[memória]]s e [[carta]]s, que revelam sentimentos íntimos e a experiência do autor. Na atualidade, quando vive-se a chamada ''era biográfica'', em que o interesse na vida cotidiana das pessoas comuns bem como das famosas cresceu enormememte, muitas pessoas conhecidas do grande público (as ditas [[celebridade]]s), que desejam atender a essa demanda na forma de autobiografia, mas não têm habilidade literária, utilizam-se de um profissional ''Ghostwriter'' (traduzindo literalmente, ''escritor fantasma''), que escreve a biografia em tom autobiográfico, de modo que a autoria passa a ser alegadamente da pessoa ''biografada''. No entanto, autores consagrados escreveram suas biografias e deram consistência a esse ramo de atividade literária e, mais recentemente, acadêmica. Exemplos notáveis de autobiografias incluem: ''The Words'', de [[Jean Paul Sartre]], os quatro volumes da autobiografia de [[Simone de Beauvoir]], dentre outros.
 
Fato curioso na cultura sino-nipônica da [[Antiguidade]] é o número elevado de autobiografias, todas, porém com poucas indicações biográficas e surpreendentemente farto material bibliográfico, traço esse mais característico das literaturas [[Coreia|coreana]] e japonesa. Vale a pena citar, dentro do contexto literário da [[Antiguidade clássica]], duas obras da natureza confessional ou apologética, espécie de autobiografias parciais: uma de índole filosófica, o ''[[Ta eis heautón]],'' do imperador e pensador [[Estoicismo|estoico]] [[Marco Aurélio]]; outras, de tendência política, os ''[[Commentarii]],'' de [[Júlio César]], que abrangem o ''[[De bello gallico]]'' e o ''[[De bello civili]].''
 
É no início da [[Idade Média]] que surge o primeiro grande modelo de obra autobiográfica, as ''[[Confessiones]] (Confissões)'' de [[santo Agostinho]] ([[século IV]]), que, por sua introspeção [[Psicologia|psicológica]] e antevisão [[Existencialismo|existencialista]], permanecem vivas até hoje, tendo exercido profunda influência sobre [[filósofo]]s como [[Pascal]] e [[Kierkegaard]] ou escritores como [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]]. Temos ainda [[Paulino de Pella]] ([[século IV|séculos IV]] – [[século V|V]]), que escreveu ''[[Eucharisticos de vita sua]].''
 
A literatura |italiana dá também um notável exemplo de autobiografia no [[Renascimento]] com a pouca fidedigna, mas vivíssima,'' [[Vita di Benvenuto Cellini]],'' escrita pelo grande escultor em [[1558]], mas somente publicada quase dois séculos depois, em [[1728]].
 
A literatura [[Rússia|russa]] dá notável exemplo de ensaio autobiográfico com a obra do [[arcipreste]] [[Avvakum]], ''[[Zhitie protopopa Avvakuma]]'' ([[1673]]; ''Vida de protopopo Avvakum),'' em estilo vigoroso e realista. Na Inglaterra do [[século XVIII]], [[Gibbon]] escreveria aquela que é considerada por alguns a melhor das autobiografias lançadas até hoje em língua inglesa: ''[[Memoirs of my life and writings]],'' publicadas por sua filha Marie Josephe em [[1795]].
 
A literatura norte-americana assinala sua contribuição para o gênero através da ''[[Autobiography]]'' ([[1766]]), de [[Benjamin Franklin]]. Na Itália, as autobiografias de [[Carlo Goldoni]] ''([[Mémoires]]'' – [[1787]], escritas originalmente em francês), e a de [[Carlo Gozzi]] ''([[Memorie inutili]]'' - [[1797]]) são dignas de menção. A obra-prima do gênero autobiográfico ''[[Les Conféssions]]'' ([[1781]]-[[1788]]), de [[Jean-Jacques Rousseau]], que, filiado à linha intimista e subjetiva, se insurge contra a ''raison'' classicista e antecipa a mentalidade [[Romantismo|romântica]] do [[século XIX]].
 
No Brasil, no plano autobiográfico, um dos iniciadores foi [[Joaquim Nabuco]] com o clássico [[Minha Formação]]. No século passado, vale lembrar de [[Graciliano Ramos]] (Infância – [[1945]]), [[Oswald de Andrade]] ([[Sob as ordens de mamãe]] – [[1954]]), [[Helena Morley]] ([[Minha vida de menina]] – [[1952]]), [[Afonso Arinos de Melo Franco]] ([[A Alma do Tempo, Formação e mocidade]] – [[1961]], [[A Escalada]] – [[1952]] e Planalto ([[1968]])e [[Pedro Nava]] ([[Baú de ossos]] – [[1972]]) com clara influência proustiana.
 
==Biografia não autorizada==
Uma biografia não autorizada é publicada sem a autorização prévia do visado. É normalmente escrita por jornalistas ou acadêmicos, ou por antigos confidentes ou empregados do sujeito. A publicação de biografias não autorizadas envolve questões legais, éticas e morais como o [[privacidade|direito à privacidade]], [[liberdade de informação]], [[difamação]], [[direitos de personalidade]], [[direitos de autor]] ou quebra de [[sigilo]].<ref>Lloyd L. Rich. 2002. [http://www.publaw.com/article/publication-of-an-unauthorized-biography/ Publication of an unauthorized biography]. Publishing Law Center.</ref>
 
== Bibliografia ==
* HISGAIL, Fani (Org.). ''Biografia Sintoma da Cultura''. Hacker Editores, 1997. ISBN 85-86179-08-6.
* PENA, Felipe. ''Teoria da Biografia sem Fim''. São Paulo: Mauad, 2004. ISBN 85-7478-132-0.
 
== Ver também ==
* [[Prosopografia]]
* [[Prosopografia]]
* [[Personalidade]]
* [[Personalidade]]

Edição das 05h16min de 18 de outubro de 2016

Predefinição:Sem-notas A Biografia de Cátia Couto, nascida: 27.11.1977 em Porto Alegre, RS - Brasil, filha de Marina Angelina da Cruz Couto e Alvaro Macedo Couto, Imigrantes italianos e espanhóis. Idiomas: Espanhol e Português/ Brasil

Atua: como produtora business para o cinema, esta há 20 anos atuando no mercado da publicidade, designer em joia pela IED Europa e arquitetura de interior, pela escola Panameriana, escritora e feminista brasileira. Destaca-se como pioneira na implementação da legalização da maconha e da cocaína no Brasil por acreditar em ser a única maneira a existir em combater a violência entre o trafico e a segurança Civil, Federal e Nacional, em suma, política interna e esterna. "Essa terrível questão é a única maneira que vejo de impedir maior estrago do que vivemos, precisamos de mais liberdade usufruir do livre-árbitro como é da vontade de Deus. Sem discriminação, mas sim, vai ajudar e nos trazer palavras de conforto. Tudo como está apenas, coloca a sociedade 1.000 mil vezes a mais em risco que o próprio número de usuário".

Entre os anos 2001 e 2016, tendo sido a fundadora do Instituto Brasil Criança, que passa por diversas dificuldades para receber apoios para que seus objetivos se concretizem com mais eficaz. Sra. Couto, é também reconhecida por sua contribuição na luta pela igualdade econômica e social, para todos os cidadãs brasileiro e estrangeiro, como sua filosofia e luta é pela Escola e Universidade de nível nacional e internacional em conteúdo e gratuita, para nossos filhos.

Cátia Couto pertencia a uma família de classe média, de camponeses do Sul do Brasil e políticos, as performances da moça provocaram furor por todo o país e transformaram-na em uma das principais atrações dos populares na área de produções e festivais, evento dedicado ao eco desenvolvimento econômico social, estudou teatros na escola Célia helena quando menina.  “A moça defende os direitos da sociedade, que muito a considera uma ameaça aos bons costumes do sistema político", logo a bela estará no ar, acredite, ela vai atrair enorme público pelas suas incríveis ideias e atitudes, já recebeu prêmios pela teve Record, como melhor personalidade do ano de 2004, pelo programa Adriane Galisteu, e propostas para realizar seus trabalhos no exterior, mas a moça acredita que a sua missão no Brasil, ainda é longa.

Cátia Couto é uma produtora e empresária de eventos, uma das mais respeitadas e prestigiadas da América do Sul. Há mais de vinte anos cria e executa projetos especiais, sempre com elegância, bom gosto, bom, estilo estão inseridos no seu DNA.

Cátia, captar o que estar por vir e traduzi com criatividade o que o seu cliente quer ouvir, ver e sentir. Detalhista, direta, a moça inspira todos aqueles que estão ao seu redor.

Seu Hobby: Modernismo O maior talento de Catia Couto é estar sempre surpreendendo sua equipe e clientes com algo novo e diferente. Pra quem acreditou que ela é uma excelente profissional, e uma grande produtora e cineasta acertou em cheio. É uma mulher muito humana, inteligente e uma simpatia em pessoa, que faz do quase (im)possível na vida para chegar sempre mais perto de seu objetivo, seu sonho. Conheceu pessoas incríveis no caminho. Dançou jazz, fez teatro na Escola de teatro Celia Helena, arquitetura na Panamerica SP, IED Europa, produziu lindos projetos na moda, na arte, e suas festas são contagiantes, e por onde mais tenha passado no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Itália, Paris e Espanha. Tornou-se uma curadora do mundo contemporâneo, com sua antena ligada a tudo aquilo que possa (co)mover o mundo. Uma nova história está chegando. É hora de abrir horizontes, investir em um novo modelo de negócios e transformar em sucesso.

O E-DES Fashion Music foi fundada em 2015 por Cátia Couto, uma mulher apaixonada pelo que faz. Em 2006, a ideia nascia, mas só em 2016 consegui arrumar um tempo em sua agenda para coloca- la em prática, como o prêmio mais esperados do anos, para dar reconhecimento especial para quem sabe ditar a arte de nossa cultura, desde o cinema, da música, nas artes plástica e nas multimídias, na moda, para reconhecer os outros influenciadores da indústria.

"A moda, o entretenimento, as mídias televisivas, redes sociais e web. TV deve serem colocadas para a sociedade como forma de colaborar com o desenvolvimento econômico, social e cultural, desta nação".

A moça é a responsável por toda a programação que será apresentada no evento E-DES F &M 2017, que leva seu nome e conhecimento na intenção de fazer esta festa, algo importante para o Brasil e sua sociedade.

Sua visão vale muito, produzida para setores de produção geral, cinematográfico, cinema, entretenimento.

Cátia Couto, surpreende com doçura e sutileza a quem acredita em sua reverencia de ser uma mulher de fibra, decidida e realista.

Surpreender com genial malícia a quem acredita em sua aparente formalidade e, antes de tudo, surpreender a si próprio- reinventando-se sempre, quebrando as regras que ela mesmo cria. Cátia Couto, uma autora do entretenimento e de muitos sucesso que estão por vir para a nossa TV, país.

Saiba mais:

www.dueentretenimento.com

Artigo religioso

Houve muita especulação quanto a religião de Catia, se ela era cristão, budista, ou mesmo atea. Alguns chegaram a afirmar que uma pessoa como ela não se preocupava com assuntos ligados a religião. Acho difícil! Se ela era realmente alguém com um senso crítico tão exigente. Algumas pessoas que dizem serem próximos a moça, afirmam que ela chegou a usar métodos alternativos na cura do câncer. Portanto ela cria em algo, em uma possibilidade de sobrevivência, na esperança de atrasar o inevitável sempre.

"Cada religião tem sua própria teoria sobre o que acontece depois da morte. Judeus, cristãos, espíritas, cada um responde de acordo com suas convicções religiosas. Porém a morte é uma certeza inexorável e triste, não importa se você é uma pessoa muito boa ou um gênio do momento, ou um artista mundialmente famoso, ou um morador de rua anônimo. Ela chega pra todo mundo de uma forma ou de outra. O mais importante é viver o tempo com paixão e respeito por tudo e todos.

As minhas produções, projetos, são pra mim uma religião. A marca Catia Couto, está atrelada a um estilo de consumidoras que se torna um aficionado depois que experimenta os produtos indicados por ela, sejam celulares, cremes, alimentos ou hotéis, destinos culturais.

Não sei se Catia Couto acreditava em alguma religião organizada… O que sei é que ela é uma muito bacana, uma líder com uma personalidade surpreendente. Ela acredita no poder que o homem tem para mudar o mundo, ela acredita naquilo que para muitos parece ser impossível. Mas isso não é suficiente para ser feliz e viver mais.

Cátia, já estudou a natureza embrionária, surge dos ensinamentos de santos e sábios, encontrados nos livros proféticos da Bíblia, das sentenças e ditos de Buda, dos fragmentos antológicos de Confúcio e das palavras dos sete sábios da Grécia antiga, conservadas pela tradição doxográfica. Muitos exemplos também oferece a literatura medo-persa, com suas crônicas de reis. Na literatura islâmica há um surpreendente perfil biográfico de Maomé, de autor desconhecido, além de esboços já mais elaborados de vidas de califas, sultões, ministros, cientista, escritores e religiosos do complexo mosaico da cultura muçulmana. Na Índia, onde os admiradores do gênero sempre juntaram o dado histórico às tradições mitológicas, são inúmeras as tentativas de perfis biográficos de alguns sultões mongóis que dominaram a região, em especial de Akbar.

China e Japão tampouco chegaram a definir com clareza as características do gênero biográfico. Na China, ele permaneceu restrito às informações de comentaristas e historiógrafos como Tso Ch’iu-ming, Kungyang e Kuliang, cujos ideais tradicionalistas ilustram o Livro da primavera e do outono. O conceito de biografia será apenas ampliado pelo grande historiador Ssu-ma Ch’ien (145-86 aC), mas tampouco este ultrapassou os limites do estudo monográfico, de caráter coletivo. Outra manifestação biográfica típica do universo cultural sino-nipônico é o grande número de necrológios sobre figuras importantes.

Período Clássico

Os dois primeiros grandes biógrafos da civilização ocidental são, sem dúvida, Tácito e Plutarco. Antecipam-nos, contudo, Platão e Xenofonte. Aquele, com sua Apologia Sokrátou (Apologia de Sócrates), traça um retrato antes filosófico do que biográfico do grande pensador ateniense, mas Xenofonte, nas Apomnemonéumata Sokrátou (Memórias de Sócrates), oferece visão bem diversa, mais realística, de Sócrates, em sua intimidade e vida cotidiana. Em várias outras obras, aliás, Xenofonte continuaria a ser biógrafo, como em Anábasis, que relata um episódio de sua própria vida, e na Kyropaideia. Ainda na Grécia, não devem ser esquecidos os trabalhos biográficos de Aristóxeno de Tarento (para alguns o criador da biografia literária), Dicearco de Messina, Flávio Filóstrato e, sobretudo, Diógenes Laércio (este, porém, já em pleno século III dC, posterior, portanto, a Tácito e Plutarco).

Em Roma, onde o interesse pelo indivíduo humano sempre constituiu traço característico das obras de escritores e historiógrafos, destacam-se as contribuições precursoras de Áccio, Ático, Cornélio Nepos ou Nepote (De excellentibus ducibus; De historicis latinis - Sobre os historiadores romanos), Valério Probo, Públio Terêncio Varrão (De imaginibus – Retratos), com cerca de setecentas biografias de poetas gregos e romanos, em 15 volumes; De poetis – Sobre os poetas, Quinto Cúrcio (autor de uma vida de Alexandre o Grande) e, acima de todos, Suetônio, com um modelo de biografia literária, De viris illustribus (Sobre os homens ilustres), e outro, de biografia política, De vita Caesarum (As Vidas dos imperadores), famoso pelos detalhes sinistros ou escabrosos das vidas dos tiranos.

Frequentemente considerada a primeira biografia, De vita et moribus Julii Agricolae (ou simplesmente Agrícola, como é mais conhecida), de Tácito, data do ano 98 da nossa era. Trata-se de um elogio às virtudes de seu sogro.

Idade Média

O acervo biográfico medieval é particularmente rico em vidas de santos, abades, heróis nacionais e senhores feudais (estes, aliás, encomendavam muitas vezes aos escribas da época que lhes redigissem a sua biografia ou a de seus antepassados ilustres). No domínio da hagiografia, a Antiguidade cristã deixou as numerosas Vitae sanctorum, às quais seguem, na Idade Média, os Actus beati Francisci, Vite dei santi padri, Gesta archi-episcoporum Mediolanensium, Gesta Berengarii imperatoris, Gesta episcoporum, Gesta abbatum e outras tantas coleções hagiográficas. No que diz respeito aos textos profanos: Vita Conradi II, de Wipone (século XI); Vita Caroli Magni, de Eginhardo (séculos VIIIIX); Vita Ludovici regis (trata-se de Luís VI o Gordo), de Abade Suger de Saint-Denis (século XII); Histoire de saint Louis, de Jean de Joinville (séculos XIIIXIV); Annales rerum gestarum Alfredi Magni, de Johan Asser (século X). A famosa Legenda Áurea (Lenda áurea), de Jacopo de Voragine ou Varagine (século XIII), é uma coleção hagiográfica.

Cabe ainda mencionar, ao fim do período medieval, as contribuições biográficas de Francesco Petrarca, com De viris illustribus, e de Giovanni Boccaccio, autor de De claris mulieribus (Sobre as famosas mulheres) e de De Casibus Virorum Illustrium (Sobre a vida de homens ilustres), obras que, apesar de seu espírito medieval, já incluem preocupações humanistas, devendo por isso ser consideradas como obras de transição. De Boccaccio, aliás, é muito mais importante para a evolução deste gênero a sua Vita di Dante, também conhecida como Trattatello in laude di Dante, que, de certa forma, dá início aos modernos métodos de análise psicológica.

Seu interesse é estudar e entender mais um pouco sobre da mentalidade renascentista pela personalidade humana, individualmente caracterizada, criou coleções biográficas nacionais e dicionários biográficos tanto nacionais como universais, que depois se tornariam muito populares durante o século XIX e mesmo até hoje. Tais obras foram favorecidas pela invenção da imprensa e seu número atinge soma bibliográfica espantosa. Os perfis individuais são bem menos numerosos. Na Itália destaca-se a Vita di Torquato Tasso, de Giuseppe de Manso, além de uma outra de Galileu Galilei, escrita por Vicenzo Viviani.

Na Inglaterra, não podem ficar sem registro The History of King Richard the Third (1557), de Thomas More; Life of Cardinal Wolsey, de Thomas Cavendish, que permaneceu em manuscrito até 1641; e The Life of Sir Thomas More, de William Roper, escrita por volta de 15581560 e que constitui um dos maiores textos biográficos do período Tudor.

Em Portugal, finalmente, publicou-se a Crônica do condestável D. Nuno Álvares Pereira, atribuída a Fernão Lopes.

Idade Moderna

Dominado pelas teses estéticas do Barroco e do Classicismo, o século XVII não assinala exemplos particularmente significativos da evolução do gênero biográfico, menos na Inglaterra. Um primeiro grande passo foi dado por Isaak Walton, que introduziu diversas modificações na técnica do relato biográfico, passando inclusive a incorporar cartas como fonte de informações no próprio texto de suas obras. Entre 1640 e 1678, Walton escreveu magníficas biografias dos chamados metaphysical poets (Donne, Herbert, Hooker, Sanderson). Outro biógrafo de relevo é John Aubrey, autor de Brief lives (1669-1696, "'Biografias breves), somente publicadas em 1898.

Na França, porém, dominam as memórias: Mémoires (1662-1677, só publicadas em 1717), do cardeal de Retz. Mas Brantôme escreveu uma série de Biographies (1665) e Jacques de Thou publicou uma Historia mei temporis (1604-1620, História de minha época), de caráter nitidamente moralístico. No fim do século XVII, entra no gênero a crítica histórica, de caráter polêmico: exemplo dessa tendência é o Dictionnaire historique et critique (1694-1696), de Pierre Bayle, que exercerá influência decisiva sobre a crítica da religião no século XVIII.

Em Portugal, o primeiro modelo de uma biografia de espírito nacional é a Vida de D. João de Castro, de Jacinto Freire de Andrade.

O século XX marca o advento de uma modalidade do gênero até então desconhecida ou pouquíssimo cultivada: a biografia romanceada, na qual o autor recria, ficcionalmente, o material documental e de pesquisa coletado sobre a vida dos biografados. Os mestres dessa nova corrente, que deve muito a Strachey, são Stefan Zweig e Emil Ludwig, na Alemanha, e André Maurois e Romain Rolland, na França.

A literatura de língua portuguesa inclui alguns bons exemplos do gênero no século passado: Lúcio de Azevedo, autor de uma História do padre Antônio Vieira (1931, 2 volumes) e João Gaspar Simões, que responde por uma combatida mas fundamental Vida e obra de Fernando Pessoa (1950, 2 volumes).

No Brasil, o gênero biográfico teve ou tem seus melhores cultores em Joaquim Nabuco (Um Estadista do império - 1899); Lúcia Miguel Pereira (Machado de Assis, estudo crítico e biográfico1936; A Vida de Gonçalves Dias1943); Raimundo Magalhães Júnior (Machado de Assis desconhecido1955; Rui, o homem e o mito - 1965); Viana Moog (Eça de Queirós e o século XX1938).

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