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Thomas Cavendish

Thomas Cavendish
Thomas Cavendish
Nascimento 19 de setembro de 1560[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Trimley St. Martin
Morte maio de 1592 (31 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Nacionalidade inglês
Ocupação almirante

Thomas Cavendish (Trimley St. Martin, 19 de setembro de 1560[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] – maio de 1592[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um corsário elevado a almirante inglês.

Como explorador, Cavendish participou da expedição de fundação da Virgínia em 1585, comandando um navio na frota de Sir Richard Grenville. Esteve também por varias vezes em Santa Catarina, Brasil, mais exatamente nas águas abrigadas da praia do Canto Grande e Tainha, dali e do alto do Morro do Macaco próximo à Praia da Tainha colocava piratas armados para dar o alarme caso vissem algum navio. De acordo com documentos no Museu da Navegação na Inglaterra afirmam que hoje ainda haja algum tesouro roubado por Cavendish enterrado naquela encosta, pois era naquele lugar que ele fazia a divisão do butim e escondia o resto de sua pilhagem para recuperar depois quando voltasse para a Inglaterra.

Em 1586 comandando uma frota de três navios, foi o terceiro homem a dar a volta no mundo, retornando em 1588 à Inglaterra. Foi também o segundo inglês a realizar o feito. Perdeu o pai cedo. Sua primeira viagem foi para Virginia, acompanhando o navegador Sir Richard Grenville. Depois dessa viagem acompanhou Sir Francis Drake pelos mares do Sul.

Finalmente organizou uma expedição-corsária que partiu de Plymouth em 21 de julho de 1586 com três navios, O "Desire", de 120 toneladas, o "Content", de 60 toneladas e o "Hugh Gallant", de 40 toneladas. Foi nessa viagem que fez sua circunavegação, descendo o Oceano Atlântico, cruzou o Estreito de Magalhães alcançando o Oceano Pacífico, de onde passou para a China, Índia, contornou a África e retornou à Inglaterra como herói. Chegou com os porões de seus navios repletos de bens saqueados.

Em sua segunda viagem, partiu de Plymouth em 26 de agosto de 1591. Nessa viagem conseguiu mais navios, sendo eles o "Leicester", o "Desire", o "Roebuck", o "Black Pinnace" e finalmente o "Dainty". Sua primeira vítima ocorreu na costa do Brasil, onde roubaram um navio com uma carga de açúcar. Fez prisioneiro um piloto português chamado Gaspar Jorge, que foi seu prisioneiro até o ataque de Vitória do Espírito Santo.

Mas antes disso, atacou e incendiou as residências dos moradores da Ilha Grande, também conhecida como Ilha Placencia. Atracou em Ilhabela, de onde ordenou o ataque pirata à Vila de Santos e São Vicente.[1] Incendiou engenhos produtivos, incendiou o Outeiro de Santa Catarina,[1] fez prisioneiros velhos, mulheres e crianças e roubou muito ouro do Brasil, então Terra de Santa Cruz. Aterrorizou por meses as vilas da costa, perdendo um precioso tempo, o que atrapalhou a travessia do estreito de Magalhães. Nesse local perdeu muitos piratas seus que morreram de fome e frio.

Retornou à Vila de Santos para mais roubos e violências, mas sofreu pesadas baixas, Cavendish então organizou o ataque a Vitória, na Capitania do Espírito Santo, onde foi repelido perdendo cerca de 80 piratas seus. Retornou à Ilha Grande para mais saques, roubos e pilhagens mas sofreu baixas pesadas e após a refrega finalmente se bandeou para o meio do atlântico com os frutos de seus roubos alcançando a Ilha de Santa Helena. Alguns autoresPredefinição:Quais informam que Cavendish morreu próximo ao litoral de Pernambuco, mas parte do butim roubado por ele pode estar escondido nas encostas do Morro do Macaco próximo a praia da Tainha, onde recentemente foram encontrados moedas e peças de embarcações daquela época. A rainha Elizabeth II da Inglaterra descende do corsário Thomas Cavendish, seu 13° avô por via materna.

Referências

  1. 1,0 1,1 Dória, Palmério (2013). «"Só um bobo dá a telefonia para estrangeiros"». O Príncipe da Privataria 1 ed. São Paulo: Geração Editorial. p. 274. ISBN 978-85-8130-201-0 
  • Reis, Ernesto (2012). Editora Giostri (Ed.), ed. Piratas No Atlântico Sul. São Paulo: Giostri. 150 páginas. ISBN 8581080871 

Predefinição:Pirataria

Predefinição:NF

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