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{{Ver desambig}} | {{mais fontes|ciência=sim|data=abril de 2017}} | ||
Um '''navegador''', | {{Ver desambig||Navegador}} | ||
Um '''navegador de rede''',<ref>{{Citar web|url=https://support.apple.com/kb/PH21728?viewlocale=pt_BR&locale=pt_BR|titulo=OS X El Capitan: Conecte-se a uma impressora compartilhada por um computador Windows|acessodata=2017-04-06|obra=support.apple.com}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.checkupdown.com/status/E501_pt.html|titulo=Erro HTTP 501 Not implemented (Não implementado)|data=|acessodata=2017-04-06|obra=CheckUpDown|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.profdamasco.site.br.com/SigHardwareSoftware.htm|titulo=COMPLEMENTO DE HARDWARE E SOFTWARE NAS EMPRESAS|acessodata=2017-04-06|obra=www.profdamasco.site.br.com}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.ruralsustentavel.org/pt-br/privacidade/|titulo=Rural Sustentável|acessodata=2017-04-06|obra=www.ruralsustentavel.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170407143551/http://www.ruralsustentavel.org/pt-br/privacidade/|arquivodata=2017-04-07|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web|url=http://nti.ufabc.edu.br/images/manuais/Eduroam-Instalador.pdf|titulo=Tutorial Instalador de configuração - Eduroam|data=14/10/2016|acessodata=6 de abril de 2017|publicado=[[Universidade Federal do ABC]]|ultimo=|primeiro=}}</ref> '''navegador ''web''''', '''navegador da internet''' ou simplesmente '''navegador''' ({{langx|en|'''''Web browser''''', '''''browser'''''}}), é um [[Programa de computador|programa]] que habilita seus usuários a interagirem com documentos [[HTML]] hospedados em um [[servidor Web|servidor da rede]]. | |||
[[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]] (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para [[Nexus (navegador)|Nexus]]. A [[World Wide Web|''web'']], entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do [[National Center for Supercomputing Applications|NCSA]] 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a [[Navegadores de texto|navegadores de modo texto]]) rodando originalmente no [[Unix]], mas que foi também portado para o [[Macintosh]] e [[Microsoft Windows]] logo depois. A versão 1.0 foi liberada em setembro de 1993. [[Marc Andreessen|Marc Andreesen]], o líder do projeto [[Mosaic]] na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como [[Netscape Communications Corporation]]. | |||
== História == | |||
{{Artigo principal|Guerra dos navegadores}} | |||
[[Imagem:Lynx captura.png|350px|thumb|Exemplo de um navegador ([[Lynx (navegador web)|Lynx]]) exibindo a página inicial da Wikipédia em modo texto.]] | |||
Os primeiros navegadores exibiam apenas texto (exemplo: imagem ao lado),{{carece de fontes|data=novembro de 2017}} no decorrer do tempo foram inseridas novas funcionalidades.<ref name="time_line">{{citar web|url=http://www.evolutionoftheweb.com/?hl=pt-br|título= | |||
A Evolução da web|publicado=evolutionoftheweb.com|acessodata=2017-11-28}}</ref> | |||
Com o advento da ''[[Internet]]'',<ref name=nota1 group=nota/> o conhecimento gerado por todos os seus usuários ganhou uma nova forma de ser exibida e gerada, ampliou-se o campo da informação. A ferramenta mais popular de visualização de informações disponíveis na internet é o navegador.<ref name="popular_nav1">{{citar web|url=https://www.cc.gatech.edu/~dovrolis/Courses/8803_F03/amogh.ppt|título=Internet Traffic Characterization (Caracterização do tráfego na Internet) slide 16|autor=Amogh Dhamdhere|acessodata=2017-11-28|idioma=en}}</ref><ref name="popular_nav2">{{citar web|url=https://www.nanog.org/meetings/nanog43/presentations/Labovitz_internetstats_N43.pdf|título=Internet Traffic Trends (Tendências do tráfego na Internet) slide 11|autor=Craig Labovitz, mais 3 autores|acessodata=2017-11-28|idioma=en}}</ref> Com o advento das [[Rede social|rede sociais]] o usuário dos navegadores passaram a ser um dos grandes geradores de informação, por exemplo [[facebook]], [[twitter]] ...<ref name=nota2 group=nota/> | |||
Logo o navegador é uma ferramenta que nos auxilia a visualizar e gerar conteúdo na internet. Os navegadores atuais são compostos por diversos componentes. Na [[:Categoria:Terminologia informática|linguagem de informática]] o navegador é um ''[[software]]''. | |||
{{notas |group=nota |refs= | |||
<ref name=nota1>A ''Internet'' é uma grande teia ou rede muidial de computadores com muitos recurso disponíveis. Para mais informação veja: [[Internet]]</ref> | |||
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== | === Personagens desta história === | ||
[[File:Sistema hipertextual.jpg|thumb|Documentos que são ligados por [[hipertexto]].]] | |||
[[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]], em [[1990]]. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do [[CERN]] em Março de [[1991]]. | [[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]], em [[1990]]. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do [[CERN]] em Março de [[1991]]. E tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria ''Web''. | ||
A Web, entretanto, só explodiu realmente em | A ''Web'', entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do [[Mosaic|NCSA Mosaic]], que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de [[modo texto]]) rodando originalmente no [[Unix]], mas que foi também portado para o [[Apple Macintosh]] e [[Microsoft Windows]] logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em setembro de [[1993]]. [[Marc Andreessen]], o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se e fundou a Netscape Communications. | ||
A Netscape lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em | A [[Netscape]] lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em outubro de [[1994]], e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A [[Microsoft]], que até então havia ignorado a ''Internet'', entrou na briga com o seu [[Internet Explorer]], comprado apressadamente da Splyglass Inc. Isso marca o início da [[Guerra dos navegadores]], que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da ''Web'', a Netscape. | ||
O [[Opera]], um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em | O [[Opera]], um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os [[Computador pessoal|computadores pessoais]] (''PC''). | ||
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|PC]], mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras [[antitruste]] do mercado norte-americano. | Essa disputa colocou a ''Web'' nas mãos de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|''PC'']], mas também mostrou como a comercialização da ''Web'' podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras [[antitruste]] do mercado norte-americano. | ||
A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado. | A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos ''Web'' com uma pequena mas firme parcela do mercado. | ||
O [[Lynx (navegador)|Lynx Browser]] permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente | O [[Lynx (navegador)|Lynx Browser]] permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual. | ||
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo | Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da [[Apple Inc.]], o [[Safari (navegador)|Safari]], que é baseado no mecanismo de renderização [[KHTML]], parte do navegador de código aberto [[Konqueror]]. O Safari é o navegador padrão do [[Mac OS X]]. | ||
Em [[2003]], a Microsoft anunciou que o | Em [[2003]], a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada. | ||
=== | === Expectativas para o futuro === | ||
Em 2008, a [[W3C]] anunciou a especificação do [[HTML5]], que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em [[HTML]], buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como ''[[plugin]]''), e como ocorre atualmente (2010), limitando o acesso a alguns conteúdos da [[World Wide Web|''Web'']], que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa ''on-line''", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o [[algoritmo]] que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5. | |||
== | == Características == | ||
Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (''refresh'') a página atual, espaço para digitar a [[URL]], estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos ''sites'' navegados ao longo do tempo. | |||
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas ''Web'' criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da ''Web''. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da ''[[World Wide Web]]''. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características: | |||
{{div col|2}} | |||
* [[ActiveX]] | * [[ActiveX]] | ||
* [[Bloqueio de anúncios]] | * [[Bloqueio de anúncios]] | ||
* Preenchimento automático de [[URL]]s e dados de formulário | * Preenchimento automático de [[URL]]s e dados de formulário | ||
* ''[[ | * ''[[Internet bookmark|Bookmarks]]'' (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados | ||
* Suporte a [[Cascading Style Sheets|CSS]] | * Suporte a [[Cascading Style Sheets|CSS]] | ||
* Suporte a ''[[HTTP cookie|cookies]]'', que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários | * Suporte a ''[[HTTP cookie|cookies]]'', que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários | ||
Linha 75: | Linha 63: | ||
* Imagens embutidas usando formatos gráficos como [[GIF]], [[PNG]], [[JPEG]] e [[SVG]] | * Imagens embutidas usando formatos gráficos como [[GIF]], [[PNG]], [[JPEG]] e [[SVG]] | ||
* [[Macromedia Flash|Flash]] | * [[Macromedia Flash|Flash]] | ||
* [[Favicon]]s | * ''[[Favicon]]s'' | ||
* [[Fonte]]s, (tamanho, cor e propriedades) | * [[Fonte tipográfica|Fonte]]s, (tamanho, cor e propriedades) | ||
* Histórico de visitas | * Histórico de visitas | ||
* [[HTTPS]] | * [[HTTPS]] | ||
Linha 84: | Linha 72: | ||
* [[JavaScript]] para conteúdo dinâmico | * [[JavaScript]] para conteúdo dinâmico | ||
* ''[[Plugin]]s'' | * ''[[Plugin]]s'' | ||
* | * ''Tabbed browsing'' | ||
* Modo | * Modo anônimo de navegação | ||
* Verificador de | * Verificador de ''spyware'' | ||
{{div col fim}} | |||
=== Protocolos e padrões === | |||
Eles comunicam-se geralmente com [[Servidor Web|servidores da rede]] (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o [[Protocolo (ciência da computação)|protocolo]] de transferência de hipertexto [[HTTP]] para efetuar pedidos a {{PEPB2|ficheiros|arquivos}}, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um [[Uniform Resource Locator|URL]].<ref>{{Citar web|url=https://www.w3.org/TR/webarch/#id-resources|título=Architecture of the World Wide Web, Volume One|publicado=www.w3.org|acessodata=13 de agosto de 2016}}</ref> | |||
O navegador tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns ([[HTML]], [[XML]], [[JPEG]], [[GIF]], [[PNG]], etc.), e os restantes possíveis através de ''[[plugin]]s'' ([[Adobe Flash|Flash]], [[Java (linguagem de programação)|Java]], etc.). | |||
Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência. | |||
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da [[World Wide Web|''Web'']] e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto ([[Lista de linguagens de marcação|Markup Language]] e/ou [[texto simples]]) e/ou imagens [[bitmap]]s, o navegador tenta exibir o conteúdo. | |||
Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O [[Guerra dos navegadores|rápido desenvolvimento do mercado de navegadores]] levou à criação de dialetos não padronizados do HTML, causando problemas de [[interoperabilidade]] na ''Web''. Navegadores mais modernos (tais como o [[Mozilla Firefox]], [[Opera]], [[Google]] [[Google Chrome|Chrome]], [[Safari (navegador)|Apple Safari]] e [[Microsoft]] [[Internet Explorer]]) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e [[XHTML]] (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam. | |||
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar [[Usenet]] e correspondência de ''[[e-mail]]'' através dos protocolos [[NNTP]] e [[SMTP]], [[IMAP]] e [[Post Office Protocol|POP3]] respectivamente | |||
=== Segurança === | |||
Hoje em dia, a maioria suporta [[Protocolo de Transferência de Hipertexto|protocolo de transferência de hipertexto]] seguro ([[HTTPS]]) [<u>identificado no browser por um cadeado fechado</u>] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar ''[[cache]]'' da ''web'', ''[[cookies]]'' e histórico. | |||
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na ''Internet'', torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente (2007) eles são "obrigados" a possuir proteções contra ''[[Linguagem de script|script]]s'' maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em [[página web|páginas ''web'']] acessadas. | |||
Podemos destacar o esforço da [[W3C]] (principal organização de [[padronização]] da [[World Wide Web|rede mundial de computadores]]) com o [[:en:Content Security Policy|CSP - Content Security Policy]] (em [[Língua inglesa|inglês]] ou "Política de Segurança do Conteúdo" tradução livre). O CSP destina-se a ajudar os criadores da Web ou os administradores de servidores a especificar como o conteúdo interage nos seus sites.<ref name="CPS1">{{citar web|url=https://www.w3.org/TR/CSP/|título=Content Security Policy Level 3|publicado=w3.org|acessodata=2017-11-29|idioma=en}}</ref><ref name="CPS2">{{citar web|url=http://blog.caelum.com.br/content-security-policy-uma-arma-eficaz-contra-ataques-xss/|título=Cross-Site Scripting|autor=Rodrigo Ferreira|publicado=blog.caelum.com.br|acessodata=2017-11-29}}</ref> | |||
= | {| class="wikitable sortable" | ||
[[ | |- | ||
! Tipo de ameça !! Descrição | |||
|- | |||
| [[Cross-site scripting|XSS - Cross-site scripting]] || Tipo de vulnerabilidade do sistema de segurança de um computador, encontrado normalmente em [[aplicações web|aplicações ''web'']] que activam ataques maliciosos ao injectarem ''[[client-side script]]'' dentro das [[página web|páginas ''web'']] vistas por outros usuários. | |||
|- | |||
| [[:en:Framekiller|Framekiller]] (em [[Língua inglesa|inglês]]) || Técnica usada como parte de um ataque de [[clickjacking|"furto de click"]]. | |||
|} | |||
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores. | |||
== Lista == | |||
{{Artigo principal|Lista de navegadores}} | |||
* [[Avast SafeZone]] — desenvolvido por [[Avast Software]] junto com o [[Avast Antivírus]] em [[2016]] | |||
* [[WorldWideWeb]] — por [[Tim Berners-Lee]] em 1990 para [[NeXTSTEP]]. | |||
* [[ViolaWWW|Viola]] — por Pei Wei, para Unix em 1992. | |||
* [[Midas (navegador)|Midas]] — por Tony Johnson em 1992 para Unix. | |||
* [[Samba (navegador)|Samba]] — por Robert Cailliau para Macintosh. | |||
* [[Mosaic (navegador)|Mosaic]] — por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a abertura da web para o público em geral. [[Marc Andreessen]], o líder do time que desenvolveu o Mosaic, saiu da [[NCSA]] e, com [[Jim Clark]], um dos fundadores da [[Silicon Graphics, Inc.]] (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados da Universidade de [[Illinois]], iniciaram o Mosaic Communications Corporation. [[Netscape|Mosaic Communications]] finalmente se tornou a [[Netscape Communications Corporation]], produzindo o Netscape Navigator. | |||
* [[Arena (navegador)|Arena]] — por Dave Raggett em 1993. | |||
* [[Lynx (navegador)|Lynx]] — surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hipertexto independente da [[World Wide Web|Web]]. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993. | |||
* [[Cello (navegador)|Cello]] — por Tom Bruce em 1993 para ''PC''. | |||
* [[Opera]] — por pesquisadores da empresa estatal de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e [[Geir Ivarsøy]], deixaram a empresa e fundaram a [[Opera Software]]. Foi a primeira alternativa leve para os usuários. Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para os demais. | |||
* [[Netscape Navigator|Netscape]] — pela Netscape em outubro de 1994. Trouxe todas as características que um navegador moderno oferece nos dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de ''pop-ups'', suporte a ''cookies'' e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos, mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos. Um dos motivos foi o fato da [[Microsoft]] passar a incluir, já em 1995, o [[Internet Explorer]] junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado. | |||
* [[Internet Explorer]] — também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Líder de navegação até o ano de 2005, foi superado atualmente por outros navegadores. | |||
* [[Safari (navegador)|Safari]] — pela [[Apple Inc.]] em 23 de Junho de 2003. Até 2003, a plataforma [[Mac OS|Mac]] usava navegadores Netscape. Em 2003, a [[Apple]] anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir do sistema operacional [[MacOS|Mac OS]] X v10.3. Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de ''[[pop-ups]]'', baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que terceiros monitorem sua navegação. | |||
* [[Mozilla Firefox]] — pela [[Mozilla Foundation]] com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Sem demora ele começou a devorar o mercado que antes era dominado pelo Internet Explorer, isso devido ao fato de o navegador ter dado estreia à revolucionária navegação por abas, ao sistema de bloqueio de pop-ups e à barra de pesquisa ao lado da barra de endereços. | |||
* [[SeaMonkey]] — pelo [[Mozilla Foundation]] e baseado no [[Gecko (Mozilla)|Gecko]]. | |||
* [[Flock]] — pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006. | |||
* [[Google Chrome]] — pela [[Google]] em Setembro de 2008. Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado de navegadores em setembro de 2008, um navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e estável que os concorrentes. Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador. | |||
* [[Baidu Spark Browser]] — pela [[Baidu]]. | |||
* [[Konqueror]] — pelo Time de Desenvolvedores do [[KDE]]. | |||
* [[Dooble (navegador)|Dooble]] — de código aberto para Linux/Unix, MAC OS e Windows. | |||
* [[Midori (navegador)|Midori]] — por Christian Dywan, é leve, baseado no [[WebKitGTK+]] e o navegador oficial do [[XFCE]]. | |||
* [[Microsoft Edge]] — O navegador feito por Microsoft para o [[Windows 10]] e ficou no lugar do Internet Explorer | |||
*[[Brave (navegador)|Brave]] ― é um [[navegador web]] livre e de [[código aberto]] desenvolvido com foco em privacidade e segurança, o navegador bloqueia [[Publicidade online|anúncios]] e rastreadores de sites. | |||
*[[Vivaldi (navegador web)|Vivaldi]] ― O navegador tem, como público alvo, utilizadores avançados e antigos utilizadores do Opera Browser, com muitos recursos de personalização. | |||
== Ver também == | == Ver também == | ||
* [[História da Internet]] | * [[História da Internet]] | ||
* [[Acessibilidade]] | * [[Acessibilidade]] | ||
* [[Motor de renderização]] | * [[Motor de renderização]] | ||
* [[KHTML]] | * [[KHTML]] | ||
* [[Navegadores de texto]] | * [[Navegadores de texto]] | ||
{{Referências}} | |||
== Ligações externas == | == Ligações externas == | ||
* {{Link||2=http://www.blooberry.com/indexdot/history/browsers.htm |3=Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)}} | * {{Link|en|2=http://www.blooberry.com/indexdot/history/browsers.htm |3=Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)}} | ||
* {{Link|pt|2=http://browsers.evolt.org/ |3=evolt.org - Arquivo de navegadores}} | * {{Link|pt|2=http://browsers.evolt.org/ |3=evolt.org - Arquivo de navegadores}} | ||
* {{Link||2=http://www.dejavu.org/ |3=Deja Vu: (re-) criando a história da Internet}} | * {{Link|en|2=http://www.dejavu.org/ |3=Deja Vu: (re-) criando a história da Internet}} | ||
* {{Link||2=http://livinginternet.com/?w/wi_browse.htm |3=História dos navegadores}} | * {{Link|en|2=http://livinginternet.com/?w/wi_browse.htm |3=História dos navegadores}} | ||
{{ | {{Navegadores}} | ||
{{Portal3|Tecnologias de informação}} | {{Portal3|Tecnologias de informação}} | ||
{{DISPLAYTITLE:Navegador ''web''}} | |||
[[Categoria:Navegadores web| ]] | [[Categoria:Navegadores web| ]] | ||
Edição atual tal como às 02h57min de 23 de julho de 2022
Um navegador de rede,[1][2][3][4][5] navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
História
Os primeiros navegadores exibiam apenas texto (exemplo: imagem ao lado),[carece de fontes] no decorrer do tempo foram inseridas novas funcionalidades.[6]
Com o advento da Internet,[nota 1] o conhecimento gerado por todos os seus usuários ganhou uma nova forma de ser exibida e gerada, ampliou-se o campo da informação. A ferramenta mais popular de visualização de informações disponíveis na internet é o navegador.[7][8] Com o advento das rede sociais o usuário dos navegadores passaram a ser um dos grandes geradores de informação, por exemplo facebook, twitter ...[nota 2]
Logo o navegador é uma ferramenta que nos auxilia a visualizar e gerar conteúdo na internet. Os navegadores atuais são compostos por diversos componentes. Na linguagem de informática o navegador é um software.
Personagens desta história
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. E tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em setembro de 1993. Marc Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se e fundou a Netscape Communications.
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado apressadamente da Splyglass Inc. Isso marca o início da Guerra dos navegadores, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais (PC).
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
Expectativas para o futuro
Em 2008, a W3C anunciou a especificação do HTML5, que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em HTML, buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como plugin), e como ocorre atualmente (2010), limitando o acesso a alguns conteúdos da Web, que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa on-line", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o algoritmo que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5.
Características
Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar a URL, estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do tempo.
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
- ActiveX
- Bloqueio de anúncios
- Preenchimento automático de URLs e dados de formulário
- Bookmarks (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
- Suporte a CSS
- Suporte a cookies, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
- Cache de conteúdo Web
- Certificados digitais
- Gerenciamento de downloads
- DHTML e XML
- Imagens embutidas usando formatos gráficos como GIF, PNG, JPEG e SVG
- Flash
- Favicons
- Fontes, (tamanho, cor e propriedades)
- Histórico de visitas
- HTTPS
- Integração com outras aplicações
- Navegação offline
- Applets Java
- JavaScript para conteúdo dinâmico
- Plugins
- Tabbed browsing
- Modo anônimo de navegação
- Verificador de spyware
Protocolos e padrões
Eles comunicam-se geralmente com servidores da rede (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o protocolo de transferência de hipertexto HTTP para efetuar pedidos a Predefinição:PEPB2, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um URL.[9]
O navegador tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).
Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência.
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.
Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O rápido desenvolvimento do mercado de navegadores levou à criação de dialetos não padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3 respectivamente
Segurança
Hoje em dia, a maioria suporta protocolo de transferência de hipertexto seguro (HTTPS) [identificado no browser por um cadeado fechado] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico.
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente (2007) eles são "obrigados" a possuir proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.
Podemos destacar o esforço da W3C (principal organização de padronização da rede mundial de computadores) com o CSP - Content Security Policy (em inglês ou "Política de Segurança do Conteúdo" tradução livre). O CSP destina-se a ajudar os criadores da Web ou os administradores de servidores a especificar como o conteúdo interage nos seus sites.[10][11]
Tipo de ameça | Descrição |
---|---|
XSS - Cross-site scripting | Tipo de vulnerabilidade do sistema de segurança de um computador, encontrado normalmente em aplicações web que activam ataques maliciosos ao injectarem client-side script dentro das páginas web vistas por outros usuários. |
Framekiller (em inglês) | Técnica usada como parte de um ataque de "furto de click". |
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.
Lista
- Avast SafeZone — desenvolvido por Avast Software junto com o Avast Antivírus em 2016
- WorldWideWeb — por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP.
- Viola — por Pei Wei, para Unix em 1992.
- Midas — por Tony Johnson em 1992 para Unix.
- Samba — por Robert Cailliau para Macintosh.
- Mosaic — por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a abertura da web para o público em geral. Marc Andreessen, o líder do time que desenvolveu o Mosaic, saiu da NCSA e, com Jim Clark, um dos fundadores da Silicon Graphics, Inc. (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados da Universidade de Illinois, iniciaram o Mosaic Communications Corporation. Mosaic Communications finalmente se tornou a Netscape Communications Corporation, produzindo o Netscape Navigator.
- Arena — por Dave Raggett em 1993.
- Lynx — surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hipertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.
- Cello — por Tom Bruce em 1993 para PC.
- Opera — por pesquisadores da empresa estatal de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software. Foi a primeira alternativa leve para os usuários. Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para os demais.
- Netscape — pela Netscape em outubro de 1994. Trouxe todas as características que um navegador moderno oferece nos dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de pop-ups, suporte a cookies e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos, mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos. Um dos motivos foi o fato da Microsoft passar a incluir, já em 1995, o Internet Explorer junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado.
- Internet Explorer — também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Líder de navegação até o ano de 2005, foi superado atualmente por outros navegadores.
- Safari — pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003. Até 2003, a plataforma Mac usava navegadores Netscape. Em 2003, a Apple anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir do sistema operacional Mac OS X v10.3. Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que terceiros monitorem sua navegação.
- Mozilla Firefox — pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Sem demora ele começou a devorar o mercado que antes era dominado pelo Internet Explorer, isso devido ao fato de o navegador ter dado estreia à revolucionária navegação por abas, ao sistema de bloqueio de pop-ups e à barra de pesquisa ao lado da barra de endereços.
- SeaMonkey — pelo Mozilla Foundation e baseado no Gecko.
- Flock — pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.
- Google Chrome — pela Google em Setembro de 2008. Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado de navegadores em setembro de 2008, um navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e estável que os concorrentes. Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.
- Baidu Spark Browser — pela Baidu.
- Konqueror — pelo Time de Desenvolvedores do KDE.
- Dooble — de código aberto para Linux/Unix, MAC OS e Windows.
- Midori — por Christian Dywan, é leve, baseado no WebKitGTK+ e o navegador oficial do XFCE.
- Microsoft Edge — O navegador feito por Microsoft para o Windows 10 e ficou no lugar do Internet Explorer
- Brave ― é um navegador web livre e de código aberto desenvolvido com foco em privacidade e segurança, o navegador bloqueia anúncios e rastreadores de sites.
- Vivaldi ― O navegador tem, como público alvo, utilizadores avançados e antigos utilizadores do Opera Browser, com muitos recursos de personalização.
Ver também
Referências
- ↑ «OS X El Capitan: Conecte-se a uma impressora compartilhada por um computador Windows». support.apple.com. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ «Erro HTTP 501 Not implemented (Não implementado)». CheckUpDown. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ «COMPLEMENTO DE HARDWARE E SOFTWARE NAS EMPRESAS». www.profdamasco.site.br.com. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ «Rural Sustentável». www.ruralsustentavel.org. Consultado em 6 de abril de 2017. Arquivado do original em 7 de abril de 2017
- ↑ «Tutorial Instalador de configuração - Eduroam» (PDF). Universidade Federal do ABC. 14 de outubro de 2016. Consultado em 6 de abril de 2017
- ↑ «A Evolução da web». evolutionoftheweb.com. Consultado em 28 de novembro de 2017
- ↑ «Architecture of the World Wide Web, Volume One». www.w3.org. Consultado em 13 de agosto de 2016
- ↑ «Content Security Policy Level 3» (em English). w3.org. Consultado em 29 de novembro de 2017
- ↑ Rodrigo Ferreira. «Cross-Site Scripting». blog.caelum.com.br. Consultado em 29 de novembro de 2017
Ligações externas
- «Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)» (em English)
- «evolt.org - Arquivo de navegadores» (em português)
- «Deja Vu: (re-) criando a história da Internet» (em English)
- «História dos navegadores» (em English)
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