𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Navegador web: mudanças entre as edições

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Um '''navegador''' (também conhecido como '''web browser''' ou simplesmente '''browser''') é um [[programa]] que habilita seus usuários a interagirem com documentos [[HTML]] hospedados em um [[Servidor Web|servidor Web]]. É o tipo mais comumente usado de [[agente]]. A maior coleção interligada de documentos [[hipertexto]], dos quais os documentos HTML são uma substancial fração, é conhecida com a [[World Wide Web]].
{{mais fontes|ciência=sim|data=abril de 2017}}
{{Ver desambig||Navegador}}
Um '''navegador de rede''',<ref>{{Citar web|url=https://support.apple.com/kb/PH21728?viewlocale=pt_BR&locale=pt_BR|titulo=OS X El Capitan: Conecte-se a uma impressora compartilhada por um computador Windows|acessodata=2017-04-06|obra=support.apple.com}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.checkupdown.com/status/E501_pt.html|titulo=Erro HTTP 501 Not implemented (Não implementado)|data=|acessodata=2017-04-06|obra=CheckUpDown|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.profdamasco.site.br.com/SigHardwareSoftware.htm|titulo=COMPLEMENTO DE HARDWARE E SOFTWARE NAS EMPRESAS|acessodata=2017-04-06|obra=www.profdamasco.site.br.com}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.ruralsustentavel.org/pt-br/privacidade/|titulo=Rural Sustentável|acessodata=2017-04-06|obra=www.ruralsustentavel.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170407143551/http://www.ruralsustentavel.org/pt-br/privacidade/|arquivodata=2017-04-07|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web|url=http://nti.ufabc.edu.br/images/manuais/Eduroam-Instalador.pdf|titulo=Tutorial Instalador de configuração - Eduroam|data=14/10/2016|acessodata=6 de abril de 2017|publicado=[[Universidade Federal do ABC]]|ultimo=|primeiro=}}</ref> '''navegador ''web''''', '''navegador da internet''' ou simplesmente '''navegador''' ({{langx|en|'''''Web browser''''', '''''browser'''''}}), é um [[Programa de computador|programa]] que habilita seus usuários a interagirem com documentos [[HTML]] hospedados em um [[servidor Web|servidor da rede]].


== Protocolos e padrões ==
[[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]] (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para [[Nexus (navegador)|Nexus]]. A [[World Wide Web|''web'']], entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do [[National Center for Supercomputing Applications|NCSA]] 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a [[Navegadores de texto|navegadores de modo texto]]) rodando originalmente no [[Unix]], mas que foi também portado para o [[Macintosh]] e [[Microsoft Windows]] logo depois. A versão 1.0 foi liberada em setembro de 1993. [[Marc Andreessen|Marc Andreesen]], o líder do projeto [[Mosaic]] na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como [[Netscape Communications Corporation]].
Navegadores se comunicam com [[Servidor Web|servidores Web]] usando primariamente o [[protocolo]] [[HTTP]] para recuperar [[Página Web|páginas Web]], que são identificadas pela [[Uniform Resource Locator|URL]] ''http:''. O protocolo HTTP permite que navegadores tanto recuperar como submeter informações para um servidor. O [[formato de arquivo]] que uma página usa é normalmente o [[HTML]], sendo identificado no protocolo HTTP através de um indicador do seu tipo de conteúdo (''content type'') [[MIME]]. A maioria dos navegadores suporta uma grande variedade de formatos em adição ao HTML, tais como [[JPEG]], [[GIF]] e [[PNG]] para imagens, e também podem geralmente ser extendidos para suportar outros formatos através de [[plugin]]s. Da mesma forma, muitos navegadores suportam vários outros tipos de [[URL]]s com seus protocolos correspondentes, tais como ''ftp:'' para [[FTP]], ''gopher:'' para [[Gopher]], ''https:'' para [[HTTPS]] (uma versão encriptada via [[Transport Layer Security|SSL]] do HTTP). A combinação do tipo de conteúdo e da URL do protocolo permite que desenvolvedores de páginas Web embutam imagens, animações, sons e vídeo na mesma, ou tornem tais conteúdos acessíveis através das páginas.


Navegadores mais primitivos suportavam somente uma versão mais simples do HTML. O desenvolvimento rápido do navegadores proprietários, porém, (veja [[As Guerras dos Navegadores]]) levou à criação de dialetos não-padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o [[Internet Explorer]], [[Mozilla]], [[Opera (navegador)|Opera]] e [[Safari (navegador)|Safari]]) suportam versões padronizadas do HTML e [[XHTML]] (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas em uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
== História ==
{{Artigo principal|Guerra dos navegadores}}
 
[[Imagem:Lynx captura.png|350px|thumb|Exemplo de um navegador ([[Lynx (navegador web)|Lynx]]) exibindo a página inicial da Wikipédia em modo texto.]]
 
Os primeiros navegadores exibiam apenas texto (exemplo: imagem ao lado),{{carece de fontes|data=novembro de 2017}} no decorrer do tempo foram inseridas novas funcionalidades.<ref name="time_line">{{citar web|url=http://www.evolutionoftheweb.com/?hl=pt-br|título=
A Evolução da web|publicado=evolutionoftheweb.com|acessodata=2017-11-28}}</ref>
 
Com o advento da ''[[Internet]]'',<ref name=nota1 group=nota/> o conhecimento gerado por todos os seus usuários ganhou uma nova forma de ser exibida e gerada, ampliou-se o campo da informação. A ferramenta mais popular de visualização de informações disponíveis na internet é o navegador.<ref name="popular_nav1">{{citar web|url=https://www.cc.gatech.edu/~dovrolis/Courses/8803_F03/amogh.ppt|título=Internet Traffic Characterization (Caracterização do tráfego na Internet) slide 16|autor=Amogh Dhamdhere|acessodata=2017-11-28|idioma=en}}</ref><ref name="popular_nav2">{{citar web|url=https://www.nanog.org/meetings/nanog43/presentations/Labovitz_internetstats_N43.pdf|título=Internet Traffic Trends (Tendências do tráfego na Internet) slide 11|autor=Craig Labovitz, mais 3 autores|acessodata=2017-11-28|idioma=en}}</ref> Com o advento das [[Rede social|rede sociais]] o usuário dos navegadores passaram a ser um dos grandes geradores de informação, por exemplo [[facebook]], [[twitter]] ...<ref name=nota2 group=nota/>


Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar [[Usenet]] e [[E-mail|e-mail]] através dos protocolos [[NNTP] e [[SMTP]], [[IMAP]] e [[POP]] respectivamente.
Logo o navegador é uma ferramenta que nos auxilia a visualizar e gerar conteúdo na internet. Os navegadores atuais são compostos por diversos componentes. Na [[:Categoria:Terminologia informática|linguagem de informática]] o navegador é um ''[[software]]''.


== História ==
{{notas |group=nota |refs=
[[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compatilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]], em [[1990]], e o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do [[CERN]] em [[Março]] de [[1991]]. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.
<ref name=nota1>A ''Internet'' é uma grande teia ou rede muidial de computadores com muitos recurso disponíveis. Para mais informação veja: [[Internet]]</ref>
<ref name=nota2>[[:en:Global Internet usage|Uso global da internet]]</ref>
}}
 
=== Personagens desta história ===
[[File:Sistema hipertextual.jpg|thumb|Documentos que são ligados por [[hipertexto]].]]
 
[[Tim Berners-Lee]], que foi um dos pioneiros no uso do [[hipertexto]] como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado [[WorldWideWeb]], em [[1990]]. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do [[CERN]] em Março de [[1991]]. E tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria ''Web''.
 
A ''Web'', entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do [[Mosaic|NCSA Mosaic]], que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de [[modo texto]]) rodando originalmente no [[Unix]], mas que foi também portado para o [[Apple Macintosh]] e [[Microsoft Windows]] logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em setembro de [[1993]]. [[Marc Andreessen]], o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se e fundou a Netscape Communications.
 
A [[Netscape]] lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em outubro de [[1994]], e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A [[Microsoft]], que até então havia ignorado a ''Internet'', entrou na briga com o seu [[Internet Explorer]], comprado apressadamente da Splyglass Inc. Isso marca o início da [[Guerra dos navegadores]], que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da ''Web'', a Netscape.
 
O [[Opera]], um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os [[Computador pessoal|computadores pessoais]] (''PC'').
 
Essa disputa colocou a ''Web'' nas mãos de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|''PC'']], mas também mostrou como a comercialização da ''Web'' podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras [[antitruste]] do mercado norte-americano.


A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do [[Mosaic (navegador)|NCSA Mosaic]], que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de [[modo texto]]) rodando originalmente no [[Unix]], mas que foi também portado para o [[Apple Macintosh|Macintosh]] e [[Microsoft Windows]] logo depois. A versão 1.0 foi liberada em [[Setembro]] de [[1993]]. [[Marc Andreesen]], o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como [[Netscape Communications Corporation]].
A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos ''Web'' com uma pequena mas firme parcela do mercado.


A Netscape lançou o seu produto líder [[Netscape Navigator|Navigator]] em [[Outubro]] de [[1994]], e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A [[Microsoft]], que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu [[Internet Explorer]], comprado às pressas da [[Splyglass]] Inc. Isso marcou o começo d'[[As Guerras dos Navegadores]], que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsáveis pela propularização da Web, a Netscape.
O [[Lynx (navegador)|Lynx Browser]] permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.


Essa disputa colocou a Web nas mãoes de milhões de usuários ordinários do [[Personal Computer|PC]], mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscaep deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o [[Sistema operacional|sistema operacional]] e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos [[OEM]]; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras [[antitruste]] do mercado americano.
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da [[Apple Inc.]], o [[Safari (navegador)|Safari]], que é baseado no mecanismo de renderização [[KHTML]], parte do navegador de código aberto [[Konqueror]]. O Safari é o navegador padrão do [[Mac OS X]].


A Netscape respondeu liberando o seu produto como [[código aberto]], criando o [[Mozilla]]. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela [[AOL]] no fim de [[1998]]. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.
Em [[2003]], a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.


O [[Opera (browser)|Opera]], um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em [[Computador portátil|computadores portáteis]] e em alguns países da Europa, foi lançado em [[1996]] e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para o [[PC]].
=== Expectativas para o futuro ===
Em 2008, a [[W3C]] anunciou a especificação do [[HTML5]], que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em [[HTML]], buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como ''[[plugin]]''), e como ocorre atualmente (2010), limitando o acesso a alguns conteúdos da [[World Wide Web|''Web'']], que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa ''on-line''", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o [[algoritmo]] que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5.


O [[Lynx (navegador)|Lynx browser]] permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente [[Modo texto|textual]].
== Características ==
Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (''refresh'') a página atual, espaço para digitar a [[URL]], estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos ''sites'' navegados ao longo do tempo.


Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo [[Internet Explorer]] e [[Netscape]], o futuro parece pertencer ao próprio navegador da [[Apple]], o [[Safari (navegador)|Safari]], que é baseado no mecanismo de renderização [[KHTML]], parte do navegador de [[código aberto]] [[Konqueror]]. O Safari é o navegador padrão do [[Mac OS X]].
Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas ''Web'' criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da ''Web''. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da ''[[World Wide Web]]''. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
{{div col|2}}
* [[ActiveX]]
* [[Bloqueio de anúncios]]
* Preenchimento automático de [[URL]]s e dados de formulário
* ''[[Internet bookmark|Bookmarks]]'' (marcações, favoritos) para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
* Suporte a [[Cascading Style Sheets|CSS]]
* Suporte a ''[[HTTP cookie|cookies]]'', que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
* [[Web cache|''Cache'']] de conteúdo Web
* [[Certificado Digital|Certificados digitais]]
* Gerenciamento de ''[[download]]s''
* [[Dynamic HTML|DHTML]] e [[XML]]
* Imagens embutidas usando formatos gráficos como [[GIF]], [[PNG]], [[JPEG]] e [[SVG]]
* [[Macromedia Flash|Flash]]
* ''[[Favicon]]s''
* [[Fonte tipográfica|Fonte]]s, (tamanho, cor e propriedades)
* Histórico de visitas
* [[HTTPS]]
* Integração com outras aplicações
* Navegação ''offline''
* ''Applets'' [[Linguagem de programação Java|Java]]
* [[JavaScript]] para conteúdo dinâmico
* ''[[Plugin]]s''
* ''Tabbed browsing''
* Modo anônimo de navegação
* Verificador de ''spyware''
{{div col fim}}


Em [[2003]], a Microsoft anunciou que o [[Internet Explorer]] não seria mais disponibilizado como um produto separado mas seria parte da evolução da plataforma [[Microsoft Windows|Windows]], e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.
=== Protocolos e padrões ===
Eles comunicam-se geralmente com [[Servidor Web|servidores da rede]] (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o [[Protocolo (ciência da computação)|protocolo]] de transferência de hipertexto [[HTTP]] para efetuar pedidos a {{PEPB2|ficheiros|arquivos}}, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um [[Uniform Resource Locator|URL]].<ref>{{Citar web|url=https://www.w3.org/TR/webarch/#id-resources|título=Architecture of the World Wide Web, Volume One|publicado=www.w3.org|acessodata=13 de agosto de 2016}}</ref>


===Os primeiros navegadores===
O navegador tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns ([[HTML]], [[XML]], [[JPEG]], [[GIF]], [[PNG]], etc.), e os restantes possíveis através de ''[[plugin]]s'' ([[Adobe Flash|Flash]], [[Java (linguagem de programação)|Java]], etc.).
* '''[[WorldWideWeb]]''' - por [[Tim Berners-Lee]] em 1990 para [[NeXTSTEP]].
* '''libwww'''  - por [[Tim Berners-Lee]] e Jean-Francois Groff em 1991.
* '''Line-mode''' - por Nicola Pellow em 1991. Funcionava em modo texto e foi portado para uma série de plataformas do Unix ao DOS.
* '''Erwise''' - por um grupo de estudantes da Universidade de Tecnologia de Helsinki em 1992.
* '''[[Viola (navegador)|Viola]]''', por Pei Wei, para Unix em 1992.
* '''Midas''' - por Tony Johnson em 1992 para Unix.
* '''Samba''' - por Robert Cailliau para Macintosh.
* '''[[Mosaic]]''' - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois.
* '''Arena''' - por Dave Raggett em 1993.
* '''[[Lynx]]''' - o Lynx sugiu na Universidade de Kansas como um navegador hypertexto independente da [[web]]. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançcada em março de 1993.
* '''Cello''' - por Tom Bruce em 1993 para PC.
* '''[[Opera]]''' - por pesquisadores da empresa de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software.  
* '''Internet in a box''' - pela O'Reilly and Associates em Janeiro de 1994.
* '''Navipress''' - pela Navisoft em fevereiro 1994 para PC e Macintosh.
* '''[[Netscape]]''' - pela Nestcape em outubro de 1994.
* '''[[Internet Explorer]]''' - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995.


== A Web e características dos navegadores ==
Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência.


Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da [[World Wide Web]]. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:
A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da [[World Wide Web|''Web'']] e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto ([[Lista de linguagens de marcação|Markup Language]] e/ou [[texto simples]]) e/ou imagens [[bitmap]]s, o navegador tenta exibir o conteúdo.


*[[ActiveX]]
Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O [[Guerra dos navegadores|rápido desenvolvimento do mercado de navegadores]] levou à criação de dialetos não padronizados do HTML, causando problemas de [[interoperabilidade]] na ''Web''. Navegadores mais modernos (tais como o [[Mozilla Firefox]], [[Opera]], [[Google]] [[Google Chrome|Chrome]], [[Safari (navegador)|Apple Safari]] e [[Microsoft]] [[Internet Explorer]]) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e [[XHTML]] (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.
*[[Bloqueio de anúncios]]
*Preenchimento automático de [[URL]]s e dados de formulário
*[[Bookmarks]] para manter uma lista de locais freqüentemente acessados
*Suporte a [[Cascading style sheet|CSS]]
*Suporte a [[HTTP cookie|cookie]]s, que permitem que uma página ou conjunto de página rastreie usuários
*[[Web cache|Cache]] de conteúdo Web
*[[Certificado Digital|Certificados digitais]]
*Gerenciamento de [[Download|downloads]]
*[[DHTML]] e [[XML]]
*Imagens embutidas usando [[Formato gráfico|formatos gráficos]] como [[GIF]], [[PNG]], [[JPEG]] e [[SVG]]
*[[Macromedia Flash|Flash]]
*[[Favicon]]s
*[[Fonte]]s, (tamanho, cor e propriedades)
*[[Formulário (Web)|Formulários]] para a submissão de informações
*[[Frame (HTML)|Frame]]s
*Histórico de visitas
*[[HTTPS]]
*Integração com outras aplicações
*Navegação offline
*Applets [[Linguagem de programação Java|Java]]
*[[JavaScript]] para conteúdo dinâmico
*[[Plugin]]s
*[[Sessão (Web)|Gerenciamento de sessões]]
*[[Tabbed Document Interface|Tabbed browsing]]
*[[Tabela (HTML)|tabelas]]


O [[Opera (navegador)|Opera]] possui um modo especial de visualização chamado "Small-Screen Rendering", que permite a reformatação de páginas para caber em uma tela pequena como a de um telefone, eliminando assim a necessidade de barras horizontais para a visualização do conteúdo.
Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar [[Usenet]] e correspondência de ''[[e-mail]]'' através dos protocolos [[NNTP]] e [[SMTP]], [[IMAP]] e [[Post Office Protocol|POP3]] respectivamente


== Navegadores por parcela de mercado ==
=== Segurança ===
Os dados seguintes, obtidos pela [http://www.onestat.com OneStart], mostram a proporção de usuários dos navegadores mais populares. Os dados foram obtidos pesquisando a identificação de [[agente]] usadas pelos navegadores de 2 milhões de usuários visitando uma variedade de [[Sítio (Web)|sítios Web]] em 100 países diferentes. A coleta desses dados foi realizada em [[Maio]] de [[2004]]. Por favor, veja a seção abaixo para uma caracterização técnica desses navegadores.
Hoje em dia, a maioria suporta [[Protocolo de Transferência de Hipertexto|protocolo de transferência de hipertexto]] seguro ([[HTTPS]]) [<u>identificado no browser por um cadeado fechado</u>] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar ''[[cache]]'' da ''web'', ''[[cookies]]'' e histórico.


:[[Microsoft]] [[Internet Explorer]] e navegadores baseadso no mesmo 93.9%
Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na ''Internet'', torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente (2007) eles são "obrigados" a possuir proteções contra ''[[Linguagem de script|script]]s'' maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em [[página web|páginas ''web'']] acessadas.
::Versão 6 69.3%
::Versão 5.5 12.9%
::Versão 5 10.8%
::Versão 4 0.6%
:[[Mozilla]] e navegadores baseados no mesmo (incluindo versões mais novas do Netscpae) 2.1%
:[[Opera (navegador)|Opera]] versão 7 1.02%
:[[Safari (navegador)|Safari]] 0.71%


[http://www.onestat.com/html/aboutus_pressbox30.html Fonte]
Podemos destacar o esforço da [[W3C]] (principal organização de [[padronização]] da [[World Wide Web|rede mundial de computadores]]) com o [[:en:Content Security Policy|CSP - Content Security Policy]] (em [[Língua inglesa|inglês]] ou "Política de Segurança do Conteúdo" tradução livre). O CSP destina-se a ajudar os criadores da Web ou os administradores de servidores a especificar como o conteúdo interage nos seus sites.<ref name="CPS1">{{citar web|url=https://www.w3.org/TR/CSP/|título=Content Security Policy Level 3|publicado=w3.org|acessodata=2017-11-29|idioma=en}}</ref><ref name="CPS2">{{citar web|url=http://blog.caelum.com.br/content-security-policy-uma-arma-eficaz-contra-ataques-xss/|título=Cross-Site Scripting|autor=Rodrigo Ferreira|publicado=blog.caelum.com.br|acessodata=2017-11-29}}</ref>


==Exemplos de navegadores ==
{| class="wikitable sortable"
===Gráficos===
|-
====navegadores baseados no [[Gecko (mecanismo de renderização|Gecko]]====
! Tipo de ameça !! Descrição
*[[Mozilla]]
|-
**versões mais recentes do [[Netscape Navigator]] (Netscape 6 e mais novas)
| [[Cross-site scripting|XSS - Cross-site scripting]] || Tipo de vulnerabilidade do sistema de segurança de um computador, encontrado normalmente em [[aplicações web|aplicações ''web'']] que activam ataques maliciosos ao injectarem ''[[client-side script]]'' dentro das [[página web|páginas ''web'']] vistas por outros usuários.
**[[Beonex Communicator]]  
|-
**[[Mozilla Firefox]] (anteriormente conhecido como ''Firebird'' e ''Phoenix'')
| [[:en:Framekiller|Framekiller]] (em [[Língua inglesa|inglês]]) || Técnica usada como parte de um ataque de [[clickjacking|"furto de click"]].
**[[International Business Machines|IBM]] Web Browser para o [[OS/2]]
|}
**Aphrodite
**[[Galeon]] para o [[GNOME]]
**[[Salamander (navegador)|Salamander]]
**[[Epiphany (navegador)|Epiphany]]
**[[Skipstone]]
**[[BackArrow]] (baseado no Skipstone)
**[[K-Meleon]] para [[Microsoft Windows|Windows]]
**[[Camino (navegador)|Camino]] para [[Mac OS X]] (anteriormente conhecido como ''Chimera'')


====naveagdores baseados no Internet Explorer====
A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.
*[[Internet Explorer]]
**[[Avant Browser]]
**[[Crazy Browser]]
**[[iRider]]
**[[MSN Explorer]]
**[[Maxthon]] (anteriormente MyIE2)
**[[NeoPlanet]]
**[[NetCaptor]]
**[[Windows Explorer]]
**versões do navegador embutido da [[AOL]]


====navegadores baseados no [[KHTML]]====
== Lista ==
*[[Konqueror]]
{{Artigo principal|Lista de navegadores}}
**[[ABrowse]]
* [[Avast SafeZone]] — desenvolvido por [[Avast Software]] junto com o [[Avast Antivírus]] em [[2016]]
**[[Safari (navegador)|Safari]]
* [[WorldWideWeb]] — por [[Tim Berners-Lee]] em 1990 para [[NeXTSTEP]].
**[[OmniWeb]] (4.5 e mais novos)
* [[ViolaWWW|Viola]] — por Pei Wei, para Unix em 1992.
**[[SkyKruzer]]
* [[Midas (navegador)|Midas]] — por Tony Johnson em 1992 para Unix.
**[[Shiira]]
* [[Samba (navegador)|Samba]] — por Robert Cailliau para Macintosh.
* [[Mosaic (navegador)|Mosaic]] — por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a abertura da web para o público em geral. [[Marc Andreessen]], o líder do time que desenvolveu o Mosaic, saiu da [[NCSA]] e, com [[Jim Clark]], um dos fundadores da [[Silicon Graphics, Inc.]] (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados da Universidade de [[Illinois]], iniciaram o Mosaic Communications Corporation. [[Netscape|Mosaic Communications]] finalmente se tornou a [[Netscape Communications Corporation]], produzindo o Netscape Navigator.
* [[Arena (navegador)|Arena]] — por Dave Raggett em 1993.
* [[Lynx (navegador)|Lynx]] — surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hipertexto independente da [[World Wide Web|Web]]. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.
* [[Cello (navegador)|Cello]] — por Tom Bruce em 1993 para ''PC''.
* [[Opera]] — por pesquisadores da empresa estatal de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e [[Geir Ivarsøy]], deixaram a empresa e fundaram a [[Opera Software]]. Foi a primeira alternativa leve para os usuários. Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para os demais.
* [[Netscape Navigator|Netscape]] — pela Netscape em outubro de 1994. Trouxe todas as características que um navegador moderno oferece nos dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de ''pop-ups'', suporte a ''cookies'' e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos, mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos. Um dos motivos foi o fato da [[Microsoft]] passar a incluir, já em 1995, o [[Internet Explorer]] junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado.
* [[Internet Explorer]] — também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Líder de navegação até o ano de 2005, foi superado atualmente por outros navegadores.
* [[Safari (navegador)|Safari]] — pela [[Apple Inc.]] em 23 de Junho de 2003. Até 2003, a plataforma [[Mac OS|Mac]] usava navegadores Netscape. Em 2003, a [[Apple]] anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir do sistema operacional [[MacOS|Mac OS]] X v10.3. Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de ''[[pop-ups]]'', baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que terceiros monitorem sua navegação.
* [[Mozilla Firefox]] — pela [[Mozilla Foundation]] com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Sem demora ele começou a devorar o mercado que antes era dominado pelo Internet Explorer, isso devido ao fato de o navegador ter dado estreia à revolucionária navegação por abas, ao sistema de bloqueio de pop-ups e à barra de pesquisa ao lado da barra de endereços.
* [[SeaMonkey]] — pelo [[Mozilla Foundation]] e baseado no [[Gecko (Mozilla)|Gecko]].
* [[Flock]] — pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.
* [[Google Chrome]] — pela [[Google]] em Setembro de 2008. Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado de navegadores em setembro de 2008, um navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e estável que os concorrentes. Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.
* [[Baidu Spark Browser]] — pela [[Baidu]].
* [[Konqueror]] — pelo Time de Desenvolvedores do [[KDE]].
* [[Dooble (navegador)|Dooble]] — de código aberto para Linux/Unix, MAC OS e Windows.
* [[Midori (navegador)|Midori]] — por Christian Dywan, é leve, baseado no [[WebKitGTK+]] e o navegador oficial do [[XFCE]].
* [[Microsoft Edge]] — O navegador feito por Microsoft para o [[Windows 10]] e ficou no lugar do Internet Explorer
*[[Brave (navegador)|Brave]] ― é um [[navegador web]] livre e de [[código aberto]] desenvolvido com foco em privacidade e segurança, o navegador bloqueia [[Publicidade online|anúncios]] e rastreadores de sites.
*[[Vivaldi (navegador web)|Vivaldi]] ― O navegador tem, como público alvo, utilizadores avançados e antigos utilizadores do Opera Browser, com muitos recursos de personalização.


====Outros navegadores====
== Ver também ==
* versões mais antigas do [[Netscape Navigator]] (até versões 4.xx)
* [[História da Internet]]
*[[Opera (navegador)|Opera]]
* [[Acessibilidade]]
*[[Oregano (navegador)|Oregano]]
* [[Motor de renderização]]
*[[Amaya]]
* [[KHTML]]
*[[iCab]]
* [[Navegadores de texto]]
*[[NetPositive]]
*[[OmniWeb]]
*[[Dillo]]
*[[IBrowse (navegador)|IBrowse]]
*[[AWeb (navegador)|AWeb]]
*[[Voyager (navegador)|Voyager]]
*[[Escape (navegador)|Espial Escape]]
*[[HotJava]]
*[[Arachne]]
*[[Off By One]]
*[[Emacs/W3]]
*[[Grail]]


===Modo texto===
{{Referências}}
*[[ELinks]]
*[[Lynx (navegador)|Lynx]]
*[[w3m]]
*[[Links (navegador)]]
*[[Netrik]]


===Navegadores mais primitivos que não estão sendo mais desenvolvidos===
== Ligações externas ==
*[[Arena (navegador)|Arena]]
* {{Link|en|2=http://www.blooberry.com/indexdot/history/browsers.htm |3=Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)}}
*[[Cello (navegador)|Cello]]
* {{Link|pt|2=http://browsers.evolt.org/ |3=evolt.org - Arquivo de navegadores}}
*[[CyberDog]]
* {{Link|en|2=http://www.dejavu.org/ |3=Deja Vu: (re-) criando a história da Internet}}
*[[MidasWWW (navegador)|MidasWWW]]
* {{Link|en|2=http://livinginternet.com/?w/wi_browse.htm |3=História dos navegadores}}
*[[Mosaic (navegador)|Mosaic]]
*[[Viola (navegador)|Viola]]
*[[WebRouser]]
*[[WorldWideWeb]]


==Veja também==
{{Navegadores}}
*[[História da Internet]]
*[[Segurança de navegadores]]
*[[Aplicações baseadas em navegadores]]
*[[Acessibilidade]]
*[[Micro-navegadores]]


==Links externos==
{{Portal3|Tecnologias de informação}}
* [http://www.blooberry.com/indexdot/history/browsers.htm Linha de tempo dos navegadores (1993-2001)]
* [http://browsers.evolt.org evolt.org - Arquivo de navegadores]
* [http://www.dejavu.org Deja Vu: (re-)criando a história da Internet]
* [http://livinginternet.com/?w/wi_browse.htm História dos navegadores]
* [http://danvine.com/icapture iCapture &ndash; "emulador" do Safari]
* http://www.anybrowser.org/campaign/
* [http://livinginternet.com/w/wi_browse.htm Web History - Browsers]


[[Categoria:Web browsers]]
{{DISPLAYTITLE:Navegador ''web''}}


[[csb:Przezérnik internetowi]]
[[Categoria:Navegadores web| ]]
[[da:Webbrowser]]
[[de:Webbrowser]]
[[en:Web browser]]
[[eo:TTT-legilo]]
[[es:Navegador web]]
[[et:Brauser]]
[[fi:Selain]]
[[fr:Navigateur Web]]
[[he:דפדפן]]
[[hr:Internet browser]]
[[hu:Webböngésző]]
[[ia:Navigator del web]]
[[it:Browser]]
[[ja:Webブラウザ]]
[[ko:웹 브라우저]]
[[nds:Webkieker]]
[[nl:Webbrowser]]
[[no:Nettleser]]
[[pl:Przeglądarka internetowa]]
[[simple:Web browser]]
[[sv:Webbläsare]]
[[tr:Ağ tarayıcısı]]
[[uk:Браузер]]

Edição atual tal como às 02h57min de 23 de julho de 2022

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Navegador.

Um navegador de rede,[1][2][3][4][5] navegador web, navegador da internet ou simplesmente navegador (em inglês: Web browser, browser), é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb (www), em 1990. Mais tarde, para não confundir-se com a própria rede, trocou de nome para Nexus. A web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA 'Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.

História

Ver artigo principal: Guerra dos navegadores
Exemplo de um navegador (Lynx) exibindo a página inicial da Wikipédia em modo texto.

Os primeiros navegadores exibiam apenas texto (exemplo: imagem ao lado),[carece de fontes?] no decorrer do tempo foram inseridas novas funcionalidades.[6]

Com o advento da Internet,[nota 1] o conhecimento gerado por todos os seus usuários ganhou uma nova forma de ser exibida e gerada, ampliou-se o campo da informação. A ferramenta mais popular de visualização de informações disponíveis na internet é o navegador.[7][8] Com o advento das rede sociais o usuário dos navegadores passaram a ser um dos grandes geradores de informação, por exemplo facebook, twitter ...[nota 2]

Logo o navegador é uma ferramenta que nos auxilia a visualizar e gerar conteúdo na internet. Os navegadores atuais são compostos por diversos componentes. Na linguagem de informática o navegador é um software.

Predefinição:Notas

Personagens desta história

Documentos que são ligados por hipertexto.

Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. E tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web.

A Web, entretanto, só explodiu realmente em com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em setembro de 1993. Marc Andreessen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se e fundou a Netscape Communications.

A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado apressadamente da Splyglass Inc. Isso marca o início da Guerra dos navegadores, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.

O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em Compu1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais (PC).

Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.

A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado.

O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.

Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple Inc., o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X.

Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.

Expectativas para o futuro

Em 2008, a W3C anunciou a especificação do HTML5, que entre outras, muda a forma de "execução e funcionamento" dos navegadores, fazendo com que os mesmos não mais executem as linhas de comandos em HTML, buscando os recursos agregados (arquivos contendo dados e informações, ou mesmo, configurações adicionais de funcionamento), atrelando programas adicionais à sua execução (como plugin), e como ocorre atualmente (2010), limitando o acesso a alguns conteúdos da Web, que ficam "amarrados" a programas de terceiros (outras empresas). Assim sendo, a especificação HTML5 propicia uma liberdade incondicional do navegador, transformando-o de mero "exibidor e agregador" em um "programa on-line", que contém as especificações (comandos) de forma única, não sendo necessário o complemento de outros recursos e ferramentas. Excetuando-se o IE8, todos os demais navegadores já contêm o algoritmo que os torna "compatíveis" com a especificação HTML5.

Características

Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar a URL, estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do tempo.

Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web. A lista a seguir apresenta alguns desses elementos e características:

Protocolos e padrões

Eles comunicam-se geralmente com servidores da rede (podendo hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores), usando principalmente o protocolo de transferência de hipertexto HTTP para efetuar pedidos a Predefinição:PEPB2, e processar respostas vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez identificados por um URL.[9]

O navegador tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns (HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis através de plugins (Flash, Java, etc.).

Os navegadores tem a capacidade de trabalhar também com vários outros protocolos de transferência.

A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.

Os primeiros navegadores suportavam somente uma versão mais simples de HTML. O rápido desenvolvimento do mercado de navegadores levou à criação de dialetos não padronizados do HTML, causando problemas de interoperabilidade na Web. Navegadores mais modernos (tais como o Mozilla Firefox, Opera, Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Internet Explorer) suportam versões padronizadas das linguagens HTML e XHTML (começando com o HTML 4.01), e mostram páginas de uma maneira uniforme através das plataformas em que rodam.

Alguns dos navegadores mais populares incluem componentes adicionais para suportar Usenet e correspondência de e-mail através dos protocolos NNTP e SMTP, IMAP e POP3 respectivamente

Segurança

Hoje em dia, a maioria suporta protocolo de transferência de hipertexto seguro (HTTPS) [identificado no browser por um cadeado fechado] e oferecem uma forma rápida e fácil para deletar cache da web, cookies e histórico.

Com o crescimento e as inovações das técnicas de invasões e infecções que existem na Internet, torna-se cada vez mais necessária segurança nos navegadores. Atualmente (2007) eles são "obrigados" a possuir proteções contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.

Podemos destacar o esforço da W3C (principal organização de padronização da rede mundial de computadores) com o CSP - Content Security Policy (em inglês ou "Política de Segurança do Conteúdo" tradução livre). O CSP destina-se a ajudar os criadores da Web ou os administradores de servidores a especificar como o conteúdo interage nos seus sites.[10][11]

Tipo de ameça Descrição
XSS - Cross-site scripting Tipo de vulnerabilidade do sistema de segurança de um computador, encontrado normalmente em aplicações web que activam ataques maliciosos ao injectarem client-side script dentro das páginas web vistas por outros usuários.
Framekiller (em inglês) Técnica usada como parte de um ataque de "furto de click".

A segurança dos navegadores gera disputa entre eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de segurança dos navegadores.

Lista

Ver artigo principal: Lista de navegadores
  • Avast SafeZone — desenvolvido por Avast Software junto com o Avast Antivírus em 2016
  • WorldWideWeb — por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP.
  • Viola — por Pei Wei, para Unix em 1992.
  • Midas — por Tony Johnson em 1992 para Unix.
  • Samba — por Robert Cailliau para Macintosh.
  • Mosaic — por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Foi o primeiro navegador a rodar no Windows, fator determinante para a abertura da web para o público em geral. Marc Andreessen, o líder do time que desenvolveu o Mosaic, saiu da NCSA e, com Jim Clark, um dos fundadores da Silicon Graphics, Inc. (SGI) e outros quatro estudantes formados e nomeados da Universidade de Illinois, iniciaram o Mosaic Communications Corporation. Mosaic Communications finalmente se tornou a Netscape Communications Corporation, produzindo o Netscape Navigator.
  • Arena — por Dave Raggett em 1993.
  • Lynx — surgiu na Universidade de Kansas como um navegador hipertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993.
  • Cello — por Tom Bruce em 1993 para PC.
  • Opera — por pesquisadores da empresa estatal de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software. Foi a primeira alternativa leve para os usuários. Diversos dos recursos mais modernos existentes entre os navegadores vieram do Opera e foram copiados para os demais.
  • Netscape — pela Netscape em outubro de 1994. Trouxe todas as características que um navegador moderno oferece nos dias de hoje, como por exemplo a navegação por abas, o bloqueio de pop-ups, suporte a cookies e histórico de visitas, entre outros. Reinou absoluto durante anos, mas já em 2002 seus usuários se resumiam a alguns poucos. Um dos motivos foi o fato da Microsoft passar a incluir, já em 1995, o Internet Explorer junto com o sistema operacional Windows. Era o início de um novo reinado.
  • Internet Explorer — também conhecido como IE ou MSIE, é um navegador de licença proprietária produzido inicialmente pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Líder de navegação até o ano de 2005, foi superado atualmente por outros navegadores.
  • Safari — pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003. Até 2003, a plataforma Mac usava navegadores Netscape. Em 2003, a Apple anuncia seu próprio navegador, o Safari, incluído como o navegador padrão a partir do sistema operacional Mac OS X v10.3. Com uma interface simples, suas funções são básicas: Abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor de notícias RSS e modo privado que evita que terceiros monitorem sua navegação.
  • Mozilla Firefox — pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. Sem demora ele começou a devorar o mercado que antes era dominado pelo Internet Explorer, isso devido ao fato de o navegador ter dado estreia à revolucionária navegação por abas, ao sistema de bloqueio de pop-ups e à barra de pesquisa ao lado da barra de endereços.
  • SeaMonkey — pelo Mozilla Foundation e baseado no Gecko.
  • Flock — pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006.
  • Google Chrome — pela Google em Setembro de 2008. Depois de muita especulação, o Google finalmente se lança no mercado de navegadores em setembro de 2008, um navegador 'projetado do zero' e com a promessa de ser mais rápido, seguro e estável que os concorrentes. Entre seus pontos altos, a estrutura de processamento do programa, em que cada aba roda um processo em paralelo, o que, segundo o Google, pouparia recursos do sistema e preveniria vazamentos de memória e travamentos do computador.
  • Baidu Spark Browser — pela Baidu.
  • Konqueror — pelo Time de Desenvolvedores do KDE.
  • Dooble — de código aberto para Linux/Unix, MAC OS e Windows.
  • Midori — por Christian Dywan, é leve, baseado no WebKitGTK+ e o navegador oficial do XFCE.
  • Microsoft Edge — O navegador feito por Microsoft para o Windows 10 e ficou no lugar do Internet Explorer
  • Brave ― é um navegador web livre e de código aberto desenvolvido com foco em privacidade e segurança, o navegador bloqueia anúncios e rastreadores de sites.
  • Vivaldi ― O navegador tem, como público alvo, utilizadores avançados e antigos utilizadores do Opera Browser, com muitos recursos de personalização.

Ver também

Referências

  1. «OS X El Capitan: Conecte-se a uma impressora compartilhada por um computador Windows». support.apple.com. Consultado em 6 de abril de 2017 
  2. «Erro HTTP 501 Not implemented (Não implementado)». CheckUpDown. Consultado em 6 de abril de 2017 
  3. «COMPLEMENTO DE HARDWARE E SOFTWARE NAS EMPRESAS». www.profdamasco.site.br.com. Consultado em 6 de abril de 2017 
  4. «Rural Sustentável». www.ruralsustentavel.org. Consultado em 6 de abril de 2017. Arquivado do original em 7 de abril de 2017 
  5. «Tutorial Instalador de configuração - Eduroam» (PDF). Universidade Federal do ABC. 14 de outubro de 2016. Consultado em 6 de abril de 2017 
  6. «A Evolução da web». evolutionoftheweb.com. Consultado em 28 de novembro de 2017 
  7. «Architecture of the World Wide Web, Volume One». www.w3.org. Consultado em 13 de agosto de 2016 
  8. «Content Security Policy Level 3» (em English). w3.org. Consultado em 29 de novembro de 2017 
  9. Rodrigo Ferreira. «Cross-Site Scripting». blog.caelum.com.br. Consultado em 29 de novembro de 2017 

Ligações externas

Predefinição:Navegadores


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