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Edição das 00h46min de 10 de novembro de 2005
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Io | |
---|---|
Satélite Júpiter I | |
![]() | |
Características orbitais | |
Circunferência orbital | 0,018 UA |
Excentricidade | 0,0041 |
Período orbital | 1,769137786 d |
Velocidade orbital média | 17,334 km/s |
Inclinação | 0,05 ° |
Características físicas | |
Diâmetro equatorial | 3642,6 km |
Área da superfície | 41 910 000 km² |
Volume | 2,53×1010 km³ |
Massa | 8,9319×1022 kg |
Densidade média | 3,528 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 0,183 g |
Período de rotação | 1 d 18 h 23 min 23 s (Rotação síncrona) |
Velocidade de escape | 2,6 km/s |
Albedo | 0,63 |
Temperatura | média: -143 ºC mínima: -183 ºC máxima: 1727 ºC |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | vestígios |
Dióxido de enxofre |
90% |
Io é uma das quatro grandes luas de Júpiter, conhecidas como Luas de Galileu em honra ao seu descobridor Galileu Galilei.
Io é ligeiramente maior que a Lua, mas é descrito como o que existe em todo o sistema solar como o mais próximo do conceito de inferno, devido à actividade vulcânica extrema. Assim, é o mundo mais vulcânico do Sistema Solar.
Mitologia
![](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/langpt-br-17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
O nome desta lua, provém de Io, que na mitologia grega era uma das paixões de Zeus (que corresponde ao deus romano Júpiter. Apesar do nome ter sido primeiramente sugerido por Simon Marius, só no século XX é que o seu uso tornou-se corrente. Até então era conhecido pela denominação em numeração romana Júpiter I.
Na mitologia, Io era uma ninfa pela qual Zeus (Júpiter) se apaixonou. A mulher de Zeus, Hera (Juno na mitologia romana) metamorfoseou-a em vaca e encarregou o boieiro Argo de vigiá-la. Zeus ordenou Hermes (Mercúrio) que roubasse Io a Argo. Hermes só consegui depois de ter adormecido Argo ao som da flauta de Pã, tendo-o matado em seguida. Hera deu á sua ave consagrada, o Pavão, os cem olhos de Argo para que o fantasma do boieiro continuasse a perseguir a virgem-novilha Io.
História de observação e exploração
A lua Io foi descoberta a 7 de Janeiro de 1610 por Galileu através do recém-inventado telescópio. Io apresenta-se no céu nocturno com 5.0 de magnitude.
Contudo, alguns dizem que Simon Marius foi o verdadeiro descobridor no seu trabalho de 1614 «Mundus Jovialis» de que teria descoberto as luas uma semana antes, no final de 1609. Contudo Galileu duvidava desses factos e catalogou o trabalho de Marius como plágio.
Em meados do século XX, observações feitas sugeriram que as regiões polares de Io era avermelhadas. Com a passagem das sondas Pioneer na década de 1970 pouco se descobriu sobre Io, e apenas uma imagem decente foi obtida pela Pioneer 11. Já a Pioneer 10 não consegui obter nenhuma imagem devido à radição de Júpiter. E, na imagem da Pioneer 11, a região polar apresentava-se alaranjada que constrastava com equador esbranquiçado. nesta altura, já se sabia que Io tinha atmosfera se bem que pouco densa.
Quando a sonda Voyager 1 enviou as primeiras imagens nas proximidades de Io em 1979, os cientistas esperavam encontrar numerosas crateras. Contrariamente a todas as expectativas, Io quase que não tinha crateras. Na verdade, tinha uma actividade vulcânica tão intensa que os sinais de crateras de antigas colisões desapareceram por completo.
Depois de ter chegado a Júpiter em 1995, só no final de 1999 é que a sonda Galileo sobrevoou Io, devido à lua estar muito próxima de Júpiter, assim as aproximações a Io foram guardadas para mais tarde na missão. A Galileo observa vulcões em erupção e descobre que Io tem um núcleo de ferro, tal como os planetas telúricos do sistema solar interior.
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