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Apesar de figurar no [[Lista de municípios do Brasil por PIB|quarto lugar entre as maiores economias de Santa Catarina]], atrás de [[Joinville]], [[Itajaí]] e [[Florianópolis]], possui uma forte influência no estado, pois junto com Joinville e Itajaí, são os maiores centros industriais de Santa Catarina.<ref>{{citar web |url=http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/industr_sc.pdf |titulo=A Indústria do Estado de Santa Catarina |editor=Governo do Brasil |acessodata=23 de novembro de 2017}}</ref> A principal atividade econômica de Blumenau é a [[indústria têxtil]], responsável por fabricantes de grande porte como a [[Companhia Hering]], a [[Dudalina]], a [[Karsten]], e a [[Teka]]. Além de médias e pequenas empresas de destaque nacional. Devido a esse caráter da região, possui ainda empresas como a [[Haco Etiquetas]], fazendo da cidade a maior produtora mundial de etiquetas. Blumenau se destaca ainda em outros setores industriais, como a [[metalúrgica]], [[mecânica]] e de material elétrico, e é o maior pólo produtor de transformadores do [[Brasil]]. Consolidando sua economia diversificada. Outro setor de destaque é o de [[informática]], sendo a cidade-sede do chamado [[Vale do software]] e pioneira do setor no estado, tendo muitos softwares líderes em seu segmento, alguns dos quais nascidos na ''[[Vale do software#Blusoft|Blusoft]]'', incubadora de empresas do setor.<ref>{{citar web |url=http://www.blusoft.org.br/novo/blusoft |titulo=Histórico |editor=Blusoft |acessodata=23 de novembro de 2017}}</ref>
Apesar de figurar no [[Lista de municípios do Brasil por PIB|quarto lugar entre as maiores economias de Santa Catarina]], atrás de [[Joinville]], [[Itajaí]] e [[Florianópolis]], possui uma forte influência no estado, pois junto com Joinville e Itajaí, são os maiores centros industriais de Santa Catarina.<ref>{{citar web |url=http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/industr_sc.pdf |titulo=A Indústria do Estado de Santa Catarina |editor=Governo do Brasil |acessodata=23 de novembro de 2017}}</ref> A principal atividade econômica de Blumenau é a [[indústria têxtil]], responsável por fabricantes de grande porte como a [[Companhia Hering]], a [[Dudalina]], a [[Karsten]], e a [[Teka]]. Além de médias e pequenas empresas de destaque nacional. Devido a esse caráter da região, possui ainda empresas como a [[Haco Etiquetas]], fazendo da cidade a maior produtora mundial de etiquetas. Blumenau se destaca ainda em outros setores industriais, como a [[metalúrgica]], [[mecânica]] e de material elétrico, e é o maior pólo produtor de transformadores do [[Brasil]], consolidando sua economia diversificada.  


Um [[mercado]] novo, mas em rápida expansão é a produção de [[cerveja]]s artesanais, como a [[Eisenbahn]] e a [[Bierland]].<ref>{{Citar web|url = http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/27/capital-da-cerveja-fatura-com-copa-sem-peitar-monopolio-das-marcas-fifa.htm|título = Capital da cerveja fatura com Copa sem peitar monopólio das marcas Fifa|data = 27/6/2014|acessadoem = 1/7/2014|publicado = UOL}}</ref>
Um [[mercado]] novo, mas em rápida expansão é a produção de [[cerveja]]s artesanais, como a [[Eisenbahn]] e a [[Bierland]].<ref>{{Citar web|url = http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/27/capital-da-cerveja-fatura-com-copa-sem-peitar-monopolio-das-marcas-fifa.htm|título = Capital da cerveja fatura com Copa sem peitar monopólio das marcas Fifa|data = 27/6/2014|acessadoem = 1/7/2014|publicado = UOL}}</ref>
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Conta com uma [[economia]] vigorosa, reforçada por um forte [[comércio]], prestação de serviços e [[turismo]] de eventos, contando com feiras de projeção internacional, que geralmente são realizadas na [[Parque Vila Germânica|Vila Germânica]].<ref>{{citar web |url=http://www.parquevilagermanica.com.br/o-parque/#vilagermanica |titulo=O Parque |editor=Parque Vila Germânica |acessodata=23 de novembro de 2017}}</ref> Em 2005, a cidade teve uma exportação de produtos equivalente a 395.959.436,00 de dólares, representando 6,1% das exportações do estado.<ref>{{citar web | url=https://www.furb.br/especiais/download/117389-609616/expimp.pdf | título=''Exportações e Importações'' }} SIGAD. Retirado em 19 de maio de 2008.</ref>
Conta com uma [[economia]] vigorosa, reforçada por um forte [[comércio]], prestação de serviços e [[turismo]] de eventos, contando com feiras de projeção internacional, que geralmente são realizadas na [[Parque Vila Germânica|Vila Germânica]].<ref>{{citar web |url=http://www.parquevilagermanica.com.br/o-parque/#vilagermanica |titulo=O Parque |editor=Parque Vila Germânica |acessodata=23 de novembro de 2017}}</ref> Em 2005, a cidade teve uma exportação de produtos equivalente a 395.959.436,00 de dólares, representando 6,1% das exportações do estado.<ref>{{citar web | url=https://www.furb.br/especiais/download/117389-609616/expimp.pdf | título=''Exportações e Importações'' }} SIGAD. Retirado em 19 de maio de 2008.</ref>


Blumenau há muitos anos se destaca no cenário nacional com seu polo de [[software]], que teve origem em meados de 1969 com a fundação do [[Cetil Sistemas de Informática SA|Centro Eletrônico da Indústria Têxtil (CETIL)]]. As principais empresas têxteis da época ([[Companhia Hering|Hering]], [[Karsten]], [[Sulfabril]], [[Artex]], Teka e Altenburg) precisavam processar suas notas fiscais, livros contábeis e folhas de pagamento de uma forma ágil, porém, não existia um serviço como este na região e então resolveram se unir e montar um próprio.<ref>[http://www.belgas.com.br/nota_doler.asp?codigo=27348&edicao=1874&boletim=seprosc Cetil]</ref>
Blumenau há muitos anos se destaca no cenário nacional com seu polo de ''[[software]]'', que teve origem em meados de 1969 com a fundação do [[Cetil Sistemas de Informática SA|Centro Eletrônico da Indústria Têxtil (CETIL)]]. As principais empresas têxteis da época ([[Companhia Hering|Hering]], [[Karsten]], [[Sulfabril]], [[Artex]], Teka e Altenburg) precisavam processar suas notas fiscais, livros contábeis e folhas de pagamento de uma forma ágil, porém, não existia um serviço como este na região e então resolveram se unir e montar um próprio.<ref>[http://www.belgas.com.br/nota_doler.asp?codigo=27348&edicao=1874&boletim=seprosc Cetil]</ref>


Como nesta época tecnologia era algo realmente caro e de conhecimento de poucos, este grupo resolveu fundar um centro de treinamentos, o que acabou capacitando muitos cidadãos blumenauenses no que seria hoje chamado de [[Tecnologia da Informação]]. Mais tarde, em meados de 1975, a [[Universidade Regional de Blumenau]] fundou o curso de técnico em processamento de dados e por volta de 1988 finalmente o curso de Bacharel em Ciências da Computação. Alguns dos professores de hoje em dia são remanescentes da extinta Cetil Treinamentos e sem sombra de dúvidas formaram muitos acadêmicos no setor de informática principalmente no desenvolvimento de software.{{Carece de fontes|br|data=maio de 2014}}  
Como nesta época tecnologia era algo caro e de conhecimento de poucos, este grupo resolveu fundar um centro de treinamentos, o que acabou capacitando muitos cidadãos no que seria hoje chamado de [[tecnologia da informação]]. Mais tarde, em meados de 1975, a [[Universidade Regional de Blumenau]] fundou o curso técnico em processamento de dados, e por volta de 1988, o curso de bacharel em ciências da computação.{{Carece de fontes|br|data=maio de 2014}}  


=== Turismo ===
=== Turismo ===

Edição das 17h47min de 3 de agosto de 2018

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Blumenau
  Município do Brasil  
Fotografia aérea da região central da cidade
Fotografia aérea da região central da cidade
Símbolos
Bandeira de Blumenau
Bandeira
Brasão de armas de Blumenau
Brasão de armas
Hino
Lema Pro Sancta Catharina Et Brasilia
"Por Santa Catarina e Pelo Brasil"
Gentílico blumenauense
Localização
Localização de Blumenau em Santa Catarina
Localização de Blumenau em Santa Catarina
Blumenau está localizado em: Brasil
Blumenau
Localização de Blumenau no Brasil
Mapa de Blumenau
Coordenadas 26° 54' 32" S 49° 04' 20" O
País Brasil
Unidade federativa Santa Catarina
Região metropolitana Vale do Itajaí
Municípios limítrofes Massaranduba, Jaraguá do Sul, Botuverá, Guabiruba, Indaial, Pomerode, Luiz Alves e Gaspar
Distância até a capital 130 km
História
Fundação 2 de setembro de 1850 (173 anos)
Administração
Prefeito(a) Mário Hildebrandt (PSB, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [1] 519,837 km²
População total (IBGE/2014[2]) 334 002 hab.
 • Posição SC: 3°
Densidade 642,5 hab./km²
Clima subtropical (Cfa)
Altitude 21 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,806 muito alto
PIB (IBGE/2012[4]) R$ 10 927 079 mil
 • Posição BR 60º
PIB per capita (IBGE/2012[4]) R$ 34 564,16
Sítio www.blumenau.sc.gov.br (Prefeitura)

Blumenau é um município do estado de Santa Catarina, Região Sul do Brasil. Localiza-se na microrregião homônima e na Mesorregião do Vale do Itajaí. É a cidade-sede da Região Metropolitana do Vale do Itajaí. É a terceira cidade mais populosa do estado, a 11ª da Região Sul do Brasil, a 78ª do Brasil e a única cidade média-grande de Santa Catarina, constituindo um de seus principais polos industriais, tecnológicos e universitários.

Foi fundada pelo filósofo e farmacêutico alemão Hermann Bruno Otto Blumenau, que chegou em um barco via rio Itajaí-Açu acompanhado de outros dezessete colonos compatriotas. Este desembarcou à foz do Ribeirão Garcia em 2 de setembro de 1850 e dividiu o território em lotes para que os colonos pudessem edificar suas moradias, majoritariamente casas feitas com a técnica enxaimel. O intervalo ocupado entre as fozes dos ribeirões Velha e Garcia definiu o atual centro da cidade.

Possui uma agenda cultural focada nas festas baseadas no cotidiano e hábitos dos imigrantes europeus, destacando-se a colonização alemã, com a Oktoberfest, a segunda maior festa de cerveja do mundo, que, todos os anos em outubro, acontece durante 17 dias,[5] e o stammtisch, tradicional reunião de associações na rua 15 de Novembro. O núcleo italiano da população realiza a Festitália, além de ainda ocorrerem reuniões do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e diversas outras manifestações das culturas europeia e brasileira. Apesar de ser minoritário, o turismo comercial acha seu nicho na Texfair, feira têxtil reconhecida mundialmente.[6]

Blumenau tem destaque nacional em diversos setores da economia, sobressaindo-se informática e particularmente indústria têxtil — com empresas de porte nacional e internacional, como a Companhia Hering, a 16º maior do estado,[7] e a maior produtora de etiquetas do mundo, Haco.[8] Nota-se também a relevância regional do setor de serviços e comércio; nomeadamente saúde e educação, com seus cinco hospitais e a universidade de Blumenau, além de abrigar três shopping centers,Blumenau conta com um dos maiores índices de desenvolvimento humano do Brasil e uma cobertura vegetal crescente, sediando o Parque das Nascentes, maior parque natural municipal do país, e o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

Etimologia

Como se verificará em demais vezes nesse artigo, a designação do município é uma homenagem ao seu fundador. Factualmente, em 1849, Hermann Blumenau, que nasceu em 26 de dezembro de 1819, em Hasselfelde, na Alemanha, procurador da Sociedade Protetora dos Imigrados, ali veio acompanhado de Ângelo Dias, um caboclo que conhecia a região e que guiou o fundador da cidade. Concordou em povoar o terreno, tendo obtido do presidente da Província de Santa Catarina uma doação de duas léguas cúbicas, desde Ribeirão Garcia, edificando um engenho e certos barracos. Depois, rumou para a Alemanha, retornando em 2 de setembro de 1850, com os demais 17 imigrantes trazidos por Hermann Blumenau, que chegaram com disposição para enraizar e construir a cidade, atual e imenso polo de desenvolvimento.[9]

História

Ver artigo principal: História de Blumenau

Primeiros povos e colonização europeia

Hermann Bruno Otto Blumenau, fundador da cidade.

Até o século XVI, a região atualmente ocupada pelo município era habitada pelos índios carijós e xokleng. Estes foram escravizados em massa pelos colonos portugueses de São Vicente.[10] A história de Blumenau, uma das cidades com melhor IDH de Santa Catarina e do Brasil, é resultado da vinda de imigrantes alemães que se estabeleceram em terras de fertilidade da Mata Atlântica. Em quase cem anos, os alemães construíram Blumenau, um centro de desenvolvimento econômico e social dinâmico e conhecido em todo o Brasil.[11]

O município é resultado, primeiramente, do imigrante que aí se radicou. Depois, do trabalho do doutor em filosofia e farmacêutico amador, Hermann Blumenau, de quem a cidade recebeu o nome.[11] Tendo interesse pelos problemas enfrentados pelos imigrantes europeus, em 1845 se entendeu com a Sociedade de Proteção aos Imigrantes Alemães e rumou ao Brasil, objetivando instalar novas colônias e, ao mesmo tempo, fazer a verificação da situação das que já existiam. Deslocou-se pelo Rio Grande do Sul, e em seguida, em Santa Catarina, onde fez uma visitação à colônia alemã de São Pedro de Alcântara. Ciente de comentários a respeito do vale do Itajaí, explorou-o detalhadamente, associando ao seu compatriota Ferdinand Hackradt, já que a Sociedade acima mencionada se dissolveu.[11]

Percorreram o rio Itajaí serra acima a bordo de canoas, conduzidos pelo caboclo Ângelo Dias. Após três dias viajando, atingiram a desembocadura dos ribeirões Garcia e Velha. Foi a região cuja colonização foi decisiva para o povoamento inicial da cidade que leva o sobrenome de seu fundador.[11] Depois da tomada de certas precauções, rumou para a Alemanha, para buscar colonizadores. E em 2 de setembro de 1850, Hermann Blumenau chegou na zona que ele escolheu, com os dezessete imigrantes iniciais. A este momento, já se dissolveu a sociedade feita entre Hermann Blumenau e Ferdinand Hackradt. Assim, Blumenau começou a ser povoada. Porém, os obstáculos foram grandes e Hermann solicitou a ajuda do governo imperial. Pedro II do Brasil adquiriu por pagamento em contos de réis a colônia e indicou-o diretor da mesma, em 1860.[11]

Consolidação

Rua XV de Novembro em 1920
Rua João Pessoa, no bairro Velha Blumenau, na década de 1920
Blumenau em 1972

A despeito das enchentes, das brigas no sertão selvagem, com os animais e mesmo com os indígenas, por obra do Dr. Blumenau, e dos imigrantes dispostos a entrar continuamente em quantidades mais numerosas, a colônia prosperou, mas não sem conflitos com os habitantes originais da região. Blumenau era habitada pelos índios xoclengues, que tiveram suas terras invadidas pelos imigrantes, originando vários conflitos, dos quais os índios saíram perdedores.[11][12][13] Por uma série de anos somente existia um só meio de transporte: o rio Itajaí, por onde navegaram canoas e navios de menor tamanho.[11]

Blumenau também recebeu muitos imigrantes italianos, o que originou conflitos entre estes e os colonos alemães. Os italianos eram quase todos católicos, enquanto muitos dos alemães de Blumenau eram luteranos. Além do mais, os italianos foram assentados em lotes periféricos e montanhosos, enquanto os alemães ocupavam as melhores terras.[14]

Blumenau se elevou à categoria de distrito em 1873.[11] É importante neste contexto a menção, de que, no tempo da Guerra do Paraguai, houve um grande número de moradores em Blumenau que foram apresentados como voluntários e rumaram para a guerra, defendendo o país que adotaram como sua nova residência.[11] No dia 4 de fevereiro de 1880, criou-se o município de Blumenau, composto de cerca de 13 000 moradores.[11] A instalação do município de Blumenau data de 10 de janeiro de 1880. Foi desmembrado de Itajaí. Em 1881, apareceu o primeiro jornal, o Blumenauer-Zeitung que, sem interrupção, ficou em circulação até os últimos dias de 1938.[11]

Dentre os imigrantes chegaram pessoas famosas, como o biólogo, que colaborou com as ideias de Charles Darwin, o senhor Fritz Müller.[11] E é essa a Blumenau da atualidade: com os produtos manufaturados; com sua natureza, suas edificações, suas casas (muitas inteiramente inspiradas pela arquitetura alemã) de enormes jardins, o avanço da educação, dispondo, também de universidade, sua emissora de televisão e atrativos de qualquer tipo.[11]

O município é pertencente à Mesorregião do Vale do Itajaí (o rio que cruza a cidade, servindo-a de enfeite) e sua área é de 519,8 km². Porém, de sua velha extensão territorial foram apartados mais de dez municípios. Blumenau é sede de uma série de acontecimentos históricos e muitas de suas características podem ser encontradas em mais de dez cidades do Vale do Itajaí. Sua população é de 334 002 habitantes. Além do distrito-sede, há outros dois: Vila Itoupava e Grande Garcia.[11] A maioria dos imigrantes originais é proveniente de pequenas aldeias alemãs, como Pahnstangen, na Turíngia.[15]

Nos últimos anos, Blumenau passa por um processo de revitalização de suas principais ruas, seguindo padrões estéticos, com a utilização de paver com piso tátil para deficientes visuais e mobiliários padronizados. Iniciou-se com a rua 15 de Novembro, logo a Beira-Rio e, em 2008, a rua Amazonas e a rua Curt Hering.[16]

Enchentes de 2008

Ainda em 2008, a rápida ascensão do nível do rio Itajaí-Açu devido aos dias de chuva constante na região, em um aumento de 350 por cento em comparação com o ano anterior,[17] provocaram alagamentos e desmoronamentos em diversas partes da cidade.[18] As aulas foram suspensas e o ano letivo terminado antecipadamente,[19] enquanto o serviço de ônibus, temporariamente paralisado devido a interrupções no percurso,[20] voltou a funcionar poucos dias depois.[21]

Após ter decretado estado de emergência dois dias antes,[22] o prefeito Kleinübing decretou estado de calamidade pública em 24 de novembro.[23][24] O nível do Itajaí-Açu se encontra em declínio, tendo chegado a 11,52 m na madrugada de 23 de novembro.[25][26] Vinte e quatro pessoas morreram em um total de 50 mil pessoas que foram atingidas pela enchente no município.[27] Após dois dias sem chuvas, novo temporal provocou novos deslizamentos de terra e inundou parcialmente o centro histórico da cidade em 3 de dezembro.[28] Com o final das chuvas, Blumenau começou a receber ajuda do governo do Estado para a reconstrução de ruas e pontes afetadas.[29]

Geografia

Parte do centro de Blumenau
Centro da cidade visto da confluência do Ribeirão Garcia com o Rio Itajaí-Açu

O município de Blumenau está localizado no nordeste de Santa Catarina, no chamado Médio Vale do Itajaí, região pertencente ao Vale do Itajaí. Possui uma área de 519,8 quilômetros quadrados, sendo 206,8 km² (39,8%) de área urbana e 313,0 km² (60,2%) de área rural, e apresenta as coordenadas geográficas 26° 55' 08" Latitude Sul e 49° 03' 57" Longitude Oeste. Os municípios limítrofes de Blumenau são Jaraguá do Sul ao norte, Massaranduba a nordeste, Pomerode ao oeste, Indaial a sudoeste, Luiz Alves e Gaspar ao leste, e Botuverá e Guabiruba ao sul. Está a 130 km da capital Florianópolis,[30] por via asfáltica, e 90,4 km em linha reta.[31] A cidade é banhada pelo rio Itajaí-Açu e propensa a enchentes,[32] constantes na história do município, inclusive tendo protagonizado algumas de repercussão nacional, como as enchentes de 1983-1984[33] e 2008.[34]

Blumenau possui um relevo muito acidentado, caracterizado por serras na região sul, vales na região norte e ribeirões, como o Ribeirão Garcia e o Ribeirão da Velha. Um dos pontos culminantes mais conhecidos da cidade é o morro Spitzkopf, com aproximadamente 940 metros de altura, porém o ponto mais alto da cidade é o morro Loewski com cerca de 980 metros, seguido do Morro Santo Antônio com 970 metros — todos os três situados na Zona Sul de Blumenau e serra do Itajaí. A altitude média é de 21 metros acima do nível do mar.[30]

Clima

O município de Blumenau pertence à zona climática designada pela letra C, com o tipo climático Cfa, segundo a classificação do clima de Köppen. Tal tipo climático se caracteriza por ser um clima subtropical úmido. A temperatura média anual é de cerca de 20 °C e a pluviosidade média é de 1 540 mm/ano, sendo fevereiro o mês mais chuvoso e julho o mais seco. A média do mês mais quente é de 26 °C e a média do mês mais frio de 16 °C, estando a temperatura média anual em torno de 20 °C.[35]

Blumenau apresenta verões quentes, com temperaturas podendo alcançar os 40 °C, e invernos entre amenos a frios. Já houve vários casos de temperaturas negativas, com geada e neve, tal qual em 1984 num dos pontos mais altos do município, o morro do Cachorro,[36] onde existem também registros não-oficiais de temperatura mínima de -6 °C.[37] Bem como recentemente em 22 e 23 de julho de 2013 com média intensidade de neve em determinadas áreas da cidade. Eventuais enchentes e estiagens atingem a cidade, prejudicando sua economia e a população.[38][39]

Predefinição:Tabela climática de Blumenau

Demografia

Vista da Beira-Rio.
Panorama da cidade com o campanário da Igreja São Paulo Apóstolo

A população total estimada em 2014, segundo dados do IBGE, era de 334.002 habitantes.[2] Blumenau é o terceiro município mais populoso do estado[40] A população urbana, em 2000, era de 241.943 pessoas (92,41%) e a população rural de 19.865 pessoas (7,59%). Em 2000, dos dois distritos que compõem o município, o de maior população era o distrito do Grande Garcia (39.283 habitantes). Dos 35 bairros de Blumenau, o mais populoso era a Itoupava Central, com 20.454 habitantes.[41] Em 2000 a população local representava 4,89% da população de Santa Catarina e 0,15% da do Brasil.[42]

Seguindo a colonização do município por imigrantes alemães, pouco mais da metade da população é constituída por descendentes de alemães.[43] Uma outra grande parcela da população possui ascendência italiana, uma vez que as cidades ao redor de Blumenau foram quase todas colonizadas por imigrantes italianos. Descendentes de portugueses também se fazem presentes, ainda que em um número mais modesto e muitos são de origem mista. No censo demográfico de 2010, a composição étnica do município era de 276 793 (89,57%) brancos, 25 945 (8,40%) pardos, 5 053 (1,64%) afrodescendentes, 897 (0,29%) amarelos e 323 (0,10%) indígenas.[44][45]

Quanto à qualidade de vida, o coeficiente de Gini, cálculo realizado para medir a desigualdade social, é de 0,51, sendo a mais imperfeita um e a mais perfeita zero. Segundo o PNUD, Blumenau apresenta um IDH geral de 0,855, considerado alto, e está na posição 5ª no ranking de desenvolvimento humano de Santa Catarina e 19ª no cenário brasileiro. A renda per capita está na 5ª posição, com um IDH de 0,797 - médio.[42] Em 2010, do total da população, 67,7% são católicos, 25,7% evangélicos, 2,71% sem religião e 1,48% espíritas, segundo dados do IBGE.[46]

Blumenau possuía 83.089 residências de acordo com dados do IBGE em 2000[41] e após levantamento de carências habitacionais no ano seguinte, foi constatado que a cidade tem 16 favelas, com aproximadamente 6.000 domicílios. Apesar de ser um número relativamente elevado, não há cortiços na cidade. Possui 31 loteamentos clandestinos e 38 loteamentos irregulares. O município possui um convênio com o Ministério das Cidades para o tratamento de esgoto, com previsão de 25% de esgoto coletado e tratado no final de 2010. O restante será custeado pela iniciativa privada e cobrado gradativamente da população.[47]

Idiomas

Construções em Enxaimel vistas da Avenida Pres. Castelo Branco (Beira Rio). Ao fundo o Castelinho da Moellman,um dos cartões postais da cidade.

Segundo o recenseamento de 1927, do total de 98.663 habitantes de Blumenau, 53% declararam como língua materna a alemã, 28% a língua portuguesa, 16% a língua italiana, 2% as línguas polonesa e russa, e os restantes 1% as línguas francesa, holandesa, sueca e outras. A estatística demográfica de 1927 mostrou que 84% da população de Blumenau já era nascida no Brasil (83,6% em Santa Catarina), e apenas 16% era estrangeira.[48] Por muitas décadas, o governo brasileiro ignorou os apelos dos moradores de Blumenau para a implantação de escolas públicas no município, o que forçou os próprios imigrantes a construírem escolas particulares, de modo que a educação escolar era feita em alemão, e não em português.[49]

Por volta de 1903, o município tinha 4.000 alunos matriculados em 112 escolas. Somente nas quatro escolas públicas as aulas eram ministradas exclusivamente em português. Em 81 escolas, as aulas eram exclusivamente em alemão. Cinco escolas ministravam aulas em alemão e português, quatro em alemão e polonês e uma em italiano e alemão. Em 1930, havia em Blumenau 55 escolas estaduais e 134 particulares, com cerca de 12.000 alunos. Naquela altura, o município tinha um notável desenvolvimento educacional, "não atingido por nenhum outro município do Estado e quiçá do país", nas palavras do prefeito Cândido de Figueiredo. O alemão era a língua corrente de Blumenau e mesmo quem não era de origem alemã tinha que aprender o idioma, visto que a língua alemã era essencial para as transações comerciais.[49]

O uso da língua alemã não era bem visto por certos membros do governo brasileiro e, a partir da década de 1910, passou a ser combatido pelas autoridades governamentais. Na década de 1910, começaram tentativas de eliminar o idioma, por meio de subsídios a escolas particulares que lecionassem somente em português. No livro Nacionalização do Vale do Itajaí, o militar Rui Alencar Nogueira, participante da campanha de nacionalização, classificava Blumenau como "uma cidade esquisita", porque a língua alemã era usada "sem constrangimentos", inclusive nas repartições públicas e completava: "parecia incrível que pudéssemos penetrar numa cidade, dentro do nosso próprio território, onde nos sentíssemos contrafeitos".[50] O mesmo sentimento foi compartilhado pela escritora cearense Rachel de Queiroz na crônica Olhos Azuis, publicada em 1949 na revista O Cruzeiro. A autora escreveu: "(...) a sensação que tem é de estar em país estrangeiro, e país estrangeiro inamistoso. E essa sensação nos é transmitida não só pela cor do cabelo e dos olhos dos habitantes, não só pelos nomes que se ostentam nas placas das lojas e dos consultórios, não só pelo estilo arquitetônico, é, antes e acima de tudo, pela fala daquela gente (...) fala mal, com sintaxe germânica, com uma pavorosa pronúncia germânica (...) Alguém tem que dar um jeito nesse problema enquanto ele não se vira drama".[51][52] Com a campanha de nacionalização, imposta na década de 1930 por Getúlio Vargas, as escolas germânicas foram fechadas. Falar línguas estrangeiras em público tornou-se crime. Em um contexto nacionalista, a língua portuguesa, para o Estado Novo, era a única língua nacional, e o uso de idiomas de imigrantes era uma "anomalia" a ser aniquilada.[53]

Como consequência da nacionalização, o uso da língua alemã passou a ficar limitado apenas à oralidade em Blumenau, uma vez que o seu ensino escolar foi aniquilado. Atualmente, a maioria dos alunos de Blumenau estudam em escolas públicas que ensinam exclusivamente em português. Algumas escolas particulares que ensinam em alemão foram reabertas na década de 1970, mas são em número reduzido e decrescente.[49] Por falta de estudos sobre o tema, não se sabe quais dialetos alemães são ainda falados em Blumenau, embora o alemão usado no município "parece se aproximar muito da variedade padrão". Nas últimas gerações, tem-se observado o abandono do uso do alemão, sobretudo entre os jovens, que falam o idioma com dificuldade ou não o falam mais. Porém, na zona rural de Blumenau, o alemão permanece como a língua materna, uma vez que as crianças ainda chegam à escola com conhecimento do idioma.[49] <div class="thumb tnone" style="margin-left: auto; margin-right:auto; width:100%; max-width:Erro de expressão: Caractere de pontuação "[" não reconhecido.px;">

Panorama da cidade de Blumenau

Política

Administração

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Sede da prefeitura de Blumenau

A administração se dá pelo poder executivo, poder legislativo e poder judiciário. O primeiro representante do poder executivo e prefeito do município foi José Henrique Flores Filho em 1883. O prefeito de Blumenau é Mário Hildebrandt, assumiu a Prefeitura de Blumenau após a renúncia de Napoleão Bernardes em 5 de abril de 2018[54], que havia sido reeleito em 2016 com 104.535 dos votos, o equivalente a 57,56% dos votos válidos[55]. Napoleão estava no segundo mandato, tendo sido eleito em 2012, no segundo turno, para o período com 129.392 votos, o equivalente a 70,7% dos votos válidos.[56][57] De 2005 a 2012, João Paulo Kleinübing, do partido Democratas, foi Prefeito de Blumenau, eleito por 75.783 dos 173.931 votos válidos nas eleições de 2004[58] e 112.509 dos 176.696 votos válidos (63,67%) nas eleições de 2008.[59]

O Poder Legislativo está na Câmara Municipal de Blumenau. Há a representatividade de quinze vereadores. O atual presidente é Marcos da Rosa.[60] A composição é distribuída da seguinte maneira: uma cadeira do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); uma cadeira do Partido Socialista Brasileiro (PSB); uma cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT); uma cadeira do partido Solidariedade (SD); uma cadeira do Partido da República (PR); duas cadeiras do Partido Social Democrático (PSD); uma cadeira do Partido Republicano da Ordem Social (PROS); duas cadeiras Partido Progressista (PP); duas cadeiras do Democratas (DEM) e três cadeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[61]

Símbolos oficiais

Bandeira de Blumenau na fachada da prefeitura

Blumenau possui três símbolos oficiais: o brasão, a bandeira e o hino. O brasão blumenauense constitui-se de seis elementos. Ao topo, vê-se a depicção da fachada de um castelo reproduzida várias vezes, com suas ameias em destaque, símbolo de municipalidade. Logo abaixo, estão representadas as províncias germânicas das quais vieram o maior número de contingente populacional para colonizar o município, além de na parte central constar símbolos nacionais e estaduais, simbolizando a mistura entre Brasil e Alemanha. Ao lado esquerdo do brasão, encontra-se uma representação do doutor Blumenau a partir de imagens de arquivo. Ao lado direito, encontra-se um machadeiro, simbolizando os primeiros colonos da cidade. Abaixo deles, uma roda dentada de engrenagem remete à grande indústria blumenauense, principal atividade do município. Por fim, a fita por cima da roda dentada apontando fidelidade ao estado e ao país.[62]

A bandeira de Blumenau trata-se do brasão da cidade inserido em um círculo amarelo que, por sua vez, encontra-se centralizado sobre quatro listras vermelhas e três listras brancas em um retângulo. As cores da bandeira representam as cores de fitas e laços com as quais as mulheres blumenauenses enfeitaram a bandeira imperial que os 56 voluntários de Blumenau levaram consigo para a Guerra do Paraguai, em 1865.[63] O hino da cidade, simplesmente intitulado "Hino de Blumenau", foi instituído pela Lei Ordinária 5 514/00 em 22 de agosto de 2000 devido às comemorações dos 150 anos da cidade, e teve sua música composta por Edson Luis de Silva e letras por Márcio Volkmann.[64]

Cidades-irmãs

Divisão territorial

A divisão territorial urbana de Blumenau foi formalizada através da Lei nº 717 de 28 de abril de 1956, que gerou os primeiros 19 bairros oficiais da cidade, e desde então, sofreu diversas modificações,[73] com a última sendo em 2004. Atualmente, Blumenau possui 2 distritos, Vila Itoupava 26° 43' 26" S 49° 04' 08" O e Grande Garcia 26° 57' 46" S 49° 03' 58" O, e 35 bairros.[74]

Blumenau, em sua extensão máxima, chegou a possuir área de 10 610 km². Em 1930, Blumenau sofreu a perda de Rio do Sul.[75] Cinco anos depois eram desmembrados Ibirama,[76] Timbó, Gaspar e Indaial. Em 1936, foi a vez de Rodeio. Na época, os territórios eram bem maiores do que são hoje. Em 1948, Taió e Ituporanga se separaram de Blumenau.[77] No início da década de 1960, uma nova onda de desmembramentos criou 31 novos municípios.[78]

Economia

Vista do castelinho da Moellmann.
Rigesa Celulose Papel e Embalagens em Blumenau

Apesar de figurar no quarto lugar entre as maiores economias de Santa Catarina, atrás de Joinville, Itajaí e Florianópolis, possui uma forte influência no estado, pois junto com Joinville e Itajaí, são os maiores centros industriais de Santa Catarina.[79] A principal atividade econômica de Blumenau é a indústria têxtil, responsável por fabricantes de grande porte como a Companhia Hering, a Dudalina, a Karsten, e a Teka. Além de médias e pequenas empresas de destaque nacional. Devido a esse caráter da região, possui ainda empresas como a Haco Etiquetas, fazendo da cidade a maior produtora mundial de etiquetas. Blumenau se destaca ainda em outros setores industriais, como a metalúrgica, mecânica e de material elétrico, e é o maior pólo produtor de transformadores do Brasil, consolidando sua economia diversificada.

Um mercado novo, mas em rápida expansão é a produção de cervejas artesanais, como a Eisenbahn e a Bierland.[80]

Conta com uma economia vigorosa, reforçada por um forte comércio, prestação de serviços e turismo de eventos, contando com feiras de projeção internacional, que geralmente são realizadas na Vila Germânica.[81] Em 2005, a cidade teve uma exportação de produtos equivalente a 395.959.436,00 de dólares, representando 6,1% das exportações do estado.[82]

Blumenau há muitos anos se destaca no cenário nacional com seu polo de software, que teve origem em meados de 1969 com a fundação do Centro Eletrônico da Indústria Têxtil (CETIL). As principais empresas têxteis da época (Hering, Karsten, Sulfabril, Artex, Teka e Altenburg) precisavam processar suas notas fiscais, livros contábeis e folhas de pagamento de uma forma ágil, porém, não existia um serviço como este na região e então resolveram se unir e montar um próprio.[83]

Como nesta época tecnologia era algo caro e de conhecimento de poucos, este grupo resolveu fundar um centro de treinamentos, o que acabou capacitando muitos cidadãos no que seria hoje chamado de tecnologia da informação. Mais tarde, em meados de 1975, a Universidade Regional de Blumenau fundou o curso técnico em processamento de dados, e por volta de 1988, o curso de bacharel em ciências da computação.[carece de fontes?]

Turismo

A Secretaria de Turismo de Blumenau mantêm 4 roteiros turísticos englobando os diversos aspectos da cidade. Para os turistas que chegam, a cidade oferece CATs (Centrais de Atendimento ao Turista) que disponibilizam informações e dicas de atrativos da cidade.

E além destes, outro atrativo são as festas, festivais e eventos do município, grande destaque para a Oktoberfest, Festitália, Stammtisch, o Festival Nacional de Danças Folclóricas (FESTFOLK) e a TexFair. A Oktoberfest, cujo significado é festa de outubro, foi criada em 1984 para aumentar o ânimo da população que havia acabado de passar pelas maiores enchentes da história de Blumenau(1983/1984).[84] Inspirada na homônima Oktoberfest de Munique,[85] a Oktoberfest de Blumenau é maior festa alemã do Brasil e gerou 4,25 milhões de reais de lucro nos 19 dias de festa em 2017.[86]

O turismo ecológico em Blumenau tem o nome de Roteiro de Natureza Fritz Müller, em homenagem ao cientista e naturalista de mesmo nome que morou e estudou a fauna e a flora da cidade. O roteiro inclui nove atrações e treze trilhas, com destaque para museus como o Museu de Ecologia Fritz Müller, que funciona na antiga casa do cientista e possui um caráter educativo quanto às questões ambientais, e o Museu da Água, onde pode-se ver todo o processo de purificação da água recolhida do Rio Itajaí-Açu, e todos os métodos utilizados na cidade durante a história; e parques ecológicos como o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, o Parque das Nascentes, a Nova Rússia e o Parque Ecológico Spitzkopf, apresentando trilhas que passam por entre áreas remanescentes de Mata Atlântica - além do último possuir um dos pontos culminantes de Blumenau, o morro Spitzkopf.[87]

Infraestrutura

Educação

Blumenau sedia duas universidades, a Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) e o campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), implantado em 2014.[88] Seguindo uma tendência nacional, a partir dos anos 2000, Blumenau passou a contar com outras instituições de ensino superior, como a Uniasselvi, a Faculdade Sociesc, a FAE Centro Universitário, o Faculdade SENAI, o Faculdade SENAC e o Instituto Federal Catarinense. O Censo Escolar do Inep aponta para um número total de 99.919 alunos matriculados em Blumenau durante o ano letivo de 2006, sem levar em consideração os estudantes do Ensino Superior.[89]

Havia, ainda, 15 mil alunos matriculados no Ensino Superior em Blumenau no ano de 2005, segundo o IBGE.[90] A Rede Municipal de Ensino de Blumenau, em específico, possui cento e trinta e três escolas e 38.849 alunos. Conta com um número total de 2.747 docente]s nos Ensinos Pré-Escolar, Fundamental, Médio e Superior, segundo informações do IBGE para os anos de 2005 e 2006. O analfabetismo] na cidade é de 3,3% entre a população.[42] Na classificação do PNUD para a educação, Blumenau está na 8ª posição dos municípios de Santa Catarina, apresentando um IDH educacional de 0,945, considerado elevado.[42]

Transportes

Terminal de ônibus da PROEB.

Inaugurado em 4 de fevereiro de 1980, o Terminal Rodoviário de Passageiros Prefeito Hercílio Deeke constitui uma das principais portas de acesso a Blumenau. Em 2012, contabilizando os embarques e desembarques, a movimentação média semanal foi de 10.325 mil pessoas. Ao todo, a rodoviária possui área de 11.654 m², que abriga mais de 20 estações para embarque e desembarque de passageiros, infraestrutura de agências para aquisição de passagens intermunicipais e estaduais, lanchonete 24 horas, serviços de táxi e ônibus coletivo urbano. No pavimento superior, está localizada a sede administrativa do Seterb, setores de Transporte, Escola Pública de Trânsito, Assessoria Jurídica e Presidência da autarquia. A frota blumenauense em janeiro de 2009 era de 175.875 veículos,[91] atingindo a média de um carro para cada dois habitantes.

Tem um elevado índice de acidentes de trânsito] (mais de 15 acidentes por dia, podendo ser estes com ou sem vítimas, de acordo com os registros do Dep. de Trânsito do SETERB). A Guarda Municipal de Blumenau é responsável pelo atendimento das ocorrências pertinentes ao trânsito na cidade, fazendo desde travessias de pedestres e escolares em áreas de grande movimentação, até atendimentos de acidentes na área sob sua jurisdição. A cidade dispõe de seis terminais urbanos integrados - Aterro, Fonte, Garcia, Velha, Fortaleza e PROEB - e com planos para construção de outros dois terminais - Água Verde e Itoupavas.[92]

O Aeroporto de Blumenau atende somente aeronaves de pequeno porte. Possui uma pista de 1.450 m. de comprimento e opera diariamente até o pôr do sol] em condições visuais. Em 2006, o governo municipal iniciou o processo de homologação para operação comercial com linhas periódicas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).[93]

Em 2009, implantou-se o aluguel de bicicletas, sendo a primeira cidade da região Sul a implantar esse sistema. Mas, devido a baixa procura pelo serviço, o sistema foi desativado em janeiro de 2011. Em Blumenau, o desinteresse do público é atribuído à precariedade da estrutura cicloviária local e à complexidade do sistema de aluguel, que envolve aquisição de passe com cartão de crédito e uso do celular para liberação das bicicletas.[94][95]

Saúde

Hospital Santa Isabel

Segundo o PNUD, a saúde blumenauense se encontra na 112ª posição, com um IDH de 0,824, considerado elevado. A expectativa de vida é de 74,4 anos. A taxa de fecundidade é de 1,8 filho por mulher, enquanto a mortalidade infantil apresenta um coeficiente de 14,8 mortes por mil recém-nascidos.[42]

Existiam 199 estabelecimentos voltados para a saúde em Blumenau em 2005, sendo 52 públicos, todos municipais, e 147 privados, sendo somente 7 destes sem fins lucrativos.[96]

Em 2007, houve 663 óbitos em Blumenau, 369 masculinos e 294 femininos. As causas de morte mais frequentes foram doenças do aparelho circulatório (163 casos), doenças do aparelho respiratório (144 casos) e neoplasias (126 óbitos).[97] Blumenau é vice-líder mundial em câncer de pele, somente atrás de Queensland, Austrália, fato este que se deve à pele clara e biótipo pouco adequado a regiões tropicais, tendência predominante da cidade.[98]

Mídia

RBS TV, filiada à Rede Globo

Blumenau é o município pioneiro das comunicações em Santa Catarina, pois nele foi instalado a primeira emissora de rádio do estado, a Rádio Clube,[99] e a primeira rede de televisão, a TV Coligadas, em 1969.[100]

Atualmente, possui dois jornais que abrangem a cidade e seus municípios vizinhos, o Jornal de Santa Catarina e a Folha de Blumenau, e um de âmbito estadual em circulação, o Diário Catarinense. Possui serviço de telefonia fixa através das empresas Oi, GVT, NET e serviço telefônico móvel pela Oi, Vivo, Claro, TIM e Nextel.[carece de fontes?]

Blumenau possui três redes de televisão local, a TV Galega, criada em 1997,[101] a Furb TV, afiliada à SESC TV e ao Canal Futura e a TVL, canal de notícias a cabo de Blumenau. Além disso, possui a representação de filiadas das principais redes de televisão do país: RBS TV Blumenau (Rede Globo), Band SC (Rede Bandeirantes), SBT Santa Catarina (SBT) e RIC TV Blumenau (Rede Record).

Blumenau possui 18 salas de cinema distribuídas em três shoppings centers. São 6 salas localizadas no Shopping Neumarkt, da rede GNC, sendo 1 sala 3D e 1 sala VIP. Mais 7 salas no Blumenau Norte Shopping, da rede Cinépolis, sendo 3 salas em 3D.[102]. As outras 5 salas ficam localizadas no Shopping Park Europeu, da rede Arcoplex, sendo 2 com tecnologia 3D.[103]

Cultura

Teatro Carlos Gomes, situado na rua XV de novembro

A cultura da cidade é fortemente influenciada pela cultura germânica, trazida e cultivada pelos imigrantes alemães que colonizaram a região. Demonstrações da cultura alemã podem ser vistas na arquitetura, nas diversas sociedades de canto, nas festas e nos grupos de danças.[104]

Os imigrantes alemães trouxeram consigo a tradição arquitetônica, mais expressiva através da técnica enxaimel. Tais construções podem ser observadas nas casas da zona rural do município. Na zona urbana, há diversos exemplares que fazem referência ao enxaimel na rua XV de Novembro, notadamente o edifício da antiga Lojas Moellmann, atual Castelinho da Havan. Outros exemplares importantes são a Prefeitura, construída em 1982, e as lojas do Parque Vila Germânica.[carece de fontes?]

Museus

A cidade conta com inúmeros museus, voltados para a temática relacionada ao período colonial e imigração, arte, indústria, cerveja e ecologia. São destaque o Museu da Família Colonial,[105] Museu de Hábitos e Costumes,[106] Museu da Cerveja,[107] Museu Hering,[108] Museu de Ecologia Fritz Müller,[109] Museu do Cristal (Glas Park),[110] Museu de Arte de Blumenau (MAB),[111] Museu dos Clubes de Caça e Tiro de Blumenau,[112] Centro Cultural da Vila Itoupava,[113] Museu da Água[114] e Casa da Memória da Escola nº 1.[115]

A Fundação Cultural de Blumenau é a principal responsável pela divulgação da agenda, espaços e projetos culturais da cidade.[116].

Literatura

Blumenau possui uma considerável produção literária. Economicamente esse ramo cultural é relativamente desenvolvido, sua cadeia produtiva conta com editoras, gráficas e, evidentemente, livrarias - com o suporte de profissionais como ilustradores e artistas gráficos.[carece de fontes?]

A manifestação literária na cidade remete ao início da colonização com a produção ainda em língua alemã. Mas foi notadamente o poeta Lindolf Bell, nascido em Timbó-SC, um marco na história da literatura da cidade. Suas obras tem alcance e relevância nacional, destacou-se com as performances da "Catequese Poética" nos anos 1960. Nos anos 1970 e início dos 80 destacam-se os nomes de Vilson do Nascimento e Lauro Lara, o primeiro de influências surrealistas e este por introduzir o realismo fantástico. Ainda neste período merece menção a obra "a Superfície" de Ricardo Hoffmann.[carece de fontes?]

Nos anos 1980, a cidade viu surgir a voz de Eulália Radtke, Urda Alice Krueger, Roberto Diniz Saut e a dos Poetas Independentes (destaque para Carlos Vinci, Tânia Rodrigues, Douglas Zunino, Raquel Furtado e Rosane Magaly Martins) e os eventos da Blumenália Poética.[carece de fontes?]

Lazer

Parque Blumenau

Entre os principais locais de lazer está a rua XV de Novembro, principal rua da cidade, onde acontecem dentre outros os desfiles da Oktoberfest e o Stammtisch. Passou por uma reurbanização recentemente, tornando-se também um cartão-postal da cidade. Os blumenauenses também contam com vários shopping centers, sendo os principais o Shopping Neumarkt, o maior de Santa Catarina,[117] localizado na Rua 7 de Setembro;[118] e o Shopping H, o Shopping Beira-Rio; localizados na Rua XV de Novembro, o Blumenau Norte Shopping e o Shopping Park Europeu. Outro lazer para os blumenauenses é o Parque Ramiro Rudeguer, com espaços para caminhadas, atividades fisicas.[carece de fontes?]

Blumenau conta com diversos clubes, dentre os quais se destacam: Grêmio Esportivo Olímpico (GEO), Guarani Esporte Clube (GEC),[119] Clube Náutico América (CNA) e Tabajara Tênis Clube.[120] Também possui representatividade do Lions Club e do Rotary Club, ambos clubes de apoio à comunidade.[121]

Esportes

Em Blumenau há espaço para a prática de voleibol, futsal, basquete e handebol nos dois ginásios da cidade, o Ginásio Sebastião Cruz (Galegão), localizado no Parque Vila Germânica,[122] e o ginásio do Complexo Esportivo do SESI.

O badminton também é praticado na cidade, apesar de não ser popular. Há vários lugares onde se pratica entre eles o Guarani Esporte Clube e o Clube Badminton Itoupava. O remo é praticado no rio Itajaí-Açu, e também há o Aeroclube de Blumenau, perto do aeroporto da cidade.[123]

É sede de diversos clubes clássicos do futebol catarinense como o Palmeiras, o Olímpico, o Guarani e o Blumenau. Atualmente, é representada pelo Metropolitano nos campeonatos estaduais[124] e nacionais. Também se destacam o time de futsal AD Hering e APAMA/SC, que disputam o Campeonato Estadual,[125] e a ADEBLU, em diversas modalidades esportivas, além do Handebol Blumenau, time de feminino que disputa a Liga Nacional.

Em 2009 tornou-se referência no tênis ao receber o Aberto de Tênis de Santa Catarina[126] e o Circuito Centauro de Duplas de Tênis.[127]

Ver também

Bibliografia

Geral

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Específica

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