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Duarte I de Portugal: mudanças entre as edições

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== Vida ==
== Vida ==
Foi chamado de ''O Eloquente'' e é considerado filósofo. Escreveu dois livros.
Foi o décimo primeiro rei,<ref name="portal">[http://www.arqnet.pt/portal/portugal/temashistoria/duarte.html O Portal da História]</ref> o segundo da [[Dinastia de Avis]].


Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão [[Henrique, Duque de Viseu|Henrique]] estabeleceu-se em [[Sagres (Vila do Bispo)|Sagres]], de onde dirigiu as primeiras navegações, e, em [[1434]], [[Gil Eanes]] dobrou o [[Cabo Bojador]]. Numa campanha mal sucedida a [[Tânger]], o seu irmão [[Fernando, o Infante Santo|D. Fernando]] foi capturado e morreu em cativeiro.
D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei [[Eduardo III da Inglaterra]]. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em [[1412]] foi formalmente associado à governação pelo pai,{{harvref|Marques|1980|p=189}} tornando-se seu braço direito.


Este rei interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o ''[[Leal Conselheiro]]''  e o ''[[Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela]]''. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela [[Peste (doença)|peste]].
Juntamente com os irmãos, convenceu o pai a conquistar [[conquista de Ceuta|Ceuta]]; lá foi armado cavaleiro pelo pai, juntamente com os irmãos [[Pedro, Duque de Coimbra|Pedro]] e [[Henrique, Duque de Viseu|Henrique]].
 
Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política [[Descobrimentos portugueses|exploração marítima]] e de conquistas em [[África]]. O seu irmão [[Henrique, Duque de Viseu|Henrique]] estabeleceu-se em [[Lagos (Portugal)|Lagos]], de onde dirigiu as primeiras navegações e em [[1434]], [[Gil Eanes]] dobrou o [[Cabo Bojador]]. Numa campanha mal sucedida a [[Tânger]], o seu irmão [[Fernando, o Infante Santo|D. Fernando]] foi capturado e morreu em cativeiro.{{harvref|Marques|1980|p=190}}
 
Este rei interessou-se pela cultura e escreveu duas obras, como o ''[[Leal Conselheiro]]''  e o ''[[Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela]]''. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela doença.
 
O seu filho [[Afonso V de Portugal|Afonso]] tinha apenas 5 anos quando Duarte morre. Houve uma desavença na família para decidir quem seria regente. O rei em testamento entregou a regência à rainha, [[Leonor de Aragão, Rainha de Portugal|Leonor]], sua esposa. Esta medida não foi do agrado da população.{{harvref|Marques|1980|p=190-191}}


===Reinado===
===Reinado===
D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei [[Eduardo III da Inglaterra]]. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em [[1412]] foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito.


[[Ficheiro:DuarteI-Viseu.jpg|thumb|left|150px|[[Estátua]] de D. Duarte em [[Viseu]]]]
[[Ficheiro:DuarteI-Viseu.jpg|thumb|left|150px|[[Estátua]] de D. Duarte em [[Viseu]]]]
Ao contrário de [[João I de Portugal|D. João I]], D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as [[Anexo:Lista de Cortes em Portugal|Cortes]] cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Várias vezes as [[Cortes (política)|Cortes]] tinham pedido a [[João I de Portugal|D. João I]] a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o [[direito]] (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra, D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que a concluiu em 1446. Posteriormente revista por ordem do infante [[Pedro, Infante de Portugal|D. Pedro]], ela se converteria nas [[Ordenações Afonsinas]].
Deve-se ao rei a publicação da [[Lei Mental]], uma forma a defender os bens da coroa.<ref name="portal" />
 
D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as [[Anexo:Lista de Cortes em Portugal|Cortes]] cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado.<ref name="portal" /> Várias vezes as [[Cortes (política)|Cortes]] tinham pedido a [[João I de Portugal|D. João I]] a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o [[direito]] (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra, D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que a concluiu em 1446. Posteriormente revista por ordem do infante [[Pedro, Infante de Portugal|D. Pedro]], ela se converteria nas [[Ordenações Afonsinas]].


D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão [[Infante D. Henrique|Henrique]] estabeleceu-se em [[Sagres (Vila do Bispo)|Sagres]], a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em [[1434]] [[Gil Eanes]] dobrou o [[Cabo Bojador]], um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em [[1435]], e [[Afonso Gonçalves Baldaia]] atingiu o [[Río de Oro|Rio do Ouro]] e Pedra da Galé em [[1436]].
D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão [[Infante D. Henrique|Henrique]] estabeleceu-se em [[Sagres (Vila do Bispo)|Sagres]], a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em [[1434]] [[Gil Eanes]] dobrou o [[Cabo Bojador]], um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em [[1435]], e [[Afonso Gonçalves Baldaia]] atingiu o [[Río de Oro|Rio do Ouro]] e Pedra da Galé em [[1436]].


Em [[1437]], os seus irmãos Henrique e [[Infante Santo|Fernando]] convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos, de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do [[Oceano Atlântico]]. A ideia não foi consensual: D. [[Pedro, Duque de Coimbra]] e D. [[João, Infante de Portugal]] estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de [[Marrocos]].
Em [[1437]], os seus irmãos Henrique e [[Infante Santo|Fernando]] convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos,{{harvref|Marques|1980|p=190}} de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do [[Oceano Atlântico]]. A ideia não foi consensual: D. [[Pedro, Duque de Coimbra]] e D. [[João, Infante de Portugal]] estavam contra a iniciativa<ref name="portal" /> de atacar directamente o rei de [[Marrocos]]. A campanha foi mal sucedida e a cidade de [[Tânger]] não foi conquistada, custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio infante Fernando foi entregue como garantia de devolução de [[Ceuta]] e morreu em cativeiro,<ref name="portal" /> por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "''Infante Santo''". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de [[peste negra|peste]].
 
A campanha foi mal sucedida e a cidade de [[Tânger]] não foi conquistada, custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de [[Ceuta]], o que lhe valeu o cognome de "''Infante Santo''". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de [[peste negra|peste]].


Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o ''[[Leal Conselheiro]]'' (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a ''[[Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela]]'' (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o ''[[Leal Conselheiro]]'' (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a ''[[Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela]]'' (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
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==Descendência==
==Descendência==
Da sua esposa, a infanta [[Leonor de Aragão, Rainha de Portugal|Leonor de Aragão]] (1402-1455), teve nove filhos. A rainha tornar-se-ia regente do reino até Afonso V atingir a maioridade, o que gerou controvérsia no reino, pois a opinião pública considerava os infantes [[Pedro, Duque de Coimbra|D. Pedro]], [[Infante D. Henrique|D. Henrique]] e [[João, Infante de Portugal|D. João]] mais capazes para a regência.
Da sua esposa, a infanta [[Leonor de Aragão, Rainha de Portugal|Leonor de Aragão]] (1402-1455), teve nove filhos. A rainha tornar-se-ia regente do reino até Afonso V atingir a maioridade, o que gerou controvérsia no reino,{{harvref|Marques|1980|p=190-191}} pois a opinião pública considerava os infantes [[Pedro, Duque de Coimbra|D. Pedro]], [[Infante D. Henrique|D. Henrique]] e [[João, Infante de Portugal|D. João]] mais capazes para a regência.


D. Leonor manteve-se regente até 1440, assinando os atos régios como «a triste rainha», e nesse ano foi substituída pelo infante D. Pedro e afastada da corte. Exilou-se em Espanha e morreu em Toledo. Deste casamento nasceram:
D. Leonor manteve-se regente até 1440, assinando os atos régios como «a triste rainha», e nesse ano foi substituída pelo infante D. Pedro e afastada da corte. Exilou-se em Espanha e morreu em Toledo. Deste casamento nasceram:
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*D. [[Catarina de Portugal (1436)|Catarina de Portugal]] (1436-1463)
*D. [[Catarina de Portugal (1436)|Catarina de Portugal]] (1436-1463)
*D. [[Joana de Portugal, rainha de Castela|Joana de Portugal]] (1439-1475), casou com o rei [[Henrique IV de Castela]] e foi mãe de [[Joana, a Beltraneja|Joana ''a Beltraneja'' ou ''a Excelente Senhora'']]
*D. [[Joana de Portugal, rainha de Castela|Joana de Portugal]] (1439-1475), casou com o rei [[Henrique IV de Castela]] e foi mãe de [[Joana, a Beltraneja|Joana ''a Beltraneja'' ou ''a Excelente Senhora'']]
{{referências}}


==Bibliografia==
==Bibliografia==
*Luís Miguel Duarte, ''D. Duarte. Requiem por um rei triste.'' Círculo de Leitores, 2005.
*Luís Miguel Duarte, ''D. Duarte. Requiem por um rei triste.'' Círculo de Leitores, 2005.
*Humberto Baquero Moreno, ''A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico.'' 2 Vols. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1979. Disponível em https://archive.org/details/bub_gb_Ad6SHXBOlbAC (consultado em 21 de Fevereiro de 2018).
*Humberto Baquero Moreno, ''A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico.'' 2 Vols. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1979. Disponível em https://archive.org/details/bub_gb_Ad6SHXBOlbAC (consultado em 21 de Fevereiro de 2018).
*{{citar livro|apelido=Marques|nome=António|título= História de Portugal|edição=8.ª|ano=1980|editora=Palas Editores|local=Lisboa|ref=harv}}


==Ligações externas==
==Ligações externas==

Edição das 22h15min de 19 de dezembro de 2019

Predefinição:Info/Nobre Duarte I (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438), apelidado de "o Eloquente" e "o Rei-Filósofo" pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu, foi o Rei de Portugal e Algarve de 1433 até à sua morte. Era terceiro filho do rei João I e da rainha Filipa de Lencastre, e por morte de seu irmão mais velho, D. Afonso, torna-se o herdeiro da Coroa portuguesa.

Vida

Foi o décimo primeiro rei,[1] o segundo da Dinastia de Avis.

D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei Eduardo III da Inglaterra. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em 1412 foi formalmente associado à governação pelo pai,Predefinição:Harvref tornando-se seu braço direito.

Juntamente com os irmãos, convenceu o pai a conquistar Ceuta; lá foi armado cavaleiro pelo pai, juntamente com os irmãos Pedro e Henrique.

Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Lagos, de onde dirigiu as primeiras navegações e em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger, o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro.Predefinição:Harvref

Este rei interessou-se pela cultura e escreveu duas obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela doença.

O seu filho Afonso tinha apenas 5 anos quando Duarte morre. Houve uma desavença na família para decidir quem seria regente. O rei em testamento entregou a regência à rainha, Leonor, sua esposa. Esta medida não foi do agrado da população.Predefinição:Harvref

Reinado

Estátua de D. Duarte em Viseu

Deve-se ao rei a publicação da Lei Mental, uma forma a defender os bens da coroa.[1]

D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado.[1] Várias vezes as Cortes tinham pedido a D. João I a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o direito (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra, D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que a concluiu em 1446. Posteriormente revista por ordem do infante D. Pedro, ela se converteria nas Ordenações Afonsinas.

D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em 1435, e Afonso Gonçalves Baldaia atingiu o Rio do Ouro e Pedra da Galé em 1436.

Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos,Predefinição:Harvref de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: D. Pedro, Duque de Coimbra e D. João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa[1] de atacar directamente o rei de Marrocos. A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada, custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio infante Fernando foi entregue como garantia de devolução de Ceuta e morreu em cativeiro,[1] por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "Infante Santo". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste.

Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o Leal Conselheiro (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.

Jaz nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.

Obra

O Leal Conselheiro, obra moral, endereçada a sua mulher, Leonor de Aragão.

Compôs um livro de Regimento pera os que custumarem andar a cavallo o Bem Cavalgar. (Ruy de Pina, Cronica d'el-rei dom Duarte, capitulo iii).

Ainda criou o livro "Livro dos conselhos de el-rei D. Duarte". O livro apresenta a seguinte informação: "Livro da Cartuxa de Scala Coeli que D. Teotónio de Bragança. arcebispo de Évora, fundador da mesma casa lhe fez doação."

Títulos, estilos, e honrarias

  • 31 de Outubro de 1391 – 14 de Agosto de 1433: "Sua Alteza, o Infante Duarte de Portugal"
  • 14 de Agosto de 1433 – 9 de Setembro de 1438: "Sua Alteza Real, o Rei"

O estilo oficial de D. Duarte enquanto Rei de Portugal: "Pela Graça de Deus, D. Duarte, Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta"

Descendência

Da sua esposa, a infanta Leonor de Aragão (1402-1455), teve nove filhos. A rainha tornar-se-ia regente do reino até Afonso V atingir a maioridade, o que gerou controvérsia no reino,Predefinição:Harvref pois a opinião pública considerava os infantes D. Pedro, D. Henrique e D. João mais capazes para a regência.

D. Leonor manteve-se regente até 1440, assinando os atos régios como «a triste rainha», e nesse ano foi substituída pelo infante D. Pedro e afastada da corte. Exilou-se em Espanha e morreu em Toledo. Deste casamento nasceram:


Referências

Bibliografia

  • Luís Miguel Duarte, D. Duarte. Requiem por um rei triste. Círculo de Leitores, 2005.
  • Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. 2 Vols. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1979. Disponível em https://archive.org/details/bub_gb_Ad6SHXBOlbAC (consultado em 21 de Fevereiro de 2018).
  • Marques, António (1980). História de Portugal 8.ª ed. Lisboa: Palas Editores 

Ligações externas

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Duarte I de Portugal
Casa de Avis
Ramo da Casa de Borgonha
31 de outubro de 1391 – 9 de setembro de 1438
Precedido por
João I
Brasao de Aviz2.png
Rei de Portugal e Algarve
14 de agosto de 1433 – 9 de setembro de 1438
Sucedido por
Afonso V


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