imported>DarwIn m (Protegeu "Periodização da história": Vandalismo excessivo (progressivo): Alterações indevidas ignorando referências e/ou políticas ([Editar=Permitir apenas utilizadores autoconfirmados] (expira a 21h56min de 28 de agosto de 201...) |
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Em cinco períodos, épocas ou idades - ao que se denomina ''periodização clássica da história'' - como a [[Pré-história]], a [[Idade Antiga]], [[Idade Média]], a [[Idade Moderna]] e a [[Idade Contemporânea]].<ref>''O Tempo na História''. Zahar, 1993. pp. 97. ISBN 8571102090</ref><ref>de Vargas Gil, Carmem Zeli. ''A docência em História: reflexões e propostas para ações''. Edelbra Editora Ltda. pp. 48. ISBN 8536011149</ref> As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que delimitaram essa divisão são a [[História da escrita|invenção da escrita]] (4000 a.C.); a [[Queda do Império Romano do Ocidente|queda do Império Romano]] (476); a [[Queda de Constantinopla|tomada de Constantinopla]] pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] e o fim da ''[[Guerra dos Cem Anos]]'' na Europa (1453); e a ''[[Revolução Francesa]]'' (1789).<ref>B. Buchaul, Ricardo. ''Gênese da Maçonaria no Brasil: a história antes do Grande Oriente do Brasil''. Clube de Autores, 2011. pp. 41.</ref> | Em cinco períodos, épocas ou idades - ao que se denomina ''periodização clássica da história'' - como a [[Pré-história]], a [[Idade Antiga]], [[Idade Média]], a [[Idade Moderna]] e a [[Idade Contemporânea]].<ref>''O Tempo na História''. Zahar, 1993. pp. 97. ISBN 8571102090</ref><ref>de Vargas Gil, Carmem Zeli. ''A docência em História: reflexões e propostas para ações''. Edelbra Editora Ltda. pp. 48. ISBN 8536011149</ref> As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que delimitaram essa divisão são a [[História da escrita|invenção da escrita]] (4000 a.C.); a [[Queda do Império Romano do Ocidente|queda do Império Romano]] (476); a [[Queda de Constantinopla|tomada de Constantinopla]] pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] e o fim da ''[[Guerra dos Cem Anos]]'' na Europa (1453); e a ''[[Revolução Francesa]]'' (1789).<ref>B. Buchaul, Ricardo. ''Gênese da Maçonaria no Brasil: a história antes do Grande Oriente do Brasil''. Clube de Autores, 2011. pp. 41.</ref> | ||
A chamada [[Pré-história]] inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da [[escrita]] no [[Crescente Fértil]], mais precisamente na [[Mesopotâmia]]. Caracteriza-se, grosso modo, pelo [[nomadismo]] e atividades de caça e de re-coleção. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades. | A chamada [[Pré-história]] inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da [[escrita]] no [[Crescente Fértil]], mais precisamente na [[Mesopotâmia]]. Caracteriza-se, grosso modo, pelo [[nomadismo]] e atividades de caça e de re-coleção. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades. | ||
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* Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro método de escravidão. | * Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro método de escravidão. | ||
Após a invenção da escrita, foram estabelecidas quatro idades: | |||
* Idade Antiga, ou a [[Antiguidade]] — compreende-se de cerca de 4000 a.C. até [[476 d.C.]], quando ocorre a queda do [[Império Romano do Ocidente]]. É estudada com estreita relação ao [[Próximo Oriente]], onde surgiram as primeiras [[civilização|civilizações]], sobretudo no chamado [[Crescente Fértil]], que atraiu, pelas possibilidades [[agricultura|agrícolas]], os primeiros habitantes do [[Egito]], [[Palestina]], [[Mesopotâmia]], [[Irão|Irã]] e [[Fenícia]]. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas: [[Grécia]] e [[Roma]]. | |||
* [[Idade Média]] — entre o ano de 476 d.C. até [[1453]], quando ocorre a conquista de [[Constantinopla]] pelos [[Império Otomano|turcos otomanos]] e consequentemente a queda do [[Império Romano do Oriente]]. É estudada com relação às três [[cultura]]s em confronto em torno da bacia do [[mar Mediterrâneo]]. Caracterizou-se pelo [[modo de produção]] [[Feudalismo|feudal]] em algumas regiões da Europa. | |||
* [[Idade Moderna]] — considerada de 1453 até [[1789]], quando da eclosão da [[Revolução Francesa]]. Compreende o período da invenção da [[Imprensa]], os [[expansão marítima|descobrimentos marítimos]] e o [[Renascimento]]. Caracteriza-se pelo nascimento do [[modo de produção]] [[Capitalismo|capitalista]]. | |||
* [[Idade Contemporânea]] — compreende de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a [[Nova Ordem Mundial]]. | |||
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== Periodizações bíblico-cristãs == | == Periodizações bíblico-cristãs == | ||
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== Periodização marxista == | == Periodização marxista == | ||
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== Ver também == | == Ver também == | ||
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* [[Calendário]] | * [[Calendário]] | ||
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* [[O Longo Século XX]] | * [[O Longo Século XX]] | ||
* [[Eras do Japão]] | * [[Eras do Japão]] | ||
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Edição das 16h51min de 25 de junho de 2017
Periodização da história é um método cronológico usado para contar e separar o tempo histórico da humanidade. A periodização é o estudo da História Geral da Humanidade que costuma dividir a história humana, por convenção e exclusivamente para fins didáticos.
Periodização eurocêntrica
[[História|Predefinição:Color]] | ||||
Pré-história | Idade da Pedra | |||
Paleolítico Inferior | c. 2,5 milhões - c. 300.000 a.C. | |||
Paleolítico Médio | c. 300.000 - c. 30.000 a.C. | |||
Paleolítico Superior | c. 300.000 - c. 10.000 a.C. | |||
Mesolítico | c. 13.000 - c. 9.000 a.C. | |||
c. 10.000 - c. 3.000 a.C. | ||||
Idade dos Metais | Idade do Cobre | c. 3.300 - c. 1.200 a.C. | ||
Idade do Bronze | c. 3.300 - c. 700 a.C. | |||
Idade do Ferro | c. 1.200 a.C. - c. 1.000 d.C. | |||
Idade Antiga | Antiguidade Oriental | c. 4.000 - c. 500 a.C. | ||
Antiguidade Clássica | c. 800 a.C. - 476 d.C. | |||
Antiguidade Tardia | c. 284 d.C. - c. 750 | |||
Idade Média | Alta Idade Média | 476 - c. 1000 | ||
Baixa Idade Média | Idade Média Plena | c. 1000 - c. 1300 | ||
Idade Média Tardia | c. 1300 - 1453 | |||
Idade Moderna | 1453 - 1789 | |||
Idade Contemporânea | 1789 - hoje | |||
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Plioceno · Pleistoceno · Sistema de Três Idades · História · História da escrita · Hominina · Homo · Homo erectus · Homo sapiens arcaico · Modernidade · Passado · Presente · Futuro · Tempo Predefinição:Hidden end | ||||
Períodos
Em cinco períodos, épocas ou idades - ao que se denomina periodização clássica da história - como a Pré-história, a Idade Antiga, Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.[1][2] As ocorrências significativas para a História Geral, tomando como referência a Europa, e que delimitaram essa divisão são a invenção da escrita (4000 a.C.); a queda do Império Romano (476); a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim da Guerra dos Cem Anos na Europa (1453); e a Revolução Francesa (1789).[3]
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça e de re-coleção. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver:
- No Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
- No Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais, e começou-se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
- Na Idade dos Metais: fundição dos metais e utilização deste no fabrico de instrumentos, o último período da Pré-História demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade, Egito e Mesopotâmia.
- Após o homem pré-histórico descobrir a existência de outros povos (civilizações), eles começam a disputar entre si, para determinar quem era o mais forte, onde o grupo perdedor serviria como escravo. Nasce, então, o primeiro método de escravidão.
Após a invenção da escrita, foram estabelecidas quatro idades:
- Idade Antiga, ou a Antiguidade — compreende-se de cerca de 4000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde surgiram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma.
- Idade Média — entre o ano de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa.
- Idade Moderna — considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.
- Idade Contemporânea — compreende de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.
Críticas à periodização clássica
Os críticos dessa fórmula de periodização, baseada em eventos ou fatos históricos, apontam diversos inconvenientes em seus "recortes", entre os quais:
- o advento da escrita ocorreu em diferentes períodos em diferentes culturas, tornando imprecisa uma comparação puramente cronológica, por exemplo, entre as culturas do Crescente Fértil com as diferentes culturas pré-colombianas;
- as mudanças ocorridas entre períodos registraram-se gradualmente, e em velocidades variáveis conforme as culturas/regiões, como por exemplo, o fim de um modo de produção como o feudalismo.
- Mesmo nesta periodização há críticas sobre quais seriam os marcos para o fim e começo dos períodos; assim, alguns autores assinalam o fim da Antiguidade em 395, como Joaquim Silva e J. B. Damasco Penna, informando que "há historiadores que preferem considerar o fim da Antiguidade em 476..."; estes autores colocam o fim da Idade Média em 1453, ano da queda de Constantinopla, enquanto "nem por todos é aceita; alguns colocam o fim da Idade Média em 1492, data do descobrimento da América". Já para a Era Contemporânea, trazem que "também há críticas de historiadores, vários dos quais entendem que a História Contemporânea começa realmente em 1914, início da Primeira Guerra Mundial..."[4]
Periodizações bíblico-cristãs
Periodização marxista
Periodização grega arcaica
Ver também
Referências
- ↑ O Tempo na História. Zahar, 1993. pp. 97. ISBN 8571102090
- ↑ de Vargas Gil, Carmem Zeli. A docência em História: reflexões e propostas para ações. Edelbra Editora Ltda. pp. 48. ISBN 8536011149
- ↑ B. Buchaul, Ricardo. Gênese da Maçonaria no Brasil: a história antes do Grande Oriente do Brasil. Clube de Autores, 2011. pp. 41.
- ↑ SILVA, Joaquim, PENNA, J. B. Damasco, História Geral, Cia. Editora Nacional, São Paulo, 1972
Bibliografia
- POMIAN. K. “Periodização”, Enciclopédia Einaudi, vol. 30, Lisboa, Imprensa Nacional –. Casa da Moeda, 1993, p.164-213.