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Vilar de Nantes

Portugal Portugal Vilar de Nantes 
  Freguesia  
Localização
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<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Vilar de Nantes
Localização de Vilar de Nantes em Portugal
Coordenadas 41° 42' 59" N 7° 26' 57" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Vítor Fernando Machado Batista Alves (PPD/PSD)
Características geográficas
Área total 7,28 km²
População total (2011) 2 084 hab.
Densidade 286,3 hab./km²
Código postal 5400_580
Outras informações
Orago São Salvador
Sítio Vilar de Nantes

Vilar de Nantes é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, com 7,28 km² de área e 1 895 habitantes (2021). A sua densidade populacional é 286,3 hab./km².

A freguesia é composta pelas povoações de Cascalho, Fonte Carriça, Lombo, Nantes, Santa Ovaia, Seixal, Sobreira, Vale de Zirma e Vilar de Nantes e tem São Salvador como orago.[1]

Toponímia

De acordo com o linguista português, José Pedro Machado, a origem do topónimo desta localidade provém do latim tardio Villa Nantis, que significa «quinta ou herdade de Nanto», pelo que «Nanto» seria o nome de um antigo povoador ou senhor daquelas terras.[2]

População

Número de habitantes [3]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
619 664 822 718 765 732 824 1.058 1.185 1.423 805 1.117 1.613 2.117 2.084

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial nesta freguesia à data em que os censos se realizaram.)

Economia

Tradicionalmente, as actividades económicas desenvolvidas pelas gentes da terra contavam com:

  • A agricultura, essencialmente para consumo próprio, com a criação de pequenos excedentes para trocas, por vezes directas, nas feiras locais
  • A pecuária, com especial relevância para a criação do porco e do borrego (cordeiro é o termo usado na terra para este animal), sem esquecer os pequenos animais de capoeira, como a galinha, o pato e o coelho
  • A cestaria de madeira de Castanho, com a criação de cestos utilitários para o dia-a-dia, trocados muitas vezes nas feiras
  • A cerâmica de barro preto, talvez o produto artesanal mais típico da terra, produzindo várias peças de uso corrente nas casas da região, como o pote, a caneca, a malga, o cântaro, os talhotes, etc.

Mais tarde, e aproveitando a abundância e qualidade das argilas do Vale de Chaves e da madeira da região, especialmente da serra do Brunheiro, a nascente de Vilar, desenvolveu-se uma indústria de cerâmica na região, para a produção de materiais de construção, nomeadamente telhas e tijolos.

Hoje em dia, as actividades económicas tradicionais perderam a sua importância, persistindo apenas para consumo próprio ou como expressão cultural e turística, especialmente a loiça de barro preto, e os serviços adquiriram maior importância, essencialmente desenvolvidos na cidade de Chaves. A indústria cerâmica ainda existe, embora em menor expressão.

Património Arquitectónico

  • Capela do Senhor da Esperança
  • Igreja Matriz
  • Capela do Divino Espírito Santo
  • Casa dos pais e avós de Camões
  • Ruínas do convento franciscano
  • Capela de Santa Ana
  • Escola primária José Gomes com uma torre sineira.

"Em 1880 a junta Paroquial de Vilar de Nantes faz uma representação a sua majestade o rei D. Carlos I".

Artesanato Local

O artesanato produzido na região conta essencialmente com dois produtos típicos, usados tradicionalmente como utilitários no dia-a-dia e hoje convertido em produtos de índole turística:

  • Os cestos de madeira de Castanho bravo, produzidos a partir de castanho previamente humedecido em tanques, para ganhar maleabilidade e facilidade de manipulação
  • As peças de barro preto semelhantes na cozedura às produzidas em Bisalhães, sendo as vila-realenses consideradas Património Cultural Imaterial da UNESCO. O barro é retirado das terras do vale de Chaves, nomeadamente da zona designada por lameiros do aeroclube e dos Barreiros das Cerâmicas, amassado e homogeneizado, tradicionalmente por processos manuais, usando como utensílio uma barra de ferro (foice), e trabalhado pelo artífice (artesão conhecido por pucareiro de Vilar) numa roda giratória até obter a peça pretendida. Esta, em seguida, é seca ao ar e cozida em fornos de lenha fechados, a uma temperatura que atinge os 1000 graus Celsius, o que, juntando ao facto de ser abafado produz uma atmosfera redutora provocando a inversão da sílica, o que lhe dá a cor negra ou cinzenta de acordo com a redução provocada, contrariando assim os pensamentos antigos de que a giestas típicas da região como parte do combustível, dá às peças a sua característica cor preta.

Festas e Romarias

  • Festa do Divino Espírito Santo, que se realiza sete semanas depois da Páscoa
  • Senhora da Esperança, que se realiza em Agosto
  • Festa de Santa Ana, que se realiza a 29, 30 e 31 de Julho
  • Festa do São João no Largo do Tanque e também São Martinho

Referências

  1. «Paróquia de Vilar de Nantes». Arquivo Distrital de Vila Real. Consultado em 2 de Novembro de 2013 
  2. Infopédia. «Nantes | Definição ou significado de Nantes no Dicionário Infopédia de Toponímia». Infopédia - Dicionários Porto Editora (em português). Consultado em 7 de outubro de 2021 
  3. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes


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