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União Nacional para a Independência Total de Angola

Predefinição:Info/Partido político A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) é um partido político angolano orientado no espectro do centro à direita, sendo a maior e mais organizada agremiação nacional de oposição desde 1976.

Foi fundada em 1966 por dissidentes da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Governo de Resistência de Angola no Exílio (GRAE), de que Jonas Savimbi, líder-fundador do partido, era ministro das relações exteriores.Predefinição:Nota de rodapé Lutou ao lado da FNLA e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) pela independência angolana, partindo para uma longa Guerra Civil Angolana em que recebeu ajuda militar principalmente dos Estados Unidos e da África do Sul, enquanto que o MPLA recebeu apoio da União Soviética e seus aliados. Desde o fim da Guerra Civil em 2002 a UNITA abandonou a luta armada, convertendo-se num partido político.

A UNITA e seus militantes são conhecidos pelo acrónimo "galo negro", em referência a figura de um galo presente na bandeira do partido.

História

Predefinição:Angola/Política

Fundação

A UNITA foi fundada por Jonas Savimbi e António da Costa Fernandes, dissidentes do Governo de Resistência de Angola no Exílio (GRAE), em 13 de março de 1966, em Muangai, na província do Moxico, Angola Portuguesa. Outros 200 delegados estavam presentes no evento de fundação do até então movimento guerrilheiro. A UNITA lançou o seu primeiro ataque contra as autoridades coloniais portuguesas em 25 de dezembro do mesmo ano, marcando a formação de seu braço armado, as Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA).

Após a sua formação em 1966, a UNITA necessitando de apoios externos, virou-se para a China, uma vez que os outros grandes países, passíveis de apoiar uma guerrilha anticolonial em Angola, já tinham compromissos ou com a FNLA ou com o MPLA. A preocupação dominante da UNITA foi, no entanto, a de assegurar-se o apoio dos ovimbundos, a maior etnia em Angola, à qual o próprio Savimbi pertencia.[1] A UNITA travou operações de guerrilha no leste do então território colonial, sem conseguir chegar ao Planalto Central de Angola, o território base dos povos ovimbundos,[2] entre os quais desenvolveu, no entanto, um intenso trabalho de mobilização política basada nos princípios maoístas chineses.[3]

Ocorre que em 1966 o MPLA passa a operar com muito êxito contra as forças coloniais portuguesas justamente no leste de Angola, tornando extremamente difícil o início das operações da UNITA. A exitosa "Frente Leste" mplalista conquistou enormes porções da Lunda Sul, Moxico, Cuando-Cubango, Lunda Norte e Malanje (ampliando sua base de apoio etnico-linguística).[4][5] Em tal cenário, a UNITA firmou com a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) um pacto de colaboração para combater o MPLA.[6][7]

Pós-independencia angolana (1975-1990)

Ver artigo principal: Guerra Civil Angolana

Quando Portugal anunciou, na sequência da revolução dos cravos de 25 de Abril de 1974, a sua intenção de retirar-se das suas colónias, os três movimentos (MPLA, FNLA e UNITA) são chamados a assinar o Acordo do Alvor de partilha do poder, estabelecendo o Conselho Presidencial do Governo de Transição. A paz dura poucos meses e inicia-se uma luta armada pelo poder, com a UNITA envolvendo-se do lado da FNLA contra o MPLA. Derrotados em Luanda pelo MPLA no dia da independência nacional em 11 de novembro de 1975, UNITA e FNLA proclamam no Huambo e em Ambriz a criação da República Popular Democrática de Angola. Apesar dos apoios já não da China, mas dos Estados Unidos, da África do Sul (ainda no tempo do apartheid) e de outros países, a coligação é militarmente derrotada em fevereiro de 1976, devido à intervenção de Cuba do lado do MPLA. A aliança UNITA—FNLA desfaz-se de imediato, produzindo-se inclusive hostilidades esporádicas entre ambas, no centro e no sul do país.[8][9]

O MPLA proclama um Estado de partido único e a UNITA e a FNLA passam a ser consideradas ilegais, e ambas retomam, sem demora, a luta armada contra o MPLA. Inicia-se assim a Guerra Civil Angolana que durará até 2002 e, para lá das dinâmicas internas, é condicionada pela Guerra Fria que prevalecia, internacionalmente, durante boa parte deste período. Ao mesmo tempo, a UNITA continuou a beneficiar-se de um enraizamento entre os ovimbundos e muito timidamente nas etnias do leste e sul angolano.[10] Esta constelação permite à UNITA manter e diversificar os seus apoios externos, enfrentar as forças governamentais não apenas com tácticas de guerrilha, mas por vezes em combate "convencional", e controlar partes do território durante fases de extensão significativa.[11]

A partir de 1979 a UNITA aproxima-se cada vez mais dos Estados Unidos e do regime do apartheid sul-africano para fazer frente ao MPLA, abandonando a ideologia maoísta, adotando uma forte retórica anticomunista. Outra mudança do período é que estabelece sua principal base em Jamba-Cueio.[12] Em Jamba a UNITA chegou a organizar o Jamboree Internacional Democrata, em 1985, um consórcio que reuniu grupos guerrilheiros financiados pela CIA, como os mujahideens do Afeganistão, os renamenses de Moçambique, os contras da Nicarágua e os khmer vermelhos do Camboja.[12] Nos estágios finais da guerra, centrou sua base e centro de poder em Munhango.[13]

Cisão e fim da guerra civil

Savimbi com o eurodeputado conservador luxemburguês Ernest Mühlen (direita), numa base secreta rural da UNITA em 1989.

No fim dos anos 1980, esforços de mediação empreendidos de vários lados convenceram a UNITA a concordar com uma solução política do conflito, desde que o MPLA concordasse com a passagem de Angola para uma democracia multipartidária. Este último passo foi dado com a adopção da constituição de 1992 que criou as bases para que, logo depois, se concluísse o acordo de paz de Bicesse entre os três movimentos.

Após o acordo, a UNITA constituiu-se como partido político e concorreu às eleições parlamentares e presidenciais marcadas para 1992, certa de que estas lhe seriam favoráveis. Porém, nas eleições parlamentares obteve uma votação de mais de 30%, portanto expressiva, mas que ficou aquém das suas expectativas. Nas eleições presidenciais, os cerca de 42% obtidos por Jonas Savimbi impediram que José Eduardo dos Santos, presidente em exercício que reuniu 49% dos votos, obtivesse na primeira volta a maioria absoluta, do modo que, pela legislação então em vigor, uma segunda volta teria sido necessária. Esta não chegou no entanto a realizar-se, porque a UNITA declarou se imediato que tinha havido fraude nas eleições presidenciais, e retomou as suas actividades militares — enquanto os deputados eleitos pela UNITA assumiam as suas funções de forma regular.

Seguiram-se episódios violentos capitaneados pelo partido, como batalha de 55 dias contra o Huambo.[14] Após uma sequência de vitórias iniciais, a UNITA passou a perder terreno de maneira dramática, devido ao reforço maciço em pessoal, formação e equipamento das Forças Armadas de Angola (FAA), no essencial financiado pelas receitas do petróleo. Em paralelo, constituiu-se uma dissidência da UNITA, designada "UNITA Renovada" e liderada por um dos deputados, Eugénio Manuvakola; esta corrente era a favor do abandono da luta armada e de uma concentração sobre a luta política. No fim dos anos 1990 era patente que a UNITA tinha perdido o combate, em termos militares. Perseguido por uma unidade das forças governamentais, Jonas Savimbi é morto em fevereiro de 2002.

A situação política angolana no pós-guerra fria, em que o MPLA optou pelo neoliberalismo coligado com a social-democracia e renunciou ao marxismo-leninismo, trouxe um impacto profundo na configuração de poder nacional, a que o jornalista Rafael Marques aponta como um "realinhamento político" ou "inversão eleitoral crítica", com a UNITA tomando posições antes do MPLA e vice-versa — semelhante ao ocorrido em 1932 entre os partidos estadunidenses democrata e republicano.[15]

Pós-guerra civil

Após a morte de Savimbi, a UNITA tornou-se num partido civil e abandonou a luta armada. No congresso da refundação do partido, onde a UNITA Renovada e outros elementos dissidentes foram reintegrados, Isaías Samakuva foi eleito presidente.

Concorrendo às eleições parlamentares de Setembro de 2008, a UNITA obteve pouco mais de 10% dos votos, tornando-se num partido com poucas condições para exercer funções efectivas de oposição.

Em 2012, esta situação levou à saída de uma dos seus mais destacados dirigentes, Abel Epalanga Chivukuvuku que fundou uma coligação partidária, a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE). Apesar desta perda, a UNITA incrementou em 80% o seu percentual de votos nas eleições realizadas em 2012, duplicando o número dos seus deputados, enquanto a CASA obteve respeitáveis 6% (e 8 deputados) — constituindo-se, deste modo, um bloco de oposição parlamentar significativa ao MPLA.

Nas eleições de 2017, a UNITA quase duplicou outra vez o número de acentos no parlamento, saindo de 32 para 51 deputados, sendo que a CASA-CE passou de 8 para 6 deputados.

Congresso de 2019 e eleições de 2022

O seu XIII Congresso Ordinário, realizado entre os dia 13, 14 e 15 de novembro de 2019, foi o mais renhido da sua história em relação à disputa da presidência. Concorreram 4 candidatos, todos eles dirigentes de grande relevo no partido, como o diplomata Alcides Sakala Simões, na altura secretário para as relações internacionais, o deputado e académico José Pedro Katchiungo, na altura também vice-presidente da bancada parlamentar, José Abílio Kamalata Numa, um destacado General na reserva, o jornalista Manuel Raul Danda, na altura vice-presidente do partido, e o engenheiro Adalberto Costa Júnior, então presidente da bancada parlamentar, que veio a ganhar as eleições, com pouco mais da metade dos votos.[16] O congresso sagrou Arlete Leona Chimbinda como a primeira mulher a ser alçada à vice-presidência partidária.[17]

Os resultados foram contestados judicialmente e Costa Júnior e Samakuva precisaram costurar um acordo de manutenção deste último na presidência interina do partido em setembro de 2021, até a realização de um novo congresso, em dezembro de 2021.[16] A contestação de Samakuva seguiu diante de uma nova vitória de Costa Júnior. O litígio foi resolvido judicialmente em março de 2022, com Costa Júnior assumindo definitivamente a presidência da UNITA.[18]

A 5 de outubro de 2021, os partidos de oposição UNITA, Bloco Democrático e PRA JÁ Servir Angola anunciaram a formação de uma coligação denominada Frente Patriótica Unida. Adalberto Costa Júnior da UNITA foi anunciado como candidato da FPU.[19][20] Em março de 2022 a FPU não pôde se inscrever como coligação por não cumprimento de requisitos eleitorais, muito embora tenha continuado a existir como plataforma oposicionista durante a campanha eleitoral.[21] Os membros dos partidos Bloco Democrático e PRA JA-Servir Angola optaram por se inscrever na lista da UNITA, ficando fora da eleição.[22][23]

Para as eleições gerais de Angola de 2022, o partido indicou Adalberto Costa Júnior como cabeça de lista,[24] ladeado pelo militante retornado aos quadros Abel Epalanga Chivukuvuku, como vice-cabeça de lista.[25] O partido ficou em segundo nas eleições, com 2.756.786 de votos nas urnas, registrando 43,95%, registrando seu melhor resultado eleitoral desde sempre, conquistando 90 cadeiras parlamentares, face às 51 das eleições de 2017. Pela primeira vez o partido ganhou maioria de representação parlamentar em províncias, sendo o caso de Luanda, Cabinda e Zaire.[26]

Espectro e ideologia

No final da década de 1970, o movimento renunciou ao maoísmo, sua vertente ideológica mais antiga e que tinha como líder David Chingunji,[27] em nome de uma aliança com os Estados Unidos e com o regime do apartheid sul-africano, adotando uma retórica anticomunista no período. Principalmente a aliança com o regime sul-africano rendeu ao partido um grande ostracismo político no continente africano e severas críticas até a década de 1990. Outro ponto de virada foi a morte de Savimbi, que refletiu na mudança ideológica do partido, deixando o nacionalismo de esquerda, corrente particularmente savimbista. Este fato alterou seu espectro, que, de situado mais a uma centro-esquerda anticomunista, passou a um movimento sem ideologia dominante, sendo um partido pega-tudo.[28] Segundo Jofre Justino, o partido assim teria várias correntes, sendo a dominante, direitista, capitaneado por Isaías Samakuva. As demais correntes do Galo Negro seriam a da esquerda, dirigida pelo general Paulo Lukamba Gato; e a do centro, capitaneada por Abel Epalanga Chivukuvuku (que acabou por romper com a UNITA e formar um novo partido).[28]

Resultados Eleitorais

Eleições presidenciais

Data Candidato 1ª Volta 2ª Volta
CI. Votos % CI. Votos %
1992 Jonas Savimbi 2.º 1 579 298 Predefinição:Info/Partido político/lugares Não se realizou

Eleições legislativas

Data Líder CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1992 Jonas Savimbi 2.º 1 347 636 Predefinição:Info/Partido político/lugares Predefinição:Info/Partido político/lugares Oposição
2008 Isaías Samakuva 2.º 670 363 Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Baixa23,71
Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Baixa34
Oposição
2012 Isaías Samakuva 2.º 1 074 565 Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento8,27
Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento16
Oposição
2017 Isaías Samakuva 2.º 1 800 860 Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento8,06
Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento19
Oposição
2022 Adalberto Costa Júnior 2.º 2 727 885 Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento17,33
Predefinição:Info/Partido político/lugares
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Aumento39
Oposição

Líderes do partido

Presidentes

Predefinição:Notas

Ver também

Referências

  1. Heywood, Linda (27 de janeiro de 1989). «UNITA and ethnic nationalism». Journal of Modern African Studies (em English): 47-60 
  2. Alcides Sakalala (2006). Memórias de um guerrilheiro. Lisboa: D. Quixote 
  3. Beck, Teresa Koloma (30 de fevereiro de 2009). «Staging Society: Sources of loyalty in the Angolan UNITA». Contemporary Security Policy (em English): 343-355  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. «Guerra Colonial 1961-1974: Cronologia». Consultado em 12 de Outubro de 2011 
  5. «Guerra Colonial 1961-1974: MPLA». Consultado em 11 de Outubro de 2011 
  6. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.
  7. Brittain, Victoria (25 de fevereiro de 2002). «Jonas Savimbi». The Guardian. London. Consultado em 7 de maio de 2010 
  8. «Angola, 44 anos de independência». Voa Português. 11 de novembro de 2019 
  9. Ferraz, Francisco (2019). «Uma cidade ao mar». Mundo da Politica 
  10. Assis Malaquias (2007). Rebels and Robbers: Violence in Post-colonial Angola. Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet 
  11. Linda Heywood, UNITA and ethnic nationalism in Angola, Journal of Modern African Studies', 27 (1) 1989, pp. 47 - 66
  12. 12,0 12,1 Fitzgibbon, Jacqueline. (2020). US Politics, Propaganda and the Afghan Mujahedeen: Domestic Politics and the Afghan War. Londres: I.B. Tauris 
  13. Ribeiro, José (29 de fevereiro de 2016). «Apartheid manteve apoio a Savimbi». Portal de Angola 
  14. Nascimento, Osvaldo. (6 de março de 2019). «"Guerra dos 55 dias no Huambo" foi há 26 anos». Portal de Angola 
  15. Rafael Marques (1 de abril de 2000). «O "bâton" da ditadura». Público 
  16. 16,0 16,1 Isaías Samakuva assume liderança da UNITA até à eleição de novo presidente. DW. 8 de outubro de 2021.
  17. Arlete Chimbinda nomeada vice-presidente da UNITA. Jornal de Angola. 18 de novembro de 2019.
  18. Declarações de Isaías Samakuva livram Adalberto Costa Júnior de “camisa de onze varas”. Jornal O Kwanza. 13 de março de 2022.
  19. «Angola Opposition Parties Unite to Challenge MPLA's 46-Year Rule». www.bloomberg.com. 5 de outubro de 2021. Consultado em 12 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 5 de outubro de 2021 
  20. AfricaNews (6 de outubro de 2021). «Angola's opposition parties form coalition». Africanews (em English). Consultado em 12 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2021 
  21. Angola: Frente Patriótica Unida pede mais tempo para registo eleitoral. DW. 30 de março de 2022.
  22. Bloco Democrático diz que está a fazer "esforço" pela "alternância". DW. 24 de junho de 2022.
  23. Angola: Governo de Luanda rejeita marcha da oposição por riscos de segurança. DW. 29 de julho de 2022.
  24. Presidente tenta reeleição em pleito mais concorrido em 30 anos em Angola. BOL. 23/08/2022.
  25. Angola: Adalberto Costa Júnior cabeça de lista da UNITA, Abel Chivukuvuku em número dois. Jornal de Negócios. 21 de junho de 2022.
  26. CNE angolana divulga resultados definitivos e proclama João Lourenço como Presidente de Angola. Observador. 29 de agosto de 2022.
  27. Brittain, Victoria (1998). Death of Dignity: Angola's Civil War. pp. 17–19.
  28. 28,0 28,1 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Jofre

Bibliografia

  • John Marcum, The Angolan Revolution. vol. I, Anatomy of an Explosion (1950-1962), vol. II, Exile Politics and Guerrilla Warfare, Cambridge/Mass. & Londres, 1969 e 1978, respectivamente.
  • Manuel António Africano, L'UNITA et la deuxième guerre angolaise, Paris: L'Harmattan, 1995
  • Samuel Chiwale, Cruzei-me com a história, Lisboa: Sextante, 2008
  • Didier Péclard, Les incertitudes de la nation en Angola: Aux racines sociales de l'Unita, Paris: Karthala, 2015

Predefinição:Partidos políticos angolanos

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