Tropicália ou Panis et Circencis | ||||||||
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Álbum de estúdio de Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé | ||||||||
Lançamento | Julho de 1968[1] | |||||||
Gravação | Estúdio RGE, São Paulo-SP, maio de 1968 | |||||||
Gênero(s) | Tropicália, MPB | |||||||
Duração | 38:38 | |||||||
Gravadora(s) | Philips Records (LP, fita cassete e CD até 1998) Universal Music (CD a partir de 1999) | |||||||
Produção | Manoel Barenbein | |||||||
Cronologia de Caetano Veloso | ||||||||
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Cronologia de Gal Costa | ||||||||
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Cronologia de Gilberto Gil | ||||||||
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Cronologia de Nara Leão | ||||||||
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Cronologia de Os Mutantes | ||||||||
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Cronologia de Tom Zé | ||||||||
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Tropicalia ou Panis et Circencis é um álbum de estúdio lançado por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé - acompanhados dos poetas Capinam e Torquato Neto, e do maestro Rogério Duprat - em julho de 1968 pela gravadora Philips Records (atual Universal Music).[1]
Obra
Caetano Veloso e Gilberto Gil causaram grande impacto em suas apresentações no III Festival de Música Popular da TV Record, no ano de 1967. Ali, foram lançadas as bases para o Tropicalismo em sua versão musical - um movimento que mesclou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais daquela época, como correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o Rock e o Concretismo). Antes de fins sociais e políticos, a Tropicália foi um movimento nitidamente estético e comportamental.
Em maio de 1968, começaram as gravações do álbum que seria o manifesto musical do movimento, do qual participaram artistas como Gal Costa, Nara Leão, Os Mutantes, Tom Zé - além dos poetas Capinam e Torquato Neto e do maestro Rogério Duprat (responsável pelos arranjos do LP).
A primeira música do álbum é "Miserere Nóbis", de Gil e Capinam. Na sequência vem "Coração Materno" - canção até então considerada de mau gosto. A faixa-título é interpretada pelo grupo paulista Os Mutantes, com sinais nítidos do conjunto: a psicodelia. "Baby", grande hit deste álbum, foi cantada por Gal Costa.
O LP ficou em segundo lugar na lista dos 100 maiores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone Brasil.[2] Em setembro de 2012, foi eleito pelo público da Rádio Eldorado FM, do portal Estadao.com e do Caderno C2+Música (estes dois últimos pertencentes ao jornal O Estado de S. Paulo) como o nono melhor disco brasileiro da história.[3] Na época do lançamento, a crítica do jornal considerou-o um dos melhores discos lançados no Brasil naquele ano.[4]
Capa
A capa foi criada por Rubens Gerchman a partir de uma foto de Olivier Perroy. Rita Lee e Guilherme Araújo sugeriram a maior parte das roupas, de forma a predominarem tons de verde e amarelo. Gil aparece sentado no chão, repetindo a pose de Oswald de Andrade num retrato dos modernistas de 1922. Caetano segura um retrato de Nara, numa referência a fotos de grupos de artistas dadaístas de 1921. Tom Zé se veste como um homem da mala[5]
Faixas
Lista de faixas, compositores e intérpretes dados por Mariante da Silva e Gonçalves.[6] Predefinição:Lista de faixas Predefinição:Lista de faixas Predefinição:Críticas profissionais
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Ana de Oliveira. Cronologia 68-3. Página lançada em 2007.
- ↑ «Os 100 maiores discos da música brasileira» (em português). Rolling Stone. Consultado em 20 de dezembro de 2012
- ↑ Bomfim, Emanuel (7 de setembro de 2012). «'Ventura' é eleito o melhor disco brasileiro de todos os tempos». Combate Rock. Grupo Estado. Consultado em 28 de janeiro de 2016
- ↑ Leite, Edmundo (31 de agosto de 2012). «Alguns discos clássicos já nascem grandes». Acervo Estadão. Grupo Estado. Consultado em 28 de janeiro de 2016
- ↑ BARAT, Aïcha Agoumi de Figueiredo. Capas de disco: modos de ler. Tese (doutorado)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Letras, 2018. P. 73-74
- ↑ Predefinição:Harvnb
Bibliografia
Mariante da Silva, Bruno Sanches; Gonçalves, Jéssica Yohana (Jan–Jun, 2018). Contracultura e Transgressão: uma análise do álbum "Tropicalia ou Panis et Circencis" (1968). CLIO: Revista de Pesquisa Histórica. Recife: UFPE - Universidade Federal de Pernambuco. pp. 234–254. ISSN 2525-5649
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