Dísnomia | |
---|---|
Concepção artística de Disnomia ao fundo de Éris. | |
Características orbitais[1] | |
Semieixo maior | 37 273 ± 64 km |
Período orbital | 15,79 dias |
Velocidade orbital média | 0,172 km/s |
Inclinação | 45,49 ± 0,15 ° |
Características físicas | |
Diâmetro médio | 700 ± 115[2] km |
Albedo | 0,04[3] |
Magnitude aparente | ~25,4 |
Magnitude absoluta | ~5,6[4][3] |
Disnomia é o satélite natural de Éris. O nome significa "desordem" em grego (no original, Δυσνομία dysnomia), uma referência à entidade mitológica que, segundo Hesíodo, era filha de Éris, a Discórdia.
Em 2005, uma equipe nos telescópios Keck no Havaí fez observações aos quatro corpos celestes transneptunianos mais brilhantes (Plutão, 2005 FY9, 2003 EL61 e Éris) usando um novo sistema óptico. Em 10 de Setembro, as observações revelaram uma lua orbitando Éris. Na altura da descoberta, Éris não tinha nome e era conhecida, popularmente, como Xena, assim a lua ganhou a alcunha de Gabrielle pelos seus descobridores, a companheira de Xena na série televisiva Xena, A Princesa Guerreira.
Estima-se que o satélite seja oito vezes menor e 60 vezes menos brilhante que Éris e que orbite o planeta-anão em cerca de 14 dias.
Os astrónomos sabem que três dos quatro mais brilhantes objectos transneptunianos têm satélites, enquanto que cerca de 10% dos membros mais ténues da faixa terão satélites, o que leva a acreditar que colisões entre grandes corpos celestes transneptunianos tenham sido frequentes no passado. Impactos entre corpos da ordem dos 1 000 km de diâmetro espalhariam largas quantidades de material que se aglomerariam numa lua. Um mecanismo semelhante terá formado a lua da Terra. [4]
Referências
- ↑ Holler, B.J.; Grundy, W.M.; Buie, M.W.; Noll, K.S. (fevereiro de 2021). «The Eris/Dysnomia system I: The orbit of Dysnomia». Icarus. 114130 páginas. ISSN 0019-1035. doi:10.1016/j.icarus.2020.114130. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ Brown, Michael E.; Butler, Bryan J. (18 de setembro de 2018). «Medium-sized Satellites of Large Kuiper Belt Objects». The Astronomical Journal (em English) (4). 164 páginas. ISSN 1538-3881. doi:10.3847/1538-3881/aad9f2. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ 3,0 3,1 Brown, Michael E.; Butler, Bryan J. (18 de setembro de 2018). «Medium-sized Satellites of Large Kuiper Belt Objects». The Astronomical Journal (4). 164 páginas. ISSN 1538-3881. doi:10.3847/1538-3881/aad9f2. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ 4,0 4,1 «The moon of the 10th planet». web.gps.caltech.edu. Consultado em 8 de julho de 2021